UM HOMEM E GRANDE PELA TUA BRAVURA, PELOS TEUS MERITOS,
E SINCERIDADE, PELO EDUCAÇÃO E POR TRABALHAR PENSANDO EM
UMA SOCIEDADE DE PAZ E AMOR, MAIS NÃO BASTA UM SO LUTAR,
O MUNDO DEPENDE DE CADA UM DE NOS, UNS VEM OUTROS VAI, E
JOSE ALENCAR, NÃO FOI, CUMPRIU AQUI SUA MISSÃO, E FOI DE
GRANDE VALOR PARA TODOS NOS, NOS ENSINOU MUITO, VALEU JOSE
ALENCAR, DESCANSA EM PAZ. NO CÉU JUNTO DE DEUS. QUE VOCE,
MERECE.
WEBTV CLUBNOVAERA.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
HOMENAGEM A JOSE ALENCAR DA WEBTV CLUBNOVAERA.
jOSE ALENCAR,NÃO MORREU, ELE VAI CONTINAR VIVO EM NOSSOS CORAÇÕES,
HOMEM DE LUTA, DE TRABALHO E DEDICAÇÃO, HONESTO CORRETO DE CARATER,
SINCERO,DEIXA PARA NOS UMA LIÇÃO DE VIDA DE RESPEITAR O PROXIMO E.;
BUSCAR MELHOR CADA DIA MAIS,. LUTOU NA VIDA E PELA VIDA. CORREU, E
NUNCA DEIXOU-SE ABATER COM ADVERSIDADE DA VIDA. JOSE ALECAR, UM HEROI,
UM VENCEDOR GUEREIRO. OBRIGADO POR TUDO, E "DEUS" TE ABENÇOARA, EM UM
LUGAR REPLETO DE GLORIA, DE SUA PASSAGEM,PORQUE CUMPRIU SUA MISSÃO COM
DEDICAÇÃO AQUI NA TERRA AO LADO DE SEUS IRMÃO FAMILIARES, E AMIGOS.
DA WEBTV CLUBNOVAERA. OS NOSSOS SENTIMENTOS, AOS FAMILIARES.
José Alencar morre aos 79 anos; corpo será velado em Brasília nesta quarta-feira
Depois de lutar por mais de 13 anos contra um câncer na região abdominal, o ex-vice-presidente da República José Alencar morreu na tarde desta terça-feira (29), aos 79 anos, em São Paulo. A morte foi às 14h41 em decorrência do câncer e de falência múltipla dos órgãos. O corpo será velado nesta quarta-feira (30), no Palácio do Planalto, em Brasília. Na quinta-feira (31), o corpo vai para Belo Horizonte, onde será novamente velado no Palácio da Liberdade e, posteriormente, enterrado no cemitério do Bonfim, na capital mineira.
Durante o tratamento contra o câncer, Alencar foi submetido a 17 cirurgias, perdeu um rim, dois terços do estômago e partes dos intestinos delgado e grosso. Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva, pai de três filhos --Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia -- e avô de cinco netos (em 2001 ele passou a responder a um processo de reconhecimento de paternidade ajuizado por Rosemary de Moraes).
O quadro clínico do empresário que ajudou a eleger Lula em 2002 e em 2006 piorou três dias antes do último Natal, quando foi internado com urgência após uma nova hemorragia abdominal provocada pelo tumor no intestino. Os médicos contiveram o sangramento, mas não puderam retirar os tecidos comprometidos pela doença, impedindo o político mineiro de se despedir do cargo em Brasília e de participar da posse da presidente Dilma Rousseff.
De dezembro até os primeiros meses de 2011, o ex-vice voltou a ser internado diversas vezes, sempre em situação muito grave (veja histórico abaixo). Cirurgias foram descartadas nas últimas internações devido ao estado delicado de sua saúde.
Em novembro de 2009, Alencar garantiu que se a saúde permitisse seria candidato ao Senado. No início do ano passado, cogitou tentar o governo de Minas Gerais. Porém, em abril, afirmou que não disputaria cargos por estar em tratamento de quimioterapia contra o câncer.
"Decidi não me candidatar a nada. Vou cumprir o meu mandato até o último dia, se Deus quiser, e descer a rampa da mesma forma que subi. Subi a rampa com ele [Lula], vou descer com ele. Ele também não se afastou, vamos juntos", disse na ocasião. Proibido pelos médicos, ficou no hospital enquanto Dilma e seu sucessor, Michel Temer, recebiam o cargo no Palácio do Planalto.
Histórico
Os problemas do ex-vice-presidente com o câncer começaram em 1997, quando descobriu dois pequenos tumores malignos no rim direito e no estômago. Na ocasião, Alencar foi operado no mesmo dia.
Submeteu-se a duas cirurgias --em 2000 e 2002-- para tratar de um câncer da próstata. Em 2006, foi a vez de um tumor retroperitonial (atrás da membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos).
Em outubro de 2007 Alencar foi operado novamente do tumor no retroperitônio. Numa revisão da cirurgia em 20 de dezembro, foi detectado um "ponto minúsculo" na mesma região, e os médicos decidiram fazer sessões de quimioterapia para combatê-lo.
Entre 12 e 19 de janeiro de 2008, ficou internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por conta de uma infecção decorrente da quimioterapia. Recebeu alta aparentando fragilidade, mas com otimismo. Na ocasião, disse que queria almoçar em uma churrascaria.
Depois disso, voltou a ser hospitalizado outras vezes para ser submetido a tratamentos de quimioterapia. No dia 26 de julho de 2008, Alencar admitiu em uma entrevista coletiva que estava novamente com câncer. Ele disse a jornalistas, em Brasília, que exames de rotina feitos em São Paulo mostraram "uma recorrência".
Na ocasião, ele descartou a possibilidade de se afastar temporariamente da Vice-Presidência da República.
Em janeiro de 2009, enfrentou cerca de 17 horas de operação para a retirada de nove tumores na região abdominal. Na mesma cirurgia, os médicos retiraram parte do intestino delgado, outra do intestino grosso e uma porção do ureter, canal que liga o rim à bexiga. Alencar ficou internado 22 dias após a operação.
Rezem por mim, o negócio está feio
Alencar, em 6 de janeiro de 2008
Já em maio do mesmo ano, novos exames apontaram o retorno de tumores malignos em "alguns pontos da cavidade abdominal". Mas, no final de outubro de 2009, Alencar disse que o último exame realizado mostrava uma "redução substancial" dos tumores.
No início de julho de 2010, Alencar deu entrada no hospital Sírio-Libanês para uma sessão de quimioterapia, mas apresentou uma crise de hipertensão e foi internado em seguida. Após três dias, foi diagnosticada uma isquemia (deficiência na irrigação sanguínea) cardíaca, o que estava provocando uma irrigação insuficiente em uma das paredes laterais de seu coração.
Por isso, foi feita a colocação do stent (dispositivo para dilatar vasos sanguíneos) no coração. Na ocasião, ele também passou por um cateterismo (exame para verificar as condições de vasos sanguíneos).
Em setembro, o vice-presidente voltou a ser internado para tratar um edema agudo de pulmão. Já no final de outubro, Alencar foi internado com um quadro de suboclusão intestinal.
No começo de novembro, sofreu um infarto agudo do miocárdio e foi submetido a um novo cateterismo. No dia 27 de novembro, Alencar foi operado para desobstruir o intestino. A cirurgia durou cinco horas e resultou na extração de dois nódulos e 20 centímetros de seu intestino delgado. No final do procedimento, ele sofreu uma arritmia cardíaca, que foi revertida.
No meio de dezembro, Alencar deixou o hospital após passar 25 dias se recuperando da cirurgia e submetendo-se a sessões de hemodiálise, por conta do comprometimento das funções renais. Em 22 de dezembro, porém, voltou ao hospital, de onde só recebeu alta no dia 26 de janeiro.
Alencar voltou a ser internado às pressas no dia 9 de fevereiro devido a uma perfuração intestinal. Ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 15 de fevereiro e recebeu alta médica 34 dias depois. No dia 28 de março retornou ao hospital em situação considerada crítica e foi internado novamente na UTI.
Biografia
Filho de um pequeno comerciante de um vilarejo mineiro, José Alencar Gomes da Silva começou a trabalhar cedo e deixou a família quando tinha 14 anos para empregar-se numa loja na sede do município de Muriaé (MG).
Em 1947, atrás de um emprego melhor, mudou-se para Caratinga, cidade em que conheceu Mariza, com quem se casou. Aos 18 anos, foi emancipado pelo pai (na época, a maioridade civil ocorria aos 21 anos) e, com apoio financeiro de um irmão, abriu uma loja na cidade.
Você não sabe o que é a morte, então você não tem de ter medo da morte. Você tem de ter medo é da desonra, dela você tem de ter medo, isso mata você."
Alencar, em 30 de dezembro de 2007
Hoje, a Coteminas S.A., controlada pela família de Alencar, é a maior empresa do setor têxtil do país e um dos mais importantes grupos econômicos do Brasil.
Alencar causou surpresa, à esquerda e à direita, ao aceitar a posição de vice na vitoriosa chapa de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, na campanha de 2002. Quatros anos depois, foi reeleito vice-presidente.
Em julho de 2010, um juiz da comarca de Caratinga (MG), declarou José Alencar oficialmente pai de Rosemary de Morais, que passou a assinar Gomes da Silva. A sentença faz parte de uma ação de reconhecimento de paternidade ajuizada em 2001.
