quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
FMI e Bird recomendam ao G-20 criação de imposto sobre CO2 e combustíveis
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird) recomendam aos países industrializados e emergentes do G-20 que criem um imposto sobre as emissões de CO2 e os combustíveis para os transportes marítimo e aéreo, em um relatório do qual a AFP obteve uma cópia nesta sexta-feira.
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"Políticas globais de taxação do CO2 (...) são consideradas uma possibilidade promissora", assinala o documento, solicitado pelo G-20 ao fim de uma reunião de ministros das Finanças em abril passado, com o objetivo de buscar financiamento para a luta contra as mudanças climáticas.
O FMI e o Bird sugerem o preço de 25 dólares por tonelada de CO2 em países ocidentais, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Os autores do relatório estimam que esse valor "poderia permitir levantar fundos de cerca de 250 bilhões de dólares em 2020", e reduzir em 10% as emissões de CO2 previstas para essa época, o que custaria a esses países "menos de 0,1% do PIB, em média".
O relatório recomenda ainda taxar da mesma forma a tonelada de CO2 emitida por combustíveis usados nos transportes marítimo e aéreo, o que permitiria uma arrecadação de "cerca de 40 bilhões de dólares por ano até 2020".
Com 2 deputados, CCJ da Câmara aprova 118 projetos em 3 minutos
Apenas dois deputados foi o suficiente para que fossem aprovados, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, 118 projetos em apenas 3 minutos. Na sessão, realizada nesta quinta (22) estavam presentes deputado César Colnago (PSDB) e Luiz Couto (PT). A cena foi gravada por um jornalista do jornal O Globo. Os deputados aprovaram projetos que versavam desde acordos internacionais, concessão de serviços de radiodifusão a regulamentação da profissão de cabeleireiro. Entre titulares e suplentes, a CCJ tem 122 deputados. É a comissão mais prestigiada da Câmara – decide se os projetos de lei obedecem a Constituição e as demais leis do país. César Colnago, que presidiu a sessão, disse que havia quorum para votação porque 35 deputados assinaram a lista de presença e depois foram embora.
OMC reduz projeção de alta do comércio mundial no ano
A Organização Mundial do Comércio (OMC) reduziu sua previsão para o crescimento do comércio global em 2011 para 5,8%, de uma estimativa anterior de 6,5%, em meio às crescentes incertezas econômicas globais. "Os membros da OMC precisam permanecer vigilantes. Esse não é um período para medidas individuais. É a hora de fortalecer e preservar o sistema de comércio global, para que ele continue desempenhando essa função vital no futuro", alertou em comunicado Pascal Lamy, diretor-geral da OMC.
A OMC prevê agora que o volume de comércio internacional nos países desenvolvidos cresça 3,7% este ano, ante a expectativa de uma expansão de 4,5% divulgada em abril. Nos países em desenvolvimento, o comércio internacional deve registrar avanço de 8,5%, menor do que a projeção anterior de 9,5%.
Os economistas da OMC afirmam que desde a última previsão, "os países desenvolvidos, em especial, têm sido atingidos por fortes ventos contrários, incluindo os duradouros efeitos do terremoto seguido de tsunami no Japão, o longo impasse sobre o orçamento dos EUA e o rebaixamento do rating do país, e a atual crise da dívida soberana na Europa".
Dados ruins sobre produção e o nível de emprego também prejudicaram a confiança do consumidor e contribuíram para a turbulência nos mercados financeiros, dizem os analistas da OMC. Eles citam a recente desaceleração no crescimento das exportações da Alemanha, que passou de um avanço anual de 36% em maio para uma expansão de 16% em julho. Na França, o crescimento nas exportações passou de 44% em maio para 9% em julho. Mas a forte expansão na China e outros mercados emergentes está ajudando atualmente a atenuar a desaceleração geral. As informações são da Dow Jones.
A OMC prevê agora que o volume de comércio internacional nos países desenvolvidos cresça 3,7% este ano, ante a expectativa de uma expansão de 4,5% divulgada em abril. Nos países em desenvolvimento, o comércio internacional deve registrar avanço de 8,5%, menor do que a projeção anterior de 9,5%.
Os economistas da OMC afirmam que desde a última previsão, "os países desenvolvidos, em especial, têm sido atingidos por fortes ventos contrários, incluindo os duradouros efeitos do terremoto seguido de tsunami no Japão, o longo impasse sobre o orçamento dos EUA e o rebaixamento do rating do país, e a atual crise da dívida soberana na Europa".
Dados ruins sobre produção e o nível de emprego também prejudicaram a confiança do consumidor e contribuíram para a turbulência nos mercados financeiros, dizem os analistas da OMC. Eles citam a recente desaceleração no crescimento das exportações da Alemanha, que passou de um avanço anual de 36% em maio para uma expansão de 16% em julho. Na França, o crescimento nas exportações passou de 44% em maio para 9% em julho. Mas a forte expansão na China e outros mercados emergentes está ajudando atualmente a atenuar a desaceleração geral. As informações são da Dow Jones.
Putin lança candidatura para Presidência em 2012
O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, aceitou concorrer à Presidência do país nas eleições de 2012, praticamente assegurando sua volta ao cargo que ocupou durante oito anos e em um desdobramento que, provavelmente, prenuncia um período de controle com mão forte da nação. O Partido Rússia Unida também aprovou a sua proposta de que o atual presidente russo, Dmitri Medvedev, assumirá o posto de premiê, ocupado atualmente por Putin.
Putin governou a Rússia como presidente entre 2000 e 2008 com um comando de ferro amplamente criticado pelo Ocidente ao representar um acinte à democracia. Após mudanças constitucionais terem estendido o mandato presidencial de quatro para seis anos, o poder de Putin, provavelmente, deve se tornar ainda mais fortalecido. Se ele conquistar o segundo mandato, Putin ficará no topo da hierarquia russa por quase um quarto de século.
A escolha de Putin no Congresso do Partido Rússia Unida encerra meses de especulações intensas sobre se ele se candidataria para comandar o Kremlin ou se ele permitiria que Medvedev, um líder com perfil mais moderado e mais inclinado a reformas, se candidatasse à eleição no próximo ano.
A despeito do crescente descontentamento aparente entre os russos comuns com o partido, o Rússia Unida exerce uma presença dominante na política do país e a volta de Putin à Presidência e a transferência de Medvedev para o cargo de primeiro-ministro está praticamente garantida. Além de os partidos opositores genuínos terem sido marginalizados, a popularidade pessoal de Putin é imensa entre os russos, que o consideram a figura forte e determinada necessária para um país marcado pela corrupção, pela insurgência islâmica e por um desequilíbrio gigantesco entre a população empobrecida e os mais ricos.
A eleição presidencial, cuja data ainda não foi definida, é precedida por uma eleição parlamentar nacional em 4 de dezembro, na qual o Rússia Unida buscará reter sua supremacia. O Partido tem hoje 312 das 450 vagas no atual Parlamento.
Putin iniciou uma série de manobras bem orquestradas na assembleia do partido ao propor que Medvedev liderasse a lista da legenda para a eleição de dezembro. Medvedev, por sua vez, propôs o nome de Putin para ser o candidato presidencial do partido e este voltou ao palco para aceitar a indicação e manifestar seu apoio a Medvedev como primeiro-ministro. O partido aprovou as indicações sem nenhuma oposição aparente.
A mudança de Medvedev para o cargo de premiê pode preservá-lo das crescentes críticas às medidas de austeridade que Putin alertou que serão necessárias para a Rússia em razão do cenário convulsionado econômico.
Putin propôs, neste sábado, que os cidadãos mais ricos da Rússia paguem impostos mais altos. A alíquota plana de imposto de renda que entrou em vigor durante a Presidência de Putin entre 2000 e 2008 e foi elogiada por ter melhorado a arrecadação tributária não deve ser alterada, mas ele defendeu o aumento da tributação sobre o consumo e propriedades, o que deve ter um efeito comparativamente maior no bolso da população mais rica do país.
O período para a apresentação formal dos nomes dos candidatos que concorrerão à Presidência ainda não começou e não há clareza sobre quem será escolhido para desafiar Putin. As informações são da Associated Press.
Indo à ONU, palestinos evitam negociar, diz diplomata israelense
Com um olho em Nova York, onde é realizada a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e outro em cada centímetro da sinuosa fronteira com a Cisjordânia, onde a tensão cresce. É assim que Israel passa as horas. E sem poder piscar. Através do presidente Mahmoud Abbas, os palestinos buscam o reconhecimento internacional do Estado independente e soberano - com as fronteiras de 1967 e Jerusalém Oriental como capital, além de uma cadeira como membro-pleno da entidade.
A cartada palestina é resultado, entre outros fatores, da estagnação das negociações por quase um ano. Por isso, a estratégia adotada neste período foi de pedir, com certo êxito, reconhecimento individual a vários países. E o que passa na cabeça dos insones israelenses? Paul Hirschson, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, contou para um grupo de jornalistas brasileiros em Jerusalém as expectativas de seu país.
