A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse na sexta-feira, em Recife (PE), que tem “todo o apoio do Palácio do Planalto” e que não se sente acuada com as polêmicas que envolvem a sua pasta desde que teve seu nome confirmado para o cargo.
“Mantenho um diálogo permanente com o Planalto”, afirmou ela. “Todos os dias tenho falado [com a presidente Dilma Rousseff], e está muito tranquila a relação”, declarou. “Acho que existe, talvez, uma difusão de informação muito grande.”
Na entrevista coletiva, realizada durante a abertura do Carnaval de Recife, no camarote da prefeitura, Hollanda não citou o nome do sociólogo Emir Sader, que teve sua nomeação para a presidência da Casa Rui Barbosa cancelada por ela, após ser chamada de “meio autista”.
Ela também não falou da disputa em torno da reforma na Lei do Direito Autoral, mas declarou que “eles [no Planalto] estão sabendo de tudo o que está acontecendo”, inclusive das “dificuldades de contenção de orçamento” da pasta - um dos menores da Esplanada.
“A situação econômica está difícil, temos de nos ajustar ao orçamento em todas as áreas”, afirmou.
Em janeiro, duas semanas após assumir o cargo, a ministra anunciou um corte de R$ 200 milhões em seu ministério.
Ana de Hollanda tinha viagem marcada ontem para a Bahia. Em seguida, iria ao Rio acompanhar o desfile de algumas escolas de samba. Ela citou a São Clemente e a Grande Rio, que teve parte da sua estrutura perdida num incêndio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário