quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Europa precisa agir rápido para enfrentar crise, diz Obama


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, exortou a Europa a "agir rápido" para enfrentar uma crise de dívida potencialmente devastadora e alertou que a zona do euro não pode depender dos consumidores americanos para sair de seus problemas.

Ao dizer que a crise de dívida no bloco de moeda única é o maior obstáculo à recuperação dos EUA, Obama disse esperar que um plano seja colocado em prática até o encontro entre os líderes do G20 no sul da França, nos dias 3 e 4 de novembro. "Eles precisam agir rápido", afirmou Obama durante coletiva de imprensa na Casa Branca.

"O maior obstáculo que economia norte-americana está enfrentando agora é a incerteza com a Europa, porque isso está afetando os mercados globais", afirmou o presidente

Os mercados têm sido golpeados por temores de que a Grécia, pequeno país da Zona do Euro, possa declarar calote da sua dívida. Essa preocupação também tem pressionado Espanha e Itália, que possuem as finanças combalidas na visão de alguns investidores, conforme Washington pressiona Alemanha e França, economias de maior peso na zona do euro, para uma ação.

Isso tem levado Wall Street a registrar fortes perdas, conforme investidores ponderam se os EUA estão a caminho de uma nova recessão, atrapalhando a tarefa de Obama para reduzir a taxa de desemprego - hoje acima de 9% -, elemento chave para suas esperanças de reeleição em 2012. "Minha forte esperança é de que, no período do encontro do G20, eles tenham um plano de ação muito claro e concreto que seja suficiente para a tarefa", disse Obama.

Os Estados Unidos têm reforçado os pedidos para que a Europa tome medidas, em meio ao aumento nas preocupações de que a oposição popular no norte da Europa enfraqueça a resolução que prevê que contribuintes da região ajudem países mais pobres ao sul.

Economistas temem que os efeitos de um colapso sejam muito piores que os prejuízos causados pela crise financeira americana de 2008 e alertam que isso possa provocar uma recessão duradoura nos dois lados do Atlântico.

Projeto de empregos pode auxiliar economia
Obama também afirmou que projeto de criação de empregos poderá oferecer o choque de que a economia americana precisa neste momento, pedindo ainda o fim do impasse político no Congresso. "Isto não é um jogo. Esse não é o momento para um impasse político", disse o presidente. Ele também disse que o projeto de lei também ajudará a proteger a economia caso a situação na Europeia piorar. "Esta legislação do trabalho ajudará a nos proteger contra outra queda se a situação na Europa piorar", afirmou. "O plano impulsionará o crescimento econômico, devolverá as pessoas ao trabalho", reiterou. A taxa de desemprego nos Estados Unidos se mantém nos 9,1%.

O presidente americano também falou sobre os protestos pela economia nos Estados Unidos. Para ele, as manifestações em Wall Street e em outras cidades refletem a irritação pública com o fato de que aqueles que causaram a crise financeira estão lutando contra medidas que visam combater abusos. "Vocês ainda estão vendo alguns daqueles que agiram de forma irresponsável tentaando combater os esforços para contra práticas abusivas", disse Obama.

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