Um avião Orion foi enviado ao local para examinar tais objetos que podem ser do Boeing 777-200 Laurent Errera/AP
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbot, anunciou nesta quinta-feira (20) que satélites avistaram dois objetos "possivelmente relacionados" com o voo MH-370 da Malaysia Airlines, desaparecido misteriosamente há doze dias.
A AMSA (Autoridade Australiana de Segurança Marítima) recebeu informações "novas e críveis", "baseadas em dados de satélites, sobre objetos que poderiam estar relacionados com a busca", disse Abbot no Parlamento.
"Após a análise destas imagens de satélite, foram identificados dois objetos possivelmente relacionados à busca" do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines.
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Um avião Orion foi enviado ao local para examinar tais objetos e outros três aparelhos de vigilância seguem para a zona.
A Austrália se encarregou das buscas do Boeing no sul do Oceano Índico.
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Abbot pediu para não haver conclusões precipitadas: "Devemos ter em conta que o trabalho de encontrar estes objetos será muito complicado e que, no final, podem não ter qualquer relação com o voo MH-370".
O Boeing 777-200 fazia o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo - a maioria chineses - quando perdeu contato pelo rádio, na madrugada do dia 8 de março.
Segundo a investigação, após a perda de contato o Boeing ainda voou por várias horas, alterando direção e altitude.
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As autoridades malaias consideram "intencionais" a desativação dos sistemas de comunicação do Boeing e a mudança radical de sua trajetória.
A alteração de rumo não aconteceu de modo manual, e sim por meio de um código de informática possivelmente programado por uma pessoa na cabine de comando graças ao FMS (Sistema de Gestão de Voo) utilizado pelos pilotos, confirmaram investigadores americanos citados pelo jornal New York Times.
O comandante Zaharie Ahmad Shah e o copiloto Fariq Abdul Hamid estão no centro da investigação.
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[As buscas pelo avião da Malaysia Airlines entram no 13º dia nesta quinta-feira (20). Apesar da falta de informações concretas sobre o paradeiro da aeronave, que desapareceu sem deixar rastros, familiares e amigos das 239 pessoas que estavam a bordo do voo MH-370 mantêm viva a esperança de encontrar os passageiros e tripulantes da aeronave com vida.A seguir, conheça histórias reais de pessoas que sobreviveram aos mais diversos tipos de acidentes aéreos - Foto: Montagem R7]
Acidentes aéreos nem sempre são fatais. Conheça histórias reais de sobreviventes
Em fevereiro de 2012, sobreviventes de um acidente de avião nos Andes marcaram os 40 anos do acontecido com um jogo de rúgbi, segundo reportagem da BBC Brasil.
A equipe de rúgbi uruguaia viajava de Montevidéu para Santiago, no Chile, para um jogo contra uma equipe local quando o avião caiu entre as montanhas da Cordilheira dos Andes, em 1972.
Dezesseis dos 45 passageiros a bordo conseguiram sobreviver em meio ao gelo e temperaturas abaixo de zero durante 72 dias Os sobreviventes foram localizados na época depois que dois deles se arriscaram e fizeram uma caminhada de dez dias pelos Andes (foto).
Daniel Fernandez, um dos sobreviventes, disse que a experiência nos Andes ensinou a ele como os seres humanos podem se adaptar e resistir em condições extremas.
— Se alguém tivesse me dito 'você vai ser colocado em uma montanha, a uma altitude de 4.000 m, a 20 graus abaixo de zero, usando mangas curtas' eu teria dito que sobreviveria apenas dez minutos. Mas eu sobrevivi 72 dias Pelo menos cinco pessoas morreram no dia 13 de fevereiro do ano passado durante um pouso de emergência na Ucrânia.
A aeronave (foto) transportava torcedores do Shakhtar Donetsk, que viajavam para assistir à partida do clube contra o Borussia Dortmund, da Alemanha, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões.
Havia 45 pessoas (36 passageiros nove membros da tripulação) a bordo e alguns dos sobreviventes ficaram feridos no acidente.
O avião começou a apresentar problemas na hora que se preparava para pousar no aeroporto de Donetsk, onde havia uma forte neblina, e acabou saindo da pista no momento da aterrissagem Austin Hatch, de 19 anos, sobreviveu não a um, mas a dois acidentes de avião nos Estados Unidos.
O primeiro deles, em 2003, quando Austin tinha apenas oito anos, matou a mãe, o irmão e a irmã do jovem, de acordo com informações do tabloide britânico Daily Mail. Neste acidente, o cachorro da família, Brady, também conseguiu escapar com vida.
Já em 2011, Austin sobreviveu a queda de um avião, mas ficou gravemente ferido. O jovem passou três anos se recuperando dos ferimentos e reaprender a se alimentar e andar sozinho.
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[Mohammad Babaei]
Homem das cavernas
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