"Ir às Nações Unidas é uma maneira de evitar a negociação. Por que eles querem evitar negociação? Porque eles sabem que negociar significaria que eles não teriam tudo o que querem. E que teriam um resultado muito pior negociando do que poderão ter sem negociar", acusa Hirschson, sul-africano de origem e que foi o primeiro de quatro gerações de sua família a deixar o país de nascimento para imigrar.
"Existem dois pontos fundamentais. Primeiramente, os dois lados precisam entender, internalizar e não necessariamente gostar que: 'não vamos ter tudo que queremos'. Não precisa falar isso para os Palestinos, precisamos dizer isso para nós mesmos. Assim como eles não precisam dizer para nós, precisam dizer para eles mesmos. Poucas pessoas no mundo diriam que Israel não sabe disso. Sabemos que não vamos ter tudo o que queremos. Por outro lado, diria que os Palestinos, nem todos eles, alguns deles também sabem. Mas, coletivamente e a maioria deles não faz isso", discursa o diplomata.
"O segundo elemento é que os dois lados precisam ter certeza de que há capacidade de se chegar a um acordo. Israel já demonstrou isso muitas e muitas vezes. Temos a habilidade de tomar decisões. Acho que os próprios palestinos seriam os últimos hoje a sustentar que eles têm essa habilidade. E esse é o real problema. Quando se vê as posições de Hamas e Fatah não podemos nem começar a pensar em negociação", completa.
Fatah é o partido político fundado por Yasser Arafat, ex-presidente da Palestina. Hamas é o movimento fundamentalista islâmico palestino mais importante, que possui um braço armado, e venceu as últimas eleições palestinas em 2006 - desde então não foram realizadas novas eleições. Os partidos discordam com relação às possibilidades de negociar com Israel. O primeiro aceita as fronteiras anteriores à guerra de 1967, enquanto o segundo, que representa a ala radical, quer Israel fora do Oriente Médio.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel usa o exemplo de o Hamas dominar territórios palestinos para desqualificar a tentativa de legitimação da Organização da Libertação da Palestina (OLP) na ONU. "Legalmente não vão conseguir nada, politicamente sim. Existem vários critérios para se reconhecer um Estado, um deles é de que o Estado tem que ter o monopólio da força. E os palestinos não têm o monopólio da violência. Eles não controlam a Faixa de Gaza".
Mas seria justo cobrar dos palestinos unidade política, organização social e desenvolvimento econômico sendo que nem mesmo são reconhecidos como um Estado legítimo? "É o dilema do ovo e da galinha. Quem veio primeiro? Poderíamos sair amanhã de manhã de toda a Faixa de Gaza. Mas garanto que, se sairmos, as coisas não vão ficar bem", diz Hirschson, que acusa os palestinos de fazerem jogo duplo. Segundo ele, existe um discurso oficial público e outro com microfones desligados.
"Abbas diz que Israel impede o desenvolvimento mantendo a Palestina sob seu controle. Mas é o bloqueio que está os mantendo vivos. A portas fechadas, se disséssemos que concordamos em liberar as fronteiras, ele diria que estamos loucos de fazer isso. Essa é uma das contradições da vida real. Precisamos crescer, estamos cansados disso. Não venha me dizer uma coisa em público e outra em particular", acusa o diplomata.
Quando indagado o que Israel gostaria que os palestinos abrissem mão em uma suposta negociação, Hirschson mal deixa a pergunta terminar e dispara a repetir que "eles não querem negociar". Diante da insistência... "Quero saber se eles aceitam o fato de que estamos aqui por direito e que vamos ficar aqui. E que o conflito acabou. Queremos o fim das reivindicações. É preciso reconhecer que Israel é Estado do povo judeu", responde.
E, por outro lado, o que Israel estaria disposto a ceder nesse "faz de conta" de mediação de um acordo? "Abrir mão de 100% da Faixa de Gaza, o que já fazemos. Abrir mão de algo entre 95 e 100% da Cisjordânia, que é de onde viemos, que é o que somos. Por quê? Porque nós entendemos que não somente nós temos direitos. Já Jerusalém é nosso conceito, não uma cidade, que nós mostramos para o mundo há muito tempo", prega.
A questão dos assentamentos
Os israelenses têm a confortável e segura postura de dizer que "legalmente os palestinos não vão conseguir nada" nessa empreitada na ONU, principalmente por contarem com um aliado histórico no conflito. Os Estados Unidos, como membro-permanente do Conselho de Segurança da entidade, já avisou que vai exercer seu poder de veto. Para ser aprovada, uma resolução precisaria não ser barrada por quem pode fazê-lo e ainda conseguir nove votos dos 15 integrantes do Conselho.
O que não quer dizer que num futuro os palestino não conquistem o que desejam. Seja por pressão política internacional, por retomada de negociações, por sucesso do uso de força em uma guerra - por mais difícil que se possa imaginar isso hoje diante do poderio bélico israelense -, ou qualquer outro meio. Neste caso, como ficariam os cerca de meio milhão de judeus que vivem em assentamentos judeus dentro da Cisjordânia?
Israel Harel, fundador de um dos mais antigos assentamentos e que carrega no próprio nome o orgulho do país de seus irmãos judeus, fala com os olhos marejados sobre a possibilidade. "Aprendemos lições por nossa história, pela história do nosso povo. Todo judeu, em qualquer lugar que esteja no mundo, tem o sentimento de que nada é permanente", diz, em tom profético.
O assentamento de Ofra foi fundado em 1975, com 16 famílias. Hoje são 650. No começo tentaram montar indústrias, mas não deu certo. Os moradores atualmente são na maioria profissionais autônomos. Segundo Harel, nunca houve um crime ou assassinato sequer - no máximo alguma transgressão juvenil. "Nós não trancamos casas e carros", fala com orgulho.
"Vivemos num subúrbio. Mas não é um típico de grandes cidades. Se você está aqui é por questões ideológicas, não porque é mais barato para se viver. Os gastos com segurança são maiores, o que deixa o custo de vida mais caro do que a média do país. No começo havia subsidio do governo para mudarem para cá, mas começou a ser cortado gradativamente 16 anos atrás", relata Harel.
Ofra é uma "sociedade fechada". Quem quiser se juntar ao assentamento não pode simplesmente comprar uma casa "porque alguém pode não conseguir manter o padrão e trazer problemas a longo prazo". Por isso existe um comitê que analisa o pedido de entrada, a estadia no primeiro ano de teste e depois faz mais uma avaliação para aprovar a permanência definitiva.
"Nós ficamos aqui porque achamos que é nosso direito e, mais do que isso, nossa obrigação. Fixamos raízes profundas aqui, é como se fosse uma árvore. Sobre o futuro, posso dizer meus desejos. Se quisermos ficar, teremos que ser palestinos... Quantos de nós ficaríamos? Suspeito que poucos", avisa Harel.
"Os palestinos se tratam de maneira muito diferente do que fazemos. Eu não ficaria sob as leis palestinas. Se fossem as leis brasileiras ou de algum país europeu eu ficaria. Eu gostaria de ficar, ajudei a criar isso aqui. Investi 35 anos da minha vida, com muito sofrimento e sentimento genuíno. Mas não acho sinceramente que haja reciprocidade, afinal não aceitam nem mesmo que tenhamos o direito de estar aqui no Oriente Médio", explica, sem esconder a emoção no olhar.
Vivendo em meio ao conflito entre israelenses e palestinos, Harel resume seus pensamentos em uma frase longe de ser pautada pela fé. "Não acredito no futuro. Não é que sou pessimista. Sou realista".
Bento XVI: ditaduras nazista e comunista foram uma 'chuva ácida' sobre a fé
As ditaduras nazista e comunista, entre 1933 e 1989, tiveram o efeito de uma chuva ácida sobre a fé cristã na parte oriental da Alemanha, afirmou o Papa Bento XVI na praça da catedral de Erfurt, em pleno território da ex-República Democrática Alemã.
Ao convidar os católicos alemães a renovar com o valor e o fervor que seus parentes manifestaram durante as ‘dificuldades’, o sumo pontífice se dirigiu aos habitantes da ex-República Democrática Alemã, muito descristianizada: ‘queridos irmãos e irmãs, aqui, em Turíngia e no que então era a RDA, vocês tiveram que suportar uma ditadura parda e uma ditadura vermelha, que produziram sobre a fé cristã o efeito de uma chuva ácida’.
Papa Bento XVI criticou influência dos regimes autoritários sobre a fé da Alemanha OrientalPapa Bento XVI criticou influência dos regimes autoritários sobre a fé da Alemanha Oriental
O tema das chuvas ácidas é muito sensível na ex-RDA, onde a contaminação industrial sem freio causou em alguns lugares enormes danos para a saúde e meio ambiente.
O Papa reconheceu que ‘a nova liberdade’, depois da queda do Muro, tornou possível dar à Igreja católica ‘novas possibilidades’ como a ‘reestruturação e a ampliação de igrejas e centros paroquiais’.
"Mas essas possibilidades foram acompanhadas por um crescimento da fé? Não é necessário buscar as raízes profundas da fé e da via cristã além da liberdade social?’, questionou o Papa.
