domingo, 30 de janeiro de 2011
Rombo no Panamericano chega a R$ 4 bilhões, diz jornal
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o empresário e apresentador Silvio Santos está sendo pressionado para vender o Panamericano a um dos grandes bancos brasileiros.
O rombo no banco Panamericano, instituição financeira do grupo Silvio Santos, deve chegar a R$ 4 bilhões, R$ 1,5 bilhão a mais do que apontava o Banco Central, em novembro de 2010. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira, pelo jornal Folha de S. Paulo.
“Auditores, economistas e advogados estão chocados com a bagunça que imperava na administração do banco”, diz a reportagem, que informa ter apurado as informações junto a técnicos que estão finalizando o balanço do Panamericano.
Segundo o texto, o balanço com o novo valor - fruto ainda das fraudes contábeis feitas pela antiga diretoria - deverá ser entregue à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na próxima segunda-feira.
A reportagem também informa que o empresário e apresentador Silvio Santos está sendo "pressionado" pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) a vender o Panamericano por um preço menor para "um dos grandes bancos brasileiros".
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, publicada nesta sexta, o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, fez ontem uma proposta "firme" de compra do controle do Panamericano.
Na última quinta-feira, uma reportagem do jornal o Estado de S. Paulo afirmava que a nova diretoria do Panamericano já corria atrás de uma nova injeção de dinheiro. Entre as alternativas, está um novo empréstimo FGC, que salvou o primeiro rombo da instituição financeira. (Diogo Max, de EXAME.com ) (c@f)
Auxiliar de enfermagem corta parte de dedo de criança em SP
Uma menina de um ano de idade teve parte do dedo mínimo cortado em um procedimento médico no Hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo, na manhã deste domingo.
A auxiliar de enfermagem feriu o bebê quando retirava uma bandagem usada para imobilizar a mão da criança enquanto ela recebia medicação intravenosa.
A criança foi levada ao centro cirúrgico do hospital, mas perdeu a ponta do dedo, e não houve possibilidade de reimplante.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, a auxiliar de enfermagem trabalha no local há dez anos e não há registro de falhas.
Ela foi afastada por tempo indeterminado e terá direito a defesa, mas pode ser exonerada caso seja constatada falta grave. Uma sindicância será aberta na segunda-feira.
As autoridades do Egito decidiram ampliar de novo o toque de recolher que rege nas maiores cidades do país e a partir de segunda-feira, 31, começará à
BUENO AIRES – A visita da presidenta da República à Argentina, amanhã (31), inaugura a agenda da política externa brasileira de Dilma Rousseff. Na última sexta-feira (28), em entrevista a jornalistas em Porto Alegre, a presidenta deu mostras de que a escolha da Argentina para inaugurar sua agenda de viagens internacionais indica que a América do Sul e o país vizinho terão prioridade na política externa.
Na ocasião, Dilma afirmou que no passado o Brasil olhava apenas para a Europa e os Estados Unidos e que é preciso perceber que o desenvolvimento do Brasil passa por fortalecer o desenvolvimento da região.
A relação entre o Brasil e a Argentina terá atores diferentes daqueles dos últimos oito anos. Saem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e entram Dilma Rousseff e Antônio Patriota.
A mudança, no entanto, não deve alterar as diretrizes que pautaram a relação entre os dois países nos últimos anos, na avaliação do professor de História das Américas da Universidade de Brasília, Carlos Eduardo Vidigal. “As relações entre Brasil e Argentina sob o governo Dilma continuarão a se pautar pelos mesmos interesses que sustentaram as relações bilaterais no governo Lula: o aumento do comércio e dos investimentos, a coordenação na área de segurança e defesa, via Unasul [União de Nações Sul-Americanas] e o aprofundamento do Mercosul”.
O professor Vidigal, no entanto, avalia que o perfil da presidenta Dilma poderá fazer com que o governo brasileiro adote posições mais firmes na relação com o país vizinho em setores que representem perdas para o Brasil. “Poderá mudar é uma maior firmeza do Brasil frente às perdas verificadas em alguns setores, como, por exemplo, a diminuição da presença da Petrobras no mercado argentino”. (IP)
Autoridades voltam a ampliar toque de recolher no Egito
As autoridades do Egito decidiram ampliar de novo o toque de recolher que rege nas maiores cidades do país e a partir de segunda-feira, 31, começará às 15h do horário local (11h do horário de Brasília), informou neste domingo, 30, a televisão pública.
O toque de recolher foi imposto desde a sexta passada a partir das 18h (14h do horário de Brasília) até as 7h do horário local (3h do horário de Brasília), no dia seguinte começou às 16h do horário local (12h horário de Brasília) e a partir desta segunda começará uma hora antes e terminará às 8h do horário local (4h do horário de Brasília).
Manifestantes desafiam toque de recolher na Praça Tahrir, no centro do Cairo. Foto: EFE.
A medida foi imposta para o Grande Cairo e as cidades de Alexandria e Suez. O anúncio da televisão pública não indica que haja uma mudança nesse sentido nem que se tenha decidido estender o toque de recolher a outras partes do país.
Levando em conta a nova modificação, a partir de segunda-feira só haverá sete horas diárias nas quais os habitantes dessas cidades poderão mobilizar-se livremente, e as 17 restantes terão que ficar em casa.
Apesar destas disposições, o toque de recolher continua sendo desafiado pelos participantes das manifestações de protesto que diariamente saem à rua para pressionar o regime de Hosni Mubarak, no poder desde 1981.
Em entrevista à Agência Aids, Padilha admite a possibilidade de criação de um novo modelo de ressarcimento do SUS pelos planos de saúde Ministro da
Agência Aids: E nós também gostaríamos que o senhor errasse menos... Ministro, o jornal Folha de S.Paulo destacou nesta sexta-feira que os planos de saúde estão ressarcindo menos o SUS (Sistema Único de Saúde). Que tipo de ações concretas, do ponto de vista legal, o Ministério vai desenvolver para reverter essa situação?
Alexandre Padilha: Nós temos que fazer tudo que cabe ao ministério para que a lei seja cumprida. Existe uma lei que garante o ressarcimento do SUS, mas as operadoras entram na justiça e questionam. Esse procedimento analisa caso a caso do processo, quando é identificada uma pessoa que tem plano de saúde e faz uso do SUS. Eu solicitei um levantamento imediato para que a gente saiba qual é a real situação que levou a essa redução, e quais são as argumentações jurídicas que nós podemos fazer para agilizar essa cobrança... E a gente abre imediatamente uma negociação, inclusive com as operadoras, para que nos possamos construir, se necessário, um novo modelo de ressarcimento para que todos os usuários desse sistema sejam beneficiados pelo custo que foi gasto com no atendimento com usuários dos planos de saúde.
Agência Aids: Existe hoje cerca de 40 milhões de pessoas que são usuárias de planos privados de saúde. O Governo Lula não conseguiu mexer muito nessa questão. O que o Governo Dilma pretende fazer para fiscalizar e obrigar esse setor da economia brasileira para cumprir seu papel de cidadão?
Padilha:Esse é um tema central. Hoje já são quase 45 milhões de usuários que têm cobertura médica e mais 15 a 16 milhões que cobrem apenas consulta odontológica...
Agência Aids: Obrigada por me atualizar...
Padilha:Em algumas cidades, como São Paulo, por exemplo, quase 50% da população tem plano de saúde, e no Estado de São Paulo quase 40%... E com uma possibilidade real de crescimento porque estamos tendo ascensão social... Tiramos 30 milhões de pessoas da miséria. Colocamos mais pessoas na classe média... Isso reforça ainda mais nossa responsabilidade como gestor do SUS, e a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), como órgão regulador, de estabelecer parâmetros claros de ascensão global. Uma das coisas que foi um avanço durante o Governo Lula foi a criação de indicadores de qualidade nas operadoras de saúde. A ANS acabou de encerrar uma proposta que foi à consulta pública que é a criação de regras de tempo de espera nos procedimentos e nas consultas dos planos de saúde, inclusive que este tempo de espera seja cumprido para que a empresa não receba multas... Iremos também reforçar a negociação com as operadoras sobre que medidas jurídicas podemos ter para garantir a atenção global, até porque eu acredito que aquelas operadoras que dão atenção global se interessam fundamentalmente que isso venha acontecer, pois é um diferencial na qualidade do serviço que elas oferecem aos usuários. Acredito que podemos conquistar uma parte importante das operadoras na preocupação de termos parâmetros mais claros sobre quais são os direitos dos usuários, e não de exclusão, inclusive de patologias e de características dos usuários.
Agência Aids: Na semana passada, o senhor falou que não vão faltar remédios (antirretrovirais) no Governo Dilma, o que aconteceu no Governo Lula. Que tipo de ação o Governo Dilma pretende fazer para tornar, por exemplo, as negociações com os laboratórios mais claras para que efetivamente não faltem remédio?
Padilha: Estamos estudando essa situação que foi me trazida na semana passada. Já recomendei tanto para a área de gestão estratégica quanto ao Departamento de Aids se existe algum tipo de desabastecimento, e a informação que obtive é que não existe esse risco no momento. Essa é uma preocupação constante. As próprias organizações não governamentais fizeram sugestões, como ter estoques reguladores, avançar em negociações com laboratórios. Acho que todas as medidas podem ser assumidas com o intuito fundamental de não ter desabastecimento de antirretroviais. Esse será nosso esforço no ministério.
Rombo cresce, e Silvio Santos coloca PanAmericano à venda
A nova administração do PanAmericano descobriu que o rombo no banco é maior que o previsto em novembro. Como consequência, o dono da instituição, o empresário Silvio Santos, a colocou à venda.
De acordo com informações do jornal Valor Econômico,o rombo extra seria de R$ 1,5 bilhão. Ele teria sido provocado por problemas de contabilização de provisões a devedores duvidosos. Com isso, o total do prejuízo chegaria a R$ 4 bilhões, e a solução encontrada para cobrir o rombo seria justamente a venda do banco.
Na sexta-feira, o PanAmericano, para acalmar o mercado, enviou um comunicado confirmando que estava em negociação, mas que nenhum acordo havia sido fechado.
No mercado, circulam rumores de que Bradesco, Santander, BTG Pactual, Banco Safra e um banco estrangeiro, que ainda não opera no país, teriam interesse na compra do PanAmericano.
Menina tem parte do dedo cortado em hospital
São Paulo. Uma menina de um ano teve um dedo decepado ontem por uma enfermeira do Hospital Estadual do Mandaqui, na capital paulista. A criança estava internada no local desde sexta por uma crise provocada por anemia falciforme.
"Ela estava de alta, era só tirar o esparadrapo da mão dela. Não havia necessidade de usar a tesoura. Mas, em vez de tirar o curativo com cuidado, a enfermeira pegou a tesoura e cortou a metade do dedo da minha filha a sangue frio", afirmou o pai, David Jefferson Bahia Príncipe, de 21 anos.
