
Rio de Janeiro. A viagem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil terá dois momentos distintos. Em Brasília, no sábado (19), a economia e as relações bilaterais. No domingo (20), no Rio de Janeiro, o popular.
Na capital federal, o presidente reunirá 12 dos maiores empresários brasileiros e outros representantes de peso da economia americana em um encontro no Itamaraty. À tarde, outro encontro com empresários, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Fórum Empresarial Brasil-Estados Unidos.
Obama deve chegar em Brasília na madrugada de sábado. Às 10h da manhã vai para o Palácio do Planalto, onde acontecem todos os encontros protocolares. Primeiro, uma reunião reservada com a presidente. Depois, um encontro ampliado das delegações.
Haverá ainda uma assinatura de atos. Entre eles, um acordo previdenciário, que permitirá aos brasileiros que trabalham regularmente nos EUA contarem o tempo de trabalho lá para aposentadoria aqui, e vice-versa para americanos. Cerca de 500 mil brasileiros podem ser beneficiados. Outra medida deve ser um acordo piloto de cooperação na área de patentes.
Em sua visita ao Rio, no domingo, 20, o líder estadunidense deve visitar o Cristo Redentor e a favela Cidade de Deus. Na tarde do mesmo dia, um discurso "ao povo brasileiro", na Cinelândia (na região central), deve encerrar a visita ao Rio.
Michelle Obama e as filhas do casal, Malia e Sacha, também farão parte da comitiva que vem ao Brasil.
Conselho de Segurança
A reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas está entre os temas a serem tratados pelo governo brasileiro com Obama. Se dificilmente conseguirá arrancar dos americanos apoio formal à pretensão de se tornar membro permanente do Conselho, o Brasil deve conseguir incluir no comunicado final da visita um artigo em defesa de uma visão comum sobre segurança e desenvolvimento.
Segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, é "prematuro" comentar sobre as tratativas para conseguir apoio dos Estados Unidos à meta brasileira de obter assento permanente no Conselho. Para ele, os países devem conseguir firmar um acordo de cooperação na área espacial
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