quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

EUA pedem ao Oriente Médio atenção.


EUA pedem ao Oriente Médio atenção a descontentamento

Para os Estados Unidos, o "descontentamento" da população do Oriente Médio - refletido em inúmeros protestos por diversos países nas últimas semanas - merece atenção especial dos governos locais. O Egito, por exemplo, que entra no 16º dia consecutivo de protestos nas ruas, precisa pensar em adotar reformas sem deixar de lado o diálogo entre presidência e oposição, destacou também a Casa Branca.

O secretário de Defesa americano, Robert Gates, disse que espera que a agitação política no Egito e na Tunísia seja tomada como advertência. "O que estamos vendo é uma manifestação espontânea de descontentamento. E temos falado com vários governos da região sobre a necessidade de encarar estas preocupações."

Enquanto Washington pede atenção aos governantes, a população segue suas manifestações na Praça Tahrir e arredores, no centro do Cairo. Em desafio ao toque de recolher, milhares de pessoas amanheceram no local para mais um dia de protestos exigindo a renúncia do presidente Hosni Mubarak. Um dia depois da maior manifestação da revolta popular iniciada em 25 de janeiro, muitos manifestantes dormiram ao redor dos tanques do Exército posicionados nos acessos da praça para impedir uma eventual retirada. Os revoltosos temem que uma saída dos blindados tenha por consequência ataques dos grupos pró-Mubarak ou uma tentativa de esvaziar a praça à força.

Incentivo - Duas crianças de sete e oito anos andavam em meio aos manifestantes com cartazes que diziam "Mubarak mata o povo", enquanto um militante gritava em um alto-falante: "Não se cansem, não se cansem. A liberdade ainda não foi alcançada". Um jurista de 35 anos, Essam Magdi, se mostrou indiferente ao anúncio da criação de um comitê para para reformar a Constituição. "Não podem acontecer negociações enquanto Mubarak não for embora. Quando cair, poderemos falar de muitas coisas", disse.

"Não queremos um estado militar, nem um estado religioso. O que queremos é um estado baseado em instituições e em eleições", completou Atif Awad, um carpinteiro de 34 anos, membro da Irmandade Muçulmana, principal força da oposição no Egito.

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