domingo, 18 de março de 2012

Detectada mancha de óleo de 1km do vazamento da Chevron


A mancha está a 130 quilômetros do litoral do estado do Rio de Janeiro, na região do Campo de Frade, onde aconteceu o vazamento, causado por uma rachadura no fundo

Vazamento da Chevron

Vista aérea do vazamento de óleo de um poço operado pela petroleira norte-americana Chevron, no campo de Frade, na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, em novembro de 2011

Rio de Janeiro - A Marinha detectou neste sábado uma tênue mancha de óleo com cerca de um quilômetro de extensão no Oceano Atlântico, após o vazamento anunciado na quinta-feira pela companhia petrolífera americana Chevron.
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A mancha está a 130 quilômetros do litoral do estado do Rio de Janeiro, na região do Campo de Frade, onde aconteceu o vazamento, causado por uma rachadura no fundo do mar, atestou comunicado conjunto da Marinha, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

O vazamento foi identificado a três quilômetros de distância do poço da Chevron que teve de ser selado em novembro após o vazamento de 2,4 mil barris de petróleo.

As autoridades anunciaram que no começo da próxima semana haverá uma reunião para avaliar os danos ambientais e coordenar as ações de resposta.

O Ministério Público Federal se pronunciou na sexta-feira que pretende apresentar denúncia penal contra os responsáveis da companhia americana pelo derramamento desta semana e pelo de novembro.

A empresa já é alvo de diversas multas e enfrenta processos que pedem a cassação da licença de operação no Brasil, além do pagamento de inúmeras indenizações.

Ao divulgar o recente derramamento, a Chevron comunicou que vai suspender temporariamente a produção de petróleo no Campo de Frade, que fica na Bacia de Campos, região de onde é extraído cerca de 90% do petróleo do Brasil.

Por dia, a Chevron retirava 61,5 mil barris de petróleo do Campo de Frade, que tem reservas estimadas entre 200 e 300 milhões de barris de petróleo recuperáveis.

A companhia americana é a operadora do projeto, com 51,74% das ações. O restante é dividido entre a Petrobras, com 30%, e o consórcio japonês Frade, com os 18,26% restantes. EFE

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