A família do ex-chefe da Al Qaeda Osama bin Laden, morto há quase um ano por forças especiais dos Estados Unidos, será deportada do Paquistão para a Arábia Saudita a partir da manhã de sexta-feira (horário local), disse à agência Reuters o advogado da família, Aamir Khalil. "É um voo especial e deve partir na próxima hora e meia ou mais", acrescentou. Entre os membros da família, estão três viúvas e 11 filhos do terrorista.
No início de abril, a justiça paquistanesa condenou as três viúvas e duas filhas de Bin Laden a 45 dias de prisão por estadia ilegal no país. Desde a morte do terrorista, elas estavam sob o poder das autoridades do Paquistão. "O juiz anunciou uma pena de um mês e meio de prisão e uma multa de 10.000 rupias (110 dólares) contra as acusadas", afirmou à ocasião Zakarya Ahmad Abdulfatah, irmão da iemenita Amal Abdulfatah, a mulher mais jovem de Bin Laden.
As mulheres, duas sauditas e uma iemenita, cumpriram um tempo de sua sentença em uma casa na capital, Islamabad, com seus filhos. A mais jovem delas, Amal Abdulfattah, de 30 anos, afirmou que teve quatro filhos de Bin Laden durante a fuga do terrorista depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Outra das mulheres, Jairia, teria entregue Bin Laden aos americanos por causa de seu "ciúme doentio", segundo a teoria de um general paquistanês
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