Os médicos tentaram fazer uma cirurgia corretiva, mas tiveram de amputar a primeira falange do dedo da menina (onde fica a unha). A criança passa bem. "Ela não pode ver alguém de branco que já começa a chorar. Está assustada. Depois de um caso desses, quem não fica?", disse o pai.
A menina ainda não tem previsão de alta. "Ocorreu o início de um tumulto. Para preservar a integridade da enfermeira, nós a retiramos do local escoltada, pois o fato em si causou muita revolta nos demais usuários", disse o soldado Márcio Luiz Lima Oliveira, que controlou a situação com a ajuda do soldado Anderson Pereira. "Havia no mínimo 25 pessoas querendo agredi-la".
Maria de Fátima Custódio e o pai da criança foram encaminhados para o 9.º Distrito Policial onde fizeram boletim de ocorrência. Ela prestou depoimento e foi liberada. Vai responder por lesão corporal culposa (sem intenção), crime que prevê detenção de seis meses a um ano em regime fechado.
Presidente Dilma vai à Argentina
O Brasil realiza visita oficial em um momento de retomada de investimentos nacionais no país vizinho
Brasília. Importantes parceiros bilaterais, Brasil e Argentina têm hoje um dia de negociações. Dilma Rousseff, em sua primeira viagem internacional como presidente, encontra-se com sua colega Cristina Kirchner em Buenos Aires em tempos de retomada de investimentos. Kirchner, candidata à reeleição em outubro deste ano, é apontada como favorita nas pesquisas.
A viagem a Buenos Aires da primeira mulher eleita no Brasil para o cargo será carregada de simbolismo. Será a primeira vez que uma presidente argentina recebe uma brasileira.
Investimentos
Em 2011, a Vale promete investir US$ 1,4 bilhão na Argentina, o triplo de todo investimento brasileiro registrado no país vizinho em 2010. Para explorar uma reserva de potássio, a empresa brasileira deve investir US$ 4 bilhões até 2013.
O empreendimento, que visa abastecer o mercado brasileiro, será construído em três etapas divididas entre as empreiteiras nacionais Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.
Há 250 empresas brasileiras no país, em áreas que vão de calçados a alimentos e autopeças, contra 60 em 2000. Mas a importância dos negócios na Argentina, primeiro destino internacional de muitas empresas brasileiras nos anos 90, declinou nos últimos anos. Em 2009, o Brasil investiu US$ 191 milhões no país, menos de 2,4% dos investimentos brasileiros diretos no exterior naquele ano.
A Petrobras, que tem US$ 5,3 bilhões investidos, vem reduzindo a produção de petróleo no país e perdeu espaço na distribuição de combustível.
Comércio
As exportações brasileiras para a Argentina foram de US$ 18,5 bilhões no ano passado, quase 45% de crescimento em relação a 2009. Apesar disso, a Argentina está longe da representatividade que teve nas exportações do Brasil. As vendas para a Argentina representavam 13,20% de todos os embarques do Brasil ao exterior em 1998. No ano passado, respondia por 9,17% das exportações brasileiras.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Ministros do Egito atendem Mubarak e apresentam renúncia Mudanças no gabinete ministerial não devem frear onda de manifestações que começou na terça-f
Ministros que integram o governo do Egito apresentaram neste sábado sua renúncia, atendendo a um pedido do presidente Hosni Mubarak, que busca frear os protestos sem precendentes que ocorrem no país desde terça-feira. De acordo com a televisão estatal, os ministros apresentaram os pedidos em uma reunião comandada pelo premiê Ahmed Nazif. Ainda nesta sábado, Mubarak deve anunciar novos nomes para o governo.
A continuidade dos protestos neste sábado, porém, parece indicar que a mudança ministerial não será suficiente para acabar com a onda de insatisfação. No discurso em que disse ter pedido que os ministros se demitissem, Mubarak não fez nenhuma menção à possibilidade de ele mesmo deixar o governo.
A chefe da Anistia Internacional, Salil Shetty, disse que a decisão de Mubarak de mudar o governo é "quase uma piada". "As pessoas querem mudanças fundamentais e constitucionais", afirmou.
O grupo opositor egípcio Irmandade Muçulmana também afirmou que a medida anunciada pelo líder é "apenas um passo". "Há um conjunto de reivindicações, como a dissolução do Parlamento e eleições livres", afirmou o porta-voz do grupo, Walid Shalabi.
"A destituição do gabinete é só um passo. Desejamos um governo que tenha interesse em lançar as liberdades públicas, que resolva o problema do desemprego e que não trabalhe em benefício de um só grupo", ressaltou.
Em discurso transmitido pela TV estatal, Mubarak, que está no poder desde 1981, disse que os protestos não estariam ocorrendo caso seu governo não tivesse introduzido liberdades civis e de imprensa no país. “Garanto que estou trabalhando pelo povo e proporcionando liberdade de expressão à medida que se respeita a lei”, disse. “Há uma linha tênue entre a liberdade e o caos”.
Mais protestos
Centenas de manifestantes continuam no centro do Cairo, capital do Egito, no quinto dia consecutivo de protestos no país. A manifestação contra o governo do presidente Hosni Mubarak acontece principalmente na praça Tahrir, epicentro dos protestos de sexta-feira, que está cercada por tanques das Forças Armadas.
Há informações de disparos e colunas de fumaça branca, de gás lacrimogêneo, podem ser vistas pela cidade, enquanto as forças de segurança tentam dispersar os manifestantes. Cairo é o principal foco das manifestações, que começaram na terça-feira e ganharam força na sexta, quando Mubarak colocou o Exército nas ruas para conter os protestos, algo que não acontecia no país desde 1985.
Neste sábado, o centro do Cairo mostra sinais dos distúrbios da véspera. Na praça Abdel Menem Riad, dois micro-ônibus e uma caminhonete da Polícia estavam carbonizados.
Nos arredores do Museu Egípcio, que conserva as relíquias arqueológicas mais importantes do país, pelo menos meia dúzia de veículos, um tanque e uma viatura policial estavam queimados. Outras regiões da cidade também mostravam sinais de violência, saques e incêndios, como a avenida Al Haram, que leva às pirâmides de Giza e que amanheceu cercada por militares e grupos de jovens. Entre os estabelecimentos saqueados estão os cassinos Al Lail e El Andalus e o hotel Europa.
Além do Cairo, as cenas de violência e caos ocorreram em pelo menos outras nove cidades ou regiões do país. Em meio à violência, as autoridades das forças de segurança do Egito informaram que o opositor egípcio Mohamed ElBaradei, Prêmio Nobel da Paz em 2005 e ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), está sob prisão domiciliar. A polícia lhe informou que ele não pode deixar sua residência no Cairo depois de ter participado das manifestações.
Segundo fontes médicas, ao menos 13 pessoas morreram em Suez e cinco morreram no Cairo em confrontos na sexta-feira, o que eleva para 26 o total de mortes ocorridas desde que os protestos se iniciaram, na terça-feira. No entanto, autoridades ouvidas pela agência Associated Press, que não quiseram ser identificadas, disseram que pelo menos 25 manifestantes e 10 policiais morreram nos protestos desta semana.
Neste sábado, o serviço de telefonia celular, que estava bloqueado desde a manhã de sexta-feira, começou a ser restabelecido. Ainda não se sabe se o acesso à internet, que também tinha sido bloqueado, já foi normalizado. O governo egípcio negou ter sido responsável pela interrupção dos serviços.
Leia também:
* Protestos chegam a quinto dia no Cairo
* Egito impõe toque de recolher e aciona Exército
* EUA financiaram grupos pró-democracia no país
* Nobel ElBaradei é posto em prisão domiciliar
* Acesso à internet é interrompido no Egito
* ElBaradei quer liderar a transição no Egito
* EUA pedem libertação de jornalistas no Egito
* Jovens lideram apelo contra Mubarak no Egito
* Israel assume papel de espectador sobre o Egito
* Vídeo: Egípcios entram em choque com policiais
* Principais ministros deixaram governo na Tunísia
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou nesta sexta-feira com Hosni Mubarak, e pediu que ele respeite os direitos da população e evite o uso de violência contra manifestantes pacíficos.
Obama disse ter conversado com Mubarak por cerca de meia hora, logo após o pronunciamento transmitido pela TV estatal do Egito, em que o líder egípcio anunciou a dissolução do governo.
"À medida que a situação continua a se desenrolar, nossa primeira preocupação é evitar ferimentos ou perda de vida. Então eu quero ser bem claro em pedir que as autoridades egípcias que evitem o uso de qualquer tipo de violência contra manifestantes pacíficos", disse Obama. "Ao mesmo tempo, aqueles que protestam nas ruas têm uma responsabilidade de expressar-se pacificamente. Violência e destruição não levarão às reformas que eles buscam."
O presidente americano disse que a população do Egito "tem direitos que são universais" e pediu a Mubarak que tome medidas concretas para avançar nos direitos do povo egípcio e implementar as reformas prometidas em seu pronunciamento. "Reprimir ideias nunca foi uma maneira bem-sucedida de fazê-las desaparecer."
Antes da manifestação de Obama, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, havia dito que os Estados Unidos poderão revisar sua ajuda ao Egito com base no desenrolar dos eventos nos próximos dias.
Obama disse ainda que este momento de volatilidade deve ser transformado em um momento de oportunidade. O presidente citou a "parceria próxima" que os Estados Unidos mantém com o Egito. "Mas nós também deixamos claro que é necessário promover reformas políticas, sociais e econômicas."
CINGAPURA RICA BONITA EGIGANTE.
DE BELEZA DE CORAÇÃO PURO
ACREDITANDO NO FUTURO ASIA,
GINGAPURA BRAVA POR NATUREZA.
CLUBNOVAERA.
ACREDITANDO NO FUTURO ASIA,
GINGAPURA BRAVA POR NATUREZA.
CLUBNOVAERA.
HISTORIA DE CINGAPURA. GRANDE ASÍA.
Singapura (FO 1943: Cingapura) [3][4] (Chinês:新加坡, Xīnjiāpō; Malaio: Singapura; Tâmil: சிங்கப்பூர், Cingkappūr), oficialmente República de Singapura, é uma cidade-estado insular localizada no extremo sul da península malaia, situada 137 quilômetros ao norte do equador, do sul do estado Malaio de Johor e das Ilhas Riau, no norte da Indonésia. Com 710,2 km²,[5] Singapura é um microestado e o menor país do Sudeste Asiático. É substancialmente maior do que Mônaco e Vaticano, as outras únicas cidade-estado soberanas sobreviventes.
