domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Na ONU, Dilma critica 'política monetária expansionista' dos países ricos
No discurso anual de abertura da 67ª Assembleia das Nações Unidas, que por tradição cabe ao Brasil, a presidente Dilma Rousseff subiu o tom contra os países ricos, criticando o que chamou de 'política monetária expansionista, que desequilibra as taxas de câmbio', e defendeu o Brasil das recentes acusações de protecionismo feitas pelos Estados Unidos.
'A grave crise financeira iniciada em 2008 ganhou novos e inquietantes contornos. A opção por políticas fiscais ortodoxas vem agravando a recessão das economias desenvolvidas com reflexos nos países emergentes, incluindo o Brasil', disse Dilma em seu pronunciamento na ONU.
Segundo Dilma, o resultado de tais políticas, como a recente injeção de recursos do Fed (o banco central americano), é a 'perda de mercado' dos países emergentes 'com a valorização de suas moedas', o que acaba agravando a pobreza e impossibilitando a retomada da economia global.
Esta foi a segunda vez que Dilma fez o pronunciamento oficial de inauguração do encontro anual, costume herdado desde que o diplomata Oswaldo Aranha (1894-1960) abriu a Assembleia Geral da ONU em 1947.
A presidente lembrou que, desde seu primeiro discurso no ano passado, constatou 'a permanência de muitos problemas que nos afligiam desde 2011'.
Para Dilma, 'a política monetária não pode ser a única resposta para resolver o crescente desemprego, o aumento da pobreza e o desalento que afeta no mundo inteiro as camadas vulneráveis da população mundial'.
A presidente também aproveitou seu discurso para rebater as acusações de protecionismo feitas pelo representante comercial dos Estados Unidos na semana passada.
'Não podemos aceitar que políticas sejam injustamente qualificadas como protecionismo'. Segundo Dilma, as medidas estão 'estão legitimamente amparadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC)'.
Dilma relembrou os feitos dos últimos anos, quando o Brasil tirou '40 milhões de brasileiros da pobreza, consolidando um amplo mercado de consumo de massa'.
Embora afetado pela crise, o país está 'mantendo o nível de emprego a patamares elevados e reduzindo a desigualdade'.
Oriente Médio
Dilma condenou, ainda, a onda de violência na Síria e o governo de Damasco. 'Assim como em 2011, o Oriente Médio e o Norte da África continuam a ocupar um lugar central de atenção na comunidade internacional', relembrou.
'Em quase todos esses movimentos, há grito de revolta contra a pobreza, desemprego, falta de oportunidade de liberdades civis impostas por governos autoritários, sobretudo a populações mais jovens', acrescentou.
Para Dilma, a situação no Oriente Médio foi 'provocada por décadas de políticas coloniais e neo-coloniais levadas a cabo por interesses civilizatórios'.
'Lanço aqui um apelo para as partes em conflito para que deponham as armas', acrescentou.
Dilma também repudiou o que chamou de 'escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais', sendo aplaudida logo em seguida.
'Com a mesma veemência, repudiamos os atos de terrorismo que vitimaram cidadãos americanos na Líbia', acrescentou.
A presidente também voltou a comentar o conflito entre israelenses e palestinos e reiterou seu apelo para o reconhecimento dos territórios autônomos palestinos como Estado membro da ONU.
Reforma da ONU
BBC Brasil
"Dilma Rousseff e Ban Ki-Moon | Crédito da foto: AFP"
Antes de concluir seu pronunciamento, Dilma reivindicou novamente uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, pleito já já defendido pelo governo brasileiro nos últimos anos.
'A crise iniciada em 2008 mostrou que é necessário reformar os mecanismos da governança econômica mundial', afirmou. 'É imperiosa a urgência da reforma institucional da ONU e em especial de seu Conselho de Segurança.'
Dilma também aproveitou para ressaltar os feitos atingidos na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho no Rio de Janeiro.
'O documento final que aprovamos por consenso não só preserva o legado de 92, como constitui um ponto de partida para uma agenda de se sustentável para o século 21', concluiu.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Jornal: PSG procura, e Santos informa que Neymar já é do Barcelona
Segundo a publicação, o Paris Saint-Gerrmain teria procurado o Santos no início de agosto e recebido a resposta de que "ele irá para o Barcelona assim que finalizar sua etapa no Brasil".
Esse momento provavelmente se dará em 2014, ano em que Neymar tem seu contrato encerrado com o time paulista.
O PSG teria tido se aproximado do jogador através do bom relacionamento que Leonardo, diretor esportivo do clube, tem com Wagner Ribeiro, um dos agentes de Neymar.
A resposta negativa do Santos não teria causado grandes problemas ao time de Paris, uma vez que a equipe já acertou a contratação do meia-atacante Lucas, do São Paulo, para o início de 2013.
Ainda de acordo com o jornal, o camisa 11 do Santos já teria um acordo firmado com o Barcelona de que irá vestir a cor azul-grená após a Copa de 2014. A garantia seria o valor de 40 milhões de euros (R$ 104,4 milhões) que o jovem teria que pagar caso desistisse da transferência.
Envolvido em inúmeras polêmicas sobre uma possível transferência para o futebol europeu, Neymar renovou, há cerca de dez meses, seu contrato com o Santos até 2014. Após ser sondado e quase fechar com o Chelsea, o jogador recebeu uma proposta ousada do time alvinegro.
O aumento da multa rescisória - superior aos 65 milhões de euros (R$ 170 milhões) - e do salário do jogador, além de um acordo que repassa ao atleta os lucros de contratos de publicidade que deveriam caber ao clube, garantiram a permanência do jovem talento no futebol brasileiro.
No entanto, o contrato também prevê que assim que seu vínculo se encerre com o Santos, o jogador tenha poder de decidir o seu destino sem estar preso ao clube brasileiro.
Dono de cinco títulos com a camisa do Santos, Neymar busca nesta quarta-feira a sua sexta conquista como profissional. O jogador estará em campo na partida que vale o título da Recopa Sul-americana, contra a Universidad de Chile, às 19h (de Brasília), no Pacaembu.
Campeonatos europeus ao vivo
O Terra exibe ao vivo via internet para o Brasil todas as partidas da Liga Europa nas temporadas de 2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015, sendo o único meio de comunicação do País a transmitir ao vivo os 205 jogos da competição. As transmissões são disponibilizadas em alta definição (HD) e padrão standard, inclusive para tablets e smartphones.
