quarta-feira, 2 de março de 2011
Acusado de atropelar ciclistas seguirá hospitalizado sob custódia Prisão preventiva do bancário Ricardo Neis foi decretada na noite de terça-feira.
Porto Alegre - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou em nota pelo Twitter, na noite de terça-feira, que foi decretada a prisão preventiva de Ricardo José Neis, 47 anos. "Foi decretada a prisão preventiva do homem que atropelou ciclistas na Capital. O despacho está à disposição na Polícia Civil", diz o post da Civil no microblog.
O servidor do Banco Central está internado em uma clínica psiquiátrica. Ainda nesta quarta, um médico irá realizar exames para decidir se Neis recebe ou não alta. Assim que deixar a clínica, ele será preso. De qualquer forma, o acusado já está sob custódia da polícia, que ficará vigília no local.
A localização da clínica foi mantida sob sigilo por um dos advogados, Jair Jonco, para "preservar a sua integridade psicológica neste momento da investigação", destacou. Conforme a defesa, Neis ficou muito abalado psicologicamente após o atropelamento e, por isso, a necessidade de internação. "É muita pressão da mídia e do povo, que está praticamente condenando ele", disse.
Foi preso o motorista Ricardo José Neis, 47 anos, quejogou o carro sobre ciclistas e atropelou vários deles em Porto Alegre. Ele teve prisão preventiva decretada na noite desta terça-feira pela Justiça, a pedido do Ministério Público.
O delegado Gilberto Montenegro, que investiga o caso, afirmou que Neis será indiciado por tentativa de homicidio duplamente qualificado, por motivo futil e que não permitiu a defesa das vítimas. O atropelamento ocorreu na noite de sexta-feira. Cerca de 15 pessoas ficaram feridas.
(TV Globo: Veja imagens do atropelamento)
Neis, que é funcionário do Banco Central do Brasil, recebeu voz de prisão naclínica psiquiátrica onde se internou ontem, em Porto Alegre,. Ele será levado à delegacia quando receber alta. Neis alega que está muito abatido após o atropelamento.
Testemunhas dizem que o motorista ficou irritado porque as bicicletas estariam impedindo a passagem do veículo. Neis, no entanto, durante o depoimento de três horas na Delegacia de Delitos de Trânsito, nesta segunda-feira, disse que agiu em legítima defesa, para garantir sua integridade física e de seu filho, de 15 anos, pois teria sido ameaçado pelos ciclistas.
- Deram vários socos no carro e jogaram bicicletas por cima. Naquela situação, eu só esperava sair de lá o mais rápido possível para evitar um linchamento – disse.
Um motorista que vinha no carro de trás do de Neis contou que também foi ameaçado pelos manifestantes.
Reprodução de imagem TV Globo
O atropelamento ocorreu na sexta-feira, na esquina das ruas José do Patrocínio e Luiz Afonso, em Porto Alegre. Nove pessoas foram levadas ao Hospital de Pronto Socorro da cidade. Todas foram liberadas sem ferimentos graves, segundo o hospital. O motorista fugiu do local sem prestar socorro. Inconformados, os ciclistas chegaram a fechar a avenida.
Mais de 100 ciclistas participavam do evento promovido pelo movimento Massa Crítica quando o carro de Neis avançou sobre eles. Para o grupo, que publicou em seu blog vídeos com depoimento dos ciclistas e imagens das bicicletas destruídas, o atropelamento foi considerado um crime e não um acidente. As imagens chocaram o país.
Na noite desta terça, cerca de 2 mil manifestantes se reuniram em Porto Alegre e entregaram flores para os motoristas. No local do acidente, fizeram um minuto de silêncio.
Em São Paulo, um grupo de ciclistas fez novo protesto nesta terça-feira.Na noite de segunda-feira, houve uma manifestação na Avenida Paulista, e os ciclistas deitaram-se na via para pedir paz no trânsito e tolerância
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