sábado, 30 de julho de 2011

Congresso dos EUA corre contra o relógio em limite da dívida


Com a proximidade da data limite para evitar um calote do governo norte-americano, os líderes parlamentares dos EUA vivem um tenso final de semana de negociações para tentar chegar a um acordo para elevar o teto da dívida de 14,3 trilhões de dólares do país.

Senadores democratas tentavam liderar a iniciativa pressionando pelo avanço do seu plano de redução de déficit, mas diferenças arraigadas permaneciam menos de 100 horas antes de o governo possivelmente ser forçado a dizer que não poderá mais tomar recursos emprestados para pagar suas contas.

Um clima azedo dominava o Capitólio em meio a acusações de lideranças democratas no Senado de que os colegas republicanos se recusavam a conversar, após seu líder Mitch McConnell dizer que queria negociar diretamente com a Casa Branca.

O presidente Barack Obama exortou os parlamentares a fecharem um acordo e evitar o que chamou de um default 'indescupável'.

'Há múltiplas maneiras de resolver esse problema', disse o democrata Obama em seu pronunciamento semanal. 'O Congresso precisa encontrar um terreno comum em um plano que possa receber apoio de ambos os partidos. E é preciso que seja um plano que eu possa assinar até terça-feira.'

A saga da dívida americana transferiu-se para o Senado na noite de sexta-feira, depois que a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, aprovou um plano de redução do déficit, rompendo uma semana de inércia política.

O Senado, dominado pelos democratas, rejeitou prontamente o plano, como era esperado, mas a aprovação anterior pelos deputados aumentou a esperança de que as duas casas cheguem a um acordo final.

O clima no Senado rapidamente azedou, no entanto, quando líderes democratas acusaram raivosamente o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, de se recusar a falar com eles.

O líder democrata do Senado, Harry Reid, modificou seu plano, incluindo pontos de uma proposta anterior de McConnell, com a esperança de obter os votos republicanos, mas recusou a oferta de McConnell de votar o plano imediatamente --um sinal de que o próprio Reid ainda não tem apoio suficiente.

A expectativa é que o Senado vote a proposta na manhã de domingo, abrindo espaço para uma deliberação final na segunda-feira, pouco antes da abertura dos mercados financeiros nos EUA. A Câmara dos Deputados marcou a votação de uma versão do plano de Reid para 15h (horário de Brasília) deste sábado.

O governo americano pode não ter dinheiro para pagar suas dívidas na terça-feira a menos que o Congresso concorde em elevar o teto da dívida de 14,3 trilhões de dólares.

'O país está em crise. Esse não é o momento para a costumeira política', disse o senador democrata Charles Schumer em uma coletiva de imprensa.

Apesar da dura retórica, há esperanças de que conversas de bastidores levarão a um acordo no final de semana. Os democratas dizem que muitos republicanos estão prontos a chegar a um acordo, mesmo que McConnell não esteja.

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Cielo exalta superação após bicampeonato no 50m livre


O bicampeonato mundial nos 50 metros livre, conquistado neste sábado em Xangai, teve sabor de redenção para Cesar Cielo. Com uma comemoração contida, o campeão olímpico exaltou o clima de superação depois de ficar fora do pódio na prova dos 100m livre, da qual também era o atual campeão mundial.

"É a primeira vez que eu olho para trás e tenho realmente orgulho do que eu consegui superar. É claro que tive orgulho da medalha olímpica e de outros mundiais, mas este foi um desafio muito grande. Me sinto um cara muito mais preparado, muito mais confiante, porque não foi fácil ficar atrás da baliza esta semana", admitiu Cielo.

O brasileiro afirmou que não entrou pressionado na disputa deste sábado, depois do quarto lugar nos 100m. "Os 50m livre eu nado dormindo, se precisar", disse em tom de brincadeira. "É uma prova bem mais tranquila, um cenário bem mais relaxado. Mesmo assim, a adrenalina da final pega bem forte".

Mesmo sem citar o caso de doping, que deixou sua preparação mais atribulada, Cielo reconheceu que não esperava deixar o Mundial de Esportes Aquáticos com três medalhas na bagagem. "Sou campeão olímpico e o atual campeão mundial, por isso fiquei extremamente feliz com o resultado. As duas medalhas de ouro e o quarto lugar são resultados melhores do que os que eu imaginava há duas semanas. Sinto-me mais forte agora", afirmou.

Cielo quase foi cortado do Mundial de última hora. Advertido por causa do teste positivo para a substância proibida furosemida no início de julho, o brasileiro só foi liberado para competir depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) manteve a advertência imposta pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) em julgamento realizado de forma excepcional na China apenas três dias antes da estreia do brasileiro na competição.

Surpresa na semifinal do 50m livre, Bruno Fratus nadou ao lado de Cielo na final deste sábado, mas não conseguiu acompanhar o ritmo do vencedor da prova e ficou em quinto lugar. Na sexta, ele cravara o melhor tempo das eliminatórias, deixando Cielo para trás. "Eu só precisava ter repetido o tempo de ontem. Talvez tenha pesado um pouquinho a raia quatro", lamentou o brasileiro, que precisou trocar sua bermuda às pressas antes de cair na piscina na sexta.

"Precisava que o maiô rasgasse de novo", brincou o velocista, que ficaria com a medalha de prata se tivesse repetido o tempo da semifinal. "Mas está bom para meu primeiro Mundial. Acho que dava para ter pego esta medalha. Quando chegar na Olimpíada, as coisas vão ser mais simples de lidar", projetou.

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Dilma diz que Brasil estará "muito bem preparado" para Copa do Mundo


Presidente promete 'eficiente sistema de transporte' e segurança para 2014.
Dilma participa da cerimônia do sorteio preliminar para a Copa do Mundo.

A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (30) durante cerimônia do sorteio preliminar para a Copa do Mundo, no Rio de Janeiro, que o Brasil estará "muito bem preparado" para receber os jogos em 2014.

"Toda a infraestrutura necessária, eficiente sistema de transporte, avançada tecnologia de comunicação e muita segurança. Estamos fazendo a nossa parte para que a Copa seja a melhor de todos os tempos", afirmou Dilma Rousseff.

Durante pronunciamento de cerca de três minutos, Dilma homenageou o ex-jogador Pelé, nomeado nesta semana embaixador do Brasil para a Copa de 2014.

Partidos não estão longe de acordo sobre teto da dívida, diz Obama



O presidente dos EUA, Barack Obama, voltou a pedir neste sábado (30) que democratas e republicanos cheguem a um acordo rápido para elevar o teto do endividamento do país, lembrando que há "áreas significativas" de concordância para isso.

"Vejam, os partidos não estão tão longe disso", disse Obama em sua fala semanal por rádio e internet. Assista no site da Casa Branca (em inglês).

"Estamos diante de uma dura discussão sobre quando gasto precisamos cortar para reduzir nosso déficit", disse. "Estamos de acordo com um processo para encarar uma reforma fiscal e uma reforma da ajuda social. Há muitas saídas para esse problema. Mas há muito pouco tempo", disse.

Na noite de sexta-feira, o Senado dos Estados Unidos da América, dominado pelos democratas, rejeitou um plano aprovado horas antes pela Câmara dos Representantes, de maioria oposicionista republicana, para reduzir o déficit orçamentário do país e elevar o limite de endividamento do governo federal.

O projeto havia sido proposto pelo líder republicano John Boehner.

O prazo para que os dois partidos rivais cheguem a um acordo sobre o tema termina nesta terça-feira (2) , data em que o governo federal pode começar a ficar sem recursos para pagar suas dívidas.

O líder democrata no Senado, Harry Reid, planeja apresentar um projeto próprio no fim de Semana. Ele disse que espera que o líder da minoria republicana na casa, Mitch McConnell, ajude a chegar a um acordo. Mas ainda não havia promessa disso.

Obama voltou a advertir que qualquer solução para evitar o default deve ser bipartidária.

"Está claro agora que qualquer solução para evitar o default deve ser bipartidária", disse.

"Há muitas formas de resolver o problema. O Congresso deve encontrar pontos em comum sobre um plano que consiga o apoio de ambos os partidos na Câmara e no Senado. E deve ser um plano que eu possa assinar antes de terça-feira."

A economia dos EUA alcançou o teto do endividamento, de US$ 14,3 bilhões, em 16 de maio, e continuou operando graças a ajustes de contabilidade e a um aumento do ingresso de impostos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Obama busca plano "B" com negociações sobre dívida paralisadas

WASHINGTON, 27 de julho (Reuters) - Um plano republicano para cortar o déficit norte-americano enfrentou atraso e forte oposição nesta quarta-feira, alimentando ansiedade entre investidores e cidadãos norte-americanos que esperam um compromisso tardio para evitar um default da dívida.

Os líderes republicanos e democratas, profundamente dividos, estão encontrando dificuldades para chegar a algum consenso a menos de uma semana de o governo atingir seu limite de financiamentos aprovado pelo Congresso, o que provocaria um possível default que afetaria os mercados globais.

Mesmo se uma moratória for evitada, um plano que não contemple um forte corte no déficit poderia resultar num rebaixamento da nota de crédito soberano dos EUA, hoje em nível máximo, o que elevaria os custos de financiamento e imporia um revés à já frágil recuperação econômica.

Após semanas de intenso debate, os contornos de um possível acordo têm vindo à tona, mas republicanos e democratas estão divergindo sobre importantes questões e culpando uns aos outros por colocarem interesses políticos à frente dos nacionais.