Prêmio de liberdade de expressão para Chávez gera polêmica na Argentina
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, receberá nesta terça-feira, na cidade argentina de La Plata (leste do país), um prêmio por sua "contribuição à liberdade de expressão", "à comunicação popular e à democracia".
O anúncio da entrega do prêmio causou polêmica na Argentina. Autora da ideia, a reitora da Faculdade de Jornalismo da Universidade Nacional de La Plata (UNLP), Florência Saintout, disse que Chávez merece o prêmio por sua "contribuição à liberdade de expressão na América Latina".
Saintout afirmou à emissora de televisão TN (Todo Noticias) que a criação do canal de televisão Telesur foi decisiva para "essa nova comunicação dos povos".
Numa entrevista à rádio Diez, ela também justificou a premiação devido ao que ocorre na Venezuela. "Nós acreditamos que existe liberdade de imprensa na Venezuela e entregaremos o prêmio a um presidente pelo que faz pela comunicação popular", afirmou.
Ao desembarcar, na noite de segunda-feira em Buenos Aires, Chávez disse que se sente "honrado" com o prêmio, "apesar de ter lido (na imprensa argentina) que o ditador Chávez não merece a homenagem. Nós não fechamos um meio de comunicação sequer na Venezuela. Temos plena liberdade de expressão", afirmou.
"Engano"
O presidente venezuelano já foi alvo de diversas críticas da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), que, em 2010, citou Chávez entre os governantes que, na visão do órgão, usam os poderes do governo para restringir a liberdade de imprensa.
A presidente da Comissão de Liberdade de Expressão da Câmara dos Deputados, Silvana Giudici, foi uma das autoridades da Argentina que criticou a premiação.
"Um presidente que pede rede nacional e impede a programação aberta, às vezes durante sete horas seguidas, não pode receber um prêmio criado para reconhecer a trajetória jornalística e o respeito às liberdades", disse Giudici, criticando o cancelamento de concessões de rádio e TV promovidas pelo presidente venezuelano.
Em seu editorial, o La Nación afirmou nesta terça-feira que é "um engano" que o presidente venezuelano receba o prêmio "por sua contribuição à comunicação popular", "especialmente depois de ter patrocinado o fechamento da Rádio Caracas Televisão (RCTV) e várias emissoras de rádio, assim como pressionado a emissora de televisão (privada e de oposição) Globovisión".
O jornal Ámbito Financiero destacou disse também que a premiação é um ato "Insólito", dada forma como Chávez "administra a imprensa".
Segundo os organizadores, pelo menos 5 mil pessoas deverão assistir à entrega da homenagem na cidade de La Plata, a cerca de uma hora de distância da capital argentina, Buenos Aires.
Chávez é o segundo presidente a receber o prêmio, chamado Rodolfo Walsh - nome de um jornalista desaparecido na ditadura argentina (1976-1983). Antes, em 2009, a honraria fora entregue ao presidente da Bolívia, Evo Morales.
Lula da Silva encara "Honoris causa" como "homenagem ao povo brasileiro"
Lula da Silva disse hoje, em Coimbra, que o seu doutoramento "honoris causa" é uma "homenagem ao povo brasileiro" pela "revolução económica e social" realizada no Brasil nos últimos oito anos.
foto Lisa Soares/Global Imagens
"Mais do que um reconhecimento pessoal, acredito que esta homenagem é uma homenagem ao povo brasileiro, que nos últimos oito anos realizou, de modo pacífico e democrático, uma verdadeira revolução económica e social", afirmou o ex-presidente do Brasil, ao intervir na cerimónia do seu doutoramento "honoris causa" na Sala dos Capelos da Universidade de Coimbra.
Na sua opinião, o Brasil "deu um enorme salto qualitativo no rumo da prosperidade e da justiça", deixando "para trás um passado de frustrações e cepticismo".
"Após uma prolongada estagnação, o Brasil voltou a crescer de modo vigoroso e continuado, gerando empregos, distribuindo renda e promovendo vasta inclusão social", acrescentou Lula da Silva.
Maria é a grande campeã da 11ª edição do "BBB"
Foram quase três meses de confinamento. Dias regados a festas, brigas, shows, polêmicas, preconceitos, choro e muitos beijos.
Na 11ª edição do "BBB" seis casais se formaram, mas a que se deu melhor foi Maria
Além de ganhar o prêmio de R$ 1,5 milhão, ela começou o jogo com o bad boy Maurício e acabou com o doce médico Wesley.
"Eu acho que eu ganhei de tanto que eu mariei", declarou ela referindo-se à gíria criada em sua homenagem por conta de seu jeito espontâneo de não entender piadas e cantar as letras de músicas erradas. A atriz, que conquistou a preferência do público, recebeu 43% dos votos.
Wesley comemorou o segundo lugar com 31% dos votos e ficou feliz com a vitória da amada.
Daniel, um dos preferidos ao prêmio final, acabou ficando em terceiro lugar, com 26% dos votos.
"Estou decepcionadíssimo. Queria ganhar R$ 1,5 milhão. Porcaria", disparou ele ao encontrar Pedro Bial.
Os romances e as polêmicas
Além de Maria, Wesley e Maurício, Diego e Michelly também mataram a carência dentro da casa, assim como Talula e Rodrigo, que continuam namorando aqui fora, e Rodrigo e Adriana, que parece terem se acertado apesar de Daniel ter sido categórico em seu discurso dizendo que ele era gay.
Não podemos esquecer, é claro, do casal mais especial: Daniel e o coqueiro.
A vontade de um chamego era tanta que o administrador acabou se apegando a uma árvore. Mas, durante uma bebedeira, ele perdeu a vergonha e se masturbou diante das câmeras e dos colegas de confinamento no jardim.
Maria também protagonizou diversas cenas picantes, principalmente embaixo do endredom, e não escapou da língua da transexual Ariadna, que durante o confinamento na Casa de Vidro disse a Mau Mau que a moça era garota de programa, o que explica o fato de o rapaz ter se recusado a reatar o romance quando retornou ao jogo.
Se de um lado tínhamos Maria representando a ala feminina, do lado masculino Diego foi, sem dúvida, o líder causador de grande parte das polêmicas. Sem papas na língua, ele entrou no reality show para "causar", literalmente. Que o diga Paula e a campeã Maria, que foram alvos do moço durante algumas discussões com direito a xingamentos e gritaria.
E como não lembrar das declarações de Talula sobre a suposta infidelidade do cantor Zezé di Camargo. Ela só não poderia imaginar que dias depois estaria cara a cara com o sertanejo dentro da casa. Mas a modelo não se intimidou e no final ainda disse que o cantor não tirou os olhos dela durante toda a apresentação.
A 11ª edição do "Big Brother Brasil" teve 16 eliminações e 3 finalistas que conseguiram, dia a dia, conquistar o público fora da casa com suas atuações em busca da grande bolada.
Nesta terça-feira, dia 29, todos se reencontraram para relembrar os grandes momentos da atração e, de quebra, curtiram um show ao vivo com a banda Jota Quest.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Álbum em prol das vítimas do terremoto no Japão traz Justin Bieber, Beyoncé e Lady Gaga
Já está disponível na loja oficial do iTunes uma coletânea em prol das vítimas do terremoto no Japão.
O álbum estará disponível na loja digital da Apple até o dia 4 de abril, quando chega às lojas físicas. Toda a renda será revertida para ONGs dedicadas a reconstruir as áreas devastadas pelo terremoto.
O disco, intitulado Songs For Japan, conta com a participação de artistas como U2, Bob Dylan, Red Hot Chilli Peppers, Lady Gaga, Beyoncé, Bruno Mars, Katy Perry, Rihanna, Justin Timberlake, Madonna, Eminem, David Guetta, Justin Bieber e Bon Jovi.
Mercado reduz expectativas para a economia e eleva previsões de inflação
PIB deve crescer 4% neste ano, menos que o anunciado na semana passada
A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia neste ano e no próximo foi revista para baixo mais uma vez, segundo o boletim Focus - documento semanal preparado pelo Banco Central a partir de consultas a especialistas do setor privado -, divulgado nesta segunda-feira (28). As estimativas de inflação, por sua vez, subiram.
Para o PIB, a previsão agora é de crescimento de 4% - contra 4,03% no documento divulgado na última segunda-feira (14). Para 2012, por sua vez, a estimativa é de alta de 4,30% - abaixo dos 4,40% na previsão anterior.
A previsão para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), usado pelo BC como meta de inflação, voltou subir, indo para 6% - na semana passada, o indicador estava em 5,88%. A meta de inflação estabelecida pelo governo para 2011 é de 4,5%, com dois pontos de tolerância. A meta terá sido atingida, portanto, se a inflação medida pelo IPCA ficar entre 2,5% e 6,5% em 2011.
No último dia 22, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse qque é preciso conter o ritmo do mercado interno para segurar as pressões inflacionárias. Segundo ele, há pressões dos preços das matérias-primas e do setor de serviços, mas que o atual cenário externo torna mais complexa a análise do cenário prospectivo de inflação.
A presidente da República, Dilma Rousseff, também se mostrou preocupada com o índice. No último dia 17, durante evento em Uberaba (MG), ela afirmou que a melhor maneira de combater a inflação é fazer o país crescer, aumentando a oferta de serviços. Dilma disse ainda que o BC tem autonomia para agir.
Já a previsão para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado no reajuste de contratos de aluguel, ficou em 6,99%, voltando a subir após ter interrompido na semana passada uma sequência de nove altas seguidas.
Para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que apura os preços no município de São Paulo, a estimativa ficou em 5,53%, acima dos 5,51% vistos na semana passada.
A expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, ficou em 12,5% para 2011, inalterada em relação à estimativa de uma semana antes; em 2012, a taxa deverá ser de 11,25%.
domingo, 27 de março de 2011
Japão registra novo terremoto
Um novo terremoto de 6,5 graus na escala Richter atingiu o Japão neste domingo (27) e colocou o país novamente em alerta para a possibilidade de tsunami. O abalo ocorreu às 7h24 do horário local (19h24 no horário de Brasília) e seu epicentro foi localizado na costa da província de Miyagi, uma das mais afetadas pelo terremoto de 9 graus do último dia 11 de março.
A Agência Meteorológica Japonesa emitiu um alerta de tsunami de 50 centímetros para o litoral de Miyagi.
No litoral de Ishinomaki, o tremor teve intensidade 5 na escala japonesa de 7 graus, enquanto a maior parte do litoral da província de Miyagi teve nível 4.
Confira também
Empresa nega radiação alarmante
...
Um abalo de magnitude 6,5 atingiu o nordeste do Japão nesta segunda-feira, hora local, informou o instituto geológico, dando origem a um alerta de tsunami.
Desde o grande terremoto e posterior tsunami do dia 11, que arrasou uma enorme região do litoral nordeste do Japão, já ocorreram cerca de 700 réplicas como a de hoje.
Bill Clinton pede que Brasil lidere o mundo no século 21
Após elogios sobre soluções brasileiras para energias renováveis, redução do desmatamento, diminuição da emissão de carbono, remédios genéricos, entre outras, o ex-presidente americano Bill Clinton afirmou neste sábado, em Manaus, que espera a liderança do Brasil na mudança global em direção a um mundo sustentável. "Se eu fosse um político brasileiro hoje, saindo do pesadelo da inflação, e com tudo isso realizado, me perguntaria o que eles querem que façamos mais. Quero que o Brasil lidere o mundo no século 21", afirmou durante o 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade.
Por meio da William J. Clinton Foundation, o 42º presidente dos Estados Unidos realiza trabalhos sociais na África, América Latina e Ásia, e visita constantemente países que enfrentam grandes desafios. Com esta bagagem, ele não hesitou em declarar que o Brasil tem reservado um grande papel no cenário global. Segundo ele, a experiência do País pode dar respostas para combater a desigualdade, a instabilidade e a insustentabilidade - os três maiores desafios atuais da humanidade, segundo ele.
No entanto, o Brasil não deve estar sozinho. "Não se pode construir um futuro sustentável sozinho. É preciso convencer seus parceiros, China e EUA, a trabalhar junto nisso", disse. De acordo com Clinton, a China ainda não tem certeza se pode cortar as emissões de carbono e continuar com as mesmas taxas de crescimento a mesma "barreira mental" que impediu um acordo em Copenhagem. O ex-presidente afirmou que apenas quatro países conseguirão cumprir as metas de redução de carbono estabelecidas para 2012: Alemanha, Reino Unido, Suécia e Brasil.
"Todos esses países tiveram menos desigualdade, maior taxa de emprego e maior crescimento do que os EUA nos últimos ano, porque mudaram a forma de produzir e consumir. Vocês podem provar ao mundo que isto é sustentável e altamente lucrativo", disse a uma plateia formada em sua maioria por empresários brasileiros, que faziam intervenções com aplausos ao discurso do ex-presidente.
EnergiaClinton apontou o etanol de cana de açúcar como umas das soluções para um dos temas mais discutidos no fórum e disse ainda que espera um acordo entre Brasil e Estados Unidos para exportação do combustível renovável. Além disso, comentou também a polêmica construção da usina de Belo Monte, na bacia do rio Xingu, sem definir uma posição clara, no entanto.
"A grande controvérsia sobre a energia verde agora com relação as pessoas que vivem na região. Sei que é um problema. Nestas palestras, sempre tento entrar nos detalhes, ir além do que fazemos em politica. Durante 95% do tempo debatemos o que vai se fazer e quanto vai gastar. Não havia consideração sobre a terceira perguntar: como vai fazer? As pessoas podem viver com coisas que são contra, se elas forem consultadas antes. O Brasil precisa de mais energia, precisa ser limpa, precisa manter a cultura indígena, a floresta. Sei que é difícil, mas todo projeto grande exige pensar como o Brasil vai ser para seus filhos e netos", afirmou.
IdeiasDurante o discurso e também ao responder uma pergunta da plateia, Clinton defendeu a eliminação dos aterros sanitários. "Eu fecharia todos os aterros sanitários, pegaria as pessoas desempregadas e colocaria para trabalhar reciclando e compactando o lixo, para depois queimar e criar energia a partir dele", disse. O ex-presidente citou diversos exemplos vistos ao redor do mundo, que incluem painéis solares, energia eólica, e eficiência em construções, principalmente nos grandes centros urbanos.
"Trabalhamos no Rio para trocar os semáforos por luzes de LED, que são mais caras, porém têm maior tempo de vida e emitem menos gases, além de reduzir a conta de energia das cidades", afirmou. Clinton também citou uma reforma no Empire State Building e afirmou que as iniciativas sustentáveis também são responsáveis por criar empregos. "A cada US$ 1 bilhão gastos em plantas de energia solar conseguimos 900 empregos nos EUA. Fazer os prédios mais eficientes consegue 7 mil empregos.
sábado, 26 de março de 2011
Depois de Ajdabiya, rebeldes líbios anunciam conquista de Brega
Os rebeldes líbios anunciaram hoje à tarde a tomada da cidade de Brega, um importante terminal petrolífero, horas depois da reconquista de Ajdabiya, também no leste do país.
“Estamos no centro de Brega”, disse um rebelde contactado telefonicamente pela AFP. “As forças de Khadafi bateram em retirada. Estarão agora em Bisher [30 quilómetros a ocidente de Brega], acrescentou.
Uma jornalista que acompanha as forças rebeldes confirmou a informação de que os rebeldes se encontram no centro de Brega, 80 quilómetros a ocidente de Ajdabiya, tomada hoje de manhã por opositores do regime, segundo os enviados da AFP no local. As posições defensivas dos efectivos de Muammar Khadafi nas entradas da cidade estavam desertas e tudo o que os jornalistas viram foram alguns tanques carbonizados.
Já antes a estação de televisão Al-Jazira dera conta de uma grande calma na cidade, ouvindo-se apenas o barulho dos veículos da oposição a percorrer as ruas.
Ontem à noite a oposição armada expressava grande confiança em recuperar o controlo de Ajdabiya, aproveitando os ataques dos caça-bombardeiros franceses e britânicos contra blindados e baterias de artilharia do regime. Ajdabiya fica 160 quilómetros a Ocidente de Bengasi, o berço da revolta.
Nos céus da Líbia estão aviões de cada vez mais países, a maioria envolvidos apenas em patrulhas para impor a zona de exclusão aérea. Ontem voaram pela primeira vez dois Mirage 2000 do Qatar, que assim se tornou no primeiro país árabe a participar nas operações. Os Emirados Árabes Unidos anunciaram que “nos próximos dias” estarão na Líbia, com o envio de 12 aviões de combate.
Inaugurada no Rio a primeira escola de educação financeira do país
O Rio de Janeiro ganhou nesta terça-feira (22/03) a primeira escola de educação financeira do Brasil. Administrada pelo Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência), a Escola de Educação Financeira do Estado do Rio de Janeiro oferece aos 430 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas estaduais cursos gratuitos sobre gerenciamento de orçamento familiar, mercado financeiro, créditos e previdência. A unidade, que também reservará parte das vagas disponíveis ao público em geral, já está com as inscrições abertas. As aulas começam no dia 4 de abril.
De acordo com o diretor-presidente do Rioprevidência, Gustavo Barbosa, a autarquia firmou parcerias com outros órgãos e instituições autorreguladoras do Sistema Financeiro Nacional, como a Bovespa e a Comissão de Valores Mobiliários, para realizar as capacitações. Ainda segundo Barbosa, o objetivo é divulgar os benefícios da cultura de planejamento de vida, principalmente aos seus segurados.
- Criamos a escola porque notamos a necessidade dos servidores ativos, aposentados e pensionistas de aprender como funciona o sistema financeiro, como, por exemplo, o empréstimo consignado. Pesquisamos e descobrimos que muitos dos segurados não conseguiam pagar suas dívidas e faziam empréstimos. No fim, tudo virava “uma bola de neve”. A ideia da unidade de ensino é fazer com que a pessoa possa planejar a longo prazo suas decisões de consumo, poupança e investimento – afirmou o Gustavo Barbosa.
Localizada no bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, a escola inclui em seu programa cursos básicos para idosos, crianças e jovens. Segundo o secretário de Educação, Wilson Risolia, a proposta é aproveitar o espaço do Rioprevidência para que alunos dos ensinos Fundamental e Médio da rede estadual possam aprender a realizar um planejamento financeiro e assegurar um futuro sem dívidas.
- A parceria com o Rioprevidência começou em 2009, estimulando a educação financeira nas escolas do Estado. Está na nossa agenda trazer estudantes dos nossos colégios para participar dos cursos, que são de curta duração e bem práticos. É uma maneira de premiar aqueles que se destacarem nas salas de aula. Eles poderão aprender com profissionais do mercado financeiro de capitais. Esse projeto tem tudo para dar certo – disse Risolia.