Além da Liga Europa, os internautas podem acompanhar ao vivo jogos de competições importantes do Velho Continente, como os Campeonatos Alemão, Russo, Português e Grego.
'Julgamento tem efeito educativo nos políticos'
Em meio ao julgamento do mensalão e a 10 dias do primeiro turno das eleições, a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, afirma em entrevista ao Estado que acredita no efeito educativo das condenações pelo Supremo Tribunal Federal e da aplicação da Lei da Ficha Limpa para afastar alguns candidatos.
Qual o efeito do julgamento do mensalão nas eleições de 2012?
O julgamento vai mostrar ao Brasil, talvez pela primeira vez, que não se condena só ladrão de galinha. E vai mostrar aos políticos que as coisas estão mudando aqui e que também não é comprando apoio com dinheiro que você vai conseguir governar. Tem um efeito educativo nos políticos e que vai se refletir na população. Você já vê isso concretamente porque tem um candidato que já renunciou. Chegamos a um ponto em que a sociedade não aceita mais e a Lei da Ficha Limpa fecha muito bem. O julgamento mostra que a sociedade não aceita mais essas práticas.
Qual o impacto da Ficha Limpa?
É impressionante como você descobre, com a Lei da Ficha Limpa, o universo dos candidatos. São casos de pessoas condenadas por estelionato, uma quantidade imensa de condenados por tribunais de contas por malversação de dinheiro público, afronta à Lei das Licitações, prejuízo do erário em benefício próprio e também condenados por crimes. A Ficha Limpa deu a chance de conhecermos quem são essas pessoas e por que querem um cargo público. Por exemplo, por que um traficante condenado concorre a uma vaga de vereador? Qual a sua intenção? Tinha um candidato na Baixada Fluminense que responde a 48 processos. Outro em Belfort Roxo tinha 29.
Como vê a influência dos debates religiosos na eleição?
Acho péssimo. No Brasil, é muito clara a separação do Estado da igreja, mas nas eleições a separação desaparece. Começam discussões sobre assuntos que as igrejas atacam, como aborto, união homoafetiva, e os candidatos são compelidos a adotarem posições que nem sempre são as deles.
Lewandowski condena Costa Neto por 3 crimes e outros 2 réus do antigo PL
O voto do revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, deixou mais perto da condenação o deputado Valdemar Costa Neto - ex-presidente do PL (hoje PR) - pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Lewandowski acompanhou o entendimento do relator, ministro Joaquim Barbosa. Com os dois votos contrários, dificilmente Valdemar se livrará da condenação.
Na sessão de ontem, Lewandowski também condenou por formação de quadrilha Pedro Corrêa, ex-presidente do PP, João Cláudio Genú, ex-assessor do partido, e o sócio da corretora Bônus Banval Enivaldo Quadrado. Na semana passada, o revisor já havia condenado Corrêa por corrupção passiva por ter recebido dinheiro do esquema. O revisor condenou o ex-deputado Bispo Rodrigues (PL-RJ) por corrupção passiva, por ter sacado recursos do mensalão, mas absolveu o ex-parlamentar da acusação de que teria lavado o dinheiro recebido.
Costa Neto foi acusado de ter recebido a maior quantia do mensalão - R$ 8,8 milhões - por ser deputado e presidente do PL na época. "O réu Valdemar Costa Neto recebeu valores do corréu Marcos Valério em razão de sua condição de parlamentar, o que configura recebimento de vantagem indevida, condição suficiente para indicar prática de corrupção passiva segundo entendimento dessa Corte nesta ação penal", afirmou Lewandowski. O ministro evitou se pronunciar sobre as acusações de que o dinheiro serviria para a compra de votos no Congresso.
Além disso, Lewandowski considerou que o deputado se valeu de uma empresa - a Garanhuns - para ocultar a origem criminosa do dinheiro, repassado pela SMPB, empresa de Valério. "Houve um contrato simulado para justificar esse trânsito de milhões de reais por esta empresa", afirmou. "Essa Garanhuns, a meu ver, era uma verdadeira lavanderia de dinheiro para o repasse de dinheiro aos integrantes do PL."
O revisor também votou a favor da condenação de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL. "Jacinto Lamas era uma pessoa fundamental nesse esquema, de absoluta confiança de Valdemar Costa Neto, um dos fundadores do PR, e viajava com frequência a Belo Horizonte para receber o 'cash', o dinheiro." Seguindo pedido do Ministério Público, o relator absolveu Antonio Lamas, ex-assessor do PL, por falta de provas.
Amanhã, Lewandowski deve concluir seu voto com a condenação do presidente do PTB, Roberto Jefferson, e do ex-deputado José Borba (PMDB) por corrupção passiva. Eles receberam recursos do mensalão e foram condenados por Barbosa. Mas, ao contrário do relator, Lewandowski pode absolvê-los da acusação de lavagem.
Divergências. Apesar de concordarem no essencial, Lewandowski e Barbosa discordaram em pontos específicos. O relator chegou a interromper o colega para questioná-lo por que estava condenando Costa Neto por lavagem se tinha absolvido Correa. "Acho que o senhor Valdemar Costa Neto vai reclamar, e com razão", disse Barbosa. Lewandowski afirmou que os casos são diferentes e que, no caso do deputado do PR, houve ação deliberada para omitir os recursos.
O revisor discordou também sobre a situação de Breno Fischberg, o segundo sócio da corretora Bônus Banval. Lewandowski absolveu o réu, acusado de lavar o dinheiro que era repassado por Valério a parlamentares do PP.
Lewandowski concordou com o relator e condenou Genú pelo crime de corrupção passiva e formação de quadrilha. No entanto, ele absolveu o réu da acusação de lavagem. Para Lewandowski, o assessor não era um "mero intermediário" no repasse de recursos. O ex-assessor do PP foi encarregado pelo ex-líder da legenda José Janene e pelo ex-presidente do partido Corrêa de fazer os repasses à sigla, num total de R$ 4,1 milhões.
As diferenças entre as posições de Lewandowski e Barbosa serão analisadas pelos demais ministros a partir de amanhã. Assim que essa fatia do julgamento for concluída, a Corte vai decidir se o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares são culpados de corrupção ativa. / FELIPE RECONDO, MARIÂNGELA GALLUCCI, EDUARDO BRESCIANI e RICARDO BRITO
OMS analisa novo vírus da família da SARS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a investigar as consequências de um novo vírus da família daquele que provoca a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS).