As chances de uma rápida resolução diminuíram depois que uma votação sobre um plano de déficit proposto pelo principal republicano do Congresso foi adiada para quinta-feira, devendo inicialmente ocorrer nesta quarta-feira.

O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, apressou-se para ajustar seu projeto após um analista concluir que o plano cortaria cerca de 350 bilhões de dólares a menos que o valor de 1,2 trilhão de dólares pedido por ele longo de dez anos.

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Republicanos apresentam projeto

EUA: votação de plano republicano sobre dívida é adiada


WASHINGTON — Os republicanos da Câmara dos Representantes adiaram nesta quinta-feira a votação de um plano para reduzir o décifit, enquanto a crise política americana afetava os mercados, cinco dias antes de um eventual default.

Os republicanos da Câmara Baixa buscavam alinhar o movimento ultraconservador de seu partido, o Tea Party, por trás do plano de John Boehner, o presidente da câmara, mas decidiram adiar a votação devido ao fato de não contarem com o apoio de todo o partido.

A última versão do plano - o qual a Casa Branca já tinha ameaçado vetar - previa uma redução do déficit de 915 bilhões de dólares em 10 anos, em troca de um aumento do teto da dívida de 900 bilhões de dólares antes de 2 de agosto.

Esse dia é a data limite depois da qual, segundo o Departamento do Tesouro, a maior economia do mundo perderá sua capacidade de se endividar e correrá o risco de um calote catastrófico.

Boehner contempla outro aumento do teto da dívida para o início de 2012, ou seja, em plena campanha das eleições presidenciais e legislativa de novembro.

Para os democratas, essa proposta está "fora de lugar", já que não faria nada além do que adiar por seis meses a solução do problema e colocaria "os Estados Unidos em perigo", expondo o país ainda mais a uma degradação da nota de sua dívida pelas agências de classificação de risco.

Na quarta-feira à noite, 51 senadores democratas e dois independentes dos 100 que compõem a Câmara Alta, se pronunciaram claramente contra o plano de Boehner, o qual a Casa Branca ameaça vetar.

O plano alternativo do Senado apresentado por Reid, economizaria 2,2 trilhões de dólares em 10 anos, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso Americano (CBO, da sigla em inglês).

Os democratas esperam que o plano seja acompanhado de um aumento do teto da dívida suficiente para chegar a 2013. Boehner disse que o projeto democrata equivale a dar "um cheque em branco" ao presidente Obama - candidato à reeleição - o qual disse não estar disposto a aprovar.

Semanas de discussões não bastaram para chegar a um acordo sobre um plano de redução do déficit acompanhada de um aumento do teto da dívida, que em maio alcançou seu limite legal de 14,294 trilhões de dólares, ou seja, cerca de 100% do PIB.

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira que surgirão "dúvidas" sobre o status do dólar como moeda de reserva mundial caso persista o bloqueio nas negociações orçamentárias no Congresso americano.

O bloqueio em torno do aumento do limite legal da dívida pública americana "provavelmente provocará uma queda do dólar em relação às outras moedas e provavelmente dúvida entre os detentores de divisas sobre se o dólar é efetivamente a moeda de reserva última e de primeira ordem", indicou Lagarde à emissora americana PBS.

A Casa Branca disse nesta quinta-feira que continua sendo "otimista" sobre a possibilidade de alcançar um compromisso com os legisladores.

"Continuamos acreditando e somos otimistas de que o Congresso mantenha a razão (...) e que se alcance um acordo", disse o porta-voz Jay Carney aos jornalistas.

Por sua vez, um líder do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), John Williams, disse nesta quinta-feira que sua instituição não tinha "uma varinha mágina" para impedir um default parcial dos Estado federal.

"Não se enganem: o Fed não tem uma varinha mágica para que a economia atravesse uma crise desta gravidade sem dificuldades", afirmou Williams durante um discurso em Salt Lake City (Utah, oeste), cujo texto foi transmitido à imprensa.

Por sua vez, quatorze diretores de bancos, seguradoras e outras instituições financeiras de Wall Street escreveram nesta quinta-feira ao presidente Obama e aos legisladores para "chamarmos encarecidamente a alcançar um acordo nesta semana" sobre a dívida.

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Depois de liberar duas fotos do novo ensaio nu de Adriane Galisteu, a Playboy liberou finalmente a capa da edição de aniversário com a loira. Na foto a apresentadora aparece deitada em um sofá vermelho, mostando seu corpo escultural.

Esta é a segunda vez que Adriana posa para a Playboy. Neste ensaio a loira posou um uma ilha em Positano, na Itália. A revista deve chegar às bancas no dia 9 de agosto e ainda traz uma entrevista polêmica com a cantora Sandy.

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BASTIDORES - Santos 4 x 5 Flamengo

Dólar sobe pelo segundo dia seguido


Em alta pelo segundo dia seguido, o dólar comercial fechou nesta quinta-feira com variação positiva de 0,57%, cotado a R$ 1,564 na compra e R$ 1,566 na venda.

O mercado refletiu as novas medidas cambiais anunciadas pelo governo brasileiro, na quarta-feira.

O desenrolar do debate sobre o teto da dívida amerciana; a ata do Copom e as costumeiras intervenções do Banco Central também foram levadas em conta pelos investidores.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em alta de 0,72%, aos 58.708 pontos. O volume total negociado foi de R$ 5.668 bilhões.

As ações da LLX LOG ON NM lideraram entre os papéis com as maiores valorizações do dia, fechando com alta de 5,39%. Em segundo vem REDECARD ON NM com 5,00%. HYPERMARCAS ON NM encerrou o dia com elevação de 4,87% e SOUZA CRUZ ON com 2,93%. Já ECODIESEL ON NM subiu 2,90%.

Entre as maiores quedas, BRASKEM PNA N1 fechou com recuo de 2,84%. LIGHT S/A ON NM perdeu 2,52% e BRASIL TELEC PN caiu 2,12%. KLABIN S/A PN N1 teve perda de 2,10% e SANTANDER BR UNT N2 desvalorizou 2,03%.

Europa

Na Europa, a bolsa de Londres, na Inglaterra, subiu 0,2%. Já a bolsa de Paris, na França, teve desvalorização de 0,5%. Em Frankfurt, na Alemanha, a bolsa teve queda de 0,8%.

O Euro teve perda de 0,1% e vale R$ 2,23.

Petróleo

O barril de Petróleo é negociado em Londres a US$ 117,19. Já em Nova York, o barril é vendido a US$ 97,12.

O dólar voltou a subir nesta quinta-feira (28), no segundo dia consecutivo de ganhos frente ao real. A moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 1,569, com alta de 0,61%.

A divisa seguiu reagindo à Medida Provisória publicada pelo governo na véspera, que permite a taxação até o limite de 25% das operações feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no Brasil com instrumentos financeiros chamados de derivativos financeiros, para tentar conter a queda do dólar.

Em entrevista concedida depois da publicação da MP, o ministro da Fazenda Guido Mantega disse que será cobrado 1% de Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) nas transações financeiras chamadas de derivativos, usados como apostas das empresas e bancos, brasileiros e estrangeiros no mercado futuro - que pressionam para baixo a cotação do dólar.

Nesta quinta, em entrevista à Globo News, o ministro disse que não descarta elevar ainda mais o IOF nessas operações.

Na terça-feira, o dólar havia chegado ao patamar mais baixo em 12 anos, a R$ 1,538.

A moeda tem sofrido com o impasse sobre a dívida dos Estados Unidos, mas nesta quinta-feira aproveitou a cautela dos investidores com a Europa após leilões de títulos da Itália com os maiores juros em 11 anos.

"A alta do dólar hoje expressa muito objetivamente o mercado de moeda lá fora", disse Jorge Knauer, diretor de tesouraria do banco Prosper. "O mercado está reagindo mais ao cenário mesmo hoje. Porque, a bem da verdade, apesar de ter aqui no Brasil um regulamento novo e uma dinâmica nova no mercado, a gente ainda não sabe o tamanho disso", completou Knauer.

Na quarta-feira, o dólar teve a maior alta em mais de um ano (1,35%), saindo das mínimas desde 1999, após a adoção de um imposto sobre operações com derivativos.

Em reação à notícia, os estrangeiros reduziram as posições vendidas líquidas em contratos futuros e de cupom cambial. Segundo dados da BM&F Bovespa, os não-residentes detinham US$ 21,263 bilhões em posição vendida em dólar na véspera, uma redução ante os US$ 22,878 bilhões do dia anterior.

A aposta no fortalecimento do real bateu recorde no começo do mês, chegando a quase US$ 25 bilhões.

Noruega encerra busca por corpos em ilha do massacre

A polícia norueguesa encerrou nesta quinta-feira a busca por corpos na ilha onde o atirador antiislâmico Anders Behring Breivik matou 68 pessoas e informou que estava cada vez mais certa de que ele agiu sozinho.

Breivik, de 32 anos, matou no total 76 pessoas em um ataque a bomba na região central de Oslo seguido pela chacina na ilha, no acampamento de verão do braço jovem do Partido Trabalhista, do governo.

"A busca na ilha de Utoeya foi concluída", disse o comandante da polícia Johan Fredriksen numa entrevista coletiva.

A busca por corpos no lago Tyrifjord, nas redondezas, continua. A polícia recebeu uma série de ameaças de bomba, mas nenhuma foi considerada digna de crédito, afirmou Fredriksen.

A polícia tentava ajudar os noruegueses a voltarem à normalidade após o trauma do pior ataque da história moderna do país.