Serviço:
Escola de Educação Financeira do Estado do Rio de Janeiro
Endereço: Rua Felipe Camarão, 81 – Vila Isabel
Horário de funcionamento: das 9h às 17h
Inscrições: www.rioprevidencia.rj.gov.br/eef/index.html
Baixa pressão pode se transformar em ciclone subtropical na costa do Sudeste do Brasil
A especulação diante de dados de inúmeros modelos numéricos que projetam um evento mais significativo na costa do Sudeste do Brasil nos próximos dias não para. Os institutos de meteorologia, alguns sensacionalistas, até chegaram a cogitar a palavra “furacão” para o evento, que até agora não passa de uma remota cogitação.
Os modelos de previsão, principalmente os americanos, projetam sim um sistema mais intenso, cuja denominação passou a ser de “tempestade tropical”, mas nada que venha causar estragos compatíveis aos de um furacão.
No Brasil, o único furacão de que se tem registro foi o Catarina, em março de 2004 no litoral da Região Sul, onde os ventos no oceano chegaram a 176 km/h. O segundo evento não chegou ao status de furacão e sim de tempestade tropical, nomeado de “Anita”, também no litoral da Região Sul em março do ano passado. Os ventos deste sistema alcançaram 85 km/h.
Para o evento que supostamente estaria ganhando intensidade entre o Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, os centros de pesquisas nacionais foram ao extremo até dando nome de “Arani”, que na linguagem tupi-guarani significa “tempo furioso”.
Ressalta-se que até o momento, nada de concreto foi estabelecido por conta deste sistema. Os centros de pesquisas, principalmente os privados, que vivem se ditar a previsão de tempo para a população, estão fazendo sensacionalismo associando o montante de chuva que caiu no Espírito Santo, leste de Minas Gerais e sul da Bahia nos últimos dias a este evento isolado.
Os mesmos esqueceram-se que por 10 dias tivemos um amplo episódio de Zona de Convergência do Atlântico Sul e nas últimas 48 horas, com o enfraquecimento do mesmo, uma Zona de Convergência de Umidade, que também provocou chuva volumosa nesta parte do Brasil.
Os modelos preveem sim, chuva forte, com acumulado de até 200 milímetros, o que preocupa e muito, principalmente para parte do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, onde vários municípios podem registrar alagamentos e deslizamentos de terra em virtude do grande volume de chuva. Os ventos no oceano também devem intensificar-se, com rajadas de até 60 km/h.
Em seu boletim técnico, o CPTEC/INPE vê com cautela esse tipo de previsão agora assombrada por outras instituições:
“O destaque para os próximos dias (12 a 15/03) é a previsão de chuvas significativas entre o ES, norte do RJ, leste e nordeste de MG e sul e sudoeste da BA e áreas adjacentes no Atlântico a leste do ES e do sul da BA, devido a áreas de instabilidade formadas pela presença de um cavado e forte difluência em altitude, com a presença de elevada umidade do ar. Os modelos ETA e GFS estão discrepantes em relação a formação de uma ciclogênese no litoral do Sudeste. Nessa nova rodada o ETA está ajustando o campo de pressão com relação ao GFS, pois o mesmo indicava uma área de baixa pressão a leste de SC e do PR. Entretanto o modelo GFS é mais intenso com o centro de baixa pressão nas proximidades do ES do que o ETA, pois este coloca o centro de baixa no dia 15 próximo do litoral do RJ, mas ressalta-se que a área dominante entre o litoral de SP e do RJ é bem ampla de um cavado invertido com fraco gradiente de pressão. Por isso, a partir de 72h (13) haverá grandes diferenças entre os modelos e consequentemente uma baixa previsibilidade. O modelo ETA tem apresentado grandes variações na previsão após 72h, principalmente no que se refere a ciclogênese. Neste caso o modelo GFS tem se mantido mais estável nesse período de previsão em relação a essa ciclogênese. Em 72h o modelo RPSAS apresenta um pequeno núcleo de baixa pressão entre o norte do RJ e o sul do ES com valor de 1003 hPa e nos dias seguintes se assemelha ao modelo ETA em posicionar uma baixa pressão a sudeste do RJ entre 96h e 120h. O modelo GFS em 96h e em 120h (15) continua com a baixa pressão se deslocando para leste no Atlântico e afastada do litoral do ES, o que caracteriza um movimento característico de ciclone subtropical. Devido ao posicionamento da baixa pressão pelo modelo ETA entre o litoral do RJ e de SP entre sábado (12) e domingo (13) esse modelo vem a intensificar as chuvas mais do que o GFS entre o litoral de SP e o Estado do RJ, por isso haverá uma baixa previsibilidade nesse campo meteorológico nessas áreas. Entre os modelos haverá uma boa concordância é na presença de chuvas significativas entre o ES, nordeste de MG e sul da BA. Nessas áreas poderá haver acumulados de chuva que poderão ultrapassar 100mm em 24h em alguns municípios, o que poderá causar alagamentos e transbordamentos de rios.”
De qualquer forma, a população dos Estados citados pode esperar por muita chuva, com possibilidade de rajadas de vento ao longo dos próximos dias, principalmente entre segunda e quarta-feira da próxima semana.
No entanto, vale ressaltar que as informações que circulam na internet de institutos privados em nada de concreto foi constatado até o momento. Tudo é motivo de especulação e que deveria ser tratado com um pouco mais de veracidade por estas instituições. No Brasil, apenas INMET e CPTEC/INPE podem emitir alertas e não centros de fundo de quintal.
Brasil vota a favor de investigações sobre violação de direitos humanos no Irã
Em defesa dos direitos humanos e da visão compartilhada com a comunidade internacional sobre o assunto, o Brasil votou nesta quinta-feira (24/03) favoravelmente ao envio de um relator especial do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã. A medida determina uma investigação detalhada de denúncias de violação de direitos humanos. O voto oposto ao que ocorre há dez anos, sempre em favor do Irã, é coerente, segundo a diplomacia brasileira.
Os diplomatas que acompanham o assunto nas Nações Unidas argumentam que o respeito aos direitos humanos é prioridade para a presidenta Dilma Rousseff e que o Irã merece atenção. A mesma justificativa foi usada pela embaixadora do Brasil no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, Maria de Nazaré Farani.
“O Brasil acredita que todos os países, sem exceção, têm desafios a superar na área. A presidenta Dilma Rousseff deixou claro, em seu discurso de posse, que acompanhará com atenção os avanços na situação de direitos humanos em todos os lugares , a começar pelo Brasil”, afirmou a embaixadora.
Mais 20 países votaram como o Brasil. Entre os contrários ao envio de um emissário para o Irã estão Cuba e o Equador. A ordem de encaminhar um relatório para o Irã é uma sinalização da comunidade internacional de que o país deve dar mais atenção ao respeito aos direitos humanos. Essa é uma das medidas que o órgão pode tomar para pressionar o governo de um país – com exceção da suspensão.
Nos últimos dez anos, o Brasil se absteve ou votou contra resoluções que condenavam o Irã. Em junho de 2010, o Brasil e a Turquia votaram contra as sanções impostas pelo Conselho de Segurança em decorrência do programa nuclear iraniano.
De acordo com diplomatas brasileiros, o governo do Brasil, por meio do voto de hoje no conselho, quer estimular o Irã a demonstrar o compromisso de renovar a cooperação com o órgão.
“É motivo de especial preocupação para nós a não observância de moratória sobre a pena de morte , não apenas no Irã, mas em todos os países que ainda praticam a execução de pessoas como forma de punição”, disse a embaixadora.
Ao votar, Maria de Nazaré lembrou que o Brasil estimula a cooperação de todos os mecanismos decorrentes de resoluções e decisões adotadas pelo conselho. “O Brasil também espera que o presente mandato possa contribuir para o avanço da situação de direitos humanos no Irã e que, ao mesmo tempo, abra caminho para ações coerentes e consistentes quando nos encontrarmos frente a outras situações”, afirmou.
No fim do ano passado, porém, o Brasil optou pela abstenção quando o Comitê de Direitos Humanos aprovou resolução para expressar a preocupação com os métodos de punição adotados pelo Irã. Ao assumir o governo em janeiro, no entanto, a presidenta Dilma Rousseff condenou as penas de morte e apedrejamento no país.
Dilma se referiu à condenação da viúva Sakineh Ashtiani, mãe de dois filhos, acusada de participar de plano para o assassinato do marido e de infidelidade. Pelos crimes, ela foi condenada, inicialmente ao apedrejamento e morte, e agora aguarda a decisão final da Justiça sobre um recurso pedindo a suspensão da pena. O caso virou uma espécie de emblema internacional e gerou reações no Brasil.
O envio de um relator para investigar denúncias de violação de direitos humanos no Irã foi um pedido feito pela representação dos Estados Unidos no Conselho de Direitos Humanos. Suspeito de desrepeitar os direitos humanos, o governo do Irã negou as acusações e disse ser alvo de ataques da comunidade internacional, liderada pelos norte-americanos.
Droga aprovada nos EUA dá sobrevida a vítimas de melanoma Ipilimumab é nova esperança na luta contra câncer agressivo
O FDA, a agência americana de regulação de medicamentos, aprovou nesta sexta-feira uma droga considerada promissora para o tratamento do melanoma metastático, um tipo de câncer de pele geralmente fatal. A agência só havia aprovado até hoje outros dois medicamentos para o melanoma avançado – sendo que a última liberação ocorreu há 13 anos.
Conhecida comercialmente como Yervoy, a droga injetável ipilimumab prolongou em até quatro meses a vida dos pacientes, quando a situação destes foi comparada com a de pessoas tratadas com drogas já existentes no mercado. Segundo os especialistas, apesar do pouco tempo de sobrevida, a droga é considerada um marco importante para o tratamento dessa forma letal do câncer de pele, que muitas vezes não apresenta respostas a outras terapias.