Antes da colonização europeia a ilha, agora conhecida como Singapura, foi o local de uma vila de pescadores malaios na foz do rio Singapura. Várias centenas de povos indígenas Orang-Laut também viveram ao longo da costa próxima, nos rios e nas ilhas menores. Em 1819, a Companhia Britânica das Índias Orientais, liderada por Sir Stamford Raffles, estabeleceu uma feitoria na ilha, que foi utilizada como um porto na rota das especiarias.[6] Singapura se tornou um dos mais importantes centros comerciais e militares do Império Britânico e centro do poder britânico no sudeste da Ásia.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a colônia britânica foi ocupada pelos japoneses após a Batalha de Singapura, que Winston Churchill chamou de "a maior derrota da Grã-Bretanha".[7] Singapura reverteu-se para o domínio britânico em 1945, imediatamente após a guerra. Dezoito anos depois, em 1963, a cidade, tendo alcançado a independência do Reino Unido, fundiu-se com Malaya, Sabah e Sarawak para formar Malásia. No entanto, a operação não foi bem sucedida e, menos de dois anos depois, ele se separou da Federação e se tornou uma república independente dentro da Comunidade das Nações, em 9 de agosto de 1965. Singapura foi admitido nas Nações Unidas em 21 de setembro do mesmo ano.
Desde a independência, o padrão de vida de Singapura aumentou de forma dramática. O investimento estrangeiro direto e uma unidade liderada pelo Estado para a industrialização com base em planos elaborados pelo economista holandês Albert Winsemius criaram uma economia moderna, centrada na indústria, educação e planejamento urbano.[8] Singapura é o 5º país mais rico do mundo em termos do PIB (PPC) per capita.[9] Em Dezembro de 2008, as reservas cambiais desta pequena nação-ilha situavam-se em cerca de US$ 174,2 bilhões.[10] O governo de Singapura, com a aprovação do presidente, anunciou em Março de 2009 que iria usar suas reservas oficiais pela primeira vez e retirar US$ 4,9 bilhões.
Em 2009, a Economist Intelligence Unit classificou Sinagpura como a décima cidade mais cara do mundo para se viver e a terceira mais cara da Ásia, depois de Tóquio e Osaka.[11] A pesquisa Cost of Living de 2009, feita pela empresa de consultoria Mercer, também classificou Singapura na décima posição como a cidade mais cara para expatriados.[12][13]
A população de Singapura, incluindo os não residentes, é de cerca de 5 milhões de habitantes.[14] Singapura é muito cosmopolita e diversificada com o povo chinês formando uma maioria étnica com grandes populações de malaios, povos indígenas e outros. Inglês, malaio, tâmil e chinês são as línguas oficiais do país.[15]
Singapura é uma república parlamentarista e a Constituição de Singapura estabelece a democracia representativa como o sistema político da nação.[16] O Partido Popular (PAP) domina o processo político e ganhou o controle do Parlamento em todas as eleições desde o auto-governo, em 1959.[17]
Índice
[esconder]
* 1 História
* 2 Geografia
* 3 Demografia
* 4 Política
* 5 Subdivisões
* 6 Economia
* 7 Cultura
o 7.1 Desporto
o 7.2 Feriados
* 8 Referências
* 9 Ver também
[editar] História
Ver artigo principal: História de Singapura
Estátua de Thomas Stamford Raffles por Thomas Woolner, reconhecido como o fundador do moderno Singapura.
A história desta pequena ilha remonta há muitos anos, época em que já era um importante empório comercial dominado sucessivamente por distintos reinos marítimos.
Em 1819, passou a ser um domínio britânico com o desembarque na ilha de Thomas Stamford Raffles, da Companhia Britânica das Índias Orientais. Raffles foi o artífice e fundador da Singapura moderna e, exceptuando o período de invasão japonesa em 1942, Singapura foi colónia britânica até 1959, quando alcançou a sua autonomia e entrou na Commonwealth. Em 1963, uniu-se à federação da Malásia, da qual se separou dois anos depois para se transformar num estado independente em 9 de agosto de 1965.
[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia de Singapura
Singapura é constituído por 63 ilhas, incluindo a ilha de Singapura. Há duas conexões para Johor, Malásia - a Johor-Singapura Causeway, no norte, e Malaysia–Singapore Second Link no oeste, e que constituem as travessias da fronteira Malásia-Singapura sobre os estreitos de Johor. A Ilha de Jurong, Pulau Tekong, Pulau Ubin e Sentosa são as maiores ilhas de Singapura. O maior ponto natural de Singapura é na colina Bukit Timah, com 166 metros.[18] O sul de Singapura, em torno da foz do rio Singapura e que é agora a Área Central de Singapura, costumava ser a única área urbana concentrada, enquanto o restante do terreno era de floresta tropical ou utilizado para a agricultura. Desde 1960 o governo tem vindo a construir novas vilas residenciais em áreas periféricas, resultando em uma paisagem totalmente urbana. A Autoridade de Planejamento Urbano foi criada em 1 de Abril de 1974, sendo responsável pelo planejamento urbano.
Centro de Singapura visto do DHL Balloon.
Jardim Botânico de Singapura.
No momento, Singapura passa por projetos de aterros com terra retirada de seu território e de países vizihos. Como resultado, a área de terra de Singapura aumentou de 581,5 km² em 1960 para 704 km² atualmente, e pode aumentar mais 100 km ² até 2030.[19] Os projetos, por vezes envolvem algumas das ilhas menores, que são unidas através de recuperação de terras a fim de formar grandes ilhas, mais funcionais, como no caso da Ilha de Jurong.
Sob o sistema de classificação climática de Köppen, Singapura tem um clima equatorial, sem estações distintas. Seu clima é caracterizado por temperatura uniforme e pressão, alta umidade e chuvas abundantes. As temperaturas variam entre 22 °C a 34 °C. Em média, a umidade relativa é de cerca de 90% na parte da manhã e 60% à tarde. Durante a chuvas fortes e prolongadas, a umidade relativa muitas vezes chega a 100%.[20] As temperaturas mais baixas e mais altas já registradas foram de 19,4 °C e 35,8 °C, respectivamente. Junho e julho são os meses mais quentes, enquanto novembro e dezembro compõem a estação das monções úmidas. De agosto a outubro, muitas vezes há neblina, algumas vezes grave o suficiente para motivar as advertências de saúde pública, devido às queimadas na vizinha Indonésia. Singapura não possui horário de verão ou uma alteração no fuso horário de verão. A duração do dia é quase constante durante todo o ano, devido à localização do país, perto do equador.
Cerca de 23% do território de Singapura é constituído de terras de floresta e reservas naturais.[21] A urbanização tem eliminado muitas áreas de floresta primária anteriores, sendo a única área remanescente de floresta primária a Reserva Natural de Bukit Timah. Uma variedade de parques são mantidos com a intervenção humana, como Jardim Botânico de Singapura.
[editar] Demografia
Ver artigo principal: Demografia de Singapura
Cidade de Singapura, a capital e a maior cidade do país.
De acordo com estatísticas do governo, a população de Singapura em de 2009 era de aproximadamente 5 milhões de habitantes, dos quais 3,73 milhões eram de Singapura ou residentes permanentes (denominado "Os moradores de Singapura").[22] Vários grupos linguísticos chineses formam 74,2% dos moradores de Singapura, malaios são 13,4%, 9,2% são índios, enquanto euroasiáticos, árabes e outros grupos formam 3,2% da população.
Em 2006, a taxa de natalidade foi de 10,1 por 1000, um nível muito baixo atribuído às políticas de controle de natalidade, e a taxa de mortalidade foi também uma das mais baixas no mundo, em 4,3 por 1000. O crescimento da população total foi de 4,4%, com os residentes em Singapura crescendo a 1,8%. A alta taxa de crescimento percentual é, em grande parte, graças a imigração líquida, mas também ao aumento da esperança de vida. Singapura é o segundo mais populoso país independente do mundo depois de Mônaco. Em 1957, a população de Singapura era de, aproximadamente, 1,45 milhões, e havia uma taxa de natalidade relativamente alta. Ciente de que país é extremamente limitado em recursos naturais e em território, o governo introduziu políticas de controle de natalidade na década de 1960. No final de 1990, a população começou a envelhecer, com menos pessoas entrando no mercado de trabalho, gerando uma escassez de trabalhadores qualificados. Numa inversão dramática de sua política, o governo de Singapura introduziu um regime de "bônus bebê" em 2001 (melhorado em agosto de 2004), que incentivou os casais a terem mais filhos.[23]
Em 2008, a taxa de fecundidade total foi de apenas 1,28 filhos por mulher, o 3º menor nível do mundo, e bem abaixo dos 2,10 necessários para substituir a população.[22][24] Em 2008, nesceram 39.826 bebês, em comparação com cerca de 37.600 nescimentos em 2005. Esse número, entretanto, não é suficiente para manter o crescimento da população. Para ultrapassar este problema, o governo está incentivando estrangeiros para imigrar para Singapura. O grande números de imigrantes mantiveram a população de Sngapura longe do declínio.[25]
[editar] Política
Ver artigo principal: Política de Singapura
Istana, residência oficial e escritório do Presidente de Singapura.
Singapura é uma democracia parlamentar com um sistema Westminster de governo parlamentarista unicameral representando diferentes circunscrições. A maior parte do poder executivo cabe ao Conselho de Ministros, chefiado pelo Primeiro-Ministro, atualmente Lee Hsien Loong. Ao cargo de Presidente de Singapura, historicamente cerimonial, foi concedidos alguns poderes de veto a partir de 1991, por algumas decisões-chave, tais como o uso das reservas nacionais e da nomeação de cargos judiciais. Embora a posição deve ser eleito pelo voto popular, apenas a eleição de 1993 foi contestada até a data. O ramo legislativo do governo é o Parlamento.
Os membros eleitos do Parlamento servem como uma ponte entre a comunidade e o Governo, garantindo que as preocupações dos seus eleitores sejam ouvidos no Parlamento. O atual Parlamento possui 94 deputados, sendo composto por 84 membros eleitos do Parlamento, uma NCMP e nove membros nomeados.
Parlamento de Singapura.
O Partido de Ação Popular (PAP) é o partido no poder em Singapura desde que o auto-governo foi alcançado.[26] Há vários partidos da oposição em Singapura, os mais notáveis são o Partido dos Trabalhadores de Singapura, o Partido Democrático de Singapura (SDP) e a Aliança Democrática de Singapura (SDA). A Economist Intelligence Unit descreve Singapura como um regime "híbrido" de elementos democráticos e autoritários.[27] A Freedom House classifica o país como "parcialmente livre".[28] Embora as eleições gerais sejam isentos de irregularidades e fraudes eleitorais, o PAP foi criticado por alguns por manipular o sistema político através da utilização de censura, gerrymandering e difamação civil contra políticos da oposição.[29]
Singapura tem uma economia de mercado bem sucedida e transparente. Empresas estatais são dominantes em diversos setores da economia local, como a comunicação social, serviços públicos e transporte público. Singapura tem sido consistentemente avaliada como o país menos corrupto da Ásia e entre os dez mais livre de corrupção do mundo, de acordo com Transparência Internacional.[30]
Embora as leis de Singapura são herdadas da Inglaterra e da Índia britânica e incluam muitos elementos do direito comum Inglês, o governo também tem seguido a linha de não seguir alguns elementos dos valores democráticos liberais. Não há julgamentos e há leis que restringem a liberdade de expressão que podem produzir má vontade ou causar desarmonia dentro da sociedade multirracial e multi-religiosa de Singapura. A atividade criminosa é geralmente punida com pesadas sanções, incluindo multas pesadas ou cárcere, também existem leis que permitem a pena capital em Singapura por homicídio qualificado e tráfico de drogas. O governo de Singapura alega que o país tem o direito soberano de determinar o seu próprio sistema judicial e impor o que ele vê como uma punição adequada, incluindo a pena capital para os crimes com uma maior gravidade.[31]
[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões de Singapura
A Singapura é uma cidade-estado insular. O país está dividido em 5 regiões, que são subdivididas em áreas de planejamento urbano.
[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia de Singapura
Centro de Singapura.
Singapura tem uma economia altamente desenvolvida baseada no mercado, que historicamente girava em torno do entreposto comercial, em outras palavras, uma enorme economia de exportação, dependente da exportação de mercadorias para outros países. Juntamente com Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan, Singapura é um dos quatro Tigres Asiáticos. A economia depende fortemente da exportação e refino de produtos importados, especialmente na indústria transformadora. A indústria constituía 26% do PIB de Singapura em 2005.[32] A indústria de transformação é bem diversificada, contando com os setores de eletrônica, refino de petróleo, produtos químicos, engenharia mecânica e ciências biomédicas. Em 2006, Singapura produziu cerca de 10% da produção mundial de wafer de fundição.[33] Singapura tem um dos portos mais movimentados do mundo e é o quarto maior centro de negociação de câmbio do mundo depois de Londres, Nova York e Tóquio.[34]
Singapura foi avaliado como o país com o maior número de empresas de economia familiar em todo o mundo,[35][36] com milhares de expatriados estrangeiros a trabalhar em empresas multinacionais. Singapura é também considerado como um dos principais centros de financiamento da região e do mundo. Além disso, a cidade-estado também emprega dezenas de milhares de trabalhadores colarinho branco estrangeiros de todo o mundo.
Vista alternativa do centro financeiro de Singapura.
Como resultado da recessão global e uma crise no setor de tecnologia, o PIB do país contraiu 2,2% em 2001. O Economic Review Committee (ERC) foi criado em dezembro de 2001, e recomendou várias mudanças de política com vista à revitalização da economia. Singapura já se recuperou da recessão, em grande parte devido às melhorias na economia mundial, a economia de Singapura cresceu 8,3% em 2004, 6,4% em 2005[37] e 7,9% em 2006.[38] Em 19 de agosto de 2007, o Primeiro-Ministro Lee Hsien Loong anunciou que a economia de Singapura deve crescer pelo menos 4-6% anualmente durante os próximos 5-10 anos.
O PIB per capita em 2006 foi de US$ 29,474.[39] Em setembro de 2007, a taxa de desemprego era de 1,7%, o mais baixo em uma década, tendo melhorado antes da crise mundial ter chegado a Ásia.[40] O emprego continuou a crescer fortemente e a economia manteve sua rápida expansão. Nos três primeiros trimestres de 2007, 171.500 novos empregos foram criados, o que é próximo do valor de 176.000 alcançado em 2006.[40] Em 2007, a economia de Singapura cresceu 7,5% e atraiu um recorde S$16 bilhões (US$ 10,6 bilhões) dos investimentos em ativos fixos na fabricação e projetos de geração de S$ 3 bilhões (US$ 2b, € 1.6b) da despesa total de negócios nos serviços.[41] Singapura introduziu um Imposto sobre Mercadorias e Serviços (GST - sigla em inglês) com uma taxa inicial de 3% em 1 de abril de 1994, criando um aumento substancial da receita do governo de S$ 1,6 bilhão (US$ 1B, € 800m) e estabilizando as finanças públicas.[42] A GST passivo foi aumentado para 4% em 2003, para 5% em 2004 e 7% em 1 de julho de 2007.[42][43]
Devido à recessão econômica, a economia de Singapura cresceu apenas 1,1% no ano de 2008, muito inferior ao esperado de 4,5% para 6,5% de crescimento, enquanto a taxa de desemprego foi para 2,8%.[44]
Panorama do Porto de Singapura, um dos mais movimentados do mundo.
Panorama do Porto de Singapura, um dos mais movimentados do mundo.
[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura de Singapura
Uma vez que Singapura é uma pequena e relativamente moderna amálgama de povoamentos chineses, malaios e indianos, existe pouco de uma cultura especificamente singapuriana. De uma forma inteiramente única, os vários grupos étnicos continuam a celebrar as suas próprias culturas. Singapura é provavelmente o único lugar do mundo onde se pode encontrar um casamento malaio a ter lugar lado a lado com um casamento chinês, por exemplo. Os feriados principais reflectem o modo como a cultura local celebra esta diversidade. Ao contrário de muitas outras sociedades multiculturais, os feriados públicos principais incluem o Ano Novo do calendário gregoriano, o ano novo chinês, o Hari Raya Haji e o Deepavali.
[editar] Desporto
Desde 2008 Singapura passou a ter o etapa do campeonato mundial de Fórmula 1; note-se que foi a primeira corrida realizada no período noturno e com iluminação artificial na história da categoria. O vencedor da prova em 2008 foi o espanhol Fernando Alonso, corrida que ficou marcada pelo acidente do brasileiro Nelson Angelo Piquet, o Nelsinho piquet. Em 2010 o espanho Fernando Alonso voltou a vencer em Singapura.
[editar] Feriados
Feriados Data Nome em português Nome local Observações
01/01 Ano-Novo malaio: Tahun Baru / inglês: New Year Ano Novo no calendário gregoriano
~15/02 Ano-Novo chinês: 新年 Ano Novo no calendário chinês
12/03 a 22/03 Feriado da metade do 1° trimestre hari cuti triwulanan Dura 10 dias
~28/05 a 28/06 Férias de verão Percutian Musim Panas Começa numa sexta-feira e termina numa segunda, após um mês de duração
09/08 Feriado Nacional Kemerdekaan kebangsaan Celebração do dia da Independência na Malásia em 1965
~03/09 a 13/09 Feriado da metade do 3° trimestre hari cuti triwulanan
19/10 a 04/01 Feriado do Ano Novo Tahun Baru
25/12 Natal malaio: Natal / inglês: Christmas
Referências
1. ↑ Mandarin Starts at Home. The Straits Times (2009-03-18). Página visitada em 2009-03-18.
2. ↑ Ranking do IDH 2010. PNUD. Página visitada em 4 de novembro de 2010.
3. ↑ Até a entrada em vigor do AO 1990 no Brasil, foi comum a grafia Cingapura. No entanto, o texto da íntegra do AO 1990 (ver Base III-3.°[1]) indica a ortografia com "S" inicial: Singapura. Apesar de estar grafado com "S" no texto o acordo, a mesma Base III do acordo declara que o emprego de tais grafemas consonânticos é determinado fundamentalmente pela história das palavras, o que dá margem a interpretações conflitantes sobre o cabimento ou não do uso da grafia com "C" inicial no Brasil.
4. ↑ Embora a grafia "Cingapura" ainda seja frequentemente usada no Brasil
5. ↑ Population & Land area. Singapore Department of Statistics Singapore (2008-12-15). Página visitada em 2008-12-15.
6. ↑ Flavours of Singapore. Uniquely Singapore. Singapore Tourism Board. Página visitada em 2007-04-13.
7. ↑ "The 30 Greatest Battles of World War II.
8. ↑ Murphy, Craig. The United Nations Development Programme: A Better Way?. [S.l.]: Cambridge University Press, 2006. pp. 101.
9. ↑ List of GDP () per capita by country, 2007. International Monetary Fund.
10. ↑ Official Foreign Reserves. Statistics Singapore. Monetary Authority of Singapore. Página visitada em 2008-03-15.
11. ↑ "Survey shows Singapore is world's 10th most expensive city".
12. ↑ "Mercer's 2009 Cost of Living survey highlights - Global".
13. ↑ "Singapore tenth most expensive city".
14. ↑ Population - latest data. Singapore Department of Statistics Singapore (2008-10-17). Página visitada em 2008-10-17.
15. ↑ Republic of Singapore Independence Act. Página visitada em 2009-01-04.
16. ↑ CIA - The World Factbook - Singapore. Central Intelligence Agency. Página visitada em 2007-08-07.
17. ↑ Country Report: Singapore. Freedom House. Página visitada em 2007-08-03.
18. ↑ Heritage Trails: Bukit Timah Hill. Heritage trails. Página visitada em 09-10-12.
19. ↑ Towards Environmental Sustainability, State of the Environment 2005 Report (PDF). Ministry of the Environment and Water Resources, Singapore. Página visitada em 2006-04-14.
20. ↑ Climate of Singapore. National Environment Agency, Singapore. Página visitada em 2006-04-14.
21. ↑ Earthtrends country profile (PDF).
22. ↑ a b Singapore Statistic. Singapore Statistic. Página visitada em 2009-09-28.
23. ↑ Baby Bonus. Ministry of Community Development, Youth and Sports. Página visitada em 2006-11-01.
24. ↑ CIA - Singapore.
25. ↑ Singapore's birth trend outlook remains dismal. Channel NewsAsia.
26. ↑ Worthington (2002), Mauzy and Milne (2002).
27. ↑ Economist Intelligence Unit democracy index 2006 (PDF). Economist Intelligence Unit. Página visitada em 2007-09-13.
28. ↑ Country Report: Singapore. Freedom House.
29. ↑ Seow F (1994). "To Catch a Tartar: A Dissident in Lee Kuan Yew's Prison ", Yale University SEA press.
30. ↑ Transparency International - Corruption Perceptions Index 2006. Página visitada em 2007-02-03.
31. ↑ Ministry of Home Affairs, Singapore (2004-01-30). The Singapore Government's Response To Amnesty International's Report "Singapore - The Death Penalty: A Hidden Toll Of Executions". Press release.
32. ↑ Gross Domestic Product by Industry (PDF). Singapore Department of Statistics (2007). Página visitada em 2007-09-13.