"No geral, estamos tentando ficar visíveis ao público para tentar contribuir para a sensação de segurança", afirmou ele.

O procurador-geral Tor-Aksel Busch disse que o julgamento de Breivik não ocorrerá antes de 2012 e as acusações poderão incluir crimes contra humanidade, além das acusações de terrorismo.

"Esperamos poder promover um julgamento na corte distrital durante o ano que vem", disse ele à emissora pública NRK.

Vestido com um uniforme policial, Breivik massacrou os jovens presos na ilha e atirou naqueles que tentaram fugir a nado a cerca de 500 metros de distância, levando as autoridades a crer que alguns podem ter se afogado.

A polícia publicou o nome de mais 24 mortos na quinta-feira, elevando o número total de vítimas identificadas para 41. Muitos eram adolescentes.

Breivik disse à polícia que fazia parte de uma rede no que auto-intitulou de "cruzada" contra o Islã e o multiculturalismo, mas as autoridades norueguesas duvidam disso.

"Temos de considerar essa possibilidade, mas neste momento não temos indicação disso", afirmou o advogado da polícia Paal-Fredrik Hjort Kraby. "Ele disse, que no manifesto dele, estava sozinho e ele estava tentando descobrir se isso está certo."

A polícia interrogará Breivik na sexta-feira pela segunda vez depois da prisão. A investigação será feita em cooperação com outros países europeus e com os Estados Unidos.

"ALERTA CLARO" PARA A EUROPA

O risco de ataques inspirados nesse permanece baixo, disse a polícia, embora o massacre tenha ocorrido em meio a um aumento no sentimento anti-imigrantes na Europa, enquanto os países tentam conter a crise da dívida e reviver suas economias.

"A Europa recebeu um alerta claro da Noruega," escreveu Thorbjoern Jagland, ex-primeiro ministro da Noruega que agora está à frente do comitê do Prêmio Nobel da Paz e secretário-geral do Conselho da Europa, com sede em Strasburgo.

"É possível que Breivik tenha operado completamente sozinho. Mas temo que ele pode ter dado início a uma nova tendência. Enquanto todos estivemos preocupados com os muçulmanos e o Islã radical, permitiu-se que isso se desenvolvesse silenciosamente," escreveu Jagland em um artigo intitulado "O racismo na Europa," publicado no diário Aftenposten.

Humala toma posse como presidente do Peru sem a presença de Alan García



O militar reformado Ollanta Humala, de 49 anos, tomou posse nesta quinta-feira como novo presidente do Peru, em uma cerimônia realizada na sede do Congresso de Lima, sem a presença do ex-presidente peruano Alan García.

"Juro pela pátria que exercerei fielmente o cargo de presidente da República", afirmou diante do presidente do Congresso, Daniel Abugattás, e de vários chefes de Estado e delegações de mais de uma centena de países.

Foto: AP Ampliar

Humala durante cerimônia de posse no Congresso Nacional em Lima, nesta quinta-feira

Antes da cerimônia, García entregou a faixa presidencial ao chefe da casa militar no palácio de governo e deixou o local sem participar da posse de seu sucessor. O ex-presidente saiu pelo pátio da frente do palácio do governo, cercado pelo gabinete ministerial e colaboradores, tirou a faixa e uma medalha e as entregou ao chefe militar, Jaime Araújo, em meio aos aplausos dos presentes.

García já havia anunciado que só iria ao Congresso com o compromisso dos parlamentares de que não seria vaiado como ocorreu em 1990, ao final de seus primeiros cinco anos de governo.

Na cerimônia de posse desta quinta-feira ainda, Humala afirmou que defenderá a “soberania nacional e a ordem constitucional”, ao ressaltar os valores da Constituição de 1979, que em 1993 foi modificada pelo ex-presidente Alberto Fujimori. Ao citar a Carta, Humala foi vaiado pela bancada fujimorista.



Dilma participa da posse de Ollanta Humala
Presidente eleito do Peru reúne-se com Dilma
Humala viaja ao Brasil em início de giro por região
Humala se cerca de técnicos e moderados
Humala enfrenta incertezas no mercado financeiro
Bolsa de Valores de Lima abre em queda
EUA se dizem dispostos a trabalhar com Humala
Humala vence eleições presidenciais no Peru

As vaias foram respondidas pela bancada governista da coalizão nacionalista Ganha Peru durante o evento do qual participaram 15 presidentes latino-americanos, além do príncipe de Astúrias, o herdeiro da coroa espanhola Felipe de Bourbon, e cerca de 100 delegações de outros países.

Gabinete

De formação militar, Humala assustava os investidores com uma retórica agressiva, mas acabou sendo eleito em junho com promessas de adotar uma "esquerda de mercado" e se inspirar no ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Analistas apontam, no entanto, que o gabinete que Humala montou é mais conservador do que o ministério nomeado por Lula quando tomou posse para seu primeiro mandato, em 2003.

Isso sugere que Humala manterá intacto o atual modelo econômico, mas intensificará a luta contra a pobreza, problema que aflige cerca de um terço da população do Peru, país que tem um dos mais expressivos crescimentos econômicos do mundo atualmente.

Luis Miguel Castilla e Julio Velarde, dois economistas adorados por Wall Street, serão respectivamente ministro das Finanças e presidente do Banco Central. A Bolsa de Lima disparou diante da notícia, com a moeda local chegando à sua maior cotação em três anos. Castilla e Velarde, ambos doutores em economia por universidades de ponta dos Estados Unidos, trabalharam no governo de Alan García, de tendência liberal.

Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República Ampliar

Presidenta Dilma Rousseff e chefes de Estado durante revista às tropas na cerimônia de posse de Ollanta Humala, no Peru

O novo presidente também escolheu o empresário José Luiz Silva Martinot para comandar os ministérios do Turismo e do Comércio, indicando que levará adiante muitos acordos de livre comércio do Peru, assim como alianças com parceiros como China e EUA.

Santos 4 x 5 Flamengo - Melhores Momentos - Brasileirão 2011 - 27/07/11

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ronaldo não se preocupa em esconder a barriga

Dilma nomeia Pelé embaixador honorário do Brasil para a Copa do Mundo de 2014

O Brasil já tem seu embaixador honorário para a Copa do Mundo de 2014, é Edson Arantes do Nascimento, ex-jogador de Futebol Pelé. Hoje (26), ele esteve no Palácio do Planalto, onde se reuniu com a presidenta da República, Dilma Rousseff. A presidenta assinou um decreto criando o título de embaixador honorário e o entregou a Pelé, que terá entre suas funções divulgar a imagem da Copa do Mundo no Brasil no exterior.

"Eu não poderia deixar de aceitar esse convite da nossa presidenta. Como brasileiro, vocês sabem que eu já faço isso desde quando nasci. Desde a primeira Copa do Mundo que eu defendo e faço a promoção do Brasil. É uma responsabilidade muito grande mas eu não poderia deixar de aceitar", disse Pelé.

O ex-jogador, considerado o rei do futebol, também falou sobre a organização do evento esportivo e disse que chegou a ficar preocupado com o andamento das obras, mas enfatizou que não se pode "deixar de acreditar". “Eu gostaria de pedir para todo o povo brasileiro que acreditasse, porque estava meio confuso, meio em dúvida com alguns problemas que nós tivemos aqui, mas que podemos acreditar, porque a presidenta disse que vai fazer todo o esforço, e espero que a gente entregue bem essa Copa do Mundo. Agora, essa administração será feita com 190 milhões de brasileiros e todos ficaremos orgulhosos de entregar bem essa Copa”, disse o ex-jogador.

O ministro dos Esportes, Orlando Silva, que também participou da reunião, disse que, apesar do cargo não conferir nenhum poder executivo, Pelé terá a função de orientar o governo e até representar o Brasil no exterior. "A presidenta assinou um decreto criando o titulo de embaixador honorário do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 e convidou o Pelé para assumir a função. O Pelé, com a experiência que tem, pode colaborar, dando orientações para o governo, com interlocução no Brasil e no exterior. Não cabe ao Pelé atividades executivas", disse o ministro.

"É uma homenagem ao Pelé por tudo que ele fez e faz pelo esporte, pelo Brasil. Ela [Dilma Rousseff] acredita que pela força da imagem do Pelé, pela história do Pelé, um homem que viveu dez copas, a presidenta acredita que seria a melhor face da Copa do Mundo de 2014 e este título tem um pouco desse sentido", completou.

O ex-jogador também comentou o mau desempenho do Brasil na Copa América e o renascimento do futebol Uruguai, que venceu o torneio na Argentina e vem obtendo excelentes resultados nas últimas competições internacionais. Para Pelé, uma final entre o Brasil e o Uruguai, em 2014, seria uma “revanche” da Copa de 1950, quando o escrete nacional perdeu de 2 a 1, no que é considerado o maior trauma do futebol brasileiro, e lançou o desafio: “não temo, e acho que devia ter essa revanche para a gente ganhar".

Pitbull - Rain Over Me ft. Marc Anthony

1284 - El último gol de Pelé - Español

Bolsa de São Paulo fecha em baixa de 1,77%

São Paulo, 27 jul (EFE).- O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou nesta quarta-feira em baixa de 1,77%, aos 58.288 pontos.

Em 664.340 transações, o conjunto do pregão negociou um volume financeiro de R$ 6,488 bilhões.

As ações preferenciais da Telesp, que subiram 2,35%, tiveram a principal alta do dia. Já a queda mais acentuada foi a dos títulos unitários do Banco Santander (-5,88%).