A investigação da organização vai decorrer depois de as autoridades britânicas terem reportado a deteção de um novo vírus num homem transferido do Catar para tratamento em Londres.
O paciente tinha viajado para a Arábia Saudita, onde um outro homem morreu devido a uma doença semelhante, tendo este primeiro caso sido detetado pelo Centro Médico da Universidade Erasmus, na Holanda.
Em relação a este caso mais recente, o homem ficou doente depois de regressar da Arábia Saudita e foi transferido para Londres, quando o seu estado de saúde se agravou, tendo sido identificado como um coronavírus.
O vírus em causa provoca a gripe comum e a SARS, que matou cerca de 800 pessoas em 2003, na Ásia.
15:31 - 24-09-2012
Saiba o que já se conhece sobre o novo vírus fatal de gripe
Uma nova doença respiratória semelhante à SARS - epidemia global que matou centenas de pessoas em 2003 - foi diagnosticada em um homem que está sendo tratado na Grã-Bretanha. Outro caso, na Arábia Saudita, resultou na morte de um paciente. Confira abaixo perguntas e respostas sobre esse novo vírus.
O que é o novo vírus?
A nova doença é consequência de um tipo de coronavírus - uma família ampla de vírus que inclui desde um resfriado comum à SARS (sigla em inglês para síndrome respiratória grave e aguda).
Até agora, apenas dois casos foram diagnosticados deste novo vírus, e ambas as infecções foram originadas no Oriente Médio. Um dos casos foi confirmado por um exame de laboratório feito pela Agência de Proteção à Saúde da Grã-Bretanha, em Londres. O paciente está sendo tratado pelas autoridades britânicas de saúde.
O outro foi detectado por um exame de laboratório na Arábia Saudita. Os dados foram enviados a outro laboratório na Holanda, que confirmou se tratar do novo tipo de vírus. Ainda há poucas informações sobre o novo vírus e o quão letal ele pode ser entre seres humanos.
O que o vírus faz?
Os coronavírus provocam infecções respiratórias em humanos e animais. Os dois contaminados tiveram febre, tosse e dificuldades de respiração. O paciente na Arábia Saudita acabou falecendo, e o britânico está na UTI. Por ora, ainda não está claro se esse forte efeito é típico deste novo vírus, ou se há muitas pessoas contaminadas e apenas poucas estão tendo uma reação tão drástica.
Como ele se espalha?
Acredita-se que ele se espalhe por fluidos expelidos na tosse ou pelo espirro. Os especialistas acreditam não se tratar de uma doença altamente contagiosa, já que, nos dois casos diagnosticados até agora, as pessoas que trataram os pacientes não adoeceram. Os coronavírus são bastante frágeis. Fora do corpo humano, eles só sobrevivem por um dia e são facilmente mortos por detergentes e por outros produtos de limpeza.
Como é o tratamento?
Os médicos ainda não sabem qual é o melhor tipo de tratamento, mas as pessoas com sintomas graves precisam de cuidados intensivos que ajudem sobretudo na respiração. Não existe nenhuma vacina. Em Londres, o paciente está isolado, e todos que o estão atendendo usam máscaras e equipamentos de proteção.
Como se originou o vírus?
Os especialistas ainda não sabem a sua origem. Eles especulam que possa se tratar de uma nova mutação de um vírus já existente. Ou talvez seja uma infecção que já circula entre animais e que agora passou para os seres humanos.
Existe algum tipo de recomendação às pessoas que viajam?
Por enquanto, a Organização Mundial da Saúde descartou qualquer tipo de restrição a viagens ao Oriente Médio, onde ambos os casos surgiram. Mas esta decisão está sendo constantemente reavaliada.
Dezenas de barcos de Taiwan invadem águas territoriais do Japão Embarcações travaram 'guerra de água' próximo às ilhas Senkaku. Arquipélago remoto é foco de tensão entre China, Japão e Taiwan.
Ao menos seis navios da Guarda Costeira de Taiwan, acompanhando dezenas de barcos de pesca, entraram nesta terça-feira (25) nas águas territoriais do Japão em torno das ilhas Senkaku, arquipélago do Mar da China Oriental reivindicado por Taipé e também pela China, informou a Marinha do Japão.
"Dezenas de barcos pesqueiros entraram em nossas águas, acompanhados por seis navios da guarda costeira de Taiwan", disse à AFP um oficial japonês.
Segundo oficiais japoneses citados pela agência de notícias Jiji, os navios da guarda costeira taiuanesa levam tropas de elite e os pesqueiros carregam bandeiras e cartazes com frases convocando à defesa das ilhas Diaoyutai, nome dado por Taiwan ao arquipélago.
A flotilha, que violou o limite de 22 km em torno das ilhas Senkaku, é formada por cerca de 50 barcos pesqueiros, escoltados por seis navios da guarda costeira, e partiu de Taiwan com o objetivo de afirmar a soberania de Taipé sobre o arquipélago.
Foto aérea mostra navio de patrulha da Guarda Costeira de Taiwan (acima), outro da Guarda Costeira do Japão (ao centro) e barco de pesca de Taiwan, nesta terça-feira (25), próximo às ilhas Senkaku/Doaoyu (Foto: AFP)
Os navios japoneses na região advertiram a flotilha por rádio para não entrar nas águas territoriais do Japão, e um barco da guarda costeira de Taiwan respondeu que "estas são águas da República da China (Taiwan) e estamos aqui por nosso direito".
Houve uma "guerra de água" entre os barcos das duas guardas costeiras, para expulsar os barcos de Taiwan.
No momento, a guarda costeira japonesa mantém navios na região das ilhas Senkaku, e cinco barcos chineses estão no limite das águas territoriais do arquipélago.
Este grupo de ilhas desabitadas, situadas a 200 km a nordeste de Taiwan e a 400 km a oeste de Okinawa (sul do Japão), é a origem de grande tensão entre Japão, China e Taiwan.
Na manhã desta segunda-feira, dois navios de vigilância chineses entraram nas águas territoriais em torno do arquipélago, passando a 20 km de duas das ilhas Senkaku - Kubashima e Uotsurijima -, segundo a guarda costeira japonesa.
Outros quatro navios chineses chegaram ao limite das águas territoriais, a 22 km do arquipélago.
Na semana passada, 13 embarcações do governo chinês navegaram pelo menos quatro dias nas proximidades das ilhas Senkaku.