Bento XVI fez uma crítica à Igreja alemã, considerando que está bem organizada e continua sendo poderosa em suas estruturas, mas que tem dificuldades para transmitir uma mensagem forte e conseguir que as pessoas a acompanhem em uma sociedade individualista e secular.
Fragmentos de satélite da Nasa caem no Canadá
O UARS de desfragmentou no espaço e seus destroços sobrevoaram Canadá e África antes de caírem completamente
Partes do UARS (Satélite de Pesquisa da Atmosfera Superior Terrestre), da Nasa (Agência Espacial Americana) caíram no Canadá na madrugada deste sábado. O satélite desativado ) se desfragmentou na atmosfera da Terra.
Por meio do Twitter, a Nasa informou que os destroços caíram na Terra entre 0h23 e 2h09 (horário de Brasília). "O satélite estava passando sobre Canadá e África, assim como sobre vastas zonas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico", dizia o post.
A cidade surpreendida pelos fragmentos foi Okotoks, ao sul de Calgary, no oeste do país. A agência espacial informou, ainda, que há a hipótese de que destroços tenham caído também na África ou na Austrália. A Nasa já havia premeditado a queda do satélite.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
Republicanos veem potencial de acordo para pacote de Obama
Com um tom cooperativo mas mantendo a firme posição sobre aumento de impostos, os líderes republicanos da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos disseram nesta sexta-feira que enxergam possibilidade de acordos em alguns pontos no pacote de geração de emprego anunciado pelo presidente Barack Obama.
"Nós não questionamos a sinceridade do presidente quando ele diz que ele tomou a decisão certa para a recuperação da economia", disseram em comunicado os líderes, entre eles o presidente da Câmara, John Boehner.
Entenda
No auge da crise de crédito, que se agravou em 2008, a saúde financeira dos bancos no mundo inteiro foi colocada à prova. Os problemas em operações de financiamento imobiliário nos Estados Unidos geraram bilhões em perdas e o sistema bancário não encontrou mais onde emprestar dinheiro. Para diminuir os efeitos da recessão, os países aumentaram os gastos públicos, ampliando as dívidas além dos tetos nacionais. Mas o estímulo não foi suficiente para elevar os Produtos Internos Brutos (PIB) a ponto de garantir o pagamento das contas.
A primeira a entrar em colapso foi a Grécia, cuja dívida pública alcançou 340,227 bilhões de euros em 2010, o que corresponde a 148,6% do PIB. Com a luz amarela acesa, as economias de outros países da região foram inspecionadas mais rigorosamente. Portugal e Irlanda chamaram atenção por conta da fragilidade econômica. No entanto, o fraco crescimento econômico e o aumento da dívida pública na região já atingem grandes economias, como Itália (120% do PIB) e Espanha.
Um fundo de ajuda foi criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), com influência da Alemanha, país da região com maior solidez econômica. Contudo, para ter acesso aos pacotes de resgates, as nações precisam se adaptar a rígidas condições impostas pelo FMI. A Grécia foi a primeira a aceitar e viu manifestações contra os cortes de empregos públicos, programas sociais e aumentos de impostos.
Os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público - de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) - no último dia 16 de maio. Na ocasião, o Tesouro usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente. O governo, então, passou por um longo período de negociações para elevar o teto. O acordo veio só perto do final do prazo (2 de agosto) para evitar uma moratória e prevê um corte de gastos na ordem de US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões). Mesmo assim, a agência Standard & Poor's retirou a nota máxima (AAA) da dívida americana.
"Nós não questionamos a sinceridade do presidente quando ele diz que ele tomou a decisão certa para a recuperação da economia", disseram em comunicado os líderes, entre eles o presidente da Câmara, John Boehner.
Entenda
No auge da crise de crédito, que se agravou em 2008, a saúde financeira dos bancos no mundo inteiro foi colocada à prova. Os problemas em operações de financiamento imobiliário nos Estados Unidos geraram bilhões em perdas e o sistema bancário não encontrou mais onde emprestar dinheiro. Para diminuir os efeitos da recessão, os países aumentaram os gastos públicos, ampliando as dívidas além dos tetos nacionais. Mas o estímulo não foi suficiente para elevar os Produtos Internos Brutos (PIB) a ponto de garantir o pagamento das contas.
A primeira a entrar em colapso foi a Grécia, cuja dívida pública alcançou 340,227 bilhões de euros em 2010, o que corresponde a 148,6% do PIB. Com a luz amarela acesa, as economias de outros países da região foram inspecionadas mais rigorosamente. Portugal e Irlanda chamaram atenção por conta da fragilidade econômica. No entanto, o fraco crescimento econômico e o aumento da dívida pública na região já atingem grandes economias, como Itália (120% do PIB) e Espanha.
Um fundo de ajuda foi criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), com influência da Alemanha, país da região com maior solidez econômica. Contudo, para ter acesso aos pacotes de resgates, as nações precisam se adaptar a rígidas condições impostas pelo FMI. A Grécia foi a primeira a aceitar e viu manifestações contra os cortes de empregos públicos, programas sociais e aumentos de impostos.
Os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público - de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) - no último dia 16 de maio. Na ocasião, o Tesouro usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente. O governo, então, passou por um longo período de negociações para elevar o teto. O acordo veio só perto do final do prazo (2 de agosto) para evitar uma moratória e prevê um corte de gastos na ordem de US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões). Mesmo assim, a agência Standard & Poor's retirou a nota máxima (AAA) da dívida americana.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Cidade de Deus emite moeda própria e abre banco comunitário
A Cidade de Deus, um bairro do Rio de Janeiro com um amplo histórico de violência, pôs em circulação nesta quinta-feira (15/09) sua própria moeda, chamada CDD, e abriu um banco comunitário com o objetivo de desenvolver a economia local.
"A riqueza gerada no bairro ficará aqui. Está provado que esta política é eficiente para reduzir a pobreza", disse a jornalistas o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ao apresentar a iniciativa.
A nova divisa só poderá ser usada pelos moradores do bairro em determinados estabelecimentos da Cidade de Deus, que a partir desta quinta-feira oferecem descontos de até 10% para os clientes que optem por pagar na moeda local.
"Temos empresários que aderiram à iniciativa. Muitos deles já oferecem descontos e outro tipo de promoções, como sortear bicicletas, para tentar que o consumidor pague com a nova moeda", declarou Marcelo Henrique da Costa, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Solidário.
O Banco Comunitário da Cidade de Deus emitirá notas de 0,50, 1, 2, 5 e 10 CDD, nome que faz referência às iniciais da favela, que serão impressas com o rosto de alguns de seus moradores.
A nova instituição bancária do bairro também contará com uma linha de crédito para facilitar empréstimos e fomentar a produção e o consumo na favela.
A iniciativa se restringe ao comércio na favela, já que o artigo 164 da Constituição brasileira assinala que emitir moeda é exclusividade do Banco Central. EFE
Premiê eleita da Dinamarca inicia diálogo para formar coalizão
A primeira-ministra eleita da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, iniciou nesta sexta-feira a complicada tarefa de montar uma disparatada coalizão de centro-esquerda, após uma eleição que encerrou dez anos de governos direitistas no país.
Os jornais dinamarqueses imediatamente questionaram a longevidade da sua coalizão, apontando as profundas diferenças existentes entre os partidos do chamado Bloco Vermelho, que abrange desde centristas tradicionais até a extrema esquerda.
Valendo-se do descontentamento do eleitorado com a situação econômica sob o governo do premiê Lars Lokke Rasmussen, o Bloco Vermelho formou uma maioria de apenas cinco deputados (em um total de 179), segundo resultados preliminares. O comparecimento às urnas foi elevado, de 87,7%.
Rasmussen deve apresentar formalmente sua renúncia na sexta-feira, permitindo que a social-democrata Thorning-Schmidt se torne a primeira mulher a ocupar o cargo no país.
"Com uma base parlamentar consistindo de partidos em profunda disputa mútua a respeito da maioria das questões importantes na sociedade, a vitória eleitoral de ontem à noite pode se transformar em um triunfo efêmero para Thorning-Schmidt", escreveu o jornal Berlingske.
Os maiores vitoriosos nas urnas foram a Aliança Vermelha e Verde, de extrema esquerda, e o centrista Partido Social Liberal - que apoiam Thorning-Schmidt, mas discordam em praticamente todo o resto. Os social-democratas, da futura premiê, na verdade perderam espaço no Parlamento e serão apenas a segunda força, atrás do Partido Liberal, de Rasmussen.
"Esse é um desafio político", disse Jorgen Elklit, cientista político da Universidade de Aarhus. "Certamente vai levar dias, talvez semanas para que se forme um governo."
A primeira tarefa será econômica. A plataforma de Thorning-Schmidt inclui aumento de gastos públicos, elevação dos impostos sobre os ricos e um estranho plano para aumentar a jornada de trabalho em 12 minutos por dia. A hora extra semanal, argumenta o grupo dela, pode dar um impulso à economia.
O Nordea, maior banco nórdico, disse em nota aos seus clientes que a troca de governo pode resultar em aumento nos gastos públicos.
