domingo, 18 de março de 2012
Guineenses votam em eleições presidenciais
A eleição, disputada por nove candidatos, é considerada crucial para a estabilidade do país que conheceu três golpes de Estado desde a sua independência em 1974.
Bissau - A Guiné-Bissau organiza este domingo um escrutínio antecipado para eleger um novo Presidente que vai suceder ao defunto Malam Bacai Sanhá, falecido em janeiro passado em Paris (França) vítima de doença.
A eleição, disputada por nove candidatos, é considerada crucial para a estabilidade do país que conheceu três golpes de Estado desde a sua independência em 1974 e o assassinato de um Presidente, João Bernardo Vieira, predecessor de Malam Bacai Sanhá.
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e o ex-Presidente Kumba Yalá, destituído por um golpe de Estado militar em 2003, são considerados como favoritos entre os noves candidatos em competição.
A eleição é acompanhada por 180 observadores estrangeiros, incluindo 80 da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), bem como da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organizações da qual a Guiné-Bissau é membro.
Antes da eleição, o chefe da Missão de Observação da CEDEAO na Guiné-Bissau, o general Salou Djibo, lançou um apelo para um escrutínio tranquilo, afirmando que esta eleição é muito crucial para a estabilidade do país e de toda a região e constitui uma "situação excecional" depois da morte do Presidente Sanhá.
Após afirmar que a eleição constitui um teste, tanto para a governação democrática como para a coesão nacional e a reconstrução, o general nigerino disse estar confiante que o povo da Guiné-Bissau vai pôr o interesse nacional além das considerações pessoais, tendo em conta a organização da eleição nos 90 dias estipulados pela Constituição do país e do bom desenrolamento da campanha eleitoral, que terminou sexta-feira.
O chefe da missão eleitoral exortou os candidatos, os seus partidos políticos e os seus apoiantes a agir com um sentido elevado de responsabilidade e a velar por que as eleições decorram num ambiente pacífico e que sejam credíveis, livres, equitativas e transparentes, o que, para ele, seria uma marca da sua maturidade política e democrática.
Ele reiterou "a determinação da CEDEAO a continuar a ajudar a Guiné-Bissau no seu processo democrático", acrescentando que os observadores da CEDEAO estarão no terreno com outros observadores para se assegurar de que a expressão da vontade do povo de eleger o seu novo Presidente se faça de maneira credível e transparente e em conformidade com as práticas internacionais correntes.
As Nações Unidas e os Estados Unidos apelaram igualmente para um escrutínio pacífico e transparente.
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