33. ↑ Xilinx (2007-09-14). Xilinx Underscores Commitment To Asia Pacific Market At Official Opening Of New Regional Headquarters Building In Singapore. Press release. Página visitada em 2007-11-21. [ligação inativa]
34. ↑ MAS Annual Report 2005/2006. Monetary Authority of Singapore.
35. ↑ Wong Choon Mei. "Singapore the most business-friendly economy in the world: World Bank", Singapore News, Channel NewsAsia, 2006-09-06. Página visitada em 2008-01-31. “Singapore has been rated as the most business-friendly economy in the world. According to a World Bank-IFC report, Singapore beats previous winner New Zealand for the top spot in the 2005/2006 rankings while the United States came in third.”
36. ↑ "Singapore top paradise for business: World Bank", AFP, 2007-09-26. Página visitada em 2008-01-31. “SINGAPORE once again topped the World Bank's ranks for the best place in the world to do business, and Egypt is the leader in reforms to invite more business, the World Bank said on Tuesday. 'For the second year running, Singapore tops the aggregate rankings on the ease of doing business' in 2006 to 2007, the World Bank said in releasing its 'Doing Business 2008' report. www.Singaporeian.com”
37. ↑ Performance of the Singapore Economy in 2005, Ministry of Trade and Industry (PDF). Arquivado do original em 2006-08-23. Página visitada em 2006-04-14.
38. ↑ Dominique Loh. "Singapore's economy grows by 7.7% in 2006", Channel NewsAsia, 2006-12-31.
39. ↑ Per Capita GDP at Current Market Prices. Singapore Department of Statistics (2006-02-16).
40. ↑ a b Manpower Research and Statistics Department. Employment Situation In Third Quarter 2007: Unemployment rate dropped to pre-Asian crisis level amid continued strong employment creation (PDF). Singapore Ministry of Manpower. Página visitada em 2007-12-30.
41. ↑ Ramesh, S. "Singapore's economy grows 7.5% in 2007: PM Lee", Channel NewsAsia.
42. ↑ a b FY 1996 Budget, Revenue And Tax Changes. Página visitada em 2006-05-01.
43. ↑ GST rate to rise to 7% from 1 July. Página visitada em 2007-02-15.
44. ↑ Singapore's economy grew by 1.1% in 2008. Página visitada em 2009-02-26.
[editar] Ver também
O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Singapura
* Ásia
* Tigres asiáticos
* Lista de países
* Jurong
* Missões diplomáticas de Singapura
Bandeira de Singapura
Localização de Singapura na Ásia.
Capital Área Central de Singapura
Língua oficial Inglês (principal)[1]
Malaio (nacional)
Mandarim
Tamil
Governo República parlamentarista
- Presidente S.R. Nathan
- Primeiro-ministro Lee Hsien Loong
- Presidente do Parlamento Abdullah Tarmugi
- Chefe da Justiça Chan Sek Keong
Independência do Reino Unido
- Fundação 29 de Janeiro de 1819
- Autogoverno 3 de Junho de 1959
- Fusão com a Malásia 16 de Setembro de 1963
- Separação da Malásia 9 de Agosto de 1965
Área
- Total 710.2 km² (187.º)
- Água (%) 1,444
Fronteira com a Malásia
População
- Estimativa de 2010 5 000 000 hab. (114.º)
- Censo 2000 4 117 700 hab.
- Densidade 6.814 hab./km² (2.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2008
- Total US$ 238 755 milhões de USD (42.º)
- Per capita US$ 51 142 USD (4.º)
Indicadores sociais
- IDH (2010) 0,846 (27.º) – muito elevado[2]
- Esper. de vida 80,0 anos (15.º)
- Mort. infantil 3,0/mil nasc. (2.º)
- Alfabetização 94,4% (74.º)
Moeda Dólar de Singapura (SGD)
Fuso horário (UTC+8)
Org. internacionais APEC, ASEAN, Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC e ONU
Cód. Internet .sg
Cód. telef.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
CLUBNOVAERA A MELHOR WEBTV DO BRASIL
NOS AMAMOS A AMERICA.
EU AMO A AMERICA,
NOS AMOMOS DE CORAÇÃO O EUA.
CLUBNOVA ERA.
EU AMO A AMERICA,
NOS AMOMOS DE CORAÇÃO O EUA.
CLUBNOVA ERA.
História dos Estados Unidos
A História dos Estados Unidos é a história de um país relativamente jovem, tendo declarado sua independência em 4 de julho de 1776, da Inglaterra. Esta independência seria reconhecida pelos britânicos em 1783, no Tratado de Paris. O território que atualmente constitui os Estados Unidos fora habitado por dezenas de tribos [[Nativos americanos nos Estados Unidos|nativas], anteriormente à chegada dos primeiros exploradores europeus na região. Durante o século XVI e o século XVII, estes territórios passaram a ser colonizados por diversos países europeus.
Os britânicos colonizaram a região da costa atlântica, onde foram fundadas um total de Treze Colônias. Estas colônias, inicialmente muito diferentes e afastadas politicamente e culturalmente entre si, uniram-se e declararam sua independência em 4 de julho de 1776, tendo esta independência sido reconhecida pelo Reino Unido após o fim da Revolução Americana de 1776, em 1783, sob os termos do Tratado de Paris. Desde então, os Estados Unidos gradualmente evoluiriam em uma superpotência, passando a exercer crescente influência política, econômica, militar e cultural no panorama mundial.
Índice
[esconder]
* 1 Até 1754
* 2 1754 - 1783
* 3 1783 - 1815
* 4 1815 - 1865
* 5 1865 - 1918
* 6 1918 - 1945
* 7 1945 - 1964
* 8 1964 - 1991
* 9 1991 - Tempos atuais
* 10 Ver também
* 11 Bibliografia
* 12 Ligações externas
[editar] Até 1754
Ver artigo principal: Período colonial dos Estados Unidos
Diversas tribos nativas viviam na região que atualmente constitui os Estados Unidos muito tempo antes da chegada dos primeiros europeus. Cada um destes grupos indígenas era composto por diversas tribos com culturas e idiomas semelhantes, que eram aliadas ou neutras entre si. Entre os grupos indígenas dos Estados Unidos, destacam-se os iroqueses, os algonquinos, os hurões, os sioux, os apaches, os uto-astecas, os havaianos e os esquimós. Estas famílias indígenas estavam, por sua vez, divididas em várias tribos menores. Não se sabe ao certo o número total de nativos indígenas que viviam nos atuais Estados Unidos nos anos que precederam à chegada dos primeiros europeus. Estima-se este número entre um a quinze milhões de índios, número que também inclui astecas que viviam no sul dos atuais Estados Unidos.
Os primeiros colonos.
Os primeiros europeus chegaram ao longo do século XVI. Diferentes nações exploraram e reivindicaram diferentes partes dos Estados Unidos. Os espanhóis foram os primeiros a explorarem as atuais regiões de Flórida, Texas, Novo México, Arizona e Califórnia. Tais regiões continuariam sobre controle hispânico até meados do século XIX. Os espanhóis fundaram o primeiro assentamento permanente em atual território americano, St. Augustine, em 28 de agosto de 1565. Os franceses instalaram-se ao longo da região central dos atuais Estados Unidos, e os neerlandeses e suecos no nordeste. Durante a década de 1640 os neerlandeses expulsaram os suecos da região.
A Virgínia foi a primeira colônia britânica nas Américas. A colônia britânica de Virgínia foi fundada em 1606. Jamestown foi o primeiro assentamento britânico fundado no continente americano. Os colonos britânicos esperavam encontrar ouro ou outros metais preciosos, mas nada encontraram. Ao invés disso, a Virgínia tornou-se uma colônia agrária, passando a exportar tabaco para o Reino Unido a partir de 1612. A Virgínia também destaca-se por ter sido a primeira colônia a criar um sistema de governo, a Casa de Burgess, uma câmara legislativa.
Outras províncias coloniais britânicas logo foram fundadas pelo Reino Unido, ao longo do Oceano Atlântico. Massachusetts foi fundada em 1620, e Nova Hampshire, em 1623. A colônia de Nova Iorque foi fundada em 1624. Esta última colônia duplicaria após os britânicos terem expulsado os neerlandeses do nordeste do atual Estados Unidos. Os neerlandeses estavam instalados no que atualmente constitui o sul do Estado de Nova Iorque, em uma colônia chamada Novos Países Baixos, cuja capital era Nova Amsterdam. Os Novos Países Baixos foram capturados em 1664 pelos britânicos, e Nova Amsterdam foi renomeada como Nova Iorque.
O primeiro assentamento permanente em Connecticut foi fundado em 1633, Maryland em 1632, Rhode Island em 1636, Delaware em 1638, Pensilvânia em 1643, Carolina do Norte em 1653, Nova Jérsei em 1660, e a Carolina do Sul, em 1670. Maryland destaca-se por ter sido a primeira colônia a permitir a livre prática de qualquer religião.
O Massachusetts destacou-se em seu pioneirismo na educação, tendo fundado a Faculdade de Harvard - atual Universidade de Harvard - em 1636 - a primeira instituição de educação superior nos atuais Estados Unidos - e o primeiro sistema de educação pública, em 1647. Entre a década de 1650 e a 1660, os britânicos gradualmente conquistaram os Novos Países Baixos, tendo anexado estas colônias neerlandesas definitivamente em 1664. Nova Amsterdão, capital e maior cidade destas colônias, foi renomeada como Nova Iorque. Em 1672, a primeira estrada de maior importância foi fundada nos Estados Unidos, conectando Boston com Nova Iorque. O primeiro jornal foi fundado em 1704, em Boston, sob o nome de Boston News-Letter.
Em 1663, o Rei Carlos I de Inglaterra cedeu a região localizada entre a colônia britânica de Virgínia e a então colônia espanhola de Flórida para oito diferentes proprietários. Esta região era então chamada de Carolina. Em 1712, a Carolina foi dividida em três regiões. A região setentrional tornou-se a Carolina do Norte, e a região central tornou-se a Carolina do Sul. A região sul continuou escassamente habitado, e somente tornou-se oficialmente colônia britânica em 1733, sob o nome de Geórgia.
Em 1753, a população dos Estados Unidos era de um 1,3 milhão de habitantes. A economia do país então era baseada primariamente na agricultura e na exportação de produtos agropecuários a outros países. Então, as Treze Colônias já atraíam milhares de imigrantes anualmente, tornando-se uma sociedade multicultural.
[editar] 1754 - 1783
Ver artigo principal: História dos Estados Unidos (1754-1783)
O período da história dos Estados Unidos da América que estende-se de 1754 até 1783 é marcado pelo crescente movimento da população das Treze Colônias americanas pela independência. As relações entre os colonos americanos e os britânicos passaram a deteriorar-se rapidamente.