A Dinamarca não participa da zona do euro e por isso tem sido poupada do trauma vivido por outras nações em decorrência dos pacotes de ajuda a países como a Grécia, questão que causa indignação popular na vizinha Alemanha.
Mas a crise econômica transformou os outrora sólidos superávits dinamarqueses em um déficit que deve alcançar 4,6 por cento do PIB no ano que vem.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Dilma vai abrir Assembleia Geral da ONU em Nova York
A dois dias da viagem para Nova York, em que a presidenta Dilma Rousseff fará o discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), uma intensa agenda internacional que inclui reuniões privadas com cinco presidentes e discussões que vão desde a crise econômica internacional até energia nuclear e os conflitos nos países muçulmanos aguarda a presidenta. Será a primeira vez que uma mulher fará o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU. Para diplomatas, é o principal evento internacional do ano.
Antes da abertura da assembleia, no dia 21, Dilma vai se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na próxima terça-feira (20) à tarde. De acordo com assessores, será a continuidade das conversas que eles iniciaram em março, em Brasília. Depois da conversa, Dilma participa da reunião denominada Governo Aberto – que engloba 60 países que se dispõem a adotar medidas transparentes e de apoio conjunto.
Obama comandará a reunião do Governo Aberto. O tema da reunião que se refere às medidas de transparência foi proposto pelo presidente norte-americano. O porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena, disse que a próxima reunião do grupo deve ocorrer no Brasil, em 2012. O tema está em discussão na Controladoria Geral da União (CGU).
Um dos temas que deverá ser mencionado na reunião, segundo assessores, é a questão dos conflitos no Norte da África e no Oriente Médio. A presidenta destacará a necessidade de respeito e preservação dos direitos humanos, do fim da repressão e da adoção de medidas que consolidem a democracia na região.
Paralelamente às reuniões conjuntas, Dilma tem conversas reservadas com os presidentes do México, Felipe Calderón, e da França, Nicolas Sarkozy, além de uma previsão de encontro com o nigeriano, Goodluck Jonathan. A presidenta tem ainda reunião agendada com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron.
Depois dos acidentes radioativos, no Japão, em março, quando houve explosões e vazamentos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, o assunto entrou na pauta da comunidade internacional. Dilma participará da reunião de alto nível sobre segurança nuclear. O objetivo da reunião, segundo o porta-voz, é desenvolver mecanismos de uso e exploração da energia nuclear com segurança.
Pelo menos seis ministros deverão acompanhar a presidenta na viagem aos Estados Unidos. Dilma seguirá na companhia dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Saúde, Alexandre Padilha; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; dos Esportes, Orlando Silva; da Comunicação, Helena Chagas, e dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Diretora do FMI fala sobre novo momento crítico da crise financeira
A nova líder do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira que a economia mundial entrou em um novo momento de perigo. A declaração foi feita durante o primeiro grande pronunciamento da francesa à frente do órgão, em Washington.
Ela afirmou que na medida em que a atividade global desacelera, os riscos econômicos aumentam. Ela lembrou ainda os exatos três anos da falência do banco de investimentos Lehman Brothers enquanto disse que sem uma determinação coletiva, a confiança nos mercados mundiais não vai voltar.
A diretora do FMI afirmou que os países da zona do euro e os Estados Unidos devem deixar de lado a indecisão política e agir rapidamente para que uma nova recessão possa ser evitada. Segundo ela, o alto nível de dívidas incomoda tanto os bancos da Europa como a população dos EUA. "O fraco crescimento aliado à fragilidade das contas públicas impulsionam uma crise de confiança que acaba retendo a demanda, os investimentos de criação e empregos".
Para Lagarde, foi figurado um círculo vicioso de preocupações em uma inflação inercial provocada pela indecisão de líderes e por uma disfunção na política.
Sobre os Estados Unidos, a diretora disse que diante da alta taxa de desemprego, prejuízos e temor de uma nova recessão, o plano apresentado por Barack Obama para a criação de novos empregos é bem-vindo. Na semana passada, Obama propôs um plano de US$ 447 bilhões (cerca de R$ 765 bilhões) para combater o desemprego nos Estados Unidos. O projeto ainda tem que passar por aprovação do Congresso e da Câmara.
Lagarde afirmou que apesar do plano ser uma boa opção, é fundamental que as autoridades possam esclarecer seus projetos de médio prazo para que coloque a dívida pública em uma trajetória sustentável.
Países em emergência
Lagarde disse que caso haja um fracasso em reequilibrar a economia mundial, os danos vão afetar a todos. "Os mercados emergentes não vão escapar", afirmou. A diretora do FMI apontou o plano dos "quatro Rs" para abordar os problemas da economia mundial. São eles: reequilibrar, reparar, reformar e reconstruir.
Para que haja um reequilíbrio, Lagarde contou que deve haver uma mudança na demanda global de países com déficit externo para outros com superávit. "Com menor gasto e mais poupança nas economias avançadas, mercados emergentes cruciais deverão preencher o espaço e começar a fornecer a demanda necessária para alimentar a recuperação global", analisou.
No Brasil, a constante entrada de capital estrangeiro vem se tornando uma das maiores preocupações. A valorização provocada do real frente ao dólar faz com que os produtor nacionais percam competitividade nas exportações.
Oposição de centro-esquerda vence eleição na Dinamarca
A oposição de centro-esquerda venceu as eleições parlamentares nesta quinta-feira na Dinamarca, segundo dados oficiais parciais. O primeiro-ministro do país, Lars Lokke Rasmussen, reconheceu a derrota e disse que vai deixar o cargo na sexta-feira.
"Mais cedo esta noite liguei para (a chefe da oposição) Helle Thorning-Schimidt. A cumprimentei e disse que ela tem agora a possibilidade de formar um novo governo", disse Rasmussen, diante de seus eleitores.
Foto: AP
Helle Thorning-Schmidt, líder dos sociais democratas na Dinamarca, comemora vitória da coalizão
Em entrevista à emissora TV2 News, Rasmussem acrescentou que vai entregar sua renúncia à rainha na sexta. "Não há mais base para continuar o governo", concluiu.
Rasmussem também disse que "entregou as chaves do Parlamento" para Schimidt. "E querida Helle, tome bastante cuidado com elas. Você só está as pegando emprestado", ironizou.
Com a vitória do Bloco Vermelho, Helle Thorning-Schimidt será a provável premiê, a primeira mulher a ocupar este posto na Dinamarca. Segundo dados oficiais publicados, após a contagem de 99,2% dos votos, o bloco de esquerda tinha 89 das 179 cadeiras do Folketing, contra 86 para o bloco de direita de Rasmussen, há dez anos no poder.
"Nós conseguimos. Hoje, nós fizemos história", afirmou Thorning-Schimidt para seus partidários.
Esses resultados não incluem os quatro assentos reservados aos territórios autonômos da Groenlândia e Ilhas Feroe, que podem inclinar aritmeticamente a maioria absoluta para um lado ou para o outro. No entanto, segundo a imprensa dinamarquesa, os observadores e a experiência de eleições anteriores indicam que devem fortalecer o avanço da esquerda.
A situação econômica foi a questão principal da campanha, com os partidos da coalizão governista, como outros na Europa, sob pressão diante da pior crise no continente desde a Segunda Guerra Mundial.
A Dinamarca foi poupada de muitos dos traumas sofridos pelos países do oeste europeu, porque continua fora da zona do euro. Isso significa que ela não está envolvida no resgate de países endividados como a Grécia, uma questão que provocou a ira popular na vizinha Alemanha.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Moody's rebaixa nota do Société Générale e Crédit Agricole
PARIS, França — A agência de classificação financeira Moody's rebaixou nesta quarta-feira em um grau a nota dos bancos franceses Société Générale e Crédit Agricole, mas decidiu manter estável no momento a do BNP Paribas.
O presidente do Banco da França (central), Christian Noyer, celebrou o que chamou de revisão limitada das notas dos bancos franceses e destacou que estas permanecem no mesmo nível dos grandes bancos europeus.
Após o anúncio, no entanto, as ações dos três bancos registravam perdas na bolsa de Paris.
A nota do Crédit Agricole SA caiu de "Aa1" a "Aa2", em consequência de sua exposição na Grécia, país da Eurozona à beira da falência, enquanto a do Société Générale passa de "Aa2" a "Aa3", por uma reavaliação da ajuda que o banco poderia receber do Estado no caso de uma crise grave, afirma um comunicado da Moody's.
A agência já havia alertado em junho para a possibilidade de rebaixamento da nota dos três bancos, muito expostos à crise da dívida grega.
Mas decidiu manter a nota do BNP Paribas, "sob vigilância negativa", no entanto, o que significa que uma redução pode acontecer em breve.
O BNP Paribas anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas para tentar tranquilizar o mercado a respeito de seu grau de exposição a títulos da dívida pública.
