quinta-feira, 3 de março de 2011
Exportações e gastos das famílias seguram crescimento europeu
Se a Zona Euro manteve um crescimento médio de 0,3% no quarto trimestre face ao anterior, isso deveu-se às exportações que subiram 1,8% em cadeia, em desaceleração face aos 2,2% do trimestre anterior. Mas o que mais pesou foi o facto de as famílias, à boleia do Natal, terem soltado mais os cordões à bolsa, sugerem os dados hoje divulgados pelo Eurostat.
De acordo com os números agora revelados, nesse período os gastos das famílias subiram 0,4%, bem acima dos 0,1% registados no terceiro trimestre.
A dinâmica desta componente – que tem um forte peso no PIB da Zona Euro – permitiu acomodar uma fortíssima contracção do investimento (-0,6%) e uma redução acentuada nos gastos públicos, que subiram 0,1%, quando no trimestre anterior haviam crescido 0,4%.
Os novos dados do Eurostat confirmam, por seu turno, as primeiras estimativas avançadas há duas semanas que apontavam para que Portugal e Grécia tenham sido os únicos países do euro que encerraram 2010 no "vermelho". Continuam, no entanto, a faltar os dados mais actualizados sobre o andamento da economia da Irlanda, Malta e Luxemburgo.
No caso da Grécia, que está em recessão há dois anos, o PIB sofreu no quarto trimestre uma contracção de 1,4% face aos três meses anteriores (em que caíra 1,7%) e um recuo homólogo 6,6%.
Já em Portugal, a retracção da actividade económica foi muito mais ligeira: o Produto caiu 0,3%, face ao trimestre anterior, mas a economia registou uma progressão de 1,2% em termos homólogos (comparando com o mesmo trimestre de 2009). No conjunto do ano, a economia portuguesa terá crescido 1,4%.
No mesmo período, a economia espanhola cresceu 0,2% em termos trimestrais e 0,6% em termos homólogos. Em média, a Zona Euro estabilizou o ritmo de crescimento na recta final do ano, com uma progressão em cadeia de 0,3% (igual à do trimestre anterior) e uma ligeira aceleração em termos homólogos, com o PIB conjunto a subir 2% face ao último trimestre de 2009.
Fora da Zona Euro, o Reino Unido e a Dinamarca surgem como os únicos países que fecharam 2010 em terreno negativo. No caso britânico, registou-se uma contracção em cadeia de 0,6% (a primeira estimativa apontava para -0,5%) acompanhada de uma expansão em termos homólogos de 1,5% (menos que os 1,7% inicialmente estimados). Já o PIB dinamarquês recuou 0,4% em cadeia e cresceu 2,7% em termos homólogos.
(Corrige acrescentando a Dinamarca ao Reino Unido no grupo dos países que, não pertecendo ao euro, fecharam o ano 2010 com a actividade económica em contracção)
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