No mercado cambial, o real se desvalorizou 1,89% frente ao dólar, que registrou uma cotação de R$ 1,536 para venda no câmbio comercial.

ão Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa, após mais um rebaixamento da classificação de risco da dívida soberana da Grécia.


ão Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa, após mais um rebaixamento da classificação de risco da dívida soberana da Grécia. Além disso, a tensão crescente sobre o teto do endividamento dos Estados Unidos emite sinais negativos para as bolsas internacionais. Esses fatores devem provocar a interrupção de uma sequência de quatro altas consecutivas da Bolsa por aqui. Às 10h10, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,68%, aos 59.860 pontos.

A apenas oito dias do prazo final para o Congresso elevar o teto da dívida pública dos EUA, as diferenças entre democratas e republicanos se alargaram durante as negociações do fim de semana. O dia de hoje começa com uma manutenção do impasse, a despeito da proximidade do prazo final, no início de agosto. Em Nova York, os índices futuros sinalizam uma abertura no vermelho, ao passo que o yield (taxa de retorno aos investidores) dos treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) avança (preços caem). Também em reflexo ao temor de um eventual calote da dívida norte-americana, a busca por proteção entre os investidores sustenta patamares recordes do ouro.

Do outro lado do Atlântico, a situação também parece ainda longe de estar controlada. A agência de classificação de risco Moody's cortou a nota de crédito da Grécia em três níveis, de uma só vez, aprofundando a classificação do país dentro do território junk. A agência avalia que os credores privados sofrerão perdas substanciais com o novo pacote financeiro desenhado pela União Europeia e atribuiu aos bônus gregos uma perspectiva "em desenvolvimento", devido à incerteza sobre o exato valor de mercado dos títulos que os credores receberão na troca da dívida.

Segundo analistas gráficos, os recuos nos mercados internacionais pode dificultar o caminho do Ibovespa rumo à forte resistência em 60.850 pontos e prejudicar a oscilação do Ibovespa na faixa dos 60 mil pontos, cessando a recuperação de curtíssimo prazo iniciada na semana passada. "Abaixo deste nível, o mercado deverá encontrar espaço para queda com suportes em 59.500 e 59 mil pontos", comenta a equipe da Itaú Corretora, em relatório.

Outro fator prejudicial é a rodada de elevação das estimativas para inflação e juros. Segundo a Pesquisa Focus, do Banco Central, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012 subiu de 5,20% para 5,28%, ao passo que a previsão para o indicador neste ano tenha ficado estável em 6,31%. Já para a Selic (taxa básica de juros), o mercado subiu de 12,63% para 12,75% a estimativa para o juro básico ao final do ano que vem. Para este ano, a previsão para a Selic ficou estável em 12,75%, o que sinaliza a perspectiva de um ajuste adicional de 0,25 ponto porcentual na taxa até o fim de 2011, dos atuais 12,50%.

No Brasil, a temporada doméstica de balanços do segundo trimestre ganha força nesta semana e divide as atenções com o plano de negócios da Petrobras, divulgado na última sexta-feira. O conselho de administração da estatal petrolífera aprovou o valor de US$ 224,7 bilhões em investimentos para o período de 2011-2015. Do total de aportes previstos, 57% serão destinados a área de exploração e produção, 31% para a área de abastecimento e refino, 6% para gás e energia, 1% para a área corporativa, 2% para petroquímica, 1% para distribuição e 2% para biocombustíveis.

Na safra de balanços, destaque para os resultados financeiros dos bancos Bradesco e Santander, na quarta-feira, e das gigantes Embraer e Vale, na quinta-feira. Hoje, M. Dias Branco e Pão de Açúcar apresentam seus números trimestrais, e amanhã, será a vez da Cielo.

Bovespa abre em baixa pressionada por EUA e Grécia


ão Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa, após mais um rebaixamento da classificação de risco da dívida soberana da Grécia. Além disso, a tensão crescente sobre o teto do endividamento dos Estados Unidos emite sinais negativos para as bolsas internacionais. Esses fatores devem provocar a interrupção de uma sequência de quatro altas consecutivas da Bolsa por aqui. Às 10h10, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,68%, aos 59.860 pontos.

A apenas oito dias do prazo final para o Congresso elevar o teto da dívida pública dos EUA, as diferenças entre democratas e republicanos se alargaram durante as negociações do fim de semana. O dia de hoje começa com uma manutenção do impasse, a despeito da proximidade do prazo final, no início de agosto. Em Nova York, os índices futuros sinalizam uma abertura no vermelho, ao passo que o yield (taxa de retorno aos investidores) dos treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) avança (preços caem). Também em reflexo ao temor de um eventual calote da dívida norte-americana, a busca por proteção entre os investidores sustenta patamares recordes do ouro.

Do outro lado do Atlântico, a situação também parece ainda longe de estar controlada. A agência de classificação de risco Moody's cortou a nota de crédito da Grécia em três níveis, de uma só vez, aprofundando a classificação do país dentro do território junk. A agência avalia que os credores privados sofrerão perdas substanciais com o novo pacote financeiro desenhado pela União Europeia e atribuiu aos bônus gregos uma perspectiva "em desenvolvimento", devido à incerteza sobre o exato valor de mercado dos títulos que os credores receberão na troca da dívida.

Segundo analistas gráficos, os recuos nos mercados internacionais pode dificultar o caminho do Ibovespa rumo à forte resistência em 60.850 pontos e prejudicar a oscilação do Ibovespa na faixa dos 60 mil pontos, cessando a recuperação de curtíssimo prazo iniciada na semana passada. "Abaixo deste nível, o mercado deverá encontrar espaço para queda com suportes em 59.500 e 59 mil pontos", comenta a equipe da Itaú Corretora, em relatório.

Outro fator prejudicial é a rodada de elevação das estimativas para inflação e juros. Segundo a Pesquisa Focus, do Banco Central, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012 subiu de 5,20% para 5,28%, ao passo que a previsão para o indicador neste ano tenha ficado estável em 6,31%. Já para a Selic (taxa básica de juros), o mercado subiu de 12,63% para 12,75% a estimativa para o juro básico ao final do ano que vem. Para este ano, a previsão para a Selic ficou estável em 12,75%, o que sinaliza a perspectiva de um ajuste adicional de 0,25 ponto porcentual na taxa até o fim de 2011, dos atuais 12,50%.

No Brasil, a temporada doméstica de balanços do segundo trimestre ganha força nesta semana e divide as atenções com o plano de negócios da Petrobras, divulgado na última sexta-feira. O conselho de administração da estatal petrolífera aprovou o valor de US$ 224,7 bilhões em investimentos para o período de 2011-2015. Do total de aportes previstos, 57% serão destinados a área de exploração e produção, 31% para a área de abastecimento e refino, 6% para gás e energia, 1% para a área corporativa, 2% para petroquímica, 1% para distribuição e 2% para biocombustíveis.

Na safra de balanços, destaque para os resultados financeiros dos bancos Bradesco e Santander, na quarta-feira, e das gigantes Embraer e Vale, na quinta-feira. Hoje, M. Dias Branco e Pão de Açúcar apresentam seus números trimestrais, e amanhã, será a vez da Cielo.

Após medidas do governo, dólar fecha em alta após 6 quedas A moeda terminou o dia vendida a R$ 1,559, com ganho de 1,35%


O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (27), no primeiro dia de ganhos frente ao real após seis pregões seguidos de baixa, quando atingiu as menores cotações em 12 anos. A moeda terminou o dia vendida a R$ 1,559, com ganho de 1,35% sobre o fechamento da véspera.

A alta veio em reação às medidas para conter a queda da moeda publicadas nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo operadores de mercado, a alta da moeda norte-americana é reação inicial típica a qualquer medida que pode influenciar a cotação do dólar, uma vez que o mercado sempre precisa de tempo para fazer uma leitura melhor de novas regras.

O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (27), no primeiro dia de ganhos frente ao real após seis pregões seguidos de baixa, quando atingiu as menores cotações em 12 anos. A moeda terminou o dia vendida a R$ 1,559, com ganho de 1,35% sobre o fechamento da véspera.

A alta veio em reação às medidas para conter a queda da moeda publicadas nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo operadores de mercado, a alta da moeda norte-americana é reação inicial típica a qualquer medida que pode influenciar a cotação do dólar, uma vez que o mercado sempre precisa de tempo para fazer uma leitura melhor de novas regras.

Os derivativos são instrumentos financeiros cujo preço de negociação é baseado no preço futuro de algum outro ativo, como ações, câmbio ou juros. Investidores utilizam esse instrumento em diversas formas no mercado financeiro: uma delas funciona como se fosse um seguro de preço e tem como objetivo proteger o investidor contra variações de taxas, moedas ou preços.

Para ter proteção contra as variações do câmbio, por exemplo, os investidores podem optar por uma operação de derivativos. No caso de empresas, esse tipo de derivativo cambial busca proteger as exportações contra a desvalorização excessiva do dólar.

"Estão apostando que o dólar vai se desvalorizar e ganham quando isso acontece. É como se exercessem uma pressão vendedora. Estávamos com US$ 24 bilhões vendidos no mercado futuro [de câmbio]. O pessoal nem colocou o dinheiro [depositou apenas a margem da operação], mas é como se estivesse vendendo dólar. Estamos estabelecendo um IOF sobre a posição vendida que ultrapassar a posição comprada. A medida atrapalha a especulação", declarou Mantega.

