terça-feira, 16 de agosto de 2011

Dilma diz que combater a corrupção é 'ossos de ofício'


A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta terça-feira seu apoio aos ministros Pedro Novais (Turismo) e Wagner Rossi (Agricultura), que enfrentam acusações de desvios.


Segundo ela, o presidente tem de combater "a corrupção por ossos de ofício".


Ela respondeu de maneira rápida a questões de jornalistas logo após um evento de promoção de militares.


Questionada sobre a possibilidade da liberação das emendas parlamentares superarem os R$ 1 bilhão inicialmente previstos, a presidente disse apenas que o tema ainda está em discussão no governo.


Ela se reuniu ontem com parlamentares do PT e PMDB no Planalto. Hoje ela deve ser reunir com mais partidos.


Perguntada se o combate à corrupção era a meta do governo, Dilma afirmou que o desafio é crescer e distribuir renda. "Do resto, a gente tem que fazer ossos do ofício."


Quando já deixava o evento, ela foi questionada se os dois ministros que enfrentam denúncias em suas pastas ainda contavam com seu apoio. A presidente se virou e respondeu: "todos".
Brasília - Após participar da cerimônia de apresentação de novos oficiais-generais das Forças Armadas, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff disse que vai continuar trabalhando para manter o crescimento do país e a política de distribuição de renda. "Esse é o meu grande desafio. O resto a gente tem que fazer por 'ossos' do ofício", foi a resposta de Dilma, quando perguntada se o combate à corrupção seria o grande desafio do governo dela.
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Sobre a situação dos ministros do Turismo, Pedro Novais, e da Agricultura, Wagner Rossi, envolvidos em suspeitas de corrupção e irregularidades, Dilma disse que todos os ministros continuam tendo o apoio dela.

A presidenta, que está fazendo esforço de reaproximação com os partidos da base aliada, promovendo reuniões no fim do expediente com todas as legendas, disse que o governo estuda liberar mais de R$ 1 bilhão para atender emendas parlamentares.

Os rumores de insatisfação da base cresceram após as denúncias que atingiram as pastas dos Transportes, do Turismo e da Agricultura. A demora na liberação de emendas parlamentares também tem irritado muitos deputados e senadores. Para sanar a insatisfação, a presidenta deu início, ontem (15) a noite, a uma série de reuniões com partidos aliados. Os líderes dos maiores partidos, PT e PMDB, foram chamados pela presidenta para uma conversa. Hoje, será a vez do PCdoB, PSB e PDT.

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