sexta-feira, 22 de julho de 2011
Obama e outros líderes mundiais condenam ataques em Oslo
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes mundiais enviaram nesta sexta-feira mensagens de condolência à Noruega e expressaram repúdio em relação aos dois ataques que deixaram vários mortos e feridos no país.
Obama disse que os atentatados demonstram a importância de uma cooperação global na luta contra o terrorismo.
“É uma advertência sobre como toda a comunidade internacional tem responsabilidade em impedir esse tipo de terror de acontecer”, disse o presidente, em Washington, durante encontro com o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key.
“Temos de cooperar em termos de inteligência e de prevenção desse tipo de ataques horríveis”, disse Obama, que esteve em Oslo em 2009 para receber o Prêmio Nobel da Paz.
O presidente americano disse que os Estados Unidos vão prestar todo o tipo de apoio que puderem à Noruega.
Caça aos assassinos
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse ter ficado “indignado” aos saber dos ataques e da morte de tantos inocentes.
“Meus pensamentos estão com os feridos e com aqueles que perderam parentes e amigos. E tenho certeza que todos os britânicos estão se sentindo da mesma maneira”, disse Cameron.
“Telefonei para o premiê (norueguês) Stoltenberg para expressar minhas sinceras condolências e para oferecer ajuda da Grã-Bretanha, inclusive por meio de cooperação dos nossos departamentos de inteligência. Vamos trabalhar com a Noruega para caçar os assassinos e impedir a morte de mais inocente.”
Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, qualificou os ataques de “atos odiosos e inaceitáveis”.
“Nesse momento dramático, quero expressar minha solidaridade e a de todo o povo francês em relação à Noruega.”
'Atrocidade'
O ministro do Exterior britânico, William Hague, qualificou o ataque em Oslo de "horrível".
"A Grã-Bretanha está lado a lado com a Noruega e todos os nossos aliados internacionais frente a tais atrocidades. Estamos comprometidos a trabalhar incessantemente com eles para combater a ameaça do terrorismo em todas as suas formas."
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, também se manifestou sobre o atentado, chamando o ataque de "covardia", de acordo com a agência de notícias AFP.
"Estou profundamente abalado pelas explosões na tarde de hoje (sexta-feira) em Oslo que mataram várias pessoas inocentes e deixaram muitas outras feridas", disse Van Rompuy em uma declaração divulgada na tarde desta sexta-feira.
Van Rompuy afirmou também que condena o que chamou de "atos de covardia, para os quais não há justificativa".
Promoção da paz
Além de Van Rompuy, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, também afirmou que o ataque não foi "algo que se espera na Noruega, geralmente associada com a paz interna e a promoção da paz em outros países".
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que o incidente desta sexta-feira em Oslo foi um "ato hediondo".
O porta-voz do Departamento de Estado americano, Heide Fulton, afirmou que condenava "esses atos deploráveis de violência".
"Nossos corações estão com as vítimas (do ataque) e suas famílias e já demos os pêsames ao governo norueguês", acrescentou.
Fulton afirmou ainda que a embaixada dos Estados Unidos em Oslo pediu a todos os cidadãos americanos que evitem a área central de Oslo.
O principal assessor do governo para assuntos de segurança nacional e contraterrorismo, John Brennan, já deu mais detalhes sobre o ataque a Obama, segundo o porta-voz da Casa Branca Tom Vietor.
Cerca de 500 soldados noruegueses fazem parte das forças internacionais lideradas pela Otan no Afeganistão e dez noruegueses morreram em operações no país.
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