Desde meados do século XVIII, tanto as colônias francesas quanto as colônias britânicas na América do Norte expandiram-se. Eventualmente, tanto a França quanto o Reino Unido reivindicaram o território que estendia-se dos Apalaches até o Rio Mississippi. Em 1754, a Guerra Franco-Indígena teve início, entre a colônia francesa de Nova França e as Treze Colônias britânicas. Esta guerra, por sua vez, é considerada parte de um conflito mundial, a Guerra dos Sete Anos. Diferentes tribos indígenas participaram na guerra, algumas ao lado dos britânicos, e outras ao lado dos franceses. Em 1763, o Reino Unido saiu-se vencedor. Segundo os termos do Tratado de Paris, o Reino Unido anexou todos os territórios franceses a oeste do Rio Mississippi - com exceção de New Orleans. Territórios franceses a oeste do Rio Mississippi, bem como New Orleans, tornaram-se colônias espanholas.
Revolução Americana de 1776.
A Guerra dos Sete Anos endividou pesadamente o Reino Unido. Além disso, o Reino Unido, por passar a controlar um território muito maior, foi obrigada a aumentar seus custos em relação à defesa e manutenção da ordem em suas colônias. Como consequência, o governo britânico criou ou aumentou uma série de impostos em todo o Império Britânico, fato que desagradou muito a população americana. Como os colonos americanos não tinham representação no Parlamento do Reino Unido, estes colonos acreditaram que estes impostos eram injustos. Não aos impostos sem representação tornou-se um grito de guerra de vários colonos americanos. Como consequência, muitos colonos americanos passaram a boicotar produtos britânicos vendidos nas Treze Colônias. Em 1765, um grupo de representantes de nove das Treze Colônias juntaram-se em Massachusetts, e passaram a considerar a criação de uma ação conjunta contra o Reino Unido.
À medida que as tensões entre britânicos e os americanos cresciam, os britânicos mandaram tropas no final da década de 1770, que ocuparam as duas maiores cidades americanas à época, Boston e Nova Iorque. Tensões entre colonos americanos e soldados britânicos resultaram no extermínio de cinco colonos americanos, em 5 de março de 1770. Em 1774, os britânicos aprovaram os Atos Intoleráveis, que fechava o porto de Boston e aumentava os poderes dos britânicos sobre as Treze Colônias, entre outras medidas. Os Atos Intoleráveis revoltaram a população americana. Em 5 de setembro de 1774, representantes de 12 das 13 colônias britânicas juntaram-se no Primeiro Congresso Continental, em Filadélfia, e decidiram paralisar todas as relações comerciais entre as colônias e o Reino Unido.
Declaração da Independência dos EUA.
A Revolução Americana de 1776 teve início em 19 de abril de 1775, quando tropas britânicas tentaram apreender armas e suprimentos militares do estado de Massachusetts. Porém, colonos derrotaram estas tropas britânicas. Representantes das Treze Colônias britânicas juntaram-se em Filadélfia, no Segundo Congresso Continental, em 10 de maio de 1775. Em 15 de junho, George Washington foi escolhido líder das forças rebeldes americanas. Em 23 de agosto, o Reino Unido oficialmente declarou guerra contra os rebeldes.
Em 4 de julho de 1776, o Segundo Congresso Continental declarou oficialmente a independência das Treze Colônias. A guerra pela independência estendeu-se entre 1776 e 1783. Inicialmente, os rebeldes americanos dispunham de uma pequena força armada, mal treinada, mal equipada, bem como faltavam líderes e comandantes. Além disso, faltavam armas, suprimentos e fundos econômicos. Apesar disso, a causa da independência era mais importante, e os rebeldes tinham a vantagem em lutar em um enorme e bem conhecido território, que era desconhecido pelas tropas britânicas enviadas às Treze Colônias. Inicialmente, os rebeldes sofreram diversas derrotas. Com o passar do tempo, porém, os rebeldes passaram a dominar a guerra. Os rebeldes americanos também receberam ajuda militar e econômica substancial da França e da Espanha.
Em 3 de setembro de 1783, o Reino Unido reconheceu oficialmente sua derrota, através do Tratado de Paris, terminando oficialmente a guerra pela independência americana. Os Estados Unidos receberam todos os territórios britânicos ao sul dos Grandes Lagos e do Rio São Lourenço, a leste do Rio Mississippi, e ao norte da Flórida, ainda colônia espanhola.
[editar] 1783 - 1815
Ver artigo principal: História dos Estados Unidos (1783-1815)
Em 1787, líderes e representantes dos treze Estados americanos escreveram a Constituição dos Estados Unidos da América, que tornou-se o pilar central do sistema político dos Estados Unidos da América, e centralizou o governo do recém-criado país. Todos os Estados americanos ratificaram a Constituição americana por volta de 1789, tornando-se assim oficialmente Estados dos Estados Unidos da América.
A Constituição Americana instituiu um sistema de colégios eleitorais no país. Em 1789, George Washington, que fora o líder das forças rebeldes americanas na Revolução Americana de 1776, foi escolhido por unanimidade pelos membros do colégio eleitoral como o primeiro Presidente dos Estados Unidos da América. O governo dos Estados Unidos passou a operar de maneira centralizada ainda em 1789, com capital em Nova Iorque. Um ano depois, a capital mudou-se para Filadélfia.
Os Estados Unidos então sofria de diversos problemas, como a falta de infra-estrutura e uma gigantesca dívida pública. Os problemas econômicos do país eram enormes. O país também estava dividido em dois: em um Norte cuja economia baseava-se primariamente no comércio doméstico e na indústria de manufaturação, e cuja população era primariamente contra o trabalho escravo, e em um Sul cuja economia dependia pesadamente da agricultura, cujos produtos - primariamente algodão - eram primariamente vendidos em outros países, e utilizava mão-de-obra escrava. Outro problema foi o início de uma nova guerra, entre a França e o Reino Unido e a Espanha. A França esperava ajuda militar dos americanos. Porém, alguns grupos políticos eram a favor, e outros eram contra. George Washington decidiu-se pela neutralidade, causando atritos políticos e militares entre a França e os Estados Unidos da América. Divergências entre diferentes grupos políticos levaram à criação de dois partidos políticos - o Partido Federalista e o Partido Democrata-Republicano.
Guerra de 1812.
Diversos políticos queriam que o governo controlasse ativamente a economia do país. Outros eram contra a qualquer tipo de interveção do Estado na economia dos Estados Unidos. O Secretário de Estado americano Alexander Hamilton, que era a favor da intervenção do governo dentro da economia nacional, sugeriu aumentar impostos em certos produtos agropecuários, para a arrecadação de mais fundos, que seriam utilizados para o pagamento da dívida. Thomas Jefferson, um dos líderes do grupo contra a intervenção governamental na economia do país, foi contra inicialmente. Porém, Jefferson concordou em apoiar Hamilton, caso este decidisse suportar a mudança da capital americana para o sul. O Congresso americano aprovou o plano financeiro de Hamilton, e também em mudar a capital americana, que mudou-se definitivamente para Washington, Distrito de Columbia, em 1800.
Em 1800, Thomas Jefferson foi eleito Presidente dos Estados Unidos, tendo sido reeleito em 1804. A ideologia político-social de Jefferson era um fraco governo centralizado, e politicamente democrático e balanceado, bem como ampla liberdade aos habitantes do país. Este ideal ficou conhecido como democracia jeffersoniana. Em 1803, Jefferson autorizou a compra de um enorme território, a Louisiana, que dobrou a extensão territorial do país. A Constituição americana não autorizava a compra de territórios estrangeiros, e diversos grupos políticos questionaram a validade da compra. Outros destaque durante o governo de Jefferson foi a ascensão da Suprema Corte.
Em 1803, a França e o Reino Unido novamente entraram em guerra. Ambos os países atacaram navios mercantes americanos. Os Estados Unidos instituíram um embargo contra os dois países, em 1807. O embargo causou grande recessão econômica nos Estados Unidos, e tiveram pouco efeito tanto nos ataques quanto na economia britânica e francesa. James Madison tornou-se Presidente em 1809, e a França concordou em parar de atacar navios mercantes americanos. O Reino Unido, porém, continuou ativamente com estes ataques. Isto, aliado com rumores que constantes ataques indígenas no norte do país estavam sendo incentivados pelos britânicos, desencadearam a Guerra de 1812. Os Estados Unidos declararam guerra oficialmente em 12 de junho de 1812. Tropas americanas atacaram o sul do atual Canadá, mas eventualmente, contra-ataques britânicos forçaram os americanos a recuarem. Os britânicos capturaram e incendiaram prédios governamentais importantes de Washington, DC, em 1814. Eventualmente, porém, os americanos e os britânicos chegaram a um acordo. A guerra terminou em 1815, e nenhum lado oficialmente venceu a guerra. A Guerra de 1812, porém, criou um grande senso de orgulho e de nacionalismo americano, entre a população do país.
[editar] 1815 - 1865
Ver artigo principal: História dos Estados Unidos (1815-1865)
Expansão americana rumo ao oeste.
Após o término da Guerra de 1812, da derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo e do Congresso de Viena, todos eventos ocorridos em 1815, uma era de relativa estabilidade iniciou-se na Europa. Líderes americanos passaram a prestar menos atenção a conflitos europeus, bem como o comércio com a Europa, e passaram a dedicar-se mais ao desenvolvimento doméstico do país. Em 1823, o Presidente americano James Monroe instituiu a Doutrina Monroe, onde Monroe avisava às potências européias a não interferirem com nenhuma nação livre no continente americano.
Com o fim da aliança dos britânicos com os nativos americanos, colonos americanos passaram a colonizar áreas, habitadas primariamente por indígenas - muitos dos quais haviam sido movidos à força para a região, da costa atlântica, por ordem do governo americano. Durante a década de 1830, o governo federal deportou forçadamente tribos indígenas do sudeste do país para territórios menos férteis no oeste. Este caso foi parar na Suprema Corte americana, que julgou o caso a favor dos indígenas. Mesmo assim, o Presidente americano à época, Andrew Jackson, ignorou o mandato da Suprema Corte.
Ao longo das primeiras décadas do século XIX, milhares de americanos e imigrantes recém-chegados no país passaram a mover-se em direção ao oeste. Foi o início da expansão americana em direção ao Oceano Pacífico. Muitos destes assentadores instalaram-se até mesmo em áreas não controladas pelos americanos à época, especialmente no Texas e na Califórnia. À medida que a população de regiões e territórios na região central e oeste dos Estados Unidos gradualmente aumentaram, novos territórios e estados foram criados. Este movimento em direção ao oeste foi em parte estimulado pelo Destino Manifesto, criado em 1823.
