Convocada junto com seu filho para prestar esclarecimentos sobre o funcionamento do parque de diversões onde morreu a adolescente Alessandra Aguilar, 17 anos, Maria da Glória Pinto chegou à sede da 42ª DP, no Recreio dos Bandeirantes, acompanhada de seu filho Leandro Pinto Ribeiro. Ela usava uma touca, entrou pelos fundos da delegacia e recusou-se a falar com jornalistas.
Segundo informações da delegada Adriana Belém, o brinquedo Tufão, que vitimou Alessandra, tinha mais de 40 anos de uso. Para acompanhar de perto as investigações, familiares da estudante morta também estiveram na 42ª DP.
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Adriana Belém informou que o Glória Center já estava sendo investigada por outras duas mortes. Em 2006, um acidente ocorrido na Abolição, onde o parque funcionava à época, deixou um jovem morto. Na ocasião, Maria da Glória foi acusada de homicídio culposo (quando não há intenção de matar.
Alessandra foi enterrada na segunda-feira, depois de ser atingida por um brinquedo no Glória CenterAlessandra foi enterrada na segunda-feira, depois de ser atingida por um brinquedo no Glória Center
Em junho do ano passado, o Glória Center foi alvo de nova investigação quando um funcionário morreu durante a Festa do Tomate, em Paty do Alferes, interior fluminense.
Acusação de homicídio doloso
Desta vez, com a morte de Alessandra Aguilar e ferimentos de outras oito pessoas, a proprietária do parque e seu filho foram indiciados por homicídio doloso - quando há intenção de matar. Responsável pelo laudo que atestou a segurança do parque, o engenheiro Luiz Soares Santiago vai responder por falsidade ideológica.
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