sábado, 14 de abril de 2012

Repressão e violência na Síria




Pelo menos 4 mil pessoas morreram na Síria desde o início das revoltas populares contra o presidente Bashar al-Assad, que está no poder há 11 anos. Este é o número mais recente divulgado pelo escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) com relação à repressão no país.

Uma comisssão da ONU liderada pelo brasileiro Paulo Sério Pinheiro revelou também que o regime de Assad mandou torturar e matar milhares de pessoas, inclusive crianças. Segundo a investigação conduzida pela comissão, a Síria cometeu "crimes contra a humanidade " ao reprimir manifestantes.

A Síria, com mais de 22,5 milhões de habitantes, é palco da mais violenta repressão contra opositores ao regime entre os países da chamada "Primavera Árabe", que começou no final de 2010 quando um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo como forma de protesto às condições de vida no país do norte da África.

Desde então, quatro ditadores de países da região - Ben Ali, da Tunísia, Hosni Mubarak, do Egito, Muamar Kadafi, da Líbia, e Ali Abdullah Saleh, do Iêmen - foram depostos ou mortos. Assad, contudo, segue firme no poder, enquanto a população acusa o regime de uma brutal repressão.

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