O banco afirma que está em condições de administrar um eventual alinhamento dos títulos do Estado grego, português e irlandês com seus preços atuais, o que representaria uma forte desvalorização, no momento em que a possibilidade de uma reestruturação da dívida de Atenas deixou de ser um tabu para os líderes europeus.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Morte de juíza foi premeditada, diz delegado
Os policiais suspeitos pela morte da juíza Patrícia Acioli, em agosto deste ano, planejaram o crime durante um mês, segundo informou o delegado Felipe Ertori, responsável pela divisão de homicídios no Rio de Janeiro, durante entrevista coletiva nesta segunda-feira. Ainda segundo Ertori, o tenente Daniel dos Santos Benites Lopes e os cabos Sérgio Costa Júnior e Jefferson de Araújo Miranda teriam executado a magistrada com a intenção de não serem presos.
Os policiais, lotados no Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo, tiveram suas prisões decretadas ontem. Eles respondiam a processos por auto de infração, quando há morte em confronto, mas tiveram o inquérito mudado pela juíza para homicídio.
Segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Manuel Alberto Rebêlo, os três policiais, que já estavam presos na Unidade Prisional da PM, em Benfica, na zona norte, não têm relação com as ameaças que a juíza vinha sofrendo anteriormente.
O presidente da Amaerj (Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro), desembargador Antônio César de Siqueira, afirmou que, apesar de os policiais suspeitos serem lotados em São Gonçalo, eles usaram uma viatura do Batalhão de Niterói, sem GPS, um mês antes do crime para fazer o reconhecimento da casa da juíza.
Apreensão
Siqueira disse ainda que eles usaram munição do próprio batalhão em que eram lotados para efetuar os disparos que mataram a juíza.
A polícia determinou a apreensão de armas no Batalhão de São Gonçalo para que seja feito um confronto balístico com os projéteis e cartuchos encontrados no local do assassinato. O inquérito deve ser concluído no prazo de 30 dias.
Crime
A magistrada foi executada com 21 tiros na noite do dia 11 de agosto, quando chegava de carro no condomínio onde morava, em Niterói, na região metropolitana do Rio.
Dólar supera R$ 1,72, na maior alta em 1 mês
O dólar tem a maior alta em um mês e caminha para fechar na maior cotação em mais de nove meses com o receio de agravamento da crise europeia e a expectativa de menores juros internos reduzindo a demanda pela moeda nacional.
12/09/2011 | Dólar sobe 0,36% a R$ 1,687 no início dos negócios
12/09/2011 | Euro reduz perdas, mas crise da dívida mantém pressão
A moeda americana subia 2,8 por cento às 16:04, cotado a R$ 1,7207. O dólar chegou a registrar alta de 3,2 por cento, atingindo R$ 1,7274 na máxima, às 15:12. É a maior valorização desde 8 de agosto e maior preço, em termos de fechamento, desde 29 de novembro.
No exterior, o euro recuou para o menor nível desde 2001 ante o iene, e as bolsas internacionais e commodities, como soja, cobre e trigo, caem pelo terceiro dia seguido com especulações de que a Alemanha pode estar se preparando para uma moratória da Grécia.
“Está tudo na dependência de uma solução para os países mais endividados da Europa”, disse Francisco Carvalho, diretor de câmbio da Liquidez DTVM Ltda, em entrevista por telefone de São Paulo hoje. Para ele, a aversão ao risco está tendo um efeito maior no dólar do que as medidas adotadas pelo governo para conter a apreciação cambial. “O que o governo não conseguiu, o mercado está fazendo
Após 8a alta seguida, dólar supera R$1,70
O medo de um calote da dívida grega e de um agravamento da crise na Europa empurrou o dólar acima de 1,70 real pela primeira vez neste ano, com alta de quase 2 por cento.
A moeda norte-americana fechou a 1,7095 real para venda no mercado à vista, com alta de 1,93 por cento. É a maior cotação de fechamento desde 17 de dezembro.
Foi o oitavo dia seguido de valorização do dólar em relação ao real, e a maior alta diária desde 10 de agosto.
A alta do dólar foi generalizada nos mercados internacionais, com intensidade especial sobre moedas de países emergentes --como o México-- ou de países exportadores de commodities --como o dólar australiano. Os dois perfis, nos quais se encaixa o real, são considerados de maior risco e sofrem quando investidores saem em busca de proteção.
A maior preocupação do mercado é com a possibilidade de um calote da Grécia, que poderia desestabilizar a zona do euro.
O país tem dinheiro para financiar suas necessidades apenas até outubro, segundo o vice-ministro das Finanças, e as negociações com os credores internacionais sobre a liberação de outra parcela da ajuda emergencial será retomada somente nesta segunda-feira, após dias de impasse sobre o descumprimento de metas fiscais.
Na França, ações de bancos despencaram com o temor de um rebaixamento da nota de crédito das instituições pela agência Moody's, por causa da exposição de suas carteiras à dívida grega. O ministro das Finanças da França, François Baroin, tentou acalmar os investidores dizendo que os bancos do país podem suportar qualquer crise na Grécia.
O euro, principal foco da crise, era cotado perto de 1,36 dólar, 9 centavos --ou cerca de 6 por cento a menos-- do que há apenas dez dias. No mesmo período, o dólar subiu cerca de 7 por cento em relação ao real.
No Brasil, operadores relataram a execução de ordens de "stop-loss", nas quais os investidores reduzem posições para se proteger da volatilidade do mercado. De acordo com o diretor da corretora Pioneer, João Medeiros, exportadores que poderiam se beneficiar da alta do dólar preferiam esperar antes de ir a mercado para vender moeda estrangeira.
"Os grandes exportadores com quem falo aqui me dizem que, a menos que precisem efetivamente de dinheiro, ele não vai vender os dólares dele. (Dizem:) 'prefiro vender o dólar a 1,50 (real) com expectativa do que vender a 3 reais sem saber o que vai acontecer amanhã'", afirmou Medeiros.
Os investidores estrangeiros continuam a reduzir as posições vendidas líquidas em dólar na BM&FBovespa para diminuir a exposição ao cenário de maior volatilidade cambial. Com posições compradas em dólar futuro e vendidas em cupom cambial (DDI), os investidores não-residentes tinham na sexta-feira posição vendida consolidada de 12,38 bilhões de dólares, a menor desde 21 de março.
A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,6899 real para venda, em alta de 0,75 por cento.
Apesar da volatilidade do dólar, o BC manteve o padrão recente de intervenções, com um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A taxa de corte foi de 1,7150 real.
A moeda norte-americana fechou a 1,7095 real para venda no mercado à vista, com alta de 1,93 por cento. É a maior cotação de fechamento desde 17 de dezembro.
Foi o oitavo dia seguido de valorização do dólar em relação ao real, e a maior alta diária desde 10 de agosto.
A alta do dólar foi generalizada nos mercados internacionais, com intensidade especial sobre moedas de países emergentes --como o México-- ou de países exportadores de commodities --como o dólar australiano. Os dois perfis, nos quais se encaixa o real, são considerados de maior risco e sofrem quando investidores saem em busca de proteção.
A maior preocupação do mercado é com a possibilidade de um calote da Grécia, que poderia desestabilizar a zona do euro.
O país tem dinheiro para financiar suas necessidades apenas até outubro, segundo o vice-ministro das Finanças, e as negociações com os credores internacionais sobre a liberação de outra parcela da ajuda emergencial será retomada somente nesta segunda-feira, após dias de impasse sobre o descumprimento de metas fiscais.
Na França, ações de bancos despencaram com o temor de um rebaixamento da nota de crédito das instituições pela agência Moody's, por causa da exposição de suas carteiras à dívida grega. O ministro das Finanças da França, François Baroin, tentou acalmar os investidores dizendo que os bancos do país podem suportar qualquer crise na Grécia.
O euro, principal foco da crise, era cotado perto de 1,36 dólar, 9 centavos --ou cerca de 6 por cento a menos-- do que há apenas dez dias. No mesmo período, o dólar subiu cerca de 7 por cento em relação ao real.
No Brasil, operadores relataram a execução de ordens de "stop-loss", nas quais os investidores reduzem posições para se proteger da volatilidade do mercado. De acordo com o diretor da corretora Pioneer, João Medeiros, exportadores que poderiam se beneficiar da alta do dólar preferiam esperar antes de ir a mercado para vender moeda estrangeira.
"Os grandes exportadores com quem falo aqui me dizem que, a menos que precisem efetivamente de dinheiro, ele não vai vender os dólares dele. (Dizem:) 'prefiro vender o dólar a 1,50 (real) com expectativa do que vender a 3 reais sem saber o que vai acontecer amanhã'", afirmou Medeiros.
Os investidores estrangeiros continuam a reduzir as posições vendidas líquidas em dólar na BM&FBovespa para diminuir a exposição ao cenário de maior volatilidade cambial. Com posições compradas em dólar futuro e vendidas em cupom cambial (DDI), os investidores não-residentes tinham na sexta-feira posição vendida consolidada de 12,38 bilhões de dólares, a menor desde 21 de março.
A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,6899 real para venda, em alta de 0,75 por cento.
Apesar da volatilidade do dólar, o BC manteve o padrão recente de intervenções, com um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A taxa de corte foi de 1,7150 real.