"Os riscos de vida entre os usuários de ipilimumab caíram 32%", diz Carlos Dzik, oncologista do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, que participou do estudo clínico com a droga no Brasil.
O FDA aprovou a droga baseando-se em um estudo realizado com 676 pessoas diagnosticadas com um melanoma avançado e que não haviam respondido aos outros tratamentos existentes. Os pacientes foram divididos em grupos e submetidos a três tratamentos: ipilimumab, ipilimumab combinado a outra droga que estimula o sistema imunológico e um remédio que estimula o sistema imunológico isoladamente. Os resultados mostraram que a média de sobrevivência dos pacientes que tomaram ipilimumab foi de dez meses, contra seis meses de quem recebeu as demais drogas. Um grupo muito pequeno de pacientes sobreviveu mais de seis anos.
"Os próximos estudos vão tentar identificar quais são as pessoas que respondem melhor ao ipilimumab. Em um tratamento, sempre há um grupo de pacientes que se beneficiam e outro que não", afirma Dzik. Em cerca de 85% dos pacientes estudados, a droga apresentou pouco efeito. Segundo os pesquisadores, a taxa de sucesso é maior quando o remédio é administrado nos estágios iniciais da doença.
Defesa fortalecida — O medicamento faz parte de um grupo de outras drogas que têm como objetivo estimular o sistema imunológico para combater o câncer. A droga bloqueia uma molécula ligada ao melanoma chamada CTLA-4, que interfere na atividade dos glóbulos brancos, cuja função é combater a doença. Quando a molécula é bloqueada, as células se comportam normalmente e ajudam a lutar contra o câncer.
De acordo com Dzik, estão sendo realizados estudos com ipilimumab para o tratamento de outros tipos de câncer. No Brasil, o especialista é responsável pelo estudo com pacientes diagnosticados com câncer de próstata, mas ainda não pode divulgar resultados.
Em pacientes com melanoma, a droga apresentou uma série de efeitos colaterais como diarreia, inchaço, erupção cutânea e fadiga. Causou ainda inflamações intestinais, no fígado e na pele, além de danos aos nervos e doenças endócrinas. Cerca de 13% dos pacientes sofreram efeitos severos. O FDA pediu ao Bristol-Myers Squibb, laboratório responsável pela patente, para criar uma estratégia de avaliação de risco para identificar e reduzir os efeitos graves associados ao uso da droga.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o melanoma cutâneo é um tipo de tumor que tem predominância em adultos brancos. Ele representa apenas 4% das neoplasias malignas, apesar de ser o mais grave devido à alta possibilidade de metástase. No ano passado, foram registrados 5.930 casos no Brasil.
Conhecida comercialmente como Yervoy, a droga injetável ipilimumab prolongou em até quatro meses a vida dos pacientes, quando a situação destes foi comparada com a de pessoas tratadas com drogas já existentes no mercado. Segundo os especialistas, apesar do pouco tempo de sobrevida, a droga é considerada um marco importante para o tratamento dessa forma letal do câncer de pele, que muitas vezes não apresenta respostas a outras terapias.
"Os riscos de vida entre os usuários de ipilimumab caíram 32%", diz Carlos Dzik, oncologista do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, que participou do estudo clínico com a droga no Brasil.
O FDA aprovou a droga baseando-se em um estudo realizado com 676 pessoas diagnosticadas com um melanoma avançado e que não haviam respondido aos outros tratamentos existentes. Os pacientes foram divididos em grupos e submetidos a três tratamentos: ipilimumab, ipilimumab combinado a outra droga que estimula o sistema imunológico e um remédio que estimula o sistema imunológico isoladamente. Os resultados mostraram que a média de sobrevivência dos pacientes que tomaram ipilimumab foi de dez meses, contra seis meses de quem recebeu as demais drogas. Um grupo muito pequeno de pacientes sobreviveu mais de seis anos.
"Os próximos estudos vão tentar identificar quais são as pessoas que respondem melhor ao ipilimumab. Em um tratamento, sempre há um grupo de pacientes que se beneficiam e outro que não", afirma Dzik. Em cerca de 85% dos pacientes estudados, a droga apresentou pouco efeito. Segundo os pesquisadores, a taxa de sucesso é maior quando o remédio é administrado nos estágios iniciais da doença.
Defesa fortalecida — O medicamento faz parte de um grupo de outras drogas que têm como objetivo estimular o sistema imunológico para combater o câncer. A droga bloqueia uma molécula ligada ao melanoma chamada CTLA-4, que interfere na atividade dos glóbulos brancos, cuja função é combater a doença. Quando a molécula é bloqueada, as células se comportam normalmente e ajudam a lutar contra o câncer.
De acordo com Dzik, estão sendo realizados estudos com ipilimumab para o tratamento de outros tipos de câncer. No Brasil, o especialista é responsável pelo estudo com pacientes diagnosticados com câncer de próstata, mas ainda não pode divulgar resultados.
Em pacientes com melanoma, a droga apresentou uma série de efeitos colaterais como diarreia, inchaço, erupção cutânea e fadiga. Causou ainda inflamações intestinais, no fígado e na pele, além de danos aos nervos e doenças endócrinas. Cerca de 13% dos pacientes sofreram efeitos severos. O FDA pediu ao Bristol-Myers Squibb, laboratório responsável pela patente, para criar uma estratégia de avaliação de risco para identificar e reduzir os efeitos graves associados ao uso da droga.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o melanoma cutâneo é um tipo de tumor que tem predominância em adultos brancos. Ele representa apenas 4% das neoplasias malignas, apesar de ser o mais grave devido à alta possibilidade de metástase. No ano passado, foram registrados 5.930 casos no Brasil.
Remédio que promete prolongar a vida de pacientes com câncer de pele é aprovado nos EUA
O primeiro medicamento indicado para prolongar a vida das pessoas com câncer de pele foi aprovado, nesta sexta-feira (25), pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano responsável pela introdução e fiscalização de medicamentos.
A droga, chamada Yervoy, desenvolvida pela farmacêutica Bristol-Myers Squibb, e é um novo tipo de droga contra o câncer que funciona de forma que liberta o próprio sistema imunológico para combater um tumor, explica Gerald P. Linette, professor de medicina na Universidade de Washington, que fez testes com a droga.
- Esta é realmente a primeira vez que existe uma droga que prolongou a sobrevivência de pacientes com câncer de pele de maneira significativa.
Em um ensaio clínico dividido em dois grupos, os pacientes com melanoma metastático (câncer de pele), tratados com o Yervoy, viveram uma média de cerca de 10 meses, em comparação com 6,4 meses para os pacientes do grupo de controle, que recebeu outro tratamento.
Após dois anos, mais de 20% daqueles que receberam Yervoy, também conhecido como ipilimumab, estavam vivos, comparados com 13,7% do grupo de controle.
Havia cerca de 68 mi.000 novos casos de melanoma em Estados Unidos no ano passado e 8.700 mortes, de acordo com a American Cancer Society. O número de casos vem aumentando, provavelmente devido à exposição ao sol sem proteção adequada a uma idade mais jovem.
O melanoma aparece precocemente como uma verruga na pele, que pode ser removido cirurgicamente. Mas, uma vez que acontece a metástase, ou disseminação do câncer, o tratamento se torna mais difícil. E e aí que vários medicamentos falharam em testes clínicos. O último medicamento aprovado foi a interleucina-2, em 1998, mas por ser muito tóxico, é pouco utilizado.
No entanto, o Yervoy, é apenas um sinal de progresso para os cientistas envolvidos. Para Tim Turnham, diretor executivo da Fundação de Pesquisa Melanoma, que recebe financiamento das empresas farmacêuticas, não havia esperança de que as duas drogas, que atuam por diferentes mecanismos, podessem ser combinadas. Mas a realidade, agora, pode ser outra.
A droga, chamada Yervoy, desenvolvida pela farmacêutica Bristol-Myers Squibb, e é um novo tipo de droga contra o câncer que funciona de forma que liberta o próprio sistema imunológico para combater um tumor, explica Gerald P. Linette, professor de medicina na Universidade de Washington, que fez testes com a droga.
- Esta é realmente a primeira vez que existe uma droga que prolongou a sobrevivência de pacientes com câncer de pele de maneira significativa.
Em um ensaio clínico dividido em dois grupos, os pacientes com melanoma metastático (câncer de pele), tratados com o Yervoy, viveram uma média de cerca de 10 meses, em comparação com 6,4 meses para os pacientes do grupo de controle, que recebeu outro tratamento.
Após dois anos, mais de 20% daqueles que receberam Yervoy, também conhecido como ipilimumab, estavam vivos, comparados com 13,7% do grupo de controle.
Havia cerca de 68 mi.000 novos casos de melanoma em Estados Unidos no ano passado e 8.700 mortes, de acordo com a American Cancer Society. O número de casos vem aumentando, provavelmente devido à exposição ao sol sem proteção adequada a uma idade mais jovem.
O melanoma aparece precocemente como uma verruga na pele, que pode ser removido cirurgicamente. Mas, uma vez que acontece a metástase, ou disseminação do câncer, o tratamento se torna mais difícil. E e aí que vários medicamentos falharam em testes clínicos. O último medicamento aprovado foi a interleucina-2, em 1998, mas por ser muito tóxico, é pouco utilizado.
