quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dólar sobe pelo segundo dia seguido


Em alta pelo segundo dia seguido, o dólar comercial fechou nesta quinta-feira com variação positiva de 0,57%, cotado a R$ 1,564 na compra e R$ 1,566 na venda.

O mercado refletiu as novas medidas cambiais anunciadas pelo governo brasileiro, na quarta-feira.

O desenrolar do debate sobre o teto da dívida amerciana; a ata do Copom e as costumeiras intervenções do Banco Central também foram levadas em conta pelos investidores.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em alta de 0,72%, aos 58.708 pontos. O volume total negociado foi de R$ 5.668 bilhões.

As ações da LLX LOG ON NM lideraram entre os papéis com as maiores valorizações do dia, fechando com alta de 5,39%. Em segundo vem REDECARD ON NM com 5,00%. HYPERMARCAS ON NM encerrou o dia com elevação de 4,87% e SOUZA CRUZ ON com 2,93%. Já ECODIESEL ON NM subiu 2,90%.

Entre as maiores quedas, BRASKEM PNA N1 fechou com recuo de 2,84%. LIGHT S/A ON NM perdeu 2,52% e BRASIL TELEC PN caiu 2,12%. KLABIN S/A PN N1 teve perda de 2,10% e SANTANDER BR UNT N2 desvalorizou 2,03%.

Europa

Na Europa, a bolsa de Londres, na Inglaterra, subiu 0,2%. Já a bolsa de Paris, na França, teve desvalorização de 0,5%. Em Frankfurt, na Alemanha, a bolsa teve queda de 0,8%.

O Euro teve perda de 0,1% e vale R$ 2,23.

Petróleo

O barril de Petróleo é negociado em Londres a US$ 117,19. Já em Nova York, o barril é vendido a US$ 97,12.

O dólar voltou a subir nesta quinta-feira (28), no segundo dia consecutivo de ganhos frente ao real. A moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 1,569, com alta de 0,61%.

A divisa seguiu reagindo à Medida Provisória publicada pelo governo na véspera, que permite a taxação até o limite de 25% das operações feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no Brasil com instrumentos financeiros chamados de derivativos financeiros, para tentar conter a queda do dólar.

Em entrevista concedida depois da publicação da MP, o ministro da Fazenda Guido Mantega disse que será cobrado 1% de Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) nas transações financeiras chamadas de derivativos, usados como apostas das empresas e bancos, brasileiros e estrangeiros no mercado futuro - que pressionam para baixo a cotação do dólar.

Nesta quinta, em entrevista à Globo News, o ministro disse que não descarta elevar ainda mais o IOF nessas operações.

Na terça-feira, o dólar havia chegado ao patamar mais baixo em 12 anos, a R$ 1,538.

A moeda tem sofrido com o impasse sobre a dívida dos Estados Unidos, mas nesta quinta-feira aproveitou a cautela dos investidores com a Europa após leilões de títulos da Itália com os maiores juros em 11 anos.

"A alta do dólar hoje expressa muito objetivamente o mercado de moeda lá fora", disse Jorge Knauer, diretor de tesouraria do banco Prosper. "O mercado está reagindo mais ao cenário mesmo hoje. Porque, a bem da verdade, apesar de ter aqui no Brasil um regulamento novo e uma dinâmica nova no mercado, a gente ainda não sabe o tamanho disso", completou Knauer.

Na quarta-feira, o dólar teve a maior alta em mais de um ano (1,35%), saindo das mínimas desde 1999, após a adoção de um imposto sobre operações com derivativos.

Em reação à notícia, os estrangeiros reduziram as posições vendidas líquidas em contratos futuros e de cupom cambial. Segundo dados da BM&F Bovespa, os não-residentes detinham US$ 21,263 bilhões em posição vendida em dólar na véspera, uma redução ante os US$ 22,878 bilhões do dia anterior.

A aposta no fortalecimento do real bateu recorde no começo do mês, chegando a quase US$ 25 bilhões.

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