
O dólar caiu pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira, voltando a níveis anteriores à mais recente medida do governo no câmbio.
A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,24 por cento, a 1,5620 real para venda. É o menor nível desde 7 de julho.
No dia 8, em mais uma tentativa de frear a queda do dólar e proteger a indústria local, o Banco Central determinou o recolhimento dos depósitos compulsórios sobre a posição vendida dos bancos que excedessem 1 bilhão de dólares ou que fossem superiores ao seu patrimônio de referência.
Desde abril, esse compulsório era recolhido sobre posição superior a 3 bilhões de dólares. A medida passou a valer nesta segunda-feira, mas os bancos aproveitaram a semana passada para fazer os ajustes.
De acordo com dados do Banco Central, o país registrou a entrada líquida de 7,358 bilhões de dólares somente no dia 11. Como o BC não aumentou a compra de dólares, a sobra de divisas permitiu a diminuição das posições vendidas, de acordo com estimativas de mercado.
"O fluxo está contido, está regular. Tanto é que não há alterações na cotação do câmbio", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliando que a entrada expressiva de dólares foi somente para que os bancos se ajustassem à nova regra.
A corretora BGC Liquidez calcula que as posições tenham diminuído de 14,7 bilhões de dólares no fim de junho para 6,97 bilhões de dólares na sexta passada. O banco BNP Paribas estima que as posições tenham diminuído a 6,8 bilhões de dólares.
"Apesar das várias medidas anunciadas pelo Banco Central para reduzir a velocidade da queda do dólar, acreditamos que elas não devam tirar a moeda de sua tendência",
O dólar caiu pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira (20), voltando a níveis anteriores à mais recente medida do governo no câmbio.
A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,24%, a R$ 1,562 para a venda. É o menor nível desde o dia 7 de julho.
No dia 8, em mais uma tentativa de frear a queda do dólar e proteger a indústria local, o Banco Central determinou o recolhimento dos depósitos compulsórios sobre a posição vendida dos bancos que excedessem US$ 1 bilhão ou que fossem superiores ao seu patrimônio de referência.
Desde abril, esse compulsório era recolhido sobre posição superior a US$ 3 bilhões. A medida passou a valer nesta segunda-feira, mas os bancos aproveitaram a semana passada para fazer os ajustes.
De acordo com dados do Banco Central, o país registrou a entrada líquida de US$ 7,358 bilhões somente no dia 11. Como o BC não aumentou a compra de dólares, a sobra de divisas permitiu a diminuição das posições vendidas, de acordo com estimativas de mercado.
"O fluxo está contido, está regular. Tanto é que não há alterações na cotação do câmbio", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliando que a entrada expressiva de dólares foi somente para que os bancos se ajustassem à nova regra.
A corretora BGC Liquidez calcula que as posições tenham diminuído de US$ 14,7 bilhões no fim de junho para US$ 6,97 bilhões na sexta passada. O banco BNP Paribas estima que as posições tenham diminuído a US$ 6,8 bilhões.
"Apesar das várias medidas anunciadas pelo Banco Central para reduzir a velocidade da queda do dólar, acreditamos que elas não devam tirar a moeda de sua tendência", escreveu o estrategista do BNP, Diego Donadio.
Em relação a uma cesta com as principais divisas , o dólar caía 0,57%.
"No entanto, à medida que o dólar se aproxima de R$ 1,55, os rumores de novas ações devem aparecer. Por isso, nós preferimos manter posição vendida em dólares via opções para operar os fundamentos de forma mais segura."
O Banco Central realizou apenas um leilão de compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,5599. O BC não faz dois leilões no mesmo dia desde 8 de julho.
Na quinta-feira, o mercado deve repercutir o comunicado do Banco Central sobre a política monetária. O texto, que será publicado na noite desta quarta junto com a provável alta de 0,25 ponto percentual do juro, pode dar pistas sobre as próximas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom).
A taxa Ptax , usada como referência para contratos futuros e outros derivativos, fechou a R$ 1,5651 para venda, em queda de 0,25%.
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