No entanto, o Yervoy, é apenas um sinal de progresso para os cientistas envolvidos. Para Tim Turnham, diretor executivo da Fundação de Pesquisa Melanoma, que recebe financiamento das empresas farmacêuticas, não havia esperança de que as duas drogas, que atuam por diferentes mecanismos, podessem ser combinadas. Mas a realidade, agora, pode ser outra.
Dengue tipo 4 chega ao Nordeste; Bahia e Piauí registram três casos
10h18 Quarta-Feira, 23 de Março de 2011
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Dengue tipo 4 chega ao Nordeste; Bahia e Piauí registram três casos
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Salvador (BA) e Teresina (PI) informaram o registro de três casos de dengue tipo 4, os primeiros na Região Nordeste. Até então, o vírus estava restrito à Região Norte, nos Estados de Roraima, Amazonas e Pará, no ano passado e em 2011.
A presença do agente infeccioso - que traz risco de epidemias e casos graves da doença, pois a maioria dos brasileiros não entrou em contato com ele - voltou a ser observada após 28 anos.
Na Bahia, as vítimas são dois homens, de 27 e 30 anos, moradores da periferia de Salvador. Eles foram atendidos antes do carnaval e se recuperam. Segundo a Secretaria de Saúde (Sesab), não foi identificado como o vírus chegou à capital, pois nenhum dos infectados viajou recentemente.
O registro da dengue tipo 4 colocou a Bahia em estado de alerta. "A entrada do sorotipo coloca o Estado sob risco de nova epidemia", afirmou o chefe de gabinete da Sesab, Washington Couto. Há também o risco de que surjam muitos casos da forma mais grave da doença, a dengue hemorrágica, que em geral acomete quem já foi infectado por outro sorotipo do vírus.
E há temor de que se repita a situação de 2009, quando 123,6 mil pessoas foram infectadas e 67 morreram por causa do avanço do sorotipo 2. No Estado, predomina o tipo 1 do vírus e a estação chuvosa coincide com o outono e o inverno, quando a doença se alastra com rapidez.
Segundo a Vigilância Epidemiológica do Estado, 198 dos 417 municípios baianos correm risco "alto" ou "muito alto" de epidemia. A avaliação é feita com base nos índices de infestação predial do mosquito Aedes aegypti superiores a 1% - o máximo aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Neste ano, até o dia 12, foram notificados 9.584 casos suspeitos de dengue no Estado, número 17,9% menor que o registrado no mesmo período de 2010 (11.679). Três mortes causadas pela doença foram confirmadas pela Sesab: duas no sul do Estado (Jequié e Porto Seguro) e uma na região metropolitana de Salvador (Madre de Deus).
O Piauí também registrou o primeiro caso de dengue tipo 4. A sorologia de uma jovem de 17 anos que vive em Teresina foi confirmada pelo Laboratório Central do Ceará. Segundo boletim da coordenação de epidemiologia, o Estado tem 2.302 casos notificados no ano. Teresina e Piripiri lideram as infecções, com 842 e 517 casos, respectivamente. O número de casos é 18,8% maior que o registrado no mesmo período em 2010, mas houve queda de 32% em relação ao último boletim divulgado neste ano.
Rio. A capital do Rio também registrou aumento de casos em relação ao mesmo período de 2010. No primeiro trimestre de 2011 foram 8.315 casos - alta de 1.468%. Em 2010, foram notificados 3.120 casos na cidade.
Apesar do aumento de registros, a Secretaria Municipal de Saúde não classifica a situação como surto ou epidemia. O quadro mais grave é em Barra de Guaratiba, na zona oeste, onde a taxa de incidência é de 376,7 casos por 100 mil habitantes. O bairro Pedra de Guaratiba havia registrado taxa de 695,3 por 100 mil no mês passado, mas baixou para 178,1 por 100 mil em março. É considerado surto quando a taxa se mantém estável ou ascendente a partir de 300 casos por 100 mil habitantes. A secretaria informou que há tendência de redução no número de casos em março. A situação é reforçada com o encerramento do verão.
No Maranhão, a Vigilância Sanitária informou que voltou a registrar casos de dengue tipo 1, o que explicaria o aumento de 370% no número de casos no Estado em 2011 em relação a 2010. Até agora foram confirmados 2.797 casos, e a tendência é que haja aumento no volume de notificações até maio, quando termina o período chuvoso no Maranhão.
Piu-Piu e outras musas estrelam ensaio sensual
Pedro Colon foi o fotógrafo responsável por um ensaio para lá de sensual com um time de musas. O diretor de arte renovou o seu material fotográfico de beldades que estão entre as 100 mulheres mais sexies, de acordo com uma revista do segmento.
O time escalado para apimentar o ensaio foi: Lisi Benites, ex-panicat Piu-Piu, ex-fazendeira e apresentadora de um quadro no Tudo é Possível, da Record, comandado por Ana Hickmann; Tânia Oliveira, também ex-panicat e atual apresentadora da RedeTV!; Milena Fagundes, ex-BBB e DJ; e Leilah Moreno, cantora e atriz protagonista da próxima novela da Rede Globo.
"Fotografar mulher bonita é sempre um prazer. Eu adoro instigar a sensualidade natural da mulher. Ela não precisa estar mostrando tudo para ser sexy, basta um olhar, um gesto e uma boa foto que a sensualidade aflora",disse Pedro.
O fotógrafo possui um estúdio na Zona Sul de São Paulo e conta ainda que o melhor para os cliques é inovação e criatividade. "No meu estúdio tinha um espaço inutiizado, acabei de transformar em um cenário, com tijolos à mostra e ferragens, daqui um mês mudo tudo e crio novas propostas de fotografia", completa ele.
Nas fotos, as musas aparecem esbanjando sensualidade e exibindo suas belas curvas no ensaio de tirar o fôlego.
Ivete Sangalo fala sobre o casamento: “a gente resolveu oficializar”
Ivete Sangalo e Daniel Cady agora estão oficialmente casados. A musa do axé revelou para o telejornal Bahia Meio Dia, da Rede Bahia, uma afiliada à Globo, na manhã desta sexta-feira (25), que o casal decidiu oficializar a união:
“Desencalhei de verdade, agora é fato. Me casei, minha filha, pois é. Me casei, sou uma mulher organizada, mãe de família, mulher direita. Me casei porque a gente tinha celebrado entre nós dois a união que já está estabelecida, não só pelo amor, mas pelo compromisso da família. E aí a gente resolveu oficializar. Graças a Deus, estou muito feliz”, falou ela para âncora do telejornal, Patrícia Nobre.
A cantora falou ainda que o importante não é o casamento e sim o comprometimento e ressaltou a importância da união para seu filho, Marcelo, de quase um ano e meio:
“O mais importante é o comprometimento do casal no amor, na relação, mais do que no papel, mas isso é importante para a família, pro nosso pequeno. Ele está ótimo”, falou.
Ivete foi ao programa para contar os detalhes de seu show gratuito em Salvador, que vai fazer a estreia da turnê do Ivete no Madson Square Garden, no domingo (27).
Anne Hathaway apresenta filme no Complexo do Alemão
nne Hathaway visitou o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (25).
Acompanhada do namorado, Adam Shulman, e do ator Jesse Eisenberg, Anne participou da primeira sessão mundial aberta ao público, da animação Rio, no Cine Carioca, localizado na comunidade.
A atriz fez a alegria da criançada, tirando fotos do lado de fora do cinema.
Os astros americanos estão no Brasil para divulgar o filme, dirigido por Carlos Saldanha.
Lei da Ficha Limpa - A decepção
A imensa maioria da sociedade ficou "de cara" com a decisão do STF que postergou para 2012 a vigência da Lei da Ficha Limpa. Já encontrei gente convencida de que o artigo 16 da Constituição federal foi uma artimanha concebida com a finalidade de beneficiar políticos desonestos.
O referido preceito, com a redação que ganhou em 1997, diz assim: “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”. Não é preciso conhecer a história do Brasil na segunda metade do século passado para saber-se o que motivou tal disposição. Ela é uma vacina contra casuísmos que, alterando de última hora as regras eleitorais, sirvam para beneficiar a maioria parlamentar (via de regra a poderosa base do governo) em prejuízo da minoria. Tivemos muito disso durante o regime militar, por exemplo. O foco da norma está posto no respeito às regras do jogo e ao eleitor. Ou, em outras palavras, à segurança jurídica e à própria democracia.
Se o leitor destas linhas, assim como eu, não tem em boa conta o discernimento de grande parte do eleitorado, nem apreço algum por grossa fatia dos partidos e seus representantes, não é contra a Constituição nem contra a decisão do STF que se deve insurgir. Sua decepção deveria ter sido instigada já quando leu nos jornais que a Lei da Ficha Limpa foi aprovada na Câmara dos Deputados por 388 votos contra apenas um. E no Senado Federal, logo após, por 76 votos a zero. Bastava para deduzir: aí tem! E não deu outra. Era para não valer. Impossível que juntos - deputados, senadores, assessores do Congresso Nacional, entre outros - não conhecessem o teor do artigo 16 da Constituição ou inferissem que, no STF, a força do preceito da anualidade acabaria minimizada. Não podia ser e não foi. Por pouco, mas não foi. Prefiro uns patifes a mais no Congresso do que ver o Supremo rasgar a Constituição por pressão popular.