Bolsas dos EUA se recuperam após mau humor com zona do euro
Bolsas dos EUA se recuperam após mau humor com zona do euro
12 de setembro de 2011 • 18h13
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As principais bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta a sessão nesta segunda-feira, recuperando-se no fim da sessão, após esperanças de que a Itália possa ter apoio financeiro da China amenizarem os piores temores de investidores sobre a crise da dívida soberana da zona do euro.
O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,63 por cento, para 11.061 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,10 por cento, para 2.495 pontos. O índice Standard & Poor''s 500 teve valorização de 0,70 por cento, para 1.162 pontos.
Operadores começaram o dia preparando-se para uma possível piora na nota dos principais bancos franceses pela agência de classificação de risco Moody''s, mas o humor melhorou conforme várias autoridades europeias buscaram conter os temores de que líderes políticos e financeiros estejam perdendo o controle da situação.
A Itália pediu que a China fizesse compras "significativas" de títulos da dívida italiana, afirmou o Financial Times em seu site nesta segunda-feira.
"Isso mostra que os chineses estão falando seriamente sobre agir contra os problemas no mercado", disse o diretor de pesquisa em ações da Louis Capital Robbert Van Batenburg, em Nova York.
O Nasdaq liderou os ganhos, com notícias sobre fusões ajudando a apoiar ações de tecnologia. A ação da NetLogic Microsystems disparou 50,8 por cento, após a fabricante de chips para redes sem fio Broadcom concordar em comprá-la por cerca de 3,7 bilhões de dólares. A ação da Broadcom recuou 1,1 por cento.
À parte o setor de tecnologia, o setor financeiro teve um dos melhores desempenhos do S&P 500. O índice financeiro do S&P teve ganho de 1,2 por cento.
Temores de que a crise do crédito da Europa possa prejudicar bancos norte-americanos têm pressionado papéis do setor financeiro por meses, provocando quedas em algumas ações para as mínimas em pelo menos dois anos.
Mensagens de esperança marcaram cerimónias do 11 de setembro
Um longo dia de comemorações oficiais terminou no centro Kennedy em Washington com um “concerto para a esperança” e um discurso inspirador do Presidente dos EUA. Barack Obama disse aos americanos que devem honrar os que morreram nos ataques de 11 de setembro, mas devem também olhar para o futuro “com os corações cheios de esperança”.
Obama disse que a década que passou desde os atentados terroristas mostrou a determinação dos americanos em defender o seu modo de vida: O ideal de que “os homens e as mulheres se devem governar a si próprios foi fortalecido” afirmou.
“Estes dez anos sublinham os laços que existem entre todos os americanos. Não sucumbimos à suspeita e à desconfiança”. Um dia “dirão de nós que mantivermos a fé, que recebemos um golpe doloroso e emergimos mais fortes”, prosseguiu Obama, os últimos dez anos mostram que a América não cede ao medo”.
Cerimónias marcaram o dia nos vários locais dos atentadosO concerto, que incluiu atuações de Patti La Belle, da mezzo-soprano Denyce Graves e de Alan Jackson, foi o culminar de várias cerimónias que tiveram lugar ao longo do dia. Estas decorreram em Nova Iorque, no local onde se erguiam as torres gémeas, em Washington junto ao Pentágono, e em Shanksville, Pennsylvania onde se despenhou o terceiro dos aviões de passageiros desviados em 2011 pela al-Qaeda.
Milhares de pessoas concentraram-se em Nova Iorque junto ao “Ground Zero” para assistir às comemorações dirigidas por Obama e pelo presidente da câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg. A ocasião contou também com a presença do anterior Presidente dos EUA George W. Bush.
Às 8.46 da manhã, a hora a que o primeiro avião embateu na torre norte, um momento de silencio desceu sobre Nova Iorque , apenas interrompido pelo dobrar de sinos das igrejas.
Depois da leitura de um salmo por Obama, 167 pares de familiares das vítimas do 11 de setembro começaram a ler os nomes dos que pereceram.
A leitura foi apenas interrompida por outro momento de silêncio às 09.30 da manhã, o momento em que o segundo avião atingiu a torre sul. Ao todo, e sem contar com os dez terroristas a bordo dos aviões, calcula-se que tenham morrido 2753 pessoas nos dois aviões e no solo, quando as torres se despenharam.
Fortes medidas de segurançaA cerimónia decorreu por entre fortes medidas de segurança, aumentadas devidos a rumores de que a al-Qaeda preparava um novo ataque terrorista para o aniversário dos atentados.
Barack Obama e a sua mulher Michelle Obama, assistiriam às cerimónias protegidos por uma parede de vidro à prova de bala.
George W. Bush, presidente à data dos atentados, leu uma carta que foi enviada pelo presidente Abraham Lincoln a uma mulher que tinha perdido cinco filhos na guerra civil.
“Sinto quão fraca e inútil deve ser qualquer palavra minha para tentar desviar a sua atenção da dor de uma perda tão grande” disse Bush, citando Lincoln, “mas não posso deixar de lhe oferecer a consolação que se pode encontrar nos agradecimentos da república que eles morreram para salvar”.
Barack Obama prestou também homenagem às vítimas dos ataques e à coragem dos sobreviventes e recordou o muito que mudou para os americanos desde os atentados de 2001.
“Conhecemos a guerra e a recessão. Debates apaixonados e divisões políticas. Nunca poderemos recuperar as vidas que se perderam naquele dia, ou os últimos americanos que fizeram o derradeiro sacrifício nas guerras que se seguiram”.
O que não mudou“No entanto”, disse Obama, “vale a pena lembrar aquilo que não mudou.
“O nosso caráter nacional não mudou… A nossa crença na América, nascida de um ideal sem limites de que os homens e as mulheres devem poder governar-se a si próprios, de que todas as pessoas são criadas iguais e merecem a mesma liberdade para determinarem o seu destino , essa crença, através dos testes e provações, só foi fortalecida”, afirmou Obama.
O Presidente dos EUA mencionou ainda “os dois milhões de americanos que foram para a guerra desde o 11 de setembro. Demonstraram que aqueles que nos querem fazer mal não se podem esconder do alcance da justiça em nenhum lugar do mundo”.
Nos meses que se seguiram ao 11 de setembro de 2001, as forças americanas invadiram o Afeganistão para derrubar os talibã que davam santuário à al-Qaeda e em 2003, lideraram uma invasão do Iraque para derrubar Saddam Hussein.
sábado, 10 de setembro de 2011
Mais de 863 mil pessoas afetadas pelas chuvas de Santa Catarina
número de afetados pelas chuvas que castigam Santa Catarina já chega a 836,3 mil pessoas. Segundo a Defesa Civil, subiu para 65 mil o número de desalojados e outros nove mil pessoas estão desabrigadas.
Além disso, as cidades de Brusque, Rio do Sul e Agronômica decretaram estado de emergência. Outros 36 municípios estão em situação de emergência no estado.
As tempestades já causaram duas mortes. Um homem de 66 anos morreu em Guabiruba. Ele estava trabalhando no telhado de sua casa quando a estrutura desabou. Outra pessoa morreu eletrocutada devido ao rompimento de um cabo de alta tensão.
Na manhã deste sábado, o nível do rio estava em 11 metros. A medição do Ceops estima que o rio chegue aos 10,50m até às 14h10, e a 10 metros até às 20h.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
mudanças no mundo após dez anos do 11 de Setembro
Saiba mudanças no mundo após dez anos do 11 de Setembro
William Waack foi aos Estado Unidos para mostrar as consequências e mudanças ocorridas - no país e no mundo - após dez anos dos atentados terroristas.
Há fatos que ficam impregnados na memória das pessoas, os atentados do 11 de Setembro são, sem dúvida, um dos mais impressionantes.
Não foi só a escala do banho de sangue, que levou a vida de três mil pessoas, mortas depois que 19 terroristas suicidas árabes sequestraram quatro aviões americanos e os jogaram contra o Pentágono e as Torres Gêmeas, que formavam o World Trade Center em Nova York.
O impacto do segundo avião contra as torres foi transmitido para o mundo inteiro ao vivo. Assim como o desabamento dos dois edifícios. O chefe do grupo era o terrorista Osama Bin Laden, que dirigia tudo de uma base no Afeganistão. Bin Laden foi morto apenas este ano, num esconderijo no Paquistão.
Não só o impacto inédito dessas imagens, mas as consequências desse ataque nos perseguem até hoje.
O mundo ficou bem mais complicado, os Estados Unidos mais divididos, a hegemonia americana abalada. Não se pode atribuir tudo isso diretamente aos atentados. Talvez a força deles esteja no fato de tornar mais visível o que já acontecia como grandes correntes de transformação.
As Nações Unidas em reforma. Estava mesmo precisando - depois de 50 anos. Mas a reforma, por enquanto, é só no prédio. Existe um novo papel para as Nações Unidas nesse balanço de poder internacional dez anos depois do 11 de Setembro. Os Estados Unidos não se impõe mais sozinhos nenhuma outra potência é capaz de assumir o papel que os americanos vinham representando.