Operação Condor será investigada pela Comissão da Verdade
Ditaduras de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia se uniram.
Serão apuradas torturas, mortes, desaparecimentos e ocultações
A Comissão Nacional da Verdade vai investigar a as ações da Operação Condor, aliança formada em 1975 entre governos militares do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia, que tinha o objetivo de reprimir e prender grupos comunistas que se opunham às ditaduras nesses países. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta terça (25).
saiba mais
Operação Condor prendia 5 anos antes de ser instalada, diz historiador
Brasil extradita acusado de integrar Operação Condor
Comissão da Verdade não é movida por 'ódio' ou 'revanchismo', diz Dilma
Um grupo de trabalho, composto por Rosa Maria Cardoso Cunha, que o presidirá, Heloísa Maria Murgel Starling, Paula Rodríguez Ballesteros e Luiz Cláudio Cunha, foi criado só para investigar a operação. Além dos integrantes da comissão, também poderão ser convidados outros especialistas, representantes de órgãos e entidades públicas e privadas e representantes da sociedade civil.
Serão investigados casos de graves violações de direitos humanos, como torturas, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres, além de identificarem e tornarem públicas as estruturas, locais, instituições e circunstâncias de onde essas violações aconteceram.
Conflitos armados e disputa territorial entre China e Japão estão entre os temas da Assembleia Geral da ONU
Os conflitos no Oriente Médio e na África deverão predominar hoje (25) nos discursos dos presidentes e primeiros-ministros na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. As preocupações da comunidade internacional estão voltadas para os confrontos na Síria, que duram mais de 18 meses, e no Mali, alvo de um golpe de Estado em março e de ações de grupos considerados terroristas.
Também serão mencionados a onda de ataques às representações estrangeiras, decorrentes da ira provocada pelo filme anti-Islã produzido nos Estados Unidos, e o programa nuclear do Irã, que é suspeito de esconder a elaboração de armas. Mais de 120 chefes de Estado e Governo estão em Nova York para a assembleia. A presidenta Dilma Rousseff chegou há dois dias.
Os integrantes das delegações estrangeiras que estão em Nova York informaram ainda que está em pauta a tensão entre os governos da China e do Japão na disputa pela soberania das ilhas Diaoyu e Senkaku. Todos os temas que predominam nas discussões são assuntos debatidos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, voltaram a manifestar o posicionamento do governo brasileiro que é contrário à adoção de medidas que geram a intervenção militar. Segundo as autoridades, o Brasil é favorável à busca de soluções por meio do diálogo e dos caminhos pacíficos.
Ontem (24) o presidente da França, François Hollande, conversou com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, sobre a possibilidade de nomear um enviado especial da ONU para o Mali. Desde o golpe de Estado no país, há um vazio político que leva à ação de grupos considerados terroristas que provocam o pânico na região.
Dilma abre hoje Assembleia-Geral da ONU em NY
A presidente Dilma Rousseff faz nesta terça-feira (25) seu segundo discurso na Organização das Nações Unidas, para abrir a 67ª Assembleia-Geral do órgão, que reúne seus 193 países-membros. Em sua fala, Dilma deverá abordar temas como crise financeira, meio ambiente e Oriente Médio. O encontro se dá em meio à tensão vivida em vários países da região, com protestos e ataques a embaixadas dos Estados Unidos no mundo árabe.
Antes do discurso, Dilma deve se encontrar com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Não estão previstas outras reuniões bilaterais com outros chefes de Estado.
Dilma está participando da 67ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas - Divulgação
A abertura da assembleia às 10h (horário de Brasília). Tradicionalmente, cabe ao chefe de Estado brasileiro fazer o discurso de abertura. Isso porque o país foi o primeiro a aderir ao organismo internacional, em 1945.
A conferência deste ano terá como tema a prevenção e a resolução pacífica de conflitos internacionais. De acordo com o Itamaraty, entrará também no debate a adoção dos compromissos firmados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorreu na capital fluminense em junho deste ano.
Em 2011, Dilma foi a primeira mulher a fazer o discurso de inauguração da assembleia. Na ocasião, a presidente defendeu a criação do Estado palestino e exaltou o papel da mulher na política internacional.
Segundo assessoria do Planalto, no discurso deste ano, a presidente deverá falar sobre crise financeira internacional e reafirmar o modelo brasileiro de crescimento econômico, baseado em ações de inclusão social e fortalecimento do mercado interno.
Dilma deverá ainda incluir em seu discurso o tópico do meio ambiente, uma vez que recentemente o Brasil encabeçou o assunto ao sediar a Rio+20.
A questão da violência no Oriente Médio também deve ser abordada no discurso da presidente, motivada pelos recentes ataques a representações diplomáticas dos Estados Unidos. Grupos islâmicos têm protestado contra um filme norte-americano que, de acordo com esses grupos, desrespeita o islamismo.
Agenda
Em Nova York desde domingo (23), a presidente teve como único compromisso oficial um encontro com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. A reunião foi incluída na agenda no final da tarde desta segunda. O português ocupa cargo executivo na União Europeia, que ainda sofre efeitos da crise econômica de vários países do bloco.
Na cidade, Dilma está acompanhada da filha Paula e de cinco ministros: Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
Dilma abre 67ª Assembleia-Geral da ONU nesta terça em Nova York
A presidente Dilma Rousseff faz nesta terça-feira (25) seu segundo discurso na Organização das Nações Unidas, para abrir a 67ª Assembleia-Geral do órgão, que reúne seus mais de 193 países-membros. Em sua fala, Dilma deverá abordar temas como crise financeira, meio ambiente e Oriente Médio. O encontro se dá em meio à tensão vivida em vários países da região, com protestos e ataques a embaixadas dos Estados Unidos no mundo árabe.
Antes do discurso, está prevista na agenda encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Não estão previstas outros reuniões bilaterais com outros chefes de Estado.
A abertura da assembleia às 10h (horário de Brasília). Tradicionalmente, cabe ao chefe de Estado brasileiro fazer o discurso de abertura. Isso porque o país foi o primeiro a aderir ao organismo internacional, em 1945.
A conferência deste ano terá como tema a prevenção e a resolução pacífica de conflitos internacionais. De acordo com o Itamaraty, entrará também no debate a adoção dos compromissos firmados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorreu na capital fluminense em junho deste ano.
Em 2011, Dilma foi a primeira mulher a fazer o discurso de inauguração da assembleia. Na ocasião, a presidente defendeu a criação do Estado palestino e exaltou o papel da mulher na política internacional.
