terça-feira, 2 de agosto de 2011

Bolsas de NY recuam com investidores preocupados


As Bolsas de Nova York abriram em baixa, em meio a investidores preocupados com a situação da economia dos Estados Unidos e da Europa (especialmente Itália e Espanha). Hoje também, dados fracos sobre os gastos com consumo nos EUA reforçaram o movimento de queda no mercado futuro. Às 10h36 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,53%, o Nasdaq recuava 0,44%, e o S&P 500 tinha queda de 0,62%.

O mercado ficou mais aliviado ontem, após a Câmara dos Representantes dos EUA ter votado o projeto para elevação do teto da dívida do país em US$ 900 bilhões, para US$ 15,2 trilhões, em uma primeira etapa. Para afastar de vez o risco de default (moratória) do país, falta a chancela do Senado, que votará o plano às 13 horas (horário de Brasília).

Apesar desse alívio momentâneo, a economia ainda está fraca, com taxa de desemprego alta e inflação salgada, o que mantém o sinal de alerta aceso. Além disso, o risco de rebaixamento do rating (classificação de risco) AAA dos Estados Unidos não sumiu no horizonte. Os receios afetam o investidor e também o consumidor, que está preferindo poupar a gastar. Segundo dados de hoje, os gastos com consumo caíram 0,2% em junho, a maior queda desde setembro de 2009, enquanto a renda pessoal aumentou 0,1%. A taxa de poupança cresceu para 5,4%, a maior em quase um ano.

Ontem, o índice de atividade industrial nacional medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM) caiu para 50,9 em julho, de 55,3 em junho e bem abaixo das estimativas dos economistas, de 54,6. Os holofotes agora estarão nos números do payroll (relatório oficial sobre o mercado de trabalho), que saem na sexta-feira. A atenção hoje também estará nos dados sobre as vendas das montadoras no país em julho. A previsão é de aumento de 1,6% ante julho de 2010.

Na Europa, o temor de que tenha chegado a vez de Itália e Espanha serem socorridas fez aumentar o volume de empréstimos do Banco Central Europeu (BCE) a bancos. Mas o porta-voz da Comissão Europeia disse que não existe nenhum plano de resgate a esses países a caminho.

No mercado de Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA), os preços subiam, com respectivo movimento inverso dos juros. O juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 4,051%, de 4,142% ontem; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,7064%, de 2,751% no fim do dia ontem em Nova York, depois de ter atingido o menor nível desde 12 de novembro nesta manhã, aos 2,674%.

No pré-mercado, as ações da Hyatt Hotels Corp subiam com a notícia de que o grupo hoteleiro teve alta de 48% nos lucros no segundo trimestre. O lucro foi de US$ 0,22 por ação, acima da estimativa de ganho de US$ 0,15 por ação.

Os papéis da Pfizer caíam, após a farmacêutica informar hoje que o lucro do segundo trimestre cresceu para US$ 0,33 por ação, ou US$ 2,61 bilhões, abaixo da expectativa de ganhos de US$ 0,59 por ação. As ações da Ford também caíam, após a montadora anunciar ontem recall de 1,1 milhão de pickups por causa de problemas nos tanques de combustível.

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