Rendimento menor no mercado futuro
De acordo com o ministro da Fazenda, a taxação do IOF, anunciada hoje, retira parte da rentabilidade dos derivativos (operações no mercado futuro) que apostam na queda do dólar.

"Aquelas que estiverem com posição vendida maior do que comprada, pagarão 1% pela margem a maior sobre o valor que a gente chama nocional. A taxação é de 20% da operação sobre o possível ganho que ele possa a ter. Estaremos cobrando um pedágio das posições vendidas em excesso. Vamos tirar uma parte da rentabilidade das operação, diminuindo essa margem. Esperamos que haja não valorização do real, ou que tenha desvalorização", explicou o ministro da Fazenda.

Operações de 'hedge'
Segundo Mantega, a sobretaxa que está sendo implementada nesta quarta-feira não atinge, porém, as operações de proteção contra as variações de preço em cada atividade econômica - chamadas de "hedge" - usadas contra as flutuações do dólar nas operações de comércio exterior. Neste caso, explicou ele, o valor da aposta em queda do dólar (posição vendida ) não é maior do que a outra ponta da operação - na posição comprada.

"Tem empresas que fazem seguro, hedge. São operações casadas. Neste caso, não sofrerão nenhuma taxação. Já aquelas instituições que estiverem com posição vendida maior do que comprada, pagarão 1% pela margem a maior sobre o valor que a gente chama nocional", explicou o ministro.

Outra medida
Além disso, o governo publicou Medida Provisória no Diário Oficial que permite a taxação em até 25% operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A medida, que entra em vigor hoje, foi anunciada após o dólar recuar pelo sexto dia seguido, e fechar abaixo de R$ 1,54 - o menor patamar em mais de 12 anos.

"Não há mudança de regras, por enquanto. De acordo com a necessidade, estaremos tomando as medidas", declarou Mantega sobre esta outra publicação que dá mais poderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN).

Segundo ele, entretanto, o governo poderá exigir uma margem maior de operações no mercado futuro, caso julgue necessário. Atualmente, segundo ele, os bancos, ou empresas, têm de depositar somente de 5% a 6% o valor da operação total do mercado futuro - a chamada "margem".

Dólar baixo
As medidas do govern visam conter a queda do dólar, fator que torna as exportações mais caras e as compras do exterior mais baratas. Com isso, as empresas brasileiras perdem competitividade tanto no mercado interno (competição com importados mais baratos) quanto externo - nas vendas de seus produtos lá fora. Por outro lado, torna as viagens de turismo no exterior mais baratas. Com o dólar baixo, os gastos de brasileiros lá fora bateram recorde no primeiro semestre deste ano.

Histórico de medidas
Para tentar conter a queda do dólar, o BC anunciou várias medidas nos últimos meses. Em julho, já havia anunciado uma norma para baixar a posição vendida dos bancos no mercado de câmbio de cerca de US$ 15 bilhões para US$ 10 bilhões, estimulando os bancos a comprarem dõlares. No começo de 2011, o Banco Central já havia anunciado medida semelhante.

Antes disso, em outubro do ano passado, o Ministério da Fazenda anunciou a elevação do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa no país de 2% para 4%. No mesmo mês, subiu de novo o tributo para 6%, e estendeu sua cobrança às operações no mercado futuro (derivativos).

A autoridade monetária também anunciou, no começo de 2011, que voltaria a atuar com contratos de "swap cambial reverso" - operações que equivalem à compra de divisas no mercado futuro, e assim procedeu nas últimas semanas. A decisão que foi aplaudida pelo ministro Guido Mantega, uma vez que as aquisições no mercado futuro contribuem para uma queda menor, ou aumento do dólar, no mercado à vista.

Além disso, o governo também já autorizou, embora ainda não tenha utilizado este instrumento, a possibilidade de o fundo soberano brasileiro comprar moeda norte-americana nos mercados à vista e, também futuro.

O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (27), no primeiro dia de ganhos frente ao real após seis pregões seguidos de baixa, quando atingiu as menores cotações em 12 anos. A moeda terminou o dia vendida a R$ 1,559, com ganho de 1,35% sobre o fechamento da véspera.

A alta veio em reação às medidas para conter a queda da moeda publicadas nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo operadores de mercado, a alta da moeda norte-americana é reação inicial típica a qualquer medida que pode influenciar a cotação do dólar, uma vez que o mercado sempre precisa de tempo para fazer uma leitura melhor de novas regras.

O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (27), no primeiro dia de ganhos frente ao real após seis pregões seguidos de baixa, quando atingiu as menores cotações em 12 anos. A moeda terminou o dia vendida a R$ 1,559, com ganho de 1,35% sobre o fechamento da véspera.

A alta veio em reação às medidas para conter a queda da moeda publicadas nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo operadores de mercado, a alta da moeda norte-americana é reação inicial típica a qualquer medida que pode influenciar a cotação do dólar, uma vez que o mercado sempre precisa de tempo para fazer uma leitura melhor de novas regras.

Os derivativos são instrumentos financeiros cujo preço de negociação é baseado no preço futuro de algum outro ativo, como ações, câmbio ou juros. Investidores utilizam esse instrumento em diversas formas no mercado financeiro: uma delas funciona como se fosse um seguro de preço e tem como objetivo proteger o investidor contra variações de taxas, moedas ou preços.

Para ter proteção contra as variações do câmbio, por exemplo, os investidores podem optar por uma operação de derivativos. No caso de empresas, esse tipo de derivativo cambial busca proteger as exportações contra a desvalorização excessiva do dólar.

"Estão apostando que o dólar vai se desvalorizar e ganham quando isso acontece. É como se exercessem uma pressão vendedora. Estávamos com US$ 24 bilhões vendidos no mercado futuro [de câmbio]. O pessoal nem colocou o dinheiro [depositou apenas a margem da operação], mas é como se estivesse vendendo dólar. Estamos estabelecendo um IOF sobre a posição vendida que ultrapassar a posição comprada. A medida atrapalha a especulação", declarou Mantega.

Rendimento menor no mercado futuro
De acordo com o ministro da Fazenda, a taxação do IOF, anunciada hoje, retira parte da rentabilidade dos derivativos (operações no mercado futuro) que apostam na queda do dólar.

"Aquelas que estiverem com posição vendida maior do que comprada, pagarão 1% pela margem a maior sobre o valor que a gente chama nocional. A taxação é de 20% da operação sobre o possível ganho que ele possa a ter. Estaremos cobrando um pedágio das posições vendidas em excesso. Vamos tirar uma parte da rentabilidade das operação, diminuindo essa margem. Esperamos que haja não valorização do real, ou que tenha desvalorização", explicou o ministro da Fazenda.

Operações de 'hedge'
Segundo Mantega, a sobretaxa que está sendo implementada nesta quarta-feira não atinge, porém, as operações de proteção contra as variações de preço em cada atividade econômica - chamadas de "hedge" - usadas contra as flutuações do dólar nas operações de comércio exterior. Neste caso, explicou ele, o valor da aposta em queda do dólar (posição vendida ) não é maior do que a outra ponta da operação - na posição comprada.

"Tem empresas que fazem seguro, hedge. São operações casadas. Neste caso, não sofrerão nenhuma taxação. Já aquelas instituições que estiverem com posição vendida maior do que comprada, pagarão 1% pela margem a maior sobre o valor que a gente chama nocional", explicou o ministro.

Outra medida
Além disso, o governo publicou Medida Provisória no Diário Oficial que permite a taxação em até 25% operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A medida, que entra em vigor hoje, foi anunciada após o dólar recuar pelo sexto dia seguido, e fechar abaixo de R$ 1,54 - o menor patamar em mais de 12 anos.

"Não há mudança de regras, por enquanto. De acordo com a necessidade, estaremos tomando as medidas", declarou Mantega sobre esta outra publicação que dá mais poderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN).

Segundo ele, entretanto, o governo poderá exigir uma margem maior de operações no mercado futuro, caso julgue necessário. Atualmente, segundo ele, os bancos, ou empresas, têm de depositar somente de 5% a 6% o valor da operação total do mercado futuro - a chamada "margem".

Dólar baixo
As medidas do govern visam conter a queda do dólar, fator que torna as exportações mais caras e as compras do exterior mais baratas. Com isso, as empresas brasileiras perdem competitividade tanto no mercado interno (competição com importados mais baratos) quanto externo - nas vendas de seus produtos lá fora. Por outro lado, torna as viagens de turismo no exterior mais baratas. Com o dólar baixo, os gastos de brasileiros lá fora bateram recorde no primeiro semestre deste ano.

Histórico de medidas
Para tentar conter a queda do dólar, o BC anunciou várias medidas nos últimos meses. Em julho, já havia anunciado uma norma para baixar a posição vendida dos bancos no mercado de câmbio de cerca de US$ 15 bilhões para US$ 10 bilhões, estimulando os bancos a comprarem dõlares. No começo de 2011, o Banco Central já havia anunciado medida semelhante.

Antes disso, em outubro do ano passado, o Ministério da Fazenda anunciou a elevação do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa no país de 2% para 4%. No mesmo mês, subiu de novo o tributo para 6%, e estendeu sua cobrança às operações no mercado futuro (derivativos).

A autoridade monetária também anunciou, no começo de 2011, que voltaria a atuar com contratos de "swap cambial reverso" - operações que equivalem à compra de divisas no mercado futuro, e assim procedeu nas últimas semanas. A decisão que foi aplaudida pelo ministro Guido Mantega, uma vez que as aquisições no mercado futuro contribuem para uma queda menor, ou aumento do dólar, no mercado à vista.