Segundo assessoria do Planalto, no discurso deste ano, a presidente deverá falar sobre crise financeira internacional e reafirmar o modelo brasileiro de crescimento econômico, baseado em ações de inclusão social e fortalecimento do mercado interno.
Dilma deverá ainda incluir em seu discurso o tópico do meio ambiente, uma vez que recentemente o Brasil encabeçou o assunto ao sediar a Rio+20.
A questão da violência no Oriente Médio também deve ser abordada no discurso da presidente, motivada pelos recentes ataques a representações diplomáticas dos Estados Unidos. Grupos islâmicos têm protestado contra um filme norte-americano que, de acordo com esses grupos, desrespeita o islamismo.
Agenda
Em Nova York desde domingo (23), a presidente teve como único compromisso oficial um encontro com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. A reunião foi incluída na agenda no final da tarde desta segunda. O português ocupa cargo executivo na União Europeia, que ainda sofre efeitos da crise econômica de vários países do bloco.
Na cidade, Dilma está acompanhada da filha Paula e de cinco ministros: Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
Antes do encontro com Durão Barroso, a presidente passeou a pé pela cidade e almoçou em um restaurante na região do Upper East Side, segundo informou a BBC. O retorno de Dilma para Brasília está previsto para quarta-feira (26).
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Petróleo para outubro sobe e fecha a US$ 97,17 o barril
Os contratos futuros do petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta terça-feira, com os investidores à espera do resultado de eventos macroeconômicos importantes no final desta semana.
O contrato de petróleo para outubro subiu US$ 0,63 (0,65%), fechando a US$ 97,17 por barril. Já na plataforma eletrônica ICE, o barril do Brent para outubro avançou US$ 0,47 (0,49%) aos US$ 115,28 o barril.
Analistas disseram que os investidores estão relutantes em suas apostas antes da reunião crucial do Federal Reserve dos EUA que começa na quarta-feira e termina na quinta-feira. No mês passado, o presidente do Fed, Ben Bernanke, sinalizou que o Fed pode adotar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo. Caso seja essa a decisão, o estímulo à economia pode atingir o consumo e corroer o valor do dólar, o que torna o petróleo mais barato para países que comercializam em outras moedas.
Além disso, os investidores também estão de olho na decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha, prevista para a quarta-feira, sobre o fundo permanente de resgate da zona do euro e sobre o pacto fiscal compacto. Ainda que analistas não estejam contando com a possibilidade de a corte alemã rejeitar o fundo, existe a possibilidade de ela limitar e impor condições para que o Parlamento alemão tenha o dizer no futuro.
Os preços do petróleo subiram nesta terça-feira influenciados pela notícia de que a Moody's Investor Service está considerando rebaixar o rating de crédito soberano dos EUA, afirmou Phil Flynn, analista do Price Futures Group, em Chicago.
Barbosa faz resumo das principais denúncias do Ministério Público ao começar voto sobre de lavagem de dinheiro
Danilo Macedo e Débora Zampier Repórteres da Agência Brasil Brasília - O ministro-relator da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão, Joaquim Barbosa, começou, agora há pouco, a ler seu voto em que analisa o capítulo sobre lavagem de dinheiro. Este é o vigésimo primeiro dia de trabalhos sobre a ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Barbosa iniciou apresentando as principais denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Segundo a acusação, os réus do núcleo financeiro e do núcleo publicitário se uniram para montar um ''sofisticado mecanismo de branqueamento de capitais'', que permitia a distribuição de dinheiro do chamado mensalão sem deixar vestígios. Barbosa disse que as provas apresentadas confirmam a tese da acusação, destacando o exame contábil com as principais evidências do crime de lavagem de dinheiro. O ministro ressaltou que os repasses de recursos eram ocultados dos órgãos de controle, omitindo quem realmente recebia os recursos repassados pelo núcleo publicitário controlado por Marcos Valério. Este é o quarto item da denúncia apresentada em 2006 pelo MPF, que diz que o esquema entre o Banco Rural e o grupo do publicitário Marcos Valério começou ainda em 1998, durante a campanha para o governo de Minas Gerais, o que foi chamado de ''mensalão mineiro''. O esquema consistia na emissão de cheques pelas empresas do publicitário Marcos Valério para pagar supostos fornecedores, quando, na verdade, os valores iam para as mãos de políticos. Os réus dessa etapa são os integrantes do núcleo financeiro - os então dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinícius Samarane - e os do núcleo publicitário - Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos e Geiza Dias. A defesa dos réus alega que não houve lavagem de dinheiro porque todos os saques eram identificados com assinaturas e recibos. O Ministério Público sustenta que as assinaturas serviram apenas para o controle de Marcos Valério e que os verdadeiros destinatários dos saques nunca foram informados ao Banco Central. Até agora, o STF analisou apenas dois dos sete capítulos da denúncia, condenando cinco réus por desvio de dinheiro público (Capítulo 3) e três por gestão fraudulenta de instituição financeira (Capítulo 5). Relativo ao Capítulo 3, foram condenados o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) - corrupção passiva, peculato (pelo contrato firmado entre a Câmara dos Deputados e a SMP&B) e lavagem de dinheiro; os publicitários Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach - corrupção ativa e dois crimes de peculato; e o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato - corrupção passiva, dois crimes de peculato e lavagem de dinheir Já em relação ao Capítulo 5, os réus condenados foram a ex-presidenta do Banco Rural Kátia Rabello, o ex-vice-presidente da instituição financeira José Roberto Salgado e o atual vice-presidente do banco, que, na época dos fatos era diretor, Vinícius Samarane. Os únicos réus absolvidos até agora foram o ex-ministro da Comunicação Social da Presidência da República Luiz Gushiken e a ex-dirigente do Banco Rural Ayanna Tenório.
Obama diz que vítimas do 11/9 nunca serão esquecidas
NOVA YORK/WASHINGTON, 11 Set (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na terça-feira que as vítimas do 11 de Setembro serão lembradas "não importa quantos anos passem", enquanto os norte-americanos lembravam o 11o aniversário dos ataques nos quais quase 3 mil pessoas foram mortas por aviões sequestrados por militantes islâmicos.
Na manhã de 11 de setembro de 2001, militantes islâmicos da Al Qaeda sequestraram quatro aviões que tinham acabado de decolar e atiraram dois deles contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
Um terceiro avião foi lançado contra o Pentágono, nos arredores de Washington, e o quarto caiu na Pensilvânia após uma luta entre os passageiros e os sequestradores, o que evitou que a aeronave fosse também jogada contra algum alvo -- provavelmente o Congresso.
