quinta-feira, 15 de março de 2012

Discípulo de Eike quer lançar até 24 pré-operacionais na bolsa


São Paulo – Nem só de grandes empresas com balanços parrudos e alta liquidez vive a bolsa. Pelo menos é nisso que acredita Alexandre Souza de Azambuja, executivo que quer registrar cerca de 24 startups como companhias abertas neste ano. “Queremos criar companhias com faturamento de 100 milhões de reais a 200 milhões de reais por ano dentro do ambiente de bolsa”, diz o executivo.


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Azambuja é CEO da holding Templars Trust, que funciona como uma espécie de “incubadora financeira”. Além de investir capital próprio e de terceiros em pequenas empresas, a companhia idealiza e monta essas startups.

A ideia do executivo é utilizar o Bovespa Mais para listar as companhias pré-operacionais e capitalizá-las. O instrumento criado pela bolsa é uma via de acesso ao mercado financeiro para empresas menores, que não conseguem realizar ofertas públicas de ações (IPOs) por demandarem um alto valor mínimo de captação para compensar o investimento no processo de preparação.

Listar empresas pré-operacionais não é uma novidade. OSX e OGX, por exemplo, lançaram suas IPOs ainda sem desenvolver atividades consistentemente. “O que Eike Batista fez foi de grande relevância para quebrar um paradigma no mercado”, diz Azambuja.

As “empresas X”, contudo, têm o nome de um dos maiores bilionários do mundo como um marketing forte e natural. Quem, então, investiria nas companhias de Azambuja? O que o executivo propõe como diferencial é uma nova via de investimento para clientes como os fundos de private equity.
Nesse modelo, grandes escritórios de investimento aplicam em pequenas empresas e, embora o risco de perder dinheiro seja muito grande, o retorno, quando vem, também é bem maior.


A questão é que um fundo passa até dois anos avaliando uma empresa e, após comprar uma participação, fica com o valor investido por longos períodos, superiores a cinco anos.

“Com as empresas listadas no Bovespa Mais, esses fundos podem comprar ações em leilões e não vão precisar gastar tanto tempo e dinheiro avaliando o mercado e auditando as companhias”, diz. “O ciclo de investimento poderia ser reduzido para dois ou três anos”, estimou.

Neste ano, o executivo já enviou para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro de companhia aberta para seis companhias: Intercosmetic Holding, Ekoparking, Play Beverage, Companhia Aurífera Brasileira, Drogarias Americanas e Atletas Brasileiros, todas em estado pré-operacional.

Ao passo que essas companhias “ganharem corpo” e tiverem sucesso no Bovespa Mais, podem passar por IPOs num segundo momento. “Queremos usar o Bovespa Mais no sentido mais primário dele, como porta de entrada no mercado financeiro. Os investidores precisam conhecer o negócio antes de aplicar e a bolsa brasileira é uma senhora vitrine

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