Mas, por incrível que pareça, a solução de conflitos regionais tornou-se ainda mais difícil, dez anos depois do 11 de Setembro. Um bom exemplo vem lá do Oriente Médio, onde tudo começou.
O conflito árabe-israelense continua intratável e sem solução. Israel continuou nesses dez anos aumentando a ocupação de territórios que a Onu diz que deveriam ser devolvidos aos palestinos.
Que, divididos entre si, divididos entre negociar ou resistir, planejam declarar um estado independente recusado pelos árabes quando a Onu o desenhou, há mais de 60 anos.
O presidente Obama, em nome de uma paz que não consegue mediar, pediu aos palestinos que não proclamem o estado independente. Mas 140 países da Onu estão dispostos a reconhecer esse estado.
Seria um mundo completamente diferente ao de dez anos atrás, quando os Estados Unidos reagiram ao 11 de Setembro, partiram para duas guerras no Oriente Médio e prometeram resolver o conflito entre árabes e israelenses?
“Nem tanto”, afirma o veterano embaixador Thomas Pickering, conservador, que articulava os interesses de Washington, na Onu, no auge da força americana. Ele chama atenção para o que considera duas falácias.
A primeira falácia é acreditar que os americanos sempre puderam agir sozinhos. A segunda falácia é acreditar que o mundo atual é multipolar. “Hoje tem sempre alguém que continua pedindo que os Estados Unidos assumam a liderança", lembra o veterano diplomata.
A famosa Times Square para muitos, é um retrato do que seria a civilização do consumo, a civilização materialista, efêmera, baseada apenas em luzes, do mundo ocidental, do mundo americano. E é claro, um terrorista tentou explodir também a Times Square. Essa era a ideia deles dez anos atrás: a de basear-se numa oposição entre o modo de vida ocidental e aquela interpretação religiosa dos terroristas. Essa oposição dez anos depois, ainda existe?
Em países muçulmanos como o Paquistão, radicais religiosos continuam pregando - e têm ótima audiência - que o ocidente com os Estados Unidos à frente estão engajados numa guerra contra o islã. É o que foi usado como justificativa para atentados em várias partes do mundo.
Nesses dez anos, o chamado jihadismo islâmico causou muita destruição e derramamento de sangue. Mas não conquistou qualquer país ou sociedade.
No Cairo, berço de algumas das ideias mais influentes no islã sobre religião e estado, surgiu uma resposta ao radicalismo religioso: o Egito vive uma revolução contra ditaduras. Por liberdades individuais. Valores ocidentais.
Pelo menos até agora, é uma revolução que não foi formulada, dirigida ou mesmo explorada pelos radicais religiosos - até agora.
Mas na visão de Robert Mcfarlane, um ex-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, não estaria mesmo no Oriente Médio o fato mais importante dessa década após o 11 de Setembro.
"Nós nos concentramos no Iraque por muito tempo", diz ele. "Enquanto vivemos o mais excitante período da história moderna, que é o surgimento de atores como a Índia, o Brasil e a China. Os Estados Unidos continuarão sendo muito fortes e importantes, mas teremos equivalentes no Brasil e na Índia. Na China não acredito, acho que a falta de recursos fará com que a China se torne mais introspectiva".
É uma análise clássica, geopolítica, de um mundo em rápida transformação. Ligado pela tecnologia da informação e separado por religião. Mundo ainda mais difícil de ser definido entre bons de um lado e maus de outro. Muito mais complicado de ser governado.
William Waack foi aos Estado Unidos para mostrar as consequências e mudanças ocorridas - no país e no mundo - após dez anos dos atentados terroristas.
Há fatos que ficam impregnados na memória das pessoas, os atentados do 11 de Setembro são, sem dúvida, um dos mais impressionantes.
Não foi só a escala do banho de sangue, que levou a vida de três mil pessoas, mortas depois que 19 terroristas suicidas árabes sequestraram quatro aviões americanos e os jogaram contra o Pentágono e as Torres Gêmeas, que formavam o World Trade Center em Nova York.
O impacto do segundo avião contra as torres foi transmitido para o mundo inteiro ao vivo. Assim como o desabamento dos dois edifícios. O chefe do grupo era o terrorista Osama Bin Laden, que dirigia tudo de uma base no Afeganistão. Bin Laden foi morto apenas este ano, num esconderijo no Paquistão.
Não só o impacto inédito dessas imagens, mas as consequências desse ataque nos perseguem até hoje.
O mundo ficou bem mais complicado, os Estados Unidos mais divididos, a hegemonia americana abalada. Não se pode atribuir tudo isso diretamente aos atentados. Talvez a força deles esteja no fato de tornar mais visível o que já acontecia como grandes correntes de transformação.
As Nações Unidas em reforma. Estava mesmo precisando - depois de 50 anos. Mas a reforma, por enquanto, é só no prédio. Existe um novo papel para as Nações Unidas nesse balanço de poder internacional dez anos depois do 11 de Setembro. Os Estados Unidos não se impõe mais sozinhos nenhuma outra potência é capaz de assumir o papel que os americanos vinham representando.
Mas, por incrível que pareça, a solução de conflitos regionais tornou-se ainda mais difícil, dez anos depois do 11 de Setembro. Um bom exemplo vem lá do Oriente Médio, onde tudo começou.
O conflito árabe-israelense continua intratável e sem solução. Israel continuou nesses dez anos aumentando a ocupação de territórios que a Onu diz que deveriam ser devolvidos aos palestinos.
Que, divididos entre si, divididos entre negociar ou resistir, planejam declarar um estado independente recusado pelos árabes quando a Onu o desenhou, há mais de 60 anos.
O presidente Obama, em nome de uma paz que não consegue mediar, pediu aos palestinos que não proclamem o estado independente. Mas 140 países da Onu estão dispostos a reconhecer esse estado.
Seria um mundo completamente diferente ao de dez anos atrás, quando os Estados Unidos reagiram ao 11 de Setembro, partiram para duas guerras no Oriente Médio e prometeram resolver o conflito entre árabes e israelenses?
“Nem tanto”, afirma o veterano embaixador Thomas Pickering, conservador, que articulava os interesses de Washington, na Onu, no auge da força americana. Ele chama atenção para o que considera duas falácias.
A primeira falácia é acreditar que os americanos sempre puderam agir sozinhos. A segunda falácia é acreditar que o mundo atual é multipolar. “Hoje tem sempre alguém que continua pedindo que os Estados Unidos assumam a liderança", lembra o veterano diplomata.
A famosa Times Square para muitos, é um retrato do que seria a civilização do consumo, a civilização materialista, efêmera, baseada apenas em luzes, do mundo ocidental, do mundo americano. E é claro, um terrorista tentou explodir também a Times Square. Essa era a ideia deles dez anos atrás: a de basear-se numa oposição entre o modo de vida ocidental e aquela interpretação religiosa dos terroristas. Essa oposição dez anos depois, ainda existe?
Em países muçulmanos como o Paquistão, radicais religiosos continuam pregando - e têm ótima audiência - que o ocidente com os Estados Unidos à frente estão engajados numa guerra contra o islã. É o que foi usado como justificativa para atentados em várias partes do mundo.
Nesses dez anos, o chamado jihadismo islâmico causou muita destruição e derramamento de sangue. Mas não conquistou qualquer país ou sociedade.
No Cairo, berço de algumas das ideias mais influentes no islã sobre religião e estado, surgiu uma resposta ao radicalismo religioso: o Egito vive uma revolução contra ditaduras. Por liberdades individuais. Valores ocidentais.
Pelo menos até agora, é uma revolução que não foi formulada, dirigida ou mesmo explorada pelos radicais religiosos - até agora.
Mas na visão de Robert Mcfarlane, um ex-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, não estaria mesmo no Oriente Médio o fato mais importante dessa década após o 11 de Setembro.
"Nós nos concentramos no Iraque por muito tempo", diz ele. "Enquanto vivemos o mais excitante período da história moderna, que é o surgimento de atores como a Índia, o Brasil e a China. Os Estados Unidos continuarão sendo muito fortes e importantes, mas teremos equivalentes no Brasil e na Índia. Na China não acredito, acho que a falta de recursos fará com que a China se torne mais introspectiva".
É uma análise clássica, geopolítica, de um mundo em rápida transformação. Ligado pela tecnologia da informação e separado por religião. Mundo ainda mais difícil de ser definido entre bons de um lado e maus de outro. Muito mais complicado de ser governado.
Obama propõe pacote de US$447 bi para impulsionar economia
O presidente Barack Obama propôs um pacote de 447 bilhões de dólares na quinta-feira para ajudar a alavancar a economia dos Estados Unidos, desafiando o Congresso a aprovar legislação que reduz tributos para trabalhadores e empresas.
Obama, cujo plano de reeleição em 2012 depende de sua habilidade de reduzir a taxa de desemprego hoje em 9,1 por cento, propôs estender o seguro-desemprego a um custo de 49 bilhões de dólares, modernizar escolas com gasto de 30 bilhões de dólares e investir mais 50 bilhões de dólares em infraestutura de transporte.
