
O Presidente dos Estados Unidos promulgou esta terça-feira a lei orçamental que permite elevar o limite de endividamento no Estado federal, a poucas horas do fim de um prazo após o qual os EUA entrariam em incumprimento.
"O Presidente [Barack Obama] assinou o texto, que se tornou lei", declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
O Senado (câmara alta do Congresso) dos EUA aprovou hoje um projecto de lei para aumentar o limite de endividamento do Estado federal, afastando o risco de Washington cair em situação de incumprimento, com 74 votos a favor e 26 contra. A maioria no Senado foi bastante mais alargada que na Câmara de Representantes, onde na noite de segunda-feira o plano passou com 174 votos a favor e 66 contra do lado republicano, enquanto os democratas do Presidente Obama se dividiram exactamente a meio - 95 votaram a favor, 95 contra.
Durante um discurso na Casa Branca ainda antes de promulgar a lei, Obama exortou o Congresso a tomar medidas para estimular a economia e promover a criação de empregos, na sequência da aprovação de um texto que também prevê cortes orçamentais.
"Devemos fazer os possíveis para fazer crescer esta economia e pôr a América a trabalhar", disse.
O Presidente norte-americano recordou ainda que os legisladores têm de promover uma "abordagem equilibrada" para a redução do défice, que inclua alguns ajustamentos nas subvenções para o sistema de saúde de idosos e reformados, e que implique aumentar os impostos para os mais ricos.
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