Além disso, o governo também já autorizou, embora ainda não tenha utilizado este instrumento, a possibilidade de o fundo soberano brasileiro comprar moeda norte-americana nos mercados à vista e, também futuro.

Governo vai punir investidor que apostar na queda do dólar

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou nesta quarta-feira a respeito das novas medidas do governo para frear a queda do dólar. Uma medida provisória publicada no Diário Oficial permite a taxação em até 25% das operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. Segundo Mantega, a medida concede poderes adicionais para aumentar a regulamentação sobre o mercado futuro de derivativos e tem o objetivo de evitar apostas excessivas na desvalorização do dólar.

Segundo Mantega, os especuladores estão apostando que o dólar vai se desvalorizar - e lucram quando isso ocorre. " É como se exercessem uma pressão vendedora. Estávamos com 24 bilhões de dólares vendidos no mercado de câmbio futuro. O pessoal nem colocou o dinheiro, mas é como se estivesse vendendo dólar. Estamos estabelecendo um IOF sobre a posição vendida que ultrapassar a posição comprada. A medida atrapalha a especulação", explicou o ministro.

Nesta terça-feira, a moeda americana fechou em seu menor valor em mais de 12 anos, a 1,53 real. Na manhã desta quarta-feira, após a divulgação da MP, a moeda americana subia 1,23% (às 10h30) a um valor de 1,55 real.

Imposto - Mantega explicou que a medida estabelece mais impostos para o investidor que atua nesse mercado. Sobre a diferença entre a posição vendida e a posição comprada das empresas incidirá 1% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No jargão do mercado financeiro, "estar vendido" sinaliza realização de negócios que exigem a entrega futura de dólar ou pagamento da variação cambial. Na prática, isso representa a aposta de que o real vai se valorizar. Estar "comprado", por consequência, sinaliza a expectativa de depreciação da moeda brasileira.

O ministro avalia que há excesso de dólar vendido no mercado futuro, entre 24 e 25 bilhões de dólares. "Isso valoriza o real. Por isso, o IOF incidirá sobre a posição vendida que ultrapassar a posição comprada", explicou. Mantega afirmou que o imposto será sobre a diferença das operações porque a compra do derivativo não necessariamente é especulativa.

Brecha - Mantega afirmou que o governo brasileiro também está fechando uma brecha do mercado, que estava liquidando, antes do prazo, as operações de crédito tomadas no exterior, com prazo acima de 720 dias para fugir do pagamento de IOF. A partir de agora, as liquidações antecipadas também pagarão 6% do imposto. "Quem liquidar a operação antes do tempo, vai ter de pagar IOF", afirmou. "Isso é um aperfeiçoamento da medida anterior", completou.

Histórico - Mantega destacou que vários países começaram a regulamentar melhor esses mercados depois da crise de 2008, quando muitos fundos de hedge estavam alavancados. Segundo ele, a MP obriga o registro na BM&F e na Cetip de todas as operações feitas nesse mercado, incluindo as negociações no balcão. Para ele, essa obrigatoriedade dará mais transparência no segmento de derivativos.

O ministro lembrou que, durante a crise, algumas empresas no Brasil estavam muito alavancadas nos chamados "derivativos tóxicos" e ficaram em situação complicada. "De lá para cá, tomamos várias medidas para diminuir a alavancagem e a exposição nesses derivativos", disse.

Mantega explicou que todas as medidas foram feitas em acordo com o Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). "Estamos de acordo e não há previsão de mudança de regras por enquanto", disse. "De acordo com necessidade, estaremos tomando as medidas", completou.

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terça-feira, 26 de julho de 2011

OBRIGADO PELA TUA VISITA, BOA NOITE, MUITA PAZ EM TEU CORAÇÃO. CLUBWEBTVNOVAERA.

BARACK OBAMA. LEMBRA QUE "DEUS" E A MAOIR FONTE DE TODAS DIFICULDADE DE NOSSAS VIDAS DE NOSSO POVO E DE NOSSO PAIS; ELE AJUDARA VOCE A RESOLVER TUDO


TUDO QUE ESTA PASSANDO EM SEU PAIS, FINANCEIROS, PARTIDARIO,
PESSOAL E TODAS AS CRISCE, QUE ESTA NO SEU CAMINHO,E NO CAMINHO
DO SEU POVO. USA A SABEDORIA E COLOCA PRIMEIRO "DEUS" E VERA.

WEBTV CLUBNOVAERA.

Obama diz que falta de acordo é risco para os EUA

Washington. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, advertiu, ontem, para os "riscos incalculáveis" que representa a falta de um acordo no Congresso sobre o aumento do teto da dívida federal, e pediu a republicanos e democratas que cheguem a um compromisso, no discurso que fez à nação na noite de ontem.

O Departamento do Tesouro adverte que os Estados Unidos poderão entrar em default a partir de 2 de agosto caso o Congresso não eleve o teto da dívida.

Ontem, Washington tentava tranquilizar os investidores do mundo inteiro por meio da secretária de Estado, Hillary Clinton, em viagem a Hong Kong.

"Sabemos até que ponto é importante para nós e para vocês. Tenho confiança de que o Congresso fará o que tiver de fazer, e chegará a um acordo sobre o teto da dívida (e depois) trabalhará com o presidente Obama em medidas que melhorem nossas perspectivas orçamentárias de longo prazo", afirmou Hillary em um discurso em Hong Kong.

Essas declarações ocorrem depois de um longo fim de semana de negociações no Congresso, nas quais os legisladores tentaram em vão chegar a um acordo para autorizar uma elevação do teto da dívida, estimada em US$ 14,3 trilhões, e evitar um default.

Com a esperança de encontrar uma saída, os líderes democratas do Senado propuseram, ontem, um plano que prevê um aumento do teto da dívida até 2013, acompanhado de uma redução do déficit em US$ 2,7 trilhões.

O plano foi apoiado imediatamente pela Casa Branca, à espera de uma reação dos republicanos, que controlam a Câmara dos Representantes.

Obama ameaça vetar proposta republicana para resolver crise da dívida


Washington, 26 jul (Lusa) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ameaçou hoje vetar o plano de redução da dívida apresentado pelos republicanos (oposição) na câmara baixa do Congresso para evitar que os EUA entrem em incumprimento a 02 de agosto.

"A Administração [de Obama] opõe-se firmemente à adoção pela Câmara de Representantes" do plano apresentado pelo 'speaker' republicano, John Boehner. Se a lei passar nas duas câmaras do Congresso [Senado e Câmara dos Representantes], "os conselheiros do presidente recomendaram-lhe que imponha o seu veto", lia-se num comunicado divulgado pela Casa Branca.

Um porta-voz de Obama, Jay Carney, disse que a possibilidade do veto é de qualquer forma remota, porque dificilmente a proposta republicana passaria no Senado, que é a câmara alta do Congresso, onde os democratas de Obama têm a maioria.

Estados Unidos: diante do desafio de definir o próprio futuro



Nervosismos de mercado à parte, aprovar a lei que aumenta o teto da dívida não é a questão central do problema, mas sim, como e o que isso implicará

O prazo está correndo e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ainda não conseguiu costurar um acordo no Congresso para aprovar uma lei que aumente o teto da dívida, hoje em 14,29 trilhões de dólares (veja quadro sobre o 'xadrez político americano'). Se um plano consensual não sair até 2 de agosto, quando o governo americano deverá atingir o endividamento máximo, ficará impedido de tomar novos empréstimos – condição atualmente necessária para que o Executivo federal continue operante. No pior cenário, ante a necessidade de ter de escolher o que gastar e o que cortar, os EUA podem optar por uma suspensão temporária dos pagamentos de juros e do principal dos títulos que estiverem vencendo. Em outras palavras, um antes inimaginável calote.

Diante disso, ninguém discorda que o teto da dívida precisa ser elevado. Os analistas são igualmente unânimes em apontar que a grande discussão do momento não é a mera autorização para se fazer isso. O que os Estados Unidos hoje avaliam – com direito a debates políticos acalorados , insuflados pelo período pré-eleitoral – são os ajustes fiscais que definirão seu próprio futuro. Reduzir o déficit público é tarefa fundamental para consolidar o país como “porto seguro” dos investidores – posição da qual usufruiu por décadas e que, atualmente, encontra-se sob a ameaça de rebaixamento por parte das agências de classificação de risco.

o xadrez americano

Teto da dívida – Um novo aumento do teto da dívida foi condicionado pelo próprio Obama a um ajuste de longo prazo nas contas públicas. Sem isso, argumenta o presidente, os EUA iam se ver diante da obrigação de, toda vez que estivessem perto do limite de dívida, pedir autorização para contrair novos empréstimos. A saída não traz melhora para o quadro fiscal. É só um paliativo. Contudo, trata-se de algo essencial para evitar o pior: uma moratória, cujas consequências os analistas ainda nem conseguem medir.

"As chances de o default acontecer são muito pequenas e seria ingênuo por parte dos democratas e republicanos deixar de aprovar o teto da dívida”, disse Harald Uhlig, professor do departamento de economia da Universidade de Chicago. “Mas se, por algum motivo, o calote vier a acontecer, traria um choque aos mercados. Ninguém sabe dizer ao certo o que aconteceria”, completa.