Mas a maior parte do plano consiste em uma renúncia fiscal de 240 bilhões de dólares, com a redução à metade de impostos sobre a contratação para empregadores no próximo ano e redução de impostos para empregados.
Autoridades detalharam os planos pouco antes de Obama discursar para parlamentares.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Americana detém recorde de maiores seios naturais do mundo
Atlanta (EUA) - A americana Annie Hawkins-Turner, de 57 anos, é a mulher os com maiores seios naturais no mundo. Sua primeira fotografia foi publicada em 1994 como uma curiosidade. Na época, o tamanho do sutiã era "48", mas tornou-se "72" ao longo dos anos.
Annie acabaou entrando para o Guinness há 12 anos e mantém o título até hoje. Cada seio tem 109,22 centímetros de circunferência, os dois pesam juntos 50 kg. Ela precisou passar por exames para comprovar que eram mesmo naturais.
Dilma recebe apoio no combate à corrupção no Dia da Independência
A presidente Dilma Rousseff presidiu nesta quarta-feira pela primeira vez o desfile militar do Dia da Independência, ato em que recebeu demonstrações de apoio ao combate à corrupção, mas também pedidos de maior "firmeza".
No poder desde 1º de janeiro, a presidente que na juventude esteve presa durante dois anos por seus vínculos com grupos armados que combatiam a ditadura entre 1964 e 1985, é ainda a primeira mulher que, como comandante das Forças Armadas, autorizou o início do desfile.
Como é tradição, a festa ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e atraiu cerca de 40 mil pessoas, muitas aproveitaram a ocasião para protestar contra a corrupção.
O protesto, embora não fosse partidário, serviu de apoio à luta que presidente defende contra a corrupção na esfera pública, que desde maio levou à renúncia do ministro-chefe da Casa Civil e os titulares das pastas de Transportes e Agricultura.
A manifestação, que se repetiu em outras cidades do país, foi convocada por ONGs pela internet e teve apoio da Ordem de Advogados do Brasil, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e da Associação Brasileira de Imprensa.
Esses organismos reconheceram o empenho de Dilma no combate à corrupção, mas em carta pública divulgada nesta quarta-feira exigiram ações "mais concretas" aos responsáveis dos três poderes da Nação, principalmente o Executivo.
Alguns dos participantes se concentraram em frente do Congresso e da Esplanada dos Ministérios, cujo acesso foi lavado com água e sabão.
Dilma chegou ao camarote presidencial no Rolls Royce "Silver Wraith" sem capota, que parou de ser fabricada em 1958, foi doado pela rainha Elizabeth II da Inglaterra em 1953 e desde então é usado pelos chefes de Estado brasileiros em algumas ocasiões especiais, como o ato de posse e o Dia da Independência.
Em seu percurso pela avenida, a presidente foi aclamada por boa parte da multidão que se reuniu para assistir ao desfile, que foi aberto por um grupo de atletas, entre eles o campeão olímpico e mundial de natação César Cielo.
Atrás dos esportistas desfilaram grupos culturais e crianças de escolas de Ensino Fundamental e Médio de Brasília que abriram caminho aos militares das Forças Armadas, entre os quais marcharam tropas que serviram na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
O desfile encerrou com um espetáculo da "Esquadrilha da Fumaça", o grupo de aviões acrobáticos da Força Aérea Brasileira criado em 1952.
Dilma assistiu ao desfile ao lado de ministros, sua filha Paula e o neto Gabriel, que completará um ano nesta sexta-feira, mas não chegou a presenciar as arriscadas manobras dos pilotos, pois deixou o palanque oficial pouco antes do início do espetáculo.
Independência do Brasil: 189 anos depois do Grito do Ipiranga
Hoje se comemora a Independência do Brasil, um dos fatos históricos mais importantes do país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política para a nação.
Baseado numa recomendação do Conselho de Estado, reunido por José Bonifácio e pela imperatriz Leopoldina, o então príncipe regente do Reino do Brasil, Dom Pedro I, mais tarde aclamado como Imperador, decide declarar a independência em 7 de setembro de 1822.
O feriado celebra o famoso Grito, em que Dom Pedro, às margens do rio Ipiranga, proferiu a famosa frase: Independência ou Morte! Com isso, foi declarado o rompimento dos laços que subjugavam o Brasil a Portugal.
A liberdade do povo brasileiro, contudo, não seria tão fácil. Tropas do exército português, concentradas em algumas regiões do Brasil, contestaram de forma violenta a independência, que só foi oficialmente reconhecida por Portugal e pelo Reino Unido, em 1825.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Brasil não teme crise, diz Dilma antes de Dia da Independência
Em pronunciamento veiculado em rede nacional na noite desta terça-feira, véspera do Dia da Independência, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo estará atento aos desdobramentos da crise financeira internacional, mas que isso não significa que o País teme as consequências do abalo econômico. Para a presidente, a "grave crise" da economia mundial pode colocar os países ricos em situação de estagnação ou até recessão. "Mas isso não nos ameaça porque mudamos para melhor", afirmou.
"Por mérito exclusivo do povo brasileiro, nosso País tem melhorado enquanto boa parte do mundo desenvolvido tem piorado. Estaremos bem atentos para evitar qualquer efeito mais grave, mas isso não significa ficar com medo ou paralisado: vamos continuar trabalhando, consumindo, abrindo e ampliando empresas, prosseguir a todo vapor nos investimentos na infraestrutura e nos programas sociais. Essa é uma decisão do governo e uma vontade do povo", disse a presidente durante o pronunciamento.
Dilma ressaltou que crise internacional não vai ter grandes efeitos no BrasilDilma ressaltou que crise internacional não vai ter grandes efeitos no Brasil
A presidente destacou que o mercado interno aquecido fez com que o Brasil saísse bem da crise de 2008 e afirmou que o mesmo fator vai garantir uma boa passagem do País pelo abalo financeiro de agora. Dilma disse, ainda, que o governo vai defender o mercado nacional de práticas de concorrência desleais praticadas por outros países.
"Nossa situação é, de fato, privilegiada em relação a muitos países, mas ainda estamos aquém do que podemos. Temos espaço para crescer e o povo tem motivos de sobra para ter esperança num futuro ainda melhor. No caso atual, nosso desafio é ampliar e defender mercado interno, que é um dos mais vigorosos do mundo. Meu governo não irá permitir ataques às nossas indústrias e empregos, não vai permitir jamais que artigos estrangeiros venham concorrer de forma desleal com os nossos produtos", disse.
Dilma também se referiu às recentes denúncias de corrupção que provocaram três baixas em seu governo em apenas oito meses. "É um País que com o malfeito não se acumplicia jamais e tem na defesa da moralidade e no combate à corrupção uma ação permanente e inquebrantável", afirmou.
Durante o pronunciamento, que durou 11 minutos, a presidente também firmou compromissos com a educação, saúde e segurança públicas. "Esses setores têm que deixar de ser motivo de insônia para ser um novo despertar. O ciclo virtuoso que precisamos implantar é qualidade dos serviços públicos, pois já implantamos o crescimento com inclusão e distribuição de renda. Essa é e sempre será uma das preocupações centrais do governo", destacou.Dilma anunciou que o governo pretende criar, até 2014, quatro novas universidades, 47 extensões universitárias e 208 escolas de educação profissional e tecnológica, com o objetivo de diminuir o vácuo no mercado de trabalho por mão de obra especializada. "Vamos reforçar o Prouni que atingiu, no mês passado, a marca de 912 mil estudantes beneficiados, e vamos mandar 75 mil estudantes com bolsas pagas pelo governo para estudar em excelentes universidades no exterior. Quando sua criação for autorizada pelo Congresso, o Pronatec vai começar a capacitar para o mercado de trabalho 8 milhões de brasileiros nos próximos quatro anos", afirmou.
A presidente reforçou, ainda, o compromisso do governo federal com o combate às drogas - o crack, em especial -, com o aumento do patrulhamento das fronteiras para impedir o tráfico de armas e entorpecentes. Em seu pronunciamento, Dilma também falou sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, e sobre o pré-sal.
11 de setembro: cenas do dia que mudou a história dos EUA
No próximo domingo o atentado terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e a outros alvos nos Estados Unidos completa 10 anos. O ataque mudou a história do país e marcou o mundo todo.
Em 11 de setembro de 2001, dois aviões sequestrados por terroristas da Al Qaeda foram jogados contra as torres gêmeas. Outra aeronave caiu no prédio do Pentágono, em Washington DC. Um quarto avião foi derrubado em uma cidade do estado da Pensilvânia. Ele ia em direção a Washington, mas caiu quando os passageiros e a tripulação tentaram dominar os terroristas e retomar o controle.
Quase três mil pessoas morreram nos ataques. Quem tinha idade suficiente para se dar conta do impacto daquele acontecimento ainda hoje consegue se lembrar de onde estava quando recebeu a notícia. Com a ajuda da cobertura em ao vivo da imprensa internacional, as cenas da tragédia ganharam o mundo e chocaram até os que não eram exatamente fãs dos EUA.
Veja nas imagens ao lado algumas das principais cenas do dia 11 de setembro de 2001.
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