Weillington, 24 fev (PL) Cresceu para 98 o número de mortos em consequência do terremoto que estremeceu a Nova Zelândia, mas a cifra aumentará ante as escassas possibilidades de se encontrar sobreviventes.
Segundo fontes policiais, ainda estão desaparecidas 200 pessoas entre as ruínas de edifícios em Christchurch, a cidade mais afetada.
O terremoto de 6,3 graus destruiu a localidade e as autoridades temem que dezenas de pessoas estejam presas entre os escombros.
As brigadas de resgate trabalham duramente entre as ruínas de várias instalações, entre elas a destruída catedral dessa população de cerca de 400 mil habitantes.
O premiê neozelandês, John Key, afirmou que as informações recebidas indicam que a cifra de vítimas fatais pode ascender nas próximas horas.
Junto à polícia e ao Exército colaboram brigadas especiais procedentes dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Cingapura e Taiwan.
Depois de um balanço preliminar, as perdas estimam-se em oito bilhões de dólares, algo sem precedente na história da Nova Zelândia.
As autoridades decretaram o toque de recolher em Christchurch e a emergência nacional em todo o país.
O terremoto desta terça-feira ocorreu a cinco quilômetros de Christchurch, segunda cidade do país, e a uma profundidade de quatro quilômetros, o que multiplicou seu efeito devastador.
Numerosas réplicas de menor magnitude continuam ocorrendo e provocam temor e a paralisação momentânea dos trabalhos de resgate.
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