Nervosismo – À medida que o prazo final se aproxima, há uma sucessão de propostas em jogo. Nesta sexta-feira, por exemplo, o Senado rejeitou um projeto que havia passado na Câmara e que previa um agressivo ajuste nas contas americanas. Horas mais tarde, o presidente da Câmara, John Boehner, abandonou as discussões de um projeto conjunto com a Casa Branca, dizendo que ela "não é séria". No dia anterior, os especialistas haviam se animado com a possibilidade de um avanço conduzido pelos dois líderes. Toda essa movimentação reflete-se em nervosismo entre os investidores. “Com as instabilidades políticas, as bolsas americanas ficam muito voláteis”, relata João Luiz Mascolo, professor do Insper. No último sábado, Boehner estabeleceu um prazo de 24 horas para um projeto de corte dos gastos.

Já que ninguém está disposto a produzir uma nova crise, o centro da discussão é como os cortes no orçamento devem ser realizados, de modo a evitar um endividamento “eterno” para os americanos. De outro lado, para obter mais recursos, o presidente Obama e os democratas apoiam um aumento de impostos para os contribuintes mais ricos, bem como a redução de isenções fiscais a indústrias petrolíferas e nas transações dos hedge funds. Seus adversários, os republicanos, têm se mostrado intransigentes na exigência de não expandir a carga tributária. A peleja é essencialmente política, pois ambos os partidos já começam a preparar terreno para a corrida presidencial de 2012. Quem sente os efeitos, contudo, são os mercados.

Histórico – A situação atual tem parte de sua origem na crise de 2008, quando a emissão de títulos da dívida pública foi um dos meios encontrados pelo governo para aumentar seu caixa – uma estratégia necessária ante os esforços hercúleos de salvamento de bancos e saneamento do setor financeiro. Desta forma, outros países, ao adquirirem tais papéis, puderam reforçar sua posição de credores dos Estados Unidos (veja quadro).

A China, que é a maior detentora dos títulos da dívida americana, chegou a comprar mais de 1,1 trilhão de dólares destes papeis. O Japão vem em segundo, com 912,4 bilhões de dólares investidos, seguido do Reino Unido, com 346,5 bilhões de dólares. O Brasil fica em quinto lugar, com 211,4 bilhões de dólares de suas reservas aplicados em títulos do Tesouro dos EUA. Esses países serão diretamente afetados caso o teto da dívida não seja aumentado, já que, neste caso, existe o risco de parte do endividamento não ser honrado.

Responsabilidade fiscal – O que está em discussão nos Estados Unidos é o equivalente brasileiro à manutenção de uma lei de responsabilidade fiscal. A legislação em vigor estabelece um máximo para o endividamento. Nos Estados Unidos, este valor está em 14,29 trilhões de dólares, o que equivale a 95% do PIB. Nem todos os países têm a mesma regra. O Japão, por exemplo, atingiu um valor que é mais de 200% superior ao PIB em endividamento. A Grécia está com 139% do PIB e a Itália com 135% do PIB em dívidas, de acordo com dados da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE). Outros governos também ultrapassaram os 100%, como o da Bélgica, que já está em 105%; ou estão próximos disso, como o da França, que está em 99% do PIB.

“Em um mundo que se torna cada vez mais multipolar, os Estados Unidos precisam redefinir o seu papel”, explica Alcides Leite, professor de economia da Escola Trevisan de Negócios. Essa redefinição passa pela necessidade de o país se mostrar responsável em sua situação fiscal, mostrando que é capaz de equilibrar as contas, sem calotes. Só assim poderá continuar detentor dos títulos mais confiáveis do mundo e conseguir manter o dólar a patamares interessantes ao comércio internacional.

Câmbio e reservas – A questão cambial é, aliás, um dos pontos colocados em xeque quando se fala em hegemonia americana. A maioria das transações ainda acontece em dólar, bem como as reservas dos países estão, em grande parte, retidas na moeda. Mas mesmo isso está em processo de mudança. Há um interesse crescente das nações em diversificar o tipo de divisa em que mantêm aplicações para evitar uma eventual vulnerabilidade em caso de crises regionais. A própria China propôs recentemente ao Brasil constituir um fundo em yuans e reais, representando a intenção de, no futuro, dispensar as conversões ao dólar para equiparar os valores comercializados.

Ao mexer com os interesses de importantes agentes da economia mundial, os americanos têm um incentivo a mais para buscar por um equilíbrio orçamentário. O maior interesse, contudo, vem do próprio cidadão. Somente com as contas equilibradas, o estado cria condições para os juros continuarem baixos e, principalmente, para contribuir com o desenvolvimento econômico.
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Gastos de brasileiros no exterior batem recorde no semestre


Os gastos dos turistas brasileiros no exterior não param de crescer e chegam a R$ 15,6 bilhões (US$ 10,18 bilhões) desde o início do ano, número 65% maior que o registrado nos primeiros seis meses do ano passado.

O valor recorde foi alcançado com o resultado de junho, divulgado nesta terça-feira (26) pelo Banco Central. No mês, os viajantes gastaram R$ 2,8 bilhões (US$ 1,85 bilhão) lá fora.

Os motivos da disparada dos gastos dos brasileiros lá fora são o dólar barato, que faz com que as famílias optem em ir para outros países, em vez de passar as férias no Brasil, e o aumento do emprego e da renda nos últimos anos, que deixam os brasileiros mais confiantes e com possibilidade de gastar mais nessas viagens.

De acordo com Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC, nem a tentativa do governo em encarecer o dólar foi suficiente para diminuir o apetite dos turistas. Em abril, o Ministério da Fazenda subiu a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no cartão de crédito de 2,38% para 6,38%. A intenção era diminuir as compras em dólar.

Segundo o diretor do BC, os turistas brasileiros entenderam o recado, mas com o dólar em queda, eles preferiram trocar o dinheiro de plástico pelo papel moeda, cujo IOF incidente é de apenas 0,38%.

- Já sentimos um aumento da participação de dinheiro vivo nos gastos em viagens internacionais.

Pelos números do BC, em abril a participação do dinheiro de plástico nos gastos de turistas no exterior era de 60,7%. No mês passado, essa relação caiu para 54,2%.

No outro lado do embarque, entre janeiro e junho deste ano, os gastos dos turistas estrangeiros no Brasil chegaram a R$ 5,16 bilhões (US$ 3,3 bilhões), 15% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado - quando as receitas foram de R$ 4,4 bilhões (US$ 2,9 bilhões).

Em queda

Na última segunda-feira (25), o dólar fechou abaixo de R$ 1,55, o menor nível desde 1999. Nem as intervenções do Banco Central conseguiram conter a queda da moeda norte-americana.

E no Brasil a desvalorização foi mais intensa. Em outros lugares, o que pesou mais foi a incerteza sobre a dívida dos Estados Unidos. Em relação a um conjunto de moedas internacionais, o dólar caía 0,11% às 17h de ontem (25).

No começo da noite da última segunda, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que, se preciso, o Brasil vai mexer no câmbio para proteger o real. O governo tenta defender os exportadores brasileiros e tem tomado medidas desde o ano passado para desacelerar a queda do dólar.

Hoje (26), a moeda abriu o dia cotada a R$ 1,53, com queda de 0,84%. Às 10h05, era possível negociar o dólar norte-americano a R$ 1,529, baixa de 0,91%.

Prós e contras da desvalorização

Porém, se há vantagens na crescente queda da moeda norte-americana, também há desvantagens, alerta Sophia Camargo, blogueira do R7. O dólar baixo permite que as empresas importem produtos, diz a blogueira. Em entrevista ao blog da jornalista, o consultor e professor de Finanças da FEA-USP Luiz Jurandir Simões, ressalta a oportunidade para as companhias modernizarem seus equipamentos a um custo menor.

Além disso, é o momento ideal para quem pretende viajar para o exterior, lembra o economista Clodoir Vieira, no post de Sophia.

No entanto, pouquíssimas empresas brasileiras conseguem competir com as companhias estrangeiras com o dólar tão baixo, destaca a blogueira. Com as importações aumentando, a produção nacional cai e, consequentemente, o desemprego aumenta. Fora isso, o país perde indústrias, o que não é bom para e economia.

E, se você pensa em comprar dólares, Sophia orienta a ter cautela. Esta não é a melhor época para quem pretende investir na moeda, mas sim, fazer uma reserva de valor para viajar, estudar fora ou comprar produtos importados. E a compra da moeda deve ser aos poucos, em pequenas quantidades, diz a blogueira.

RINGA NO ESTADIO, FALTA DE RESPEITO.

Dólar cai pelo sexto dia, mas BC evita baixa maior


São Paulo - A atuação agressiva do Banco Central ajudou a limitar a queda do dólar ante o real nesta terça-feira, mas a moeda norte-americana continuou nos menores níveis em mais de 12 anos em meio ao impasse sobre a dívida dos Estados Unidos.
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Às 16h35, perto dos ajustes finais de fechamento, o dólar era cotado a 1,5370 real, em queda de 0,47 por cento. Na mínima do dia, o dólar chegou a ter queda de cerca de 1 por cento, a 1,5284 real.

Em resposta, o BC fez dois leilões de compra de dólares à vista e dois leilões de compra a termo. Com quatro intervenções, foi o dia mais intenso desde 1o de abril, quando o BC fez três leilões à vista e um de swap cambial reverso.

O BC ainda anunciou uma pesquisa de demanda para a possível realização de um leilão de swap reverso na quarta-feira, mas operadores consideravam a hipótese de que a operação somente tenha a intenção de rolar cerca de 1,3 bilhão de dólares de contratos em vencimento em 1o de agosto.

A intervenção do BC "tirou o apetite do pessoal empolgado na venda", disse o operador de câmbio de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.