Então, milhares de colonos viviam em território não-americano, ou em regiões disputadas por outros países. As pessoas que apoiavam o Destino Manifesto acreditavam que os Estados Unidos deveriam controlar toda a América do Norte. Os habitantes americanos que viviam nestas regiões passaram a exigir a anexação destas regiões por parte do governo americano. Estas regiões incluem o norte do México e o Oregon Country, uma região localizada no noroeste dos atuais Estados Unidos e no sudoeste do Canadá, e disputada com o Reino Unido.
Em 1839, o Texas tornou-se independente, tornando-se uma república. O Texas foi anexado pelos Estados Unidos em 1845. Em 1846, o Reino Unido cedeu a região sul do Território de Oregon para os Estados Unidos. Ainda no mesmo ano, a Guerra Mexicano-Americana teve início. A guerra teve fim em 1848, terminando com vitória americana. No Tratado de Guadalupe Hidalgo, assinado em 2 de fevereiro de 1848, o México oficialmente cedia toda a região norte do país para os Estados Unidos. Em 1853, os Estados Unidos compraram uma pequena região, na Compra de Gadsden, que constitui o sul dos atuais Estados de Arizona e Novo México.
Os Estados Unidos já eram então na década de 1850 uma grande potência econômica e militar. Milhares de imigrantes vindos de países europeus instalavam-se anualmente nos Estados Unidos. Porém, as diferenças políticas, sociais e econômicas entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos haviam crescido drasticamente desde que o país tornara-se independente em 1783. A população do Norte havia crescido drasticamente, e tinha o quase o triplo da população do Sul. A maior parte dos imigrantes instalavam-se no Norte, cuja economia era pesadamente industrializada, e cuja população era contra o uso do trabalho escravo. O Sul, por sua vez, continuava dependente das exportações de algodão para países europeus.
Guerra Civil Americana.
A maior população dos estados do Norte fez com que esta passasse a dominar a Câmara de Representantes. O equilíbrio político então era somente mantido pelo igual número de estados pró-escravidão e pró-abolicionismo no Senado. Porém, a expansão do país em direção ao oeste criou grande controvérsia. Nortistas acreditavam que a escravidão deveria ser efetivamente proibida nos novos estados que seriam fundados no oeste do país. Já os sulistas eram contra esta proposta. O equilíbrio político no Senado foi mantido até o início da década de 1860, com Estados pró-abolicionistas somente sendo criados quando um segundo Estado, pró-escravista, também era criado. O equilíbrio foi quebrado em 1861, quando o Kansas foi admitido à União como Estado pró-abolicionista. O domínio dos pró-abolicionistas no Congresso americano e a eleição do pró-abolicionista republicano Abraham Lincoln em 1860 fizeram com que 11 Estados pró-escravistas anunciassem secessão dos Estados Unidos, e a fundação dos Estados Confederados da América.
A Guerra Civil Americana teve início em 12 de abril de 1861, quando tropas confederadas atacaram tropas da União em Charleston. A União, ou os Estados Unidos propriamente ditos, dispunha de maior força industrial, econômica e militar, bem como maior população. Os confederados, porém, estavam dispostos a lutar por sua causa. Durante o início da guerra, os confederados venceram diversas batalhas. Porém, a União gradualmente passou a controlar a guerra. Em 1 de janeiro de 1863, Lincoln proclamou, em um gesto simbólico, a Proclamação de Emancipação, que dava liberdade a todo escravo em território confederado. A rendição da principal força confederada, controlada por Robert E. Lee, em 9 de abril de 1865, marca em prática o fim da Guerra Civil, que terminaria oficialmente em 28 de junho, com a rendição das últimas tropas confederadas.
[editar] 1865 - 1918
Ver artigo principal: História dos Estados Unidos (1865-1918)
Ascensão do imperialismo americano.
A Guerra Civil Americana causou grande destruição nos Estados Unidos - especialmente no sul do país. Nenhum conflito causou a morte de mais americanos do que a Guerra Civil Americana. Entre 600 a 700 mil americanos perderam suas vidas nesta guerra civil, mais do que as baixas americanas em todas as guerras que os Estados Unidos estiveram envolvidos desde a Revolução Americana de 1776 até os dias atuais. O Sul, após o final da guerra, foi ocupada por forças americanas. A economia da região então estava completamente destruída. O período que estende-se do final da guerra até 1877, quando as últimas forças americanas desocuparam o Sul, é conhecido como Reconstrução.
Conflitos entre políticos nortistas apareceram quanto ao processo de readmissão dos Estados do Sul para os Estados Unidos da América. Estes políticos dividiam-se em dois grupos: os moderados e os radicais. Os moderados, liderados ao longo da guerra por Abraham Lincoln e posteriomente pelo Vice-Presidente Andrew Jackson (que assumiu o posto de Presidente), queriam por um fim definitivo às diferenças políticas, culturais, econômicas e sociais entre o Sul e o Norte, e eram contra a imposição de punições. Já os radicais exigiam grandes punições contra o Sul. Os radicais, após a guerra, conseguiram aprovar no Congresso americano pesadas punições contra o Sul, e mesmo iniciaram um processo de impeachment contra Jackson. O Senado americano rejeitou este processo por apenas um voto, em 1868.
Os nortistas instalaram nos Estados e nas principais cidades e condados do Sul governos comandados por republicanos, protegidos pelas tropas nortistas. A população do Sul ressentia a presença tanto dos republicanos quanto das tropas. Entre os políticos instalados no poder nestas subdivisões, estiveram diversos afro-americanos, colocados no poder pelo governo americano primariamente com o propósito de humilhar a população branca sulista. O governo americano proibiu o uso do trabalho escravo ainda em 1865, confirmou a cidadania de todos os afro-americanos no país em 1868, e permitiu que qualquer pessoa afro-americana do sexo masculino também tivesse o direito de voto. Apesar disto, a discriminação contra afro-americanos continuaria abertamente em todo o país durante o próximo século no país.
A Reconstrução terminou em 1877. A economia dos Estados Unidos desenvolveu-se rapidamente, grandes malhas ferroviárias foram construídas ao longo do país. Este crescimento estava centralizado primariamente nas cidades. Como consequência, grande migração dos campos para as cidades ocorreram. Os Estados Unidos expandiram seu território em 1867, com a adquisição do Alasca, da Rússia. Em 1898, o Havaí foi anexado pelos Estados Unidos. No mesmo ano, os Estados Unidos entraram em guerra contra a Espanha, na Guerra Hispano-Americana, saindo-se vencedora, e adquirindo Cuba e o Porto Rico. Os americanos conquistaram as Filipinas - então colônia espanhola - em 1903.
Tio Sam e a Primeira Guerra Mundial.
Mais de 25 milhões de imigrantes instalaram-se nos Estados Unidos, entre 1870 e 1916, causando grande crescimento populacional - de 40 milhões de habitantes em 1870 para mais de 100 milhões em 1916. Os principais motivos foram a rápida industrialização dos estados do Norte, a substituição de mão-de-obra escrava por mão-de-obra imigrante nos estados do Sul, e primariamente por causa do Ato Homestead, que dava lotes de terra no oeste americano a baixo ou nenhum custo, incentivando assim o povoamento do oeste americano. Este povoamento, porém, assinalou o fim do estilo de vida das tribos indígenas nos Estados Unidos. Em ordem para dar espaço à cidades e fazendas, os americanos forçaram os indígenas a moverem-se para reservas indígenas. Estes resistiram inicialmente, atacando fazendas e cidades americanas, mas todos os movimentos de resistência por parte dos indígenas acabaram em 1900.
Em 1914, a Primeira Guerra Mundial teve início. Os Estados Unidos não entraram inicialmente na guerra, mas cedeu empréstimos e suprimentos às duas principais potências da Tríplice Entente - Reino Unido e a França. Em 1917, os Estados Unidos entraram na guerra, ao lado da Tríplice Entente, por causa do afundamento de diversos navios americanos por submarinos alemães. Após o final da guerra, as potências Aliadas impuseram pesadas punições contra a Alemanha, sob os termos do Tratado de Versalhes, apesar da insistência do Presidente americano Woodrow Wilson por termos razoáveis de punição. O impacto econômico do tratado na Alemanha foi severo, e a humilhação imposta por este tratado foi uma das razões primárias para que Adolf Hitler assumisse o poder da Alemanha em 1933. Os Estados Unidos não ratificaram o tratado, e ao invés disso, assinaram tratados de paz diferentes com a Alemanha e suas aliadas. A guerra não alcançou os ideais que Wilson prometera, e os americanos decidiram isolar-se do resto do mundo, passando a dar mais atenção a problemas domésticos, longe de relações internacionais.
[editar] 1918 - 1945
Ver artigo principal: História dos Estados Unidos (1918-1945)
Grande Depressão.
Os Estados Unidos até então prosperaram de uma forma muito balanceada. Durante a maior parte da década de 1920, os Estados Unidos passaram por um período de prosperidade não balanceada. Enquanto a indústria de manufatura e a venda de novos produtos recém-inventados, como rádio, filmes e automóveis, crescia, os preços para produtos agropecuários e os salários dos trabalhadores caíram em todo o país. A qualidade de vida nas áreas urbanas crescia gradualmente, e dramáticas melhorias no sistema de planejamento urbano destas áreas urbanas ocorreram, a qualidade de vida caiu nas áreas rurais. Uma das razões da prosperidade econômica em geral dos Estados Unidos durante a década de 1920 foi a extensão de crédito a níveis perigosos, incluindo nas bolsas de valores, que cresceram para níveis perigosamente inflados.
Em 1920, o Congresso americano aprovou a proibição da fabricação, venda, importação e exportação de bebidas alcoólicas em todo os Estados Unidos, em uma tentativa de minimizar diversos problemas sociais. Este ato do Congresso americano ficou conhecido como Prohibition, que terminou em 1933, não tendo sucedido em reduzir o consumo de álcool, e fortalecendo o crime organizado no país. A Proibição, de qualquer maneira, foi a primeira emenda à Constituição americana que regulava diretamente a atividade social, representando o crescente fortalecimento do Estado no país durante as primeiras décadas do século XX.
A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, ocorrida em 1929, marca o início de um período de uma década conhecido como Grande Depressão, caracterizada por grande recessão econômica no país. As causas da quebra da bolsa de valores e da Grande Depressão em si são assunto de grande controvérsia até os dias atuais. A quantidade limitada de informações da economia da época sugerem que a indústria de construção e o setor imobiliário estagnaram em 1926, juntando-se ao declínio das indústrias da agricultura, pecuária, mineração e do petróleo. Em todos estes setores, a superprodução e a competição de produtos de outros países baixaram preços e lucros. Os salários não cresceram rápido o suficiente para permitir a possíveis consumidores a compra de novas residências e de outros produtos à venda à época. A exportação de produtos industrializados gradualmente caía, por causa da ascensão do protecionismo no mundo industrializado. A quebra da bolsa de valores drenou a confiança de possíveis consumidores e, mais importante, a confiança de instituições financeiras. Estas tornaram-se extremamente relutantes em investir. Por isto, a economia americana caiu em uma severa depressão econômica. A Grande Depressão foi marcada por níveis muito altos de desemprego, investimentos negligíveis e grande deflação.
