sexta-feira, 11 de março de 2011

Bolsas dos EUA instáveis frente a desastre no Japão e recuo do petróleo


SÃO PAULO - Revertendo tendência do pré-market, os principais índices de ações doa EUA operam instáveis nesta sexta-feira (11) em mais uma sessão atribulada no front externo, com terremoto no Japão, continuidade dos conflitos na Líbia e movimentações de manifestantes na Arábia Saudita. A sessão também é marcada por sinais negativos nas principais bolsas do planeta, com destaque para as quedas na Europa.
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O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, opera em leve valorização de 0,11% e atinge 1.297 pontos. O Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, negocia em leve alta de 0,04% a 2.702 pontos, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, cai 0,07%, chegando a 11.976 pontos.
% Var Dia Pontos %Var 30D %Var Ano
S&P 500 +0,11 1.297 -1,84 +3,10
Nasdaq +0,04 2.702 -3,12 +1,86
Dow Jones -0,07 11.976 -2,16 +3,44

Nesta madrugada, um tremor de 8,9 graus na escala Richter, acompanhado de onda gigante de 10 metros, atingiu diversos pontos do litoral japonês, compormetendo sériamente cidades da região, entretanto até o momento ainda existe desencontro de informações acerca do número de mortos, que já passariam de 200, e dos danos causados.

Com isso, ainda vigora um alerta de onda gigante em todo o oceano pacífico, inclusive a costa oeste norte-americana e América do Sul. As empresas também sofrem com os danos, a exemplo da Sony, um dos maiores exportadores do país, que já fechou seis de suas fábricas.

Líbia segue no foco
Já no norte da África, o clima continua tenso na Líbia, com notícias que dão conta da retomada de cidades petrolíferas pelas forças do governo após combates contra opositores.

Conforme cresce a violência, cresce também as pressões para uma intervenção externa no país de Muammar Khaddafi, com a crescente presença de frotas de países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no mar mediterrâno.

Outro grande produtor de petróleo, a Arábia Saudita se vê frente a protestos os quais tentam ser contidos pela monarquia do país com US$ 36 bilhões, em créditos para a população. Contudo, informações de agências internacionais dão conta de que manifestantes foram feridos por disparos da polícia em um protesto em Al Qatif, leste do país.

Petróleo recua apesar de tensões
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, atinge US$ 113,29 nesta sexta-feira, baixa de 1,50% em relação ao último fechamento. Já o barril negociado no mercado de Nova York, opera a US$ 99,97, configurando uma baixa de 2,24% frente ao fechamento anterior.

Indicadores do dia
Já no cenário interno, destaque para a divulgação das vendas do varejo que com crescimento de 1% atingiram às expectativas do mercado em fevereiro.

Mais tarde, às 12h de Brasília, o destaque fica por conta da confiança do consumidor, medida pela Universidade de Michigan e pela medição do nível dos estoques de empresas.

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