
Mesmo após o Banco Central do Japão ter injetado cerca de 15 trilhões de ienes (o equivalente a 183,8 bilhões de dólares) nos mercados financeiros, a Bolsa de Tóquio registrou queda no primeiro pregão após o terremoto e tsunami que atingiram a região nordeste do país na última sexta-feira. A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 6,18% nesta segunda-feira.
A tentativa do Banco do Japão de tentar estabilizar os mercados financeiros, faz com que o governo acredite que as instituições financeiras consigam cumprir com a enorme demanda para fundos após o desastre. Essa provisão de fundos é a maior já feita em uma única operação pelo Banco do Japão.
Segundo estimativa inicial feita pela AIR Worldwide no último domingo, o custo de seguros referentes à catástrofe pode atingir a casa dos US$ 34,6 bilhões. Os temores gerados pelos impactos geraram uma venda generalizada em todos os setores do mercado. O índice Nikkei recuou 5% no início dos negócios desta segunda-feira, caindo 633,94 pontos e encerrou o pregão com 9.620,49 unidades. Às 12h50 (00h50 de Brasília), o índice Nikkei 225 recuava 4,53% (464.88 pontos), e atingia seu nível mais baixo em quatro meses, 8.789,55.
Entre outros mercados asiáticos que registram queda, estão a bolsa de Taiwan, que recuou 1,09%; o índice Shangai SE Composite, da China, que caiu 0,02%. Já a bolsa de Hong Kong fechou em alta de 0,41%, a de Xangai terminou em alta de 0,13% e a de Seul que teve leve alta de 0,8%.
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