quarta-feira, 2 de março de 2011
Nações Unidas suspendem Líbia do Conselho de Direitos Humanos
Por unanimidade, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) suspendeu, nesta terça-feira, a Líbia como membro do Conselho de Direitos Humanos da entidade por conta do uso da violência pelo governo líbio na repressão aos protestos antigoverno.
Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, comemorou a suspensão, além da decisão do Conselho de abrir uma investigação sobre os abusos cometidos na Líbia e do Conselho de Segurança de levar o país norte-africano ao Tribunal Penal Internacional.
"O mundo tem falado com uma só voz, para pedir o fim imediato da violência contra civis e o respeito integral pelos direitos humanos, incluindo a liberdade de reunião e de expressão", disse o secretário.
A medida foi aprovada pela Assembleia Geral, formada por 192 países, com base na recomendação do Conselho de Direitos Humanos sediado em Genebra, na Suíça. Esta foi a primeira vez que a Assembleia aplica tal medida, que exige pelo menos o apoio de dois terços dos membros.
Há duas semanas, milhares de civis exigem a saída do ditador Muammar Gadafi, no poder há 42 anos. Os protestos se intensificaram e Gadafi colocou nas ruas das cidades líbias mercenários e milícias. Houve vários confrontos, em que pelo menos 600 pessoas morreram. O número de mortos ainda não foi confirmado. Cerca de 140 mil líbios já fugiram da violência e do caos, mais da metade foi para a Tunísia.
Nesta terça-feira, Saif al Islam, filho do ditador, negou novamente que o regime do seu pai tenha atacado populares. Islam ainda desafiou todos a lhe mostrar a prova. Em entrevista à rede de televisão britânica "Sky News", o filho de Gadafi disse que "há alguns grupos terroristas, um número pequeno, em duas cidades e que querem criar seus próprios Estados".
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, declarou que a Líbia pode enfrentar uma guerra civil prolongada ou se tornar uma democracia pacífica. Na Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes norte-americana, Hillary solicitou que os parlamentares não cortem os recursos necessários para lidar com crises em outros países. O Pentágono moveu dois navios anfíbios de guerra e centenas de fuzileiros para próximo à costa da Líbia, no Mar do Mediterrâneo.
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