Agora, usarei o direito do autor para falar da minha decepção. O que me entristece profundamente é saber que em momento algum, nos debates travados sobre o tema ao longo destes últimos dias, subimos um milímetro na compreensão de que estivemos tentando corrigir as consequências em vez de atacarmos as causas da enxurrada de mazelas na política nacional. Lamentamos seu efeito destruidor. Choramos as vítimas do mau uso dos recursos públicos. Deploramos as desigualdades dos pleitos e os abusos dos poderosos. Como nas enchentes, descuidamos da prevenção e não nos ocupamos, um segundo sequer, do modelo institucional ficha suja com o qual convivemos! Enquanto isso, a usina da criminalidade política continua em plena atividade. O PCC da política, o Comando Vermelho da política, que se vale do nosso pavoroso modelo institucional, atua e continuará atuando mesmo na remotíssima hipótese de que a impunidade acabe e todos vão tomar banho de sol em horário certo no pátio de algum presídio. Lá de dentro, com celulares ou sem celulares, continuarão se valendo das franquias e facilidade de um sistema que lhes facilita a vida e coloca o país no vergonhoso 69º lugar no ranking da ética. A nota 3,7 que recebemos nos situa a apenas 2,6 pontos da Somália, que é o último dos 180 países avaliados, e a longínquos 5,6 pontos da Dinamarca, que encabeça a lista dos melhores padrões éticos.
Decepção, para mim, é isto. É saber que em momento algum do último pleito muitos cidadãos que hoje reprovam o STF se interessaram em saber o que seus candidatos pensavam sobre reforma institucional e política (estavam mais interessados em achar alguém que lutasse por seus interesses pessoais ou corporativos). É perceber que a nação ainda crê, firmemente, que seja possível colher resultados diferentes agindo, sempre, do mesmo modo. É ver tantas pessoas convencidas de que a Lei da Ficha Limpa será capaz, mantida a regra do jogo, de moralizar os comportamentos dos políticos, dos partidos e dos eleitores. É achar-se preferível atropelar o princípio da presunção de inocência (inciso LVII do artigo 5º da Constituição), segundo o qual "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", a reformular o modelo recursal do direito brasileiro que dá garantias eternas de impunidade aos réus endinheirados!
Escreva aí, leitor: quando, em 2012, os recursos contra a Lei da Ficha Limpa entrarem no STF invocando esse outro preceito constitucional, a lei se desfará em cacos, evidenciando a incompetência de sua concepção. Como bem disse em recente programa de tevê o advogado Ricardo Giuliani - os responsáveis pela atual decepção (e pela futura) são os que criaram ilusões na opinião pública através de uma norma eivada de inconstitucionalidades.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Dilma fala com Obama e aceita convite para visitar os EUA
A presidente Dilma Rousseff aceitou nesta sexta-feira um convite de seu colega norte-americano, Barack Obama, para visitar os Estados Unidos. No entanto, a data da viagem ainda não foi acertada. O convite foi feito durante um telefonema do mandatário americano nesta tarde. Ele agradeceu ainda a hospitalidade "maravilhosa" do governo brasileiro durante sua visita ao Brasil, no último fim de semana, segundo o porta-voz da Presidência da República, Ricardo Baena.
Na rápida conversa, de cerca de cinco minutos, Obama afirmou ter recebido uma "excelente acolhida" durante sua passagem por Brasília e Rio de Janeiro. Dilma, por sua vez, disse estar "satisfeita" com os resultados da visita, considerou um "marco" na relação entre os dois países e agradeceu os elogios feitos por Obama à ela em discurso no Theatro Municipal, no Rio. Brasil e Estados Unidos assinaram no encontro, entre outros acordos, a criação de uma comissão para promover a cooperação econômica e comercial bilateral.
Segundo o porta-voz, os presidentes não trataram a votação no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), de quinta-feira, que aprovou a investigação de violação de direitos humanos no Irã. O Brasil, que reverteu sua posição adotada em relação ao país islâmico, votou a favor da proposta apoiada pelos Estados Unidos para indicar um investigador independente.
Japão investiga possível dano em núcleo de reator de Fukushima
Empresa tenta descobrir causa de vazamento que provocou nível de radioatividade dez vezes maior que o normal
A agência de segurança nuclear do Japão afirmou nesta sexta-feira que um rigoroso exame está sendo realizado para encontrar a causa de um possível vazamento de material radioativo no reator 3 de Fukushima. A usina sofreu graves danos com o terremoto seguido de tsunami ocorrido em 11 de março.
A Tokyo Electric Power Company (Tepco), empresa que controla a usina, afirma que perigosos níveis de radioatividade foram detectados na água acumulada perto do reator. O material radioativo encontrado, segundo autoridades, tem nível 10 mil vezes maior que o considerado normal. Isto pode significar que houve danos na cúpula, nos canos, válvulas ou mesmo no núcleo do reator.
Era neste local que trabalhavam os dois técnicos que foram internados na quinta-feira, com queimaduras nas pernas causadas por raios beta. Eles continuam no hospital.
Foto: AP
Cartaz próximo à usina de Onagawa pede fim do uso de energia nuclear no Japão (25/03)
O porta-voz da Tepco, Hidehiko Nishiyama, disse que não há dados, como nível de pressão, que indiquem um possível dano no núcleo do reator. "Ainda é incerto como o vazamento aconteceu", disse à imprensa.
O primeiro-ministro do Japão disse nesta sexta-feira que a situação da usina nuclear é muito grave e não dá margem para qualquer previsão otimista no momento. "A condição atual da usina nuclear de Fukushima ainda não nos permite ter qualquer otimismo. Nós faremos o máximo para impedir que a situação se deteriore ainda mais", disse o premiê.
"Eu sinceramente peço desculpas a fazendeiros e produtores de leite pelos danos severos (causados pela crise nuclear). Nós daremos o máximo para compensar pelos prejuízos e dar-lhes apoio", afirmou Kan.
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Zona de isolamento
Também nesta sexta-feira, o governo japonês sugeriu que os moradores num raio de 20km a 30km da usina de Fukushima deixem suas casas de forma voluntária.
Segundo Yukio Edano, porta-voz do governo, a medida é para facilitar o acesso destas pessoas a produtos de primeira necessidade, e não tem relação com a questão da segurança ou contaminação radioativa. "A distribuição de produtos está afetada e isso dificulta a sobrevivência por um longo período de tempo", disse Edano a jornalistas.
Segundo a agência de notícias Kyodo, as empresas de distribuição alegaram que motoristas têm medo de se expor à radiação e por isso resistem a ser enviados ao local. O governo japonês garantiu total assistência e colocou à disposição transporte e abrigo.
No entanto, Edano afirmou que não há intenção de expandir a área de evacuação, que até o momento é de 20km de distância da usina nuclear.
Na China, dois turistas japoneses que saíram de Tóquio foram internados com alto nível de radiação. Ainda não se sabe como eles foram contaminados, já que disseram que não chegaram perto da província de Fukushima.
Segundo o governo chinês, os dois estão num hospital especializado e foram feitos testes nas malas e roupas que detectaram níveis "seriamente acima do normal".
Com BBC
Entenda os principais temas da relação entre Brasil e EUA
O presidente americano, Barack Obama, chega neste sábado ao Brasil para uma visita de dois dias que deve marcar uma nova fase nas relações entre os dois países, depois de um período de algumas divergências nos últimos dois anos.
Os brasileiros esperavam uma visita desde que Obama assumiu o poder, em janeiro de 2009, mas a expectativa da viagem foi ficando cada vez mais distante, em meio a um certo esfriamento nas relações durante os últimos anos do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Foi um período marcado por posições divergentes em temas como a crise em Honduras, disputas comerciais e, principalmente, o programa nuclear do Irã. Com a posse de Dilma Rousseff, criou-se a expectativa de um recomeço nas relações bilaterais.
A viagem deve ser permeada por manifestações de apoio à ampliação das relações comerciais e de investimentos, especialmente nos setores de energia e infraestrutura. Os brasileiros também gostariam de ouvir de Obama uma manifestação pública de apoio ao Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a exemplo da oferecida à Índia, no ano passado.
No entanto, apesar de a visita marcar a possibilidade de avanço nas relações, a expectativa não é a de que os dois países passem a concordar em todos os temas. Segundo analistas, à medida que o Brasil consolida seu papel no cenário internacional e uma política externa cada vez mais independente dos Estados Unidos, a perspectiva é de que a relação bilateral continue marcada por divergências.
Obama e Dilma também vão se encontrar em um momento em que dois outros assuntos mobilizam a comunidade internacional: o conflito entre governo e oposição na Líbia e a crise nuclear no Japão, depois do terremoto que atingiu o país no último dia 11 e deixou milhares de mortos.
Na quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que impõe uma área de exclusão aérea e autoriza ações militares para evitar que o regime do líder líbio, coronel Muamar Khadafi, combata civis. O Brasil, junto de outros quatro países (China, Índia, Rússia e Alemanha), se absteve, enquanto os Estados Unidos votaram a favor da resolução.
Veja abaixo mais detalhes sobre os principais temas da relação entre Brasil e Estados Unidos.
Conselho de Segurança da ONU
A conquista de uma vaga permanente no Conselho de Segurança (CS) da ONU é uma ambição antiga da diplomacia brasileira, e o governo brasileiro gostaria que Obama manifestasse seu apoio a isso publicamente durante a visita, como fez no ano passado, quando esteve na Índia.
Obama no Parlamento indiano
Em 2010, americano apoiou entrada da Índia no Conselho de Segurança
O Brasil ocupa atualmente uma vaga rotativa no órgão, que tem apenas cinco membros permanentes (EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China), mas defende uma reforma para permitir a entrada de novos membros, tanto permanentes quanto não-permanentes. O argumento é o de que a composição do órgão não reflete mais a realidade geopolítica atual.
