
O petróleo está a valorizar com os investidores a recearem que os protestos que estão a ocorrer em diversos países do médio oriente provoquem uma interrupção de alguns fornecimentos de petróleo.
O “West Texas Intermediate” (WTI) progride 0,41% para 85,16 dólares por barril, ao negociar em Nova Iorque antes do início da sessão, enquanto o brent, que serve de referência às importações europeias, avança 0,70% para 103,80 dólares.
“Estão a chegar algumas imagens do que está a acontecer no médio oriente”,disse o responsável da Commodity Broking Services, Jonathan Barrat, à Bloomberg. “O mercado está a ser suportado” pelos protestos que estão a ocorrer no Médio Oriente, disse o especialista à Bloomberg.
Estão a decorrer manifestações contra o Governo do Irão e em outros países do Norte de África e estão a preocupar os investidores, que receiam uma quebra dos fornecimentos de petróleo da região.
“As perspectivas de contágio regional com impacto em países produtores de petróleo parece elevada”, disse uma equipa de analistas do JP Morgan liderada por Lawrence Eagles, à Bloomberg. “O estado de transição do Egipto será difícil, mas são os relatos de desobediência no Irão, bem como os protestos regulares na Algéria, Bahrain e Iémen que são uma preocupação mais directa para o mercado petrolífero”.
O crude negoceia a um desconto maior face ao brent e esta tendência, que se tem vindo a verificar, deverá continuar a ocorrer devido ao crescimento das reservas em Cushing, em Oklahoma, que são alimentadas pelo aumento da capacidade de fornecimento de petróleo para essa área.
As reservas cresceram na semana que terminou a 28 de Janeiro para 38,2 milhões de barris e esteve ao nível mais elevado desde 2004, segundo a Bloomberg que cita os dados do Departamento de Energia.
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