Washington, 6 mar (EFE).- Os Estados Unidos estão "considerando" utilizar suas reservas estratégicas de petróleo perante o aumento dos preços motivado pela onda de protestos no Oriente Médio, disse neste domingo Bill Daley, chefe de Gabinete da Casa Branca.
"Estamos avaliando todas as opções. As reservas é um dos temas que estamos considerando. Todas as possibilidades estão sobre a mesa", afirmou Daley, em entrevista na emissora "NBC".
Daley se une assim ao Secretário de Tesouro, Timothy Geithner, que explicou na quinta-feira que os Estados Unidos possui "substanciais reservas" petrolíferas para enfrentar um eventual "transtorno" na provisão, depois que o barril de petróleo ultrapassasse a barreira dos US$ 100.
Os Estados Unidos contam com uma reserva de petróleo de 1.777,6 milhões de barris, entre as que se incluem os 727 milhões de barris das reservas estratégicas.
Por outro lado, Daley, reiterou o compromisso dos Estados Unidos de tratar de encontrar uma solução multilateral perante a conflituosa situação na Líbia pelos conflitos armados entre seguidores do líder líbio Muammar Kadafi e as Forças rebeldes.
"Estados Unidos e seus aliados seguem discutindo para conseguir um esforço coordenado que pressione Kadafi", acrescentou.
"Deve ser um esforço internacional. Não pode ser realizado só por um país", afirmou o chefe de Gabinete da Administração do presidente Barack Obama.
Além disso, coincidiu com o secretário de Defesa, Robert Gates, ao afirmar que a criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia requereria a destruição das defesas antiaéreas do país.
"Muita gente fala frases sobre a zona de exclusão aérea, e falam disso como se fosse um videogame. Alguns dos que lançam essas afirmações não têm nem ideia do que estão falando", explicou.
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