O governo brasileiro tem buscado consolidar uma diplomacia independente e participar mais ativamente em questões globais, e um apoio público de Obama a uma vaga permanente no CS seria vista como a consolidação desse novo papel.
No entanto, segundo analistas, é pouco provável que Obama presenteie o Brasil com uma manifestação forte de apoio nesse sentido. A expectativa é de que seja apenas incluída uma referência à necessidade de reformar o CS no comunicado final da visita.
Programa nuclear do Irã
As posições divergentes do Brasil e dos Estados Unidos em relação ao programa nuclear do Irã se converteram no principal ponto de atrito entre os dois países nos últimos anos. Segundo analistas, as divergências sobre o tema são um dos motivos pelos quais Obama não deve apoiar publicamente a ambição brasileira de conquistar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.
No ano passado, o Brasil votou contra a imposição de uma nova rodada de sanções do Conselho de Segurança para obrigar o Irã a interromper seu programa nuclear – sob a desconfiança dos Estados Unidos e de outros países de que o Irã planeje usar seu programa de enriquecimento de urânio para secretamente desenvolver armas nucleares.
O Brasil defende o direito do Irã de manter um programa nuclear para fins pacíficos e buscava uma solução negociada para a questão. O voto no Conselho de Segurança ocorreu pouco depois de o Brasil ter obtido, ao lado da Turquia, um acordo de troca de combustível nuclear com o Irã, na tentativa de evitar a aplicação de novas sanções.
Lula em Teerã com Ahmadinejad
Aproximação de Lula com o Irã azedou laços com os EUA
No entanto, os Estados Unidos rejeitaram o acordo e pressionaram pela votação. As sanções acabaram sendo aprovadas, mesmo sem o voto do Brasil, em um episódio que causou irritação tanto do lado brasileiro quanto do americano.
“O que Lula considerou um sucesso de negociação foi visto em Washington como uma intromissão irresponsável e inútil por parte do Brasil”, disse o presidente emérito do instituto de análise política Inter-American Dialogue, Peter Hakim, em um artigo.
Em entrevista à BBC Brasil, Hakim disse que o episódio ainda não está superado. “O Irã é uma questão central para a política externa americana. E até agora não houve declarações que sugiram uma mudança brusca da postura brasileira em relação ao programa nuclear iraniano”, afirmou.
Comércio
Declarações do governo americano nesta semana indicam que a questão econômica e comercial será o principal foco da visita. Segundo o vice-conselheiro de segurança nacional para assuntos de economia internacional de Obama, Mike Froman, a viagem é “fundamentalmente” sobre a recuperação dos Estados Unidos, as exportações e a relação “crucial” que a América Latina tem no futuro econômico e na criação de empregos nos EUA.
Obama chega ao Brasil acompanhado de ministros da área econômica e empresários, com o objetivo de ampliar as relações comerciais e os investimentos, especialmente nas áreas de energia e infraestrutura, em um momento de grande expectativa em torno das descobertas de petróleo e de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Os Estados Unidos perderam no ano passado para a China a posição de principal parceiro comercial do Brasil, mas registraram com o país seu quinto maior superavit (e o pior do lado brasileiro), de US$ 8 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento.
Em visita a Washington nesta semana, o presidente da Câmara de Comércio Americana para o Brasil, Gabriel Rico, manifestou expectativa positiva com a possibilidade de ampliar as relações comerciais, mas disse que os brasileiros querem “alguma concessão” do lado americano para contrabalançar o superavit, na forma de um maior esforço para eliminar os subsídios à agricultura.
Durante a visita de Obama, os americanos deverão ainda fazer lobby pelos caças F-18 Super Hornet, da Boeing, no processo de seleção para a compra de 36 novos caças destinados à Força Aérea Brasileira (FAB). O processo, chamado de FX-2, foi suspenso pelo Brasil, por razões orçamentárias, mas um dos entraves à escolha dos americanos seria o fato de o Brasil desejar que o negócio envolvesse uma transferência mais ampla de tecnologia.
Outro tema em pauta deve ser a desvalorização da moeda chinesa, o yuan, que afeta tanto o Brasil quanto os Estados Unidos. Os americanos buscam o apoio do Brasil para pressionar a China a desvalorizar sua moeda.
Energia
O potencial energético do Brasil terá destaque na visita de Obama. As descobertas de petróleo na camada do pré-sal colocam o país como possível fornecedor estratégico para os Estados Unidos no futuro.
Secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, em visita ao Brasil em fevereiro
Laços comerciais e moeda chinesa estão na agenda Brasil-EUA
Na semana passada, o presidente americano já avisou que pretende discutir a importação de petróleo com Dilma. Em um momento em que o petróleo registra preços recordes, em meio a crises em países produtores do Oriente Médio e do norte da África, os Estados Unidos buscam diversificar seu portfolio de fornecedores.
“A dimensão energética das capacidades do Brasil é de importância estratégica para os EUA”, disse à BBC Brasil a analista Julia Sweig, do Council on Foreign Relations.
Além do petróleo, os americanos também buscam parcerias com o Brasil em energias renováveis e em biocombustíveis.
Subsídios
Os subsídios concedidos pelo governo americano a seus produtores rurais provocam divergências entre os dois países.
Em um dos casos mais recentes, o Brasil foi autorizado pela OMC (Organização Mundial do Comércio) a retaliar os Estados Unidos em US$ 829 milhões por conta dos subsídios concedidos aos produtores de algodão. A retaliação foi adiada, porém, depois que os dois países firmaram um acordo para buscar uma solução.
No caso do etanol, a reclamação é a de que o produto brasileiro é sobretaxado ao entrar nos Estados Unidos que, além de subsidiarem sua produção, impõem uma tarifa de importação de 54 centavos de dólar por galão (equivalente a 3,78 litros).
A eliminação dos subsídios, porém, não depende de Obama, e sim do Congresso. Como o tema enfrenta forte resistência de vários setores, poucos acreditam em uma mudança no curto prazo.
América Latina
Durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alguns temas relacionados à América Latina acabaram azedando as relações com os Estados Unidos.
Em 2009, a crise instalada com a deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, colocou Brasil e EUA em posições divergentes. Apesar de concordarem no início, ao condenar a deposição de Zelaya como um “golpe de Estado”, os dois países adotaram posições opostas quando um novo governo foi eleito.
Os Estados Unidos consideraram que a eleição do presidente Porfírio “Pepe” Lobo ocorreu em um ambiente democrático e defenderam o reconhecimento imediato do novo governo. O Brasil, porém, condiciona a regularização da situação em Honduras a medidas como a criação de uma comissão da verdade para investigar os episódios da crise e o retorno “seguro” de Zelaya – que está na República Dominicana. Mais de um ano depois da posse de Lobo, o país continua suspenso da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Outro episódio foi o acordo firmado em 2009 para instalação de bases militares americanas na Colômbia, duramente criticado pelo Brasil e por outros países sul-americanos por sua suposta “falta de transparência” e por aumentar desconfianças na região, criando um clima de insegurança.
Ascensão de Obama melhorou imagem dos EUA no Brasil, diz pesquisa
A eleição do presidente americano, Barack Obama, gerou impacto positivo na imagem dos Estados Unidos no Brasil, segundo pesquisa da ONG Latinobarómetro divulgada nesta quinta-feira.
De acordo com o levantamento, realizado em dezoito países da América Latina entre setembro e outubro do ano passado, quando Obama chegou à Casa Branca, em 2008, 57% dos brasileiros tinham “boa opinião” dos Estados Unidos. Em 2009 e 2010, o índice saltou para 73%.
Antes da posse de Obama, no governo do ex-presidente George W. Bush, esse indicador chegou ao menor patamar em 2003 e 2004, primeiros anos da Guerra do Iraque, com 50%.
A pesquisa registrou melhora em relação à boa opinião sobre os EUA em quase todos os países da América Latina.
O México, vizinho dos Estados Unidos, foi a exceção: a visão favorável passou de 57%, em 2008, para 53% em 2010.
Viagem de Obama
Segundo a Latinobarómetro, a boa avaliação dos Estados Unidos é menor no Brasil do que nos outros dois países que o presidente americano visitará entre 20 e 24 de março, no seu primeiro giro pela América Latina.
Enquanto no Brasil o percentual foi de 73%, no Chile foi de 81% e em El Salvador, de 87%.
O estudo abordou o período entre 2000 e 2010 e destacou ainda que a imagem dos EUA é, em média, mais alta entre os mais jovens, chegando a 71% entre os que têm 18 e 25 anos, e caindo para 60% entre os que têm mais de 60 anos.
Segundo a pesquisa, em geral, o EUA têm a mesma imagem entre homens e mulheres de quase todos os países analisados.
Além disso, a imagem negativa dos EUA “tende a aumentar entre os que têm menor nível de educação”. Na conclusão sobre o levantamento, a ONG observa que a visita do presidente nos próximos dias ao Brasil, Chile e El Salvador poderá deixar mais clara a “Era Obama” e seus efeitos em relação à imagem dos EUA na América Latina. “A pergunta que muitos latinoamericanos responderão, provavelmente depois desta primeira visita à região é se por acaso a ‘Era Obama’ é um novo começo para os Estados Unidos ou simplesmente se trata de uma administração mais amigável”, diz a ONG.
O levantamento, realizado antes da posse da presidente Dilma Rousseff, mostrou que a avaliação de Obama e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são as melhores entre os líderes citados na lista da Latinobarómetro.
Numa escala de zero a dez, Obama e Lula empataram com a nota 6,3.
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