Obama, falando no Pentágono, onde morreram 184 pessoas, disse às famílias das vítimas que o país inteiro compartilha a perda deles.
"Onze vezes nós fizemos uma pausa para lembrar e refletir, unidos e com um propósito", disse Obama. "Este nunca é um dia fácil, mas é especialmente difícil para todos vocês, as famílias de quase 3 mil inocentes que perderam suas vidas."
"Mas, não importa quantos anos se passem, não importa quantas vezes venhamos juntos nesse terreno santificado, saibam disso: Que vocês nunca estarão sozinhos, seus entes queridos nunca serão esquecidos. Eles permanecerão nos corações de nossa nação, porque pelo sacrifício deles, nos ajudaram a fazer a América que somos hoje, uma América que surgiu ainda mais forte."
Falando debaixo de um céu azul que lembrava a manhã de 11 de setembro de 2001, Obama disse que a luta dos Estados Unidos não é contra o Islã, mas contra a Al Qaeda, o grupo responsável pelos ataques, e os aliados dela.
Essa é uma frase que ele usou várias vezes desde que assumiu o poder, prometendo
"Eu sempre disse que nossa luta é contra a Al Qaeda e suas afilhadas, não contra o Islã ou qualquer outra religião", afirmou ele. "Este país foi construído como um farol da liberdade e da tolerância."
No Marco Zero, de Nova York, onde ficavam as torres, a leitura anual da lista das 2.983 pessoas mortas nos três locais começou às 8h39 (9h39 no horário de Brasília).
Os primeiros nomes foram lidos por Patricia Abbot, mulher de Alan Jay Richman, que morreu no centro comercial, e por Allison Adams, mulher de Patrick Adams, que também morreu com o colapso do centro comercial. Cento e noventa e oito pessoas levariam mais de três horas para ler a lista em ordem alfabética.
A lista exclui os 19 sequestradores, que morreram ao executar os ataques.
Foram observados minutos de silêncio às 8h46, 9h03, 9h37 e 10h03, os horários dos impactos dos quatro aviões, e novamente às 9h59 e às 10h28, os horários que a torre norte e depois a sul desmoronaram.
`ESTOU MUITO CANSADA`
À medida que o momento da leitura se aproximava, os familiares, policiais e bombeiros se aglomeravam perto das grandes piscinas gêmeas que marcam o local das torres, com a inscrição dos nomes das vítimas nas bordas. Muitos levaram fotos de seus entes queridos.
Alyson Low, 41, de Fayetteville, Arkansas, levava a foto da irmã, Sara Elizabeth Low, que era comissária de bordo do voo 11 da American Airlines, o primeiro avião a bater, atingindo a torre norte.
"Estou cansada", disse baixo, com os olhos marejados. "Estou muito cansada."
Hailey Perez, 12, de Clifton, Nova Jersey, estava presente ao memorial pela segunda vez. A primeira foi no ano passado. Ela levavam uma foto de seu avô, Kenny Lira, que trabalhava no 110o andar da torre sul.
Durante anos ela não compareceu à cerimônia anual, mas agora que a chamada `memorial plaza` está concluída e a Torre da Liberdade está quase pronta para substituir os prédios que caíram, ela se sente melhor para comparecer.
"Está melhor do que nos anos anteriores, porque não queria vir aqui e ver todos os destroços", afirmou
estreitar os laços com o mundo muçulmano.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Redução de 16,2% na tarifa de energia elétrica irá estimular a produção, diz ministro
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta sexta-feira (7) que a redução das tarifas de energia elétrica a partir do ano que vem irá estimular a produção no país e a queda da inflação.
“Temos uma coisa preciosa que é o mercado de consumo, com emprego quase pleno, as pessoas com poder aquisitivo e os salários que ainda estão aumentando. Se tiver consumo, a produção vai crescer bastante”, disse o ministro.
Os detalhes da redução da tarifa de energia serão anunciados na próxima terça-feira (11). Na quinta-feira (6), a presidenta Dilma Rousseff adiantou que haverá redução de 16,2% para os consumidores residenciais e de 28% para as indústrias.
O governo deve agir em duas frentes para assegurar essas reduções. Uma das medidas deve recair em dez encargos sobre o setor que são cobrados hoje e que representam cerca de 10% do valor do serviço. Essas cobranças poderão ser reduzidas ou extintas. O governo também deve renovar alguns contratos de concessões do setor elétrico que começam a vencer a partir de 2015.
Dia da Independência é marcado por protestos em todo o Brasil
Milhares de pessoas ocuparam o centro de Brasília após o desfile cívico-militar para protestar contra a corrupção. Através de redes sociais, movimento Dia do Basta conseguiu mobilizar grupos em 60 cidades do país.
Com palavras de ordem, organizadores de movimentos contra corrupção convocaram as pessoas que foram até o centro de Brasília para acompanhar as celebrações deste 7 de Setembro. Há quatro anos, a marcha é marcada para o Dia da Independência com o objetivo de chamar a atenção para temas importantes da democracia.
Este ano, várias marchas foram organizadas por todo o país. Na capital federal, o Movimento Brasileiro de Combate à Corrupção (MBCC) – criado por "brasilienses cansados de ouvir falar em corrupção e impunidade", segundo o movimento – levou às ruas a quarta marcha contra a corrupção.
Aldo Ferreira, advogado e um dos organizadores do MBCC, disse à DW Brasil que o movimento é organizado horizontalmente, sem lideranças ou qualquer filiação política. No centro das manifestações, estão questões ligadas à transparência e boa gestão. "A corrupção é um câncer que corrói os brasileiros. Ela mata, ela tira recursos da saúde, da educação, dos transportes, de todas as esferas", disse Aldo.
Em 2012, não se deu muita ênfase à mobilização pelas redes sociais, porque se queria que apenas os verdadeiramente engajados estivessem na marcha. Devido ao fato de várias categorias de servidores públicos estarem em greve, o movimento temia que a marcha contra a corrupção fosse contaminada por interesses particulares. Segundo estimativas da organização, cerca de 5 mil pessoas participaram do protesto.