Em resposta à recessão, o Congresso e o então Presidente americano Hebert Hoover aprovaram uma tarifa alfandegária, o Ato Tarifário Smoot-Hawley, e, juntamente com outros atos públicos, tentou fixar preços a fazendeiros, e criou um programa de ajuda social, que passou a empregar centenas de pessoas, acreditando que o governo americano era obrigado a manter os níveis de emprego em alta, mas que deveria intrometer-se diretamente o menos possível na economia do país. Estes esforços não tiveram precedentes, e economistas atualmente ainda não chegaram a um consenso sobre a devida precaução destas políticas. Enquanto alguns acreditam que estas medidas pouco serviriam a curto prazo, e foram insuficientes, dado a magnitude da depressão, outros acreditam que estas políticas foram destrutivas, e contribuíram para a agravação da Grande Depressão.
Desembarque da Normandia em 1944.
Com milhões de pessoas desempregadas, grande descontentamento entre a população americana começou a surgir entre as classes trabalhadoras dos Estados Unidos. Uma resposta repressiva do governo americano poderia causar uma revolução socialista a qualquer momento, mas o Presidente Franklin Delano Roosevelt, eleito em 1932, implementou o New Deal, que aumentava a participação e a intervenção do governo americano na economia do país, instituía novas regulações em instituições de comércio - especialmente bancos - para maior estabilidade da economia do país, e criavam um número de programas de ajuda social e econômica aos pobres e desempregados. O ápice da Grande Depressão ocorreu em 1933, e gradualmente desde então, a economia do país gradualmente recuperou-se, embora muito lentamente, apresentando poucas melhorias até o fim da década, e somente terminando com o início da Segunda Guerra Mundial.
O sentimento isolacionista americano caíra, mas tanto a população americana quanto o governo inicialmente eram contra o envolvimento do país na guerra, limitando-se a fornecer suprimentos para o Reino Unido, a China e a União Soviética. Porém, este sentimento mudou drasticamente após o Ataque a Pearl Harbor pela força aérea japonesa, em 7 de dezembro de 1941, e os Estados Unidos rapidamente aliaram-se com os britânicos e os soviéticos, contra o Japão, a Itália e a Alemanha nazi. Mesmo com o envolvimento americano, quase quatro anos foram necessários para a derrota final da Alemanha e do Japão. Em agosto de 1945, bombadeiros americanos realizaram ataques nucleares com bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Estes ataques causaram cerca de 300 mil mortos instantaneamente, e um número indeterminado de vítimas posteriormente, devido à contaminação pela radiação. A participação dos Estados Unidos foi essencial na prevenção de uma eventual vitória total das potências do Eixo na Europa e na Ásia.
[editar] 1945 - 1964
Ver artigo principal: História dos Estados Unidos (1945-1964)
Movimento dos direitos civis.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos experimentaram um período de grande crescimento econômico. As potências Aliadas (que incluíam os Estados Unidos) financiaram a reconstrução da Alemanha e do Japão, e eventualmente transformaram estes países de ex-inimigos em aliados.
A era pós-guerra nos Estados Unidos foi marcado internacionalmente pelo início da Guerra Fria, onde os Estados Unidos e a União Soviética tentaram expandir sua influência no resto do mundo, à custa de outros países. Esta guerra foi balanceada pelos massivos arsenais nucleares destes países. O resultado foi uma série de conflitos durante este período, incluíndo a Guerra da Coréia em 1950 a 1953 (que resultou em status quo) e a tensa Crise dos mísseis de Cuba de 1962. Dentro dos Estados Unidos, a Guerra Fria gerou preocupações sobre a influência comunista, e também resultou em tentativas do governo americano em encorajar matemática e ciências nos esforços em vencer a corrida espacial.
Este período da história americana caracteriza-se pela explosão populacional do país. Foi o período da explosão populacional americana. Enquanto isto, a migração rural, que foi intensa desde o final da Guerra Civil Americana, começou a cair gradualmente, e o país experienciou um período de expansão econômica sustentável. Ao mesmo tempo, o racismo ao longo do país - especialmente no sul - começou a ser combatido com o crescente movimento dos direitos civis, e por líderes afro-americanos tais como Martin Luther King. Ao longo da década de 1950 e do início da década de 1960, todas as leis de segregação social nos Estados Unidos foram removidas do governo americano, e todos os estados do país foram obrigados a fazer o mesmo. Destacam-se também o início do movimento feminista, do movimento jovem e da criação da geração gap.
O final deste período caracteriza-se pelo início da escalação da Guerra do Vietnã, que teve início em 1957, e duraria até 1975, pelo clímax das tensões entre as os Estados Unidos e a União Soviética, e pelo termo de ofício do Presidente John F. Kennedy, que seria assassinado em 22 de novembro de 1963.
[editar] 1964 - 1991
Ver artigo principal: História dos Estados Unidos (1964-1991)
Guerra do Vietnã.
A crescente impopularidade da Guerra do Vietnã alimentou movimentos sociais já existentes, incluindo o movimento feminismo, minorias étnicas e os jovens. A "Grande Sociedade" do Presidente Lyndon Johnson foi um programa governamental extensivo que incluía a implementação de programas sociais. Durante a década de 1970, o sucessor de Johnson, Richard Nixon, trouxe a Guerra do Vietnã ao fim, à medida que o governo do Vietnã do Sul gradualmente entrava em colapso. A guerra custou aos Estados Unidos 58 mil vidas americanas. O próprio Nixon foi obrigado a renunciar, com o escândalo político de Watergate. O embargo do petróleo da OPEP em 1973 causou a diminuição do crescimento econômico do país, e levou a um período de estagnação econômica, sob o termo de ofício do Presidente Jimmy Carter, durante o final da década de 1970. Então, estações espaciais já haviam sido lançadas, em 1971, e grandes avanços na indústria aeroespacial ocorreram nos Estados Unidos, juntamente com seu oponente, a União Soviética.
O crescente intervencionismo americano em assuntos de outros países, como a aliança e o suposto apoio financeiro e político à política da conquista de territórios árabes (em especial, a Palestina) por parte de Israel fez dos Estados Unidos, cidadãos americanos e instalações militares americanas em outros países, alvo de ataques. Estes ataques passaram a ter início durante a década de 1970. A presença cada vez maior das multinacionais americanas mundo afora fez com que muitos acusassem os Estados Unidos de imperialismo.
Durante a década de 1980, o Presidente Ronald Reagan foi eleito, e instituiu um programa doméstico de cortes em impostos, e um programa internacional agressivo anti-soviético. Embora o déficit dos Estados Unidos expandiu-se rapidamente, o Bloco Socialista começou a entrar em colapso. O colapso ocorreu em 1991, durante o termo do Presidente George H. W. Bush.
[editar] 1991 - Tempos atuais
Ver artigo principal: História dos Estados Unidos (1991-presente)
Ataques de 11 de Setembro de 2001.
Apesar da queda da União Soviética, os Estados Unidos viram-se envolvidos noutra ação militar, a Guerra do Golfo, ocorrida em 1990. Essa ação militar foi necessária depois do exército de Saddam Hussein invadir o Kuwait. O Conselho de Segurança da ONU votou a favor do ataque contra o Iraque e pela expulsão das tropas iraquianas do Kuwait. Essa campanha militar bem sucedida foi empreendida pelo governo americano do Presidente George H. W. Bush que foi sucedido pelo democrata Bill Clinton, em 1992. Clinton liderou os Estados Unidos durante o mais longo período de expansão econômica da história americana, um efeito colateral da revolução digital e de novas oportunidades de negócios criadas pela Internet.
Em 11 de setembro de 2001, já sob a liderança do Presidente George W. Bush, os Estados Unidos sofreram o pior atentado terrorista da história do país e do mundo, que culminou na destruição do World Trade Center, na parcial destruição do Pentágono e na morte de cerca de 3 mil pessoas. Este ataque terrorista, conhecido como Ataques de 11 de Setembro, foi orquestrado pela Al Qaeda, comandada por Osama Bin Laden. Em resposta aos ataques de 11 de setembro, sob a administração do Presidente George W. Bush, os Estados Unidos, com suporte da OTAN e o apoio da ONU, invadiu o Afeganistão e derrubou os Taliban do poder do país com a ajuda da Aliança do Norte, apresentando como justificativa o suposto suporte financeiro, treinamento militar dado pelo país a terroristas, inclusivamente a Al Qaeda.
No entanto, a não captura de Bin-Laden, possibilitou ao Presidente George W. Bush continuar o que ficou conhecido como Guerra Contra o Terror. O primeiro evento significativo desta empreitada foi a invasão do Iraque em 2003, depois que polêmicas em torno da posição do ditador iraquiano, Saddam Hussein, com respeito a inspeções de supostas armas de destruição em massa, levaram o governo de George W Bush a tentar aprovar no Conselho de Segurança da ONU, sem sucesso, a invasão do Iraque e a deposição de Saddam Hussein.
Mesmo sem o aval do Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos invadiram o Iraque, juntamente como outros países aliados tais como o Reino Unido, a Itália e a Espanha, levando rapidamente à deposição e à prisão de Saddam Hussein. Esta segunda invasão mostrou-se contrária a alguns interesses da comunidade internacional, entre países como a França, a Alemanha e a Rússia.
Em 16 de dezembro de 2005, a lei H.R. 4437 foi aprovada pela Câmara dos Representantes. A lei possui o alvo de reforçar o controle americano contra a imigração ilegal, tornando mais rigorosa as medidas contra imigrantes ilegais, e tornando um ato criminoso ajudar um imigrante ilegal permanecer no país. A lei, que está atualmente sendo discutida no Congresso, gerou grandes manifestações populares em diversas cidades do país.
[editar] Ver também
* Cronologia da História dos Estados Unidos
[editar] Bibliografia
* Johnson, Paul M. A History of the American People. [S.l.]: Harper Perennial, 1999. ISBN 0-06-093034-9
* Karnal, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XX. [S.l.]: Contexto, 2007. ISBN 978-85-7244-361-6
* Purvis, Thomas L. A Dictionary of American History. [S.l.]: Blackwell Publishers, 1997. ISBN 1-57718-099-2
[editar] Ligações externas
Assinar:
Postagens (Atom)
CLUBNOVAERA A MELHOR WEBTV DO BRASIL E AS NOTÍCIAS NACIONAL E INTERNACIONAIS, ATUALIZADAS PARA VOCÊ. BOA TARDE. E AGRADECE A SUA VISITA. OBRIGADO. |
S.O.S Ajuda o Japão. Club Web Tv Nova Era. |