sexta-feira, 18 de março de 2011
Planalto vê com pessimismo 1ª visita de Obama ao país
Sinalização de assessores de líder americano frustra governo brasileiro na política e na economia
"O Brasil quer uma relação de igual para igual. As circunstâncias no mundo de hoje favorecem isso." A declaração do ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, feita aos jornalistas em entrevista coletiva ontem, resume a expectativa do governo brasileiro em relação à primeira visita oficial do presidente dos EUA, Barack Obama, ao país.
Mesmo antes da chegada do líder americano, porém, essa expectativa já vem sendo frustrada por declarações de assessores do governo americano que organizam a viagem.
Sobre a pretensão do Brasil de obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, por exemplo, Obama deve se esquivar. Vai destacar o papel brasileiro no cenário mundial mas não deve declarar apoio ao objetivo do país, como fez recentemente em relação à Índia.
Comércio é problema
É nas relações comerciais que as divergências entre Brasil e EUA estão mais claras. Assessores da presidente Dilma Rousseff disseram ao jornal Folha de S.Paulo que predomina no governo americano uma visão "utilitarista" da relação com o Brasil. Ou seja: o governo americano estaria interessado em vender mais para o Brasil, mas não quer a contrapartida do maior acesso dos produtos brasileiros ao mercado de lá.
Nessa disputa, o etanol tem papel central hoje. A presidente Dilma espera que Obama trate do fim das barreiras à exportação do produto brasileiro para os EUA. Ao mesmo tempo, os americanos têm demonstrado interesse em se tornar compradores de peso do petróleo do pré-sal.
PT-RJ proíbe militantes de fazer protesto
Bar histórico vai fechar pela 1ª vez em 50 anos
Bar mais tradicional da Cinelândia, no centro do Rio, o Amarelinho precisará fechar pela primeira vez em 50 anos neste domingo, devido às normas de segurança para o decurso do presidente dos EUA.
O argumento é de que os agentes americanos não teriam como manter a segurança interna do bar.
A cidade já começa a sentir a presença do presidente norte-americano pelo forte esquema de segurança que está sendo montado. No início da tarde de ontem helicópteros militares foram vistos sobrevoando áreas do Leblon e da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul.
Na Cinelândia, a movimentação já incluía ontem faixas de protesto e sósias de Obama. Máscaras do presidente dos EUA eram vendidas no centro do Rio.
Em Brasília
Na capital do país, Obama se encontrará amanhã com a presidente Dilma Rousseff e dará entrevista.
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