Cerca de 5 mil pessoas protestaram em Brasília contra corrupção
Marcha por resultados
Para Aldo Ferreira, não são válidos os argumentos de que fazer protestos não traz resultados. "Nós estamos na quarta marcha e basta ver os avanços que a gente conseguiu até agora. Por exemplo, conseguimos aprovação da Ficha Limpa, que é uma ação civil popular que fez com que todo político condenado não pudesse ser candidato". No início do ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a chamada lei da Ficha Limpa seria válida para as eleições municipais que acontecem no próximo mês.
O servidor público Gentil Ferreira acompanhou a marcha e fez questão de reconhecer o papel que manifestações públicas têm na aprovação de leis. "A própria origem da Ficha Limpa como iniciativa popular demonstra que a sociedade organizada produz resultados e manifestações como estas, que são favoráveis a esse tipo de iniciativa – de leis menos brandas para políticos corruptos. O povo tem que falar, dar sua opinião e dizer o que quer: um Brasil sem corrupção."
A marcha acontece em meio ao julgamento considerado mais importante do século na Justiça brasileira: o julgamento, no Supremo Tribunal Federal, dos 37 réus do esquema de corrupção batizado de "mensalão". Tiago Tonaco levou o filho para acompanhar a manifestação. Para ele, esta é uma oportunidade de explicar ao seu filho o significado de momentos políticos como esse. "Estou explicando para ele o que é cada ministério e o que é o Supremo Tribunal Federal. Estou indo até lá mostrar para ele."
População reconhece papel de manifestações na aprovação de leis
Manifestações por todo o país
Outros movimentos espalhados pelos estados realizaram protestos no 7 de Setembro. O Dia do Basta, por exemplo, conseguiu mobilizar grupos em 60 cidades em todo o país. "A gente organiza tudo sempre pela Fanpage do Facebook. As pessoas interessadas entram em contato e dizem que querem fazer a manifestação da sua cidade. Existe uma seleção: a pessoa não pode ser filiada a nenhum partido político e tem que ter mais de 18 anos", explicou à DW Brasil Laura Furquim, uma das organizadoras do Dia do Basta.
Este movimento levou às ruas uma reivindicação específica: o projeto de voto aberto no Congresso. "A meta deste evento de 7 de Setembro é recolher pelo menos 20 mil assinaturas para juntar com as 30 mil já coletadas, que deverão ser entregues ao relator do projeto do voto aberto", disse Laura.
O projeto prevê que as votações na Câmara e no Senado sejam abertas para que cada eleitor saiba o voto de cada parlamentar em questões importantes, como cassação de mandatos e votações sobre orçamento.
PORTUGAL EXPLOROU AS TERRAS E RIQUESAS DO BRASIL, MAIS HOIJE ESTAMOS LIVRES DESTES EXPLORADORES HOIJE TEMOS UNS POLITICOS CORRUPTOS, MAIS LOGOS FICARA ATRAS DAS GRADES, PQ ROUBAR DO POVO BRASILEIRO TEM QUE PAGAR, APESAR DAS LEIS AQUI SER DEMADACASCA, VALE POUCO, MAIS VAI CONSERTAR. BRASIL 190 ANOS DE LIBERDADE, DILMA, O POVO BRASILEIRO MERECE MAIS, DA UMA REFORMA NESTA LEI AI TA AINDA FROUXA.
Convenção Nacional Democrata em Charlotte
O presidente e a primeira-dama dos Estados Unidos, Barack e Michelle Obama, acenam em despedida no Aeroporto de Charlotte, na Carolina do Norte, após participarem da Convenção Democrata
Barack Obama aceita a nomeação à Casa Branca: discurso conciso e firme, da esperança de 2008 à necessidade da continuidade em 2012
Se em 2008 Obama entrou para a história como o nome da esperança e da mudança, sua versão da convenção de 2012 representa a convocação para a responsabilidade e o realismo. "O caminho que oferecemos pode ser mais difícil, mas leva a um lugar melhor. E eu peço que vocês escolham este futuro", afirmou Obama ao cair da noite desta quinta-feira em Charlotte, Carolina do Norte, ao aceitar a nomeação democrata para disputar a reeleição à presidência dos Estados Unidos.
"Em cada questão, a escolha que você enfrenta será uma escolha entre dois caminhos diferentes para os Estados Unidos", disse o candidato no início do discurso após ser chamado ao palco por Michelle Obama, após discurso de seu vice, Joe Biden. "Não fingirei que o caminho que eu ofereço é rápido ou fácil. Nunca prometi. Vocês não me elegeram para que eu dissesse o que vocês queriam ouvir. Vocês me elegeram para eu dissesse a verdade."
Trata-se de uma mudança inevitável no discurso, conforme admitido pelo próprio Obama. "Eu reconheço que as coisas mudaram desde que eu falei pela primeira vez nesta convenção. Os tempos mudaram - e eu também. Não sou mais somente um candidato. Eu sou o presidente", disse, para o delírio dos delegados e convidados democratas presente em Charlotte.
Obama iniciou o discurso de modo lento e descompromissado, com declarações de amor para sua mulher e de orgulho para as filhas Malia e Sasha - que, brincou, terão de ir à aula "amanhã de manhã". Mas, aos poucos, subiu o tom e a retórica, traçando algumas das metas do seu segundo governo.
"Você pode escolher um caminho onde controlemos mais de nossa própria energia", declarou Obama, em referência aos avanços em direção a uma matriz energética verde e sustentável e. "Somente no último ano, cortamos a importação de petróleo em um milhão de barris diários - mais que qualquer outro governo da história recente", declarou.
Mas não tardou, após algumas declarações sobre educação e Primavera Árabe, que Obama atacasse os adversários republicanos. "Romney", no entanto, foi um nome pouco dito especificamente por Obama, que optou por ironizar algumas posições do republicano, por quem deixou transparecer pouco apreço e a quem, ao contrário de Biden e outros oradores de Charlotte, não teceu elogios.
http://youtu.be/j9dWv8uqm9Y?hd=1
"Você não chama a Rússia de nosso inimigo número um (...) a menos que você ainda esteja preso em uma visão de mundo da Guerra Fria", caçoou Obama sobre Romney, que critica a postura complacente do democrata sobre o Kremlin do presidente Vladimir Putin. "Você pode não estar pronto para a diplomacia quando não consegue ir às Olimpíadas sem insultar nosso maior aliado", continuou, lembrando as críticas que o candidato do Grand Old Party teceu ao Reino Unido e aos Jogos Olímpicos de Londres seu recente tour internacional.