A queda do dólar era menos intensa no Brasil do que no resto do mundo. Em relação a uma cesta com as principais divisas <.DXY>, o dólar tinha baixa de 0,78 cento.

Cotação do dólar: moeda em queda de 0,71%


A cotação do dólar comercial fechou em baixa de 0,71% nesta segunda-feira (25). O valor ficou abaixo de R$ 1,55 pela primeira vez desde janeiro de 1999. No dia, o Banco Central realizou três intervenções para frear a queda.

A moeda norte americana ficou cotada a R$ 1,5442 na venda. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo pode tomar novas medidas para impedir a valorização do real. “O governo continua olhando seriamente para o câmbio e sempre estaremos propensos a tomar medidas que impedirão que haja uma valorização excessiva da moeda brasileira”, afirmou Mantega durante uma palestra em São Paulo.

Nesta segunda, o Banco Central atuou de forma mais intensa em relação os últimos dias. Além dos dois leilões de compra de dólares no mercado à vista que estava sendo realizado nos últimos dias, o BC também fez uma operação a termo, com liquidação para 2 de agosto. Foi o primeiro leilão de compra desde abril. Este tipo de operação é utilizando para que os bancos se comprometam a vender dólares ao BC em uma data futura com uma taxa predeterminada. No caso desta segunda-feira, no valor de R$ 1,542.

A taxa Ptax, que é calculada pelo Banco Central e utilizada como referência para contatos futuros e outros derivados, também teve recuo, de 0,63% a R$ 1,5449 na venda. Há pouco mais de duas semanas, o BC publicou exigências mais duras de compulsórios sobre as posições vendidas dos bancos no mercado à vista.

Dilma nomeia Pelé ‘embaixador honorário’ do Brasil para Copa 2014


A presidente Dilma Rousseff nomeou nesta terça (26) o ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, “embaixador honorário” do Brasil para a Copa de 2014.

Pelé e o ministro dos Esportes, Orlando Silva, se reuniram com a presidente no Palácio do Planalto. O rei do futebol afirmou que “não poderia deixar de aceitar” o convite de Dilma. Ele terá como função fazer a promoção no país e no exterior da Copa do Mundo do Brasil.

“Eu não poderia deixar de aceitar esse convite da nossa presidenta. Como brasileiro vocês sabem que eu já faço isso desde quando nasci. Desde a primeira Copa do Mundo que eu defendo e faço a promoção do Brasil. É uma responsabilidade muito grande mas eu não poderia deixar de aceitar”, disse Pelé.

Logo após o anúncio do novo cargo, Pelé pediu o apoio dos brasileiros para a realização do mundial de futebol no Brasil. Pelé lembrou a Copa da Suécia, em 1958, quando a vitória da seleção brasileira “enalteceu” o nome do país. Segundo ele, todos os 190 milhões de brasileiros precisam contribuir para a organização do mundial.

“Eu gostaria de pedir para todo o povo brasileiro que acreditasse, porque estava meio confuso, meio em dúvida alguns problemas que nós tivemos aqui e que a gente sabe ainda das condições, mas que podemos acreditar, porque a presidente disse que vai fazer todo o esforço e espero que a gente entregue bem essa copa do mundo. Agora essa administração será feita com com 190 milhões de brasileiros e todos ficaremos orgulhosos de entregar bem essa Copa”, disse o ex-jogador.

O ministro dos Esporte, Orlando Silva, afirmou que a presidente Dilma ficou “feliz” em receber o ex-jogador em seu gabinete. Segundo Orlando Silva, a função de embaixador é uma homenagem a Pelé “pelo que ele fez pelo esporte e pelo Brasil”.

“É um homem que conhece muito do mundo do futebol. Vai nos ajudar, vai nos representar em eventos. Até junto à Fifa [Federação Internacional de Futebol]. Pelé significa superação, vitória, é um símbolo importante para o Brasil”, disse o ministro.

Para o ministro, a experiência de Pelé ajudará a orientar o governo e na interlocução dentro e fora do Brasil. “Ela [presidente Dilma Rousseff] acredita que pela força da imagem do Pelé, pela história dele, um homem que viveu 10 copas, a presidente acredita que seria a melhor face da Copa do Mundo de 2014 e esse título [de embaixador] tem um pouco esse sentido”, disse Orlando Silva.

O ministro afirmou ainda que está prevista na agenda da presidente Dilma a participação no sorteio das chaves para as eliminatórias da Copa de 2014. O sorteio será o primeiro evento oficial da Copa. O evento será realizado no Rio de Janeiro no próximo sábado, dia 30.

Jogos Militares
Dilma havia se encontrado com Pelé na cerimômia de abertura da 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, que ocorreu no “Engenhão”, no Rio de Janeiro, no sábado (16). Durante o evento, a pira olímpica foi acesa por Pelé, que foi escolhido por ser o atleta do século 20 e por ter jogado na seleção militar no início da sua carreira representando as Forças Armadas

Dilma se encontra com Pelé hoje para discutir a Copa-2014

A presidente Dilma Rousseff receberá Pelé no Palácio do Planalto, às 15h horas desta terça-feira. Os dois irão discutir os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.

O ex-jogador será levado ao gabinete presidencial pelo ministro do Esporte, Orlando Silva. A agenda de Dilma já previa o encontro com o ministro na tarde de hoje, mas não havia referência à presença do tricampeão do mundo.

A presidente participa na manhã desta terça-feira, juntamente com ministros, da 38ª reunião ordinária do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O evento acontece no Palácio do Planalto.

AIEA oferece ajuda ao Japão para descontaminação nuclear


O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, ofereceu nesta terça-feira ao primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, o respaldo do organismo para a descontaminação da zona de Fukushima, epicentro da pior crise nuclear desde a de Chernobyl.

Em reunião em Tóquio, Amano e Kan acordaram seguir cooperando para controlar a situação na central de Fukushima Daiichi, cujo sistema de resfriamento ficou seriamente danificado pelo grande tsunami provocado pelo terremoto de 11 de março no nordeste do Japão.

Em declarações após o encontro, Amano explicou que pôs à disposição de Kan a experiência da AIEA em áreas de descontaminação das zonas afetadas pela radiação e na extração das barras de combustível nuclear utilizado.

Segundo Amano, o chefe do governo japonês insistiu em sua disposição de cooperar "plenamente" com a AIEA para levar os reatores de Fukushima a "parada fria", abaixo dos 100 graus centígrados, até janeiro de 2012. Kan, que recentemente defendeu a criação de um Japão não dependente da energia atômica, ressaltou que considera necessário iniciar um debate sobre a política de energia nuclear do país, indicou Amano.

O Japão tenta conter em Fukushima a pior crise nuclear desde a de Chernobyl, com centenas de operários que trabalham contra o relógio para estabilizar os danificados reatores e controlar a radiação, que desde março obrigou a retirada de 50 mil famílias.

O acidente nuclear também provocou sérios danos na agricultura, pecuária e pesca da zona, em meio à inquietação dos habitantes da província pelo aumento da radioatividade. Na semana passada, o Governo japonês proibiu a venda de toda a carne bovina de Fukushima após a confirmação de que mais de 600 animais foram alimentados com forragem altamente radioativa.

O diretor da AIEA, que se encontra no Japão para uma visita de seis dias, esteve nesta segunda-feira na central de Fukushima para avaliar os avanços para conter a crise, e na quarta-feira participará da reunião anual da ONU sobre desarmamento na cidade de Matsumoto.

Casa Branca ameaça vetar proposta republicana sobre teto da dívida

A Casa Branca já avisou nesta terça-feira que irá vetar a proposta dos republicanos para a elevação em duas fases do teto da dívida pública americana, caso ela seja aprovada pelo Congresso, em um novo gesto de confronto entre os dois grandes partidos dos Estados Unidos a apenas uma semana de expirar a data limite de 2 de agosto.

"A Administração se opõe frontalmente à aprovação desta medida (...) Se for apresentada ao presidente, o conselho de assessores recomendará que ela seja vetada", informa um breve comunicado do Escritório de Orçamentos da Casa Branca.

Esta foi a reação do Executivo americano ao anúncio do republicano John Boehner, presidente da Câmara de Representantes, que tentará submeter a votação nesta quarta-feira seu plano de duas fases, que busca uma redução de US$ 3 trilhões na próxima década e exigiria um novo debate no início de 2012 - ano eleitoral.

A advertência da Casa Branca reafirma a distância entre republicanos e democratas nas complicadas negociações diante da necessidade urgente de se elevar o teto da dívida pública dos EUA, atualmente de US$ 14,29 trilhões. Caso não haja acordo até o dia 2 de agosto, este teto será atingido e o país entrará em moratória parcial.

Na segunda-feira o presidente americano, Barack Obama, reconheceu que as negociações estavam "bloqueadas" e advertia para uma "profunda" crise econômica caso não haja acordo entre as partes.

Previamente, em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, indicou que "ainda há margem" para negociações, mas que "ambas as partes terão de ceder" para se chegar a um acordo que permita elevar o teto de dívida e, assim, evitar a moratória.

"O tempo se esgota. Portanto, embora continuemos confiantes, também entendemos a ansiedade, já que estamos levando isto até o último minuto e este não deveria ser o caso. Mas, ao final, o Congresso agirá de maneira apropriada", acrescentou Carney.

Para ser aprovado, o plano deve receber pelo menos 60 votos no Senado, que, embora seja de maioria democrata, só conta com 53 senadores desse partido. Além disso, ele deve ser aprovado na Câmara de Representantes, dominada pelos republicanos.




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