quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Além de Jango, restos mortais de outros dois foram exumados neste ano

Segundo Maria do Rosário, laudos dos procedimentos devem ser divulgados em breve Kamilla Dourado, do R7, em Brasília [Restos mortais de Jango receberam com honras de Estado] Restos mortais de Jango receberam com honras de Estado Marcello Casal Jr/Agência Brasil Os restos mortais de outras duas possíveis vítimas da ditadura militar foram exumados neste ano, segundo a ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. Ela comentou o assunto depois da cerimônia de recepção dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, realizada em Brasília na manhã desta quinta-feira (14). Os corpos também estão sendo periciados e os laudos devem ser divulgados em breve. Segundo a ministra, o governo aguarda a autorização das famílias para revelar os nomes e resultados. — Temos muitas dívidas com as famílias dos desaparecidos. Neste ano de 2013, nós fizemos duas exumações, também à pedido das famílias, e, em breve, podemos já divulgar possivelmente laudos e, com autorização das famílias, divulgarmos as pessoas. Os despojos do presidente João Goulart compõem o terceiro processo exumatório da Secretaria de Direitos Humanos, que segue em busca de memória, verdade e do conhecimento sobre as circunstâncias das mortes. A ministra disse ainda que, com o apoio da Comissão da Verdade e do Ministério Público, estão sendo feitas buscas de casos suspeitos em cemitérios de São Paulo, no Araguaia, Vila Formosa e em outras cidades. Questionada sobre os custos financeiros dessas operações, a ministra disse que eles são muito menores do que o que se deve às famílias. — Nós não temos ainda o conjunto dos investimentos, mas tudo que realizamos aqui custa bem menos [comparado à importância]. Não é possível comparar com os custos das vidas, do exílio e das mortes que foram praticadas durante o período da ditadura militar. É um dever de honra do Estado brasileiro. Sobre o processo exumatório do ex-presidente, a ministra declarou que a investigação da causa da morte de Jango é uma forma de se fazer justiça à histórias dele e do Brasil. — Nós estamos aqui fazendo justiça, recuperando a nossa própria história e ao nos encontrarmos com essa história, valorizamos todas as conquistas que temos construído, porque a democracia não e algo pronto, é algo que se constrói todos os dias, inclusive em momentos como este.

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