Mas o discurso era firme, objetivo e convicto, e Obama igualmente não perdeu tempo com Romney, dedicando parte central da fala à mesma lógica coletivista que serviu de base para o discurso do ex-presidente Bill Clinton, nessa quarta. "Nenhum partido detém o monopólio do conhecimento. Nenhuma democracia funciona sem compromisso", lembrou. "Nós não pensamos que o governo pode resolver todos nossos problemas. Mas nós não pensamos que o governo é a fonte de todos nossos problemas", disse, em clara referência à filosofia do Estado mínimo dos republicanos.
Obama foi além. "Nós também acreditamos em algo chamado cidadania - a ideia de que esse país só funciona quando aceitamos certas obrigações para com o outro. (...) Como cidadãos, nós entendemos que os EUA não são sobre aquilo que pode ser feito para nós, mas sobre aquilo que pode ser feito por nós, juntos".
Era a premissa necessária e final para defender sua visão política e convencer os eleitores que, ainda que nem tudo esteja como o desejado, ainda há muito a ser feito. "Nossa estrada é mais longa, mas nós a percorremos juntos. Nós não voltamos. Não deixamos ninguém para trás."
"As eleições em 2008 não eram sobre mim, eram sobre você. Você é a mudança", convocou um confiante e firme Obama. "Nunca tive mais esperanças nos EUA do que hoje. Tenho esperanças por causa de vocês."
Dia do Brasil tem ouros na natação e finais em goalball e futebol
Daniel Dias já soma quatro medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres
Foto: Getty Images
Comentar0
A natação vem fazendo bonito ao longo dos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta quinta-feira, no Centro Aquático, Daniel Dias e André Brasil conquistaram ouro nos 50 m costas S5 e 100 m livre S10, respectivamente. Nos esportes coletivos, o goalball e o futebol de cinco masculinos se classificaram para as finais.
» Acompanhe o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos
» De bocha a goalball, conheça os esportes da Paralimpíada
» Confira dez curiosidades sobre a Paralimpíada
Natação
Maior medalhista do Brasil nas paralimpíadas de Londres, Daniel Dias conquistou mais um ouro nesta quinta-feira. Na final dos 50 m costas S5, o nadador, que já soma quatro medalhas de ouro em Londres, levou o primeiro lugar e, de quebra, bateu o recorde mundial da prova.
Em número de ouros, Dias, que soma oito medalhas em Jogos Paralímpicos, já havia superado Clodoaldo, que tem seis conquistas.
A final dos 100 m livre S10 contou com uma dobradinha de nadadores brasileiros nas duas primeiras colocações. André Brasil venceu e quebrou o recorde paralímpico da prova, enquanto Phelipe Rodrigues ficou no segundo lugar e garantiu a medalha de prata.
Edênia Garcia, na final dos 50 m costas S4 feminino, não decepcionou e levou mais uma prata para o Brasil.
Primeiro brasileiro a disputar uma final da natação nesta quinta-feira, Ronystony Cordeiro, que competiu nos 50 m costas S4, ficou na sétima colocação.
Esportes coletivos
O clássico entre Brasil e Argentina foi recheado de emoções na semifinal desta quinta-feira. Nos pênaltis, a Seleção Brasileira masculina de futebol de cinco venceu e se classificou para a final da competição. A França será o adversário da equipe na decisão, que acontece no próximo sábado, às 11h45 (de Brasília).
A Seleção Brasileira masculina de goalball derrotou a Lituânia de virada, por 2 a 1, e se classificou para a final da modalidade. O Brasil volta à arena nesta sexta, contra a Finlândia, em busca da medalha de ouro inédita.
Eliminada nas quartas de final do vôlei sentado masculino, após derrota para a Rússia, o Brasil garantiu, nesta quinta-feira, o quinto lugar no geral. A Seleção derrotou a Grã-Bretanha por 3 sets a 0 e se despediu do torneio londrino.
A Seleção feminina também terminou a competição de vôlei sentado em quinto lugar. As brasileiras venceram a Eslovênia por 3 sets a 0 e encerraram sua participação em Londres.
Atletismo
Favorito à medalha de ouro na final dos 100 m rasos T46 por ter feito o melhor tempo das eliminatórias, o brasileiro Yohansson Nascimento não conseguiu a vitória nesta quinta-feira. Na final da modalidade, o atleta sentiu uma lesão e completou a prova mais de um minuto depois dos concorrentes.
A prova dos 100 m T44 contava com os grandes rivais Alan Fonteles e Oscar Pistorius, mas ambos ficaram de fora até do pódio.
A brasileira Viviane Soares ficou na sexta posição na final dos 100 m T13.
Após conquistar a medalha de ouro nas duplas da bocha C4, os brasileiros Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos voltaram a competir pelo torneio individual da modalidade e se enfrentam por uma vaga na final, nesta sexta-feira, às 13h55 (de Brasília).
Pela classe C2, Maciel Sousa Santos venceu Adam Dukovich, do Canadá, por 9 a 3, e, no jogo seguinte, empatou com o sul-coreano Jeong-Min Sohn, mas venceu no desempate.
José Carlos Chagas de Oliveira, da classe C1, não deu chances ao sul-coreano Myeong-Su Kim e venceu por 7 a 1.
O dia só não foi perfeito porque Daniele Martins foi eliminada. A brasileira acabou perdendo para o português Armando Costa, por 11 a 1, e se despediu sem brigar por medalha.
Ciclismo
Os brasileiros Soelito Gohr e João Schwindt por pouco não subiram ao pódio da prova individual do ciclismo de estrada C4-5, nesta quinta. Derrotados no "sprint" final, os paratletas do Brasil ficaram na quarta e quinta posições.
Tênis de mesa
A equipe brasileira feminina de tênis de mesa classe 6-10 perdeu para a Polônia, de Natalia Partyka, por 3 jogos a 1, e acabou eliminada da competição.
Vela
A dupla brasileira formada pelo ex-goleiro do São Paulo, Bruno Landgraf, e Elaine Cunha encerrou sua participação na classe SKUD18 da vela na 11ª e última colocação.
Assinar:
Postagens (Atom)
CLUBNOVAERA A MELHOR WEBTV DO BRASIL E AS NOTÍCIAS NACIONAL E INTERNACIONAIS, ATUALIZADAS PARA VOCÊ. BOA TARDE. E AGRADECE A SUA VISITA. OBRIGADO. |
S.O.S Ajuda o Japão. Club Web Tv Nova Era. |