Confiança na economia piora em janeiro no setor de serviços
O ICS (Índice de Confiança de Serviços) da FGV (Fundação Getulio Vargas) caiu 3% em janeiro, para 128,2 pontos (contra 132,2 em dezembro). Trata-se do pior resultado desde outubro de 2009. Os empresários do setor estão menos otimistas quanto à situação atual da economia brasileira, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (7).
O indicador referente às condições presentes da economia brasileira piorou no mês passado: o ISA (Índice da Situação Atual) recuou 12,2%, maior queda desde janeiro de 2009. O nível de demanda atual foi o item que mais pesou no resultado: das 2.289 empresas consultadas, 19,8% avaliam o volume da demanda atual como forte (menos que os 34,5% de dezembro), enquanto 16,3% o consideram como fraco (mais que os 13,3% de um mês antes).
Com a perspectiva de altas de juros e uso menor do crédito por parte do consumidor, a expectativa é de que a contratação de serviços seja afetada - ao menos no curto prazo.
Já para os próximos três meses, a previsão é de melhora: o IE (Índice de Expectativas) cresceu 5,6% no mês e chegou a 143,2 pontos, maior resultado desde setembro do ano passado. A parcela de empresas que preveem aumento da demanda passou de 42,2% para 47,4%; a proporção das que projetam queda, diminuiu de 11,9% para 7,7%.
O setor de serviços está menos otimista em relação à situação atual. Por conta disso, o Índice de Confiança medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 3% em janeiro, passando de 132,2 para 128,2 pontos, como mostra o gráfico abaixo.
Apesar de o indicador permanecer em patamar superior ao da média histórica, está no nível mais baixo desde outubro de 2009 (126 pontos).
A FGV explica que o Índice da Situação Atual (ISA) caiu bastante de um mês para o outro (12,2%), sugerindo “um comportamento sazonal deste indicador a cada início de ano”, enquanto o Índice de Expectativas (IE) elevou-se em 5,6%.
- Das 2.289 empresas consultadas, 19,8% avaliam o volume da demanda atual como forte (contra 34,5% no mês anterior), enquanto 16,3% o consideram